Desafio Ambiental: No combate à crise climática, Braskem ajuda a traçar o futuro

A efetividade da agenda ESG (ambiental, social e governança, em inglês) pode até ser motivada por crises ou uma resposta às demandas da sociedade, investidores e governos. O essencial é que possa avançar com transparência para o acompanhamento das ações, critério que tem sido usado pela Braskem para dialogar com os stakeholders (partes interessadas) em clima de cooperação.

 

Com 2030 no horizonte, a petroquímica atualizou a sua Estratégia Global de Desenvolvimento Sustentável, a partir de uma análise de desafios e tendências, incluindo os Objetivos da Agenda da ONU e o Acordo de Paris sobre Mudanças Climáticas. Levou em conta, especialmente, os resultados da análise de gestão de riscos de sua atividade produtiva.

 

 

Essa política orientou o planejamento ao estabelecer prioridades e atribuir responsabilidade às lideranças da empresa. Também determinou que os processos, recursos e o seu portfólio de produtos sejam mais sustentáveis e as soluções assegurem o equilibrado uso de recursos naturais.

 

Com uma importante unidade industrial em operação no Polo Industrial de Camaçari, a companhia deu ênfase a questões como o consumo de água, os mecanismos para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, assim como a produção sustentável. Foram mapeados os impactos positivos e negativos da indústria; sua materialidade e relevância.

 

Em função de um amplo diagnóstico, até 2030, a companhia pretende reduzir em 15% as emissões de gases de efeito estufa e alcançar a neutralidade de carbono até 2050. No período compreendido entre 2008 e 2020, a Braskem reduziu em 17% a intensidade de emissões de gases de efeito estufa. Essa redução evitou a emissão de quase 30 milhões de toneladas de CO2, o que equivale ao plantio de 200 milhões de árvores.

 

As iniciativas para compensação de emissões estão atreladas ao uso de matérias primas renováveis. Desde 2010, o Programa I’m green evitou a emissão de 7,13 milhões de toneladas de CO?, comparável a mais de um ano das emissões automotivas na cidade de São Paulo. Nesse processo produtivo, a resina produzida da cana-de-açúcar captura até 3,09 toneladas de gás carbônico, mantendo o mesmo desempenho das resinas convencionais.

 

SECAS MAIS SEVERAS
Em cenário global desafiador, a empresa observou os dados da segurança hídrica que apontam o risco de secas mais severas no Brasil. A análise  também mostrou a quantidade e qualidade de água necessária para a operação das plantas industriais por região. Com monitoramento constante, a Braskem apresenta índice de segurança hídrica de 83%, com 18% do consumo de água vindo de fontes de estresse hídrico elevado.

 

Os compromissos socioambientais da companhia incluem iniciativas para o fortalecimento da economia circular com a eliminação de resíduos plásticos. Até 2030, a meta é ampliar a comercialização de produtos com conteúdo reciclado para 1 milhão de toneladas; em etapa intermediária, comercializar 300 mil toneladas desses produtos até o final deste ano. 

 

O Programa Plastitroque é uma das ferramentas para alcançar os resultados planejados. Em várias edições, foi realizado nos municípios baianos de Camaçari, Candeias e Dias D'Ávila para arrecadar resíduos plásticos, trazidos pela comunidade. A troca é feita por alimentos, materiais escolares e produtos de limpeza e higiene.

 

 

A construção do relacionamento com as comunidades do entorno da unidade industrial integra um plano com ações para educação profissional e  inclusão social. O Projeto de Educação Integrada está estruturado para despertar em crianças e adultos o interesse pelo aprendizado de disciplinas como Ciências, Matemática e Literatura, incluindo atividades lúdicas como visita ao Planetário da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O Programa de Empreendedoras Braskem, que capacita e incentiva mulheres a empreender, recentemente certificou 49 participantes em Camaçari.

 

 

Em síntese, a indústria petroquímica é um setor-chave para inovar e implementar soluções sustentáveis. A Braskem avançou com a produção do polietileno de fonte renovável, derivado da cana-de-açúcar, o chamado plástico verde e aposta na agenda ESG. Procura reduzir o seu impacto ambiental, de olho na competitividade e exigências tanto do mercado quanto da sociedade.