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Após 12 anos, Galícia e Ypiranga reeditam o “Clássico de Ouro” pela Série B do Baiano; veja retrospecto

Por Thiago Tolentino

Após 12 anos, Galícia e Ypiranga reeditam o “Clássico de Ouro” pela Série B do Baiano; veja retrospecto
Fotos: Valder Silva/Galícia | Josymar Alves/SSA FC

Com clima de rivalidade e reencontro, o próximo domingo (25) terá um capítulo especial na história do futebol baiano. Pela primeira vez desde 2012, Galícia e Ypiranga se enfrentam no profissional, revivendo o tradicional “Clássico de Ouro”, um dos maiores embates do estado, válido pela quinta rodada da Série B do Campeonato Baiano. 

 


Na esquerda, elenco do Ypiranga em 1964 e na direita, equipe campeã baiana do Galícia, em 1968 | Foto: Divulgação

 

O duelo, que atravessa gerações, ganhou o apelido de “Clássico de Ouro” pela importância que os dois clubes tiveram na chamada era de ouro do futebol baiano, especialmente entre as décadas de 1920 e 1940. Naquele período, Galícia e Ypiranga dominavam os campeonatos locais, protagonizando finais e decisões históricas, quando o futebol da Bahia ainda dava seus primeiros os de consolidação.

 

Desta vez, o palco será diferente. Pela primeira vez, o clássico será disputado na Arena Cajueiro, em Feira de Santana, já que o Estádio de Pituaçu, localizado em Salvador, ainda aguarda vistorias e licença para regularização completa.

 

A expectativa é grande, não somente pelo simbolismo do encontro, mas também pela necessidade de somar pontos na competição. As duas equipes entram na rodada lutando por uma vaga no G-4, que garante o à fase final e, consequentemente, à disputa direta pelo retorno à primeira divisão do futebol baiano.

 

Apesar de hoje viverem um cenário de reconstrução, Galícia e Ypiranga têm currículos de respeito. O Ypiranga é o terceiro maior campeão baiano da história, com 10 títulos, ficando atrás apenas de Bahia e Vitória. O Galícia, apelidado de “Demolidor de Campeões”, soma cinco conquistas estaduais e uma tradição centenária que o tornou um dos clubes mais respeitados no século ado.

 

O retrospecto do confronto é robusto e mostra a força dessa rivalidade: 59 vitórias do Galícia, 45 do Ypiranga e 37 empates, em um total de 141 partidas oficiais. O último encontro aconteceu em 2013, também pela Série B do Baiano, quando o Galícia venceu por 2 a 1, no estádio Jóia da Princesa.

 


Último clássico realizado entre as equipes, em 2013. Na ocasião, o Estádio Jóia da Princea foi palco do confronto, válido pelo Baianão 2013 | Foto: Divulgação/Ypiranga

 

Para os dirigentes, o clássico tem duas leituras: a memória histórica de uma rivalidade que ajudou a construir o futebol da Bahia e a urgência do momento na Série B.

 

O Galícia vive uma campanha de recuperação após tropeços nas primeiras rodadas. Segundo o diretor de futebol do clube, Jayme Brandão, o jogo vale mais do que três pontos. "A gente vem de uma derrota na última rodada, num jogo bem equilibrado. Sabemos da importância desse clássico, tanto pela tradição quanto pela briga na tabela. Precisamos vencer para não nos distanciarmos dos líderes", explicou à reportagem do Bahia Notícias. 

 


Foto: Reprodução/Instagram/@galiciaec

 

O dirigente lamentou, no entanto, que a partida não aconteça em Salvador, o que, segundo ele, seria mais atrativo para as torcidas dos dois times. "Seria muito melhor se fosse na capital, até pelo apelo das torcidas. Mas não foi possível, e jogaremos em Feira. Ainda assim, a rivalidade permanece muito viva", acrescentou.

 

Pelo lado do Ypiranga, que retornou este ano às competições profissionais após anos atuando no futebol de base, o discurso é de equilíbrio entre ambição e responsabilidade. De acordo com o diretor técnico Dado Cavalcanti, ex-treinador do Bahia, o clássico é simbólico não só pela história, mas também pelo impacto direto na briga pela classificação.

 

"É um jogo que carrega uma simbologia muito grande, especialmente para quem conhece a história do futebol baiano. Mas, além disso, é um confronto direto por uma das vagas no G-4. A gente observa três favoritos bem estabelecidos no campeonato — Fluminense, Bahia de Feira e Itabuna — e essa quarta vaga está aberta, com equipes como Ypiranga e Galícia disputando ponto a ponto", analisou o dirigente em entrevista ao BN.

 


Foto: Oséias Farias/Ypiranga

 

Apesar disso, o planejamento do Mais Querido não trata o o como uma obrigação imediata. O clube voltou à ativa priorizando uma gestão de médio e longo prazo. O gerente de futebol Daniel Brugni explicou ao Bahia Notícias, em fevereiro deste ano, que o foco tem sido desenvolver uma equipe jovem e competitiva, dentro das limitações financeiras.

 

"O nosso elenco é formado, majoritariamente, por jogadores abaixo de 23 anos, além de atletas que subiram do nosso sub-20. A folha salarial não é das maiores, justamente porque nossa proposta é essa: oportunizar, desenvolver e construir um caminho sustentável. Isso não significa que abrimos mão do o, mas sabemos que não somos os favoritos", pontuou Brugni.

 

Na prática, Galícia e Ypiranga fazem um jogo de seis pontos. Quem vencer, entra de vez na briga pelo G-4. Quem perder, pode se complicar e ver o o mais distante. O embate tem horário agendado para às 15h e terá transmissão da TV do Zé, no YouTube.