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Nossa luta de cada dia

Por Paulett Furacão

Nossa luta de cada dia

Adentramos o mês de luta de todos os trabalhadores e trabalhadoras da Região Nordeste, do Brasil e, consequentemente, do mundo. Atrelado a esse importante movimento, temos também um mês dedicado ao combate à discriminação e à violência LGBTQIANP+fóbica.

 

Podemos afirmar que: o país que mais mata pessoas LGBTQIANP+ no mundo será o que menos absorverá a mão de obra qualificada no ambiente corporativo.

 

Historicamente, o mundo tem se debruçado sobre uma persistente queda de braço: a luta por direitos tem sido pautada, ao longo dos séculos, como um grande "amuleto de sorte" para os países que conseguiram prosperar por meio da escravidão; e, do outro lado, militantes de diversos segmentos sociais que doaram suas vidas para garantir, ainda que com limitações, alguns direitos básicos.

 

As mulheres cis, transexuais e travestis, sobretudo as negras, têm sido os alvos preferenciais da manutenção do patriarcado, que enxerga nesses segmentos, considerados minoritários, estratégias de fomento para a construção da normativa que sustenta e explora o poder.

 

Como esquecer do trágico evento intitulado “Mulheres queimadas na fábrica”, um dos episódios mais emblemáticos da misoginia e do feminicídio, ocorrido numa fábrica têxtil em Nova Iorque, no dia 8 de março de 1857? Foram 129 operárias trancadas e incendiadas num dos acontecimentos mais simbólicos da luta por direitos trabalhistas.

 

No Brasil, em 2023, foram resgatados no município de Bento Gonçalves, estado do Rio Grande do Sul, mais de 190 trabalhadores baianos que se encontravam em situação análoga à escravidão. As vítimas eram exploradas, agredidas, violentadas e submetidas a jornadas excessivas de trabalho — um intenso reflexo da manutenção do tráfico de pessoas no país, que foi gestado e vem sendo oxigenado desde a invasão do continente europeu, em 1500.

 

Com o avanço significativo da construção de políticas públicas no âmbito político, os movimentos sociais têm se organizado estrategicamente para ocupar diversos setores. Lutam pela defesa da escala 6x1, pela garantia do nome social para pessoas trans e travestis, e pela inclusão de pessoas pretas em cargos de destaque. Essas são algumas das reivindicações dos movimentos organizados, com o objetivo de diminuir os dados estatísticos de violências de género e por orientação sexual nos espaços corporativos, promovendo um ambiente de trabalho saudável e com as devidas garantias de direitos trabalhistas, previstas pela Organização Internacional do Trabalho.

 

*Paulett Furacão é coordenadora do Coletivo LGBTQIANP Laleska d’ Capri

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias