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Coluna

Desafio Ambiental: Nestlé acelera práticas agro regenerativas e fortalece a cadeia do cacau

Por Lenilde Pacheco

Desafio Ambiental: Nestlé acelera práticas agro regenerativas e fortalece a cadeia do cacau

A degradação ambiental com perda da biodiversidade e a crise climática emitem sinal de alerta para o setor agropecuário em virtude dos impactos na produção, produtividade e o risco para a segurança alimentar. Várias empresas aceleram as práticas regenerativas para garantir ecossistemas mais resilientes. É o caso da Nestlé que antecipou em um ano a meta de adquirir 30% das principais matérias-primas — cacau, café e leite — de fornecedores com práticas de agricultura regenerativa. Desde o início de 2025, a companhia opera em 41%, antecipando este marco em sua estratégia.

 

 

A Bahia é um dos estados que têm destaque na agenda para o desenvolvimento sustentável da Nestlé com planos para a produção de cacau a longo prazo. Mais da metade do cacau que a empresa compra no Brasil é produzido na Bahia. Por isso, as ações em andamento têm o objetivo de melhorar a produtividade e ao mesmo tempo promover apoio técnico para que os produtores aprimorem o manejo agrícola.

 


 

As práticas regenerativas no Sul da Bahia incluem a manutenção e o enriquecimento da mata nativa e a preservação da biodiversidade. As fazendas de cacau contribuem para a conservação de áreas da Mata Atlântica e são responsáveis pela produção sustentável de cacau com certificações e o fruto mais valorizado no mercado (cacau fino e gourmet).


 

É importante observar que a necessidade de ação local está em sintonia com a estratégia global. Isso remete para diagnóstico segundo o qual 70% das emissões da companhia têm origem na atividade agrícola, o que reforça o compromisso de reduzir pela metade as emissões até 2030 e zerar as emissões líquidas de carbono em 2050.

 

Os resultados alcançados mostram o empenho com a transição para sistemas alimentares regenerativos, lembrando que o Brasil produz cerca de 25% das principais matérias-primas utilizadas globalmente pela companhia, afirma a especialista Bárbara Sollero, head de agricultura regenerativa da Nestlé Brasil. “Contamos com a relevante parceria dos produtores rurais, assim como dos stakeholders envolvidos nesta jornada”, assinala.

 

 

A aceleração das práticas regenerativas está relacionada a investimentos feitos pela companhia em incentivo e apoio técnico à transformação sustentável nas cadeias produtivas de cacau, leite e café. Os programas Nestlé Cocoa Plan, Nature por Ninho e Nescafé Plan (chamado de Cultivado com Respeito no Brasil), que focam nas cadeias do cacau, leite e café, respectivamente, são cruciais para capacitar e motivar os produtores para a recuperação e conservação dos ecossistemas.

 

As diretrizes deste trabalho da Nestlé estão reunidas no Programa “Mais Inteligência, Mais Cacau”, o maior de sustentabilidade dirigido para a cacauicultura brasileira, que abrange mais de 6.500 produtores de diferentes estados brasileiros. A meta é aumentar a produtividade de fazendas parceiras em 20%, e a rentabilidade em 30%, até 2027. Em sua primeira fase, aplicada em 24 fazendas em 2024, o grupo alcançou uma média de 18% de ganho em produtividade, e 44% de aumento de rentabilidade.

 

Na cadeia do café, o Nescafé Plan apoia mais de 2.200 fazendas no país. Como resultado do trabalho de mais de 35 agrônomos em campo, as fazendas participantes do Nescafé Plan já apresentam produtividade 60% superior à média das fazendas convencionais brasileiras. Além disso, 97% delas utilizam métodos de uso eficiente da água e 100% adotam ao menos uma prática de agricultura regenerativa.

 

Com mais de 100 anos de atuação no Brasil, a Nestlé conta com fornecedores inscritos em programas de qualidade para produção sustentável. Nas fábricas, o trabalho inclui iniciativas como a de minimizar o uso da água e energia e reduzir as emissões; ações de reflorestamento e inovações contínuas em embalagens mais sustentáveis. O quadro de colaboradores reúne mais de 30 mil pessoas em 16 unidades industriais de São Paulo, Bahia, Minas Gerais Pernambuco, Goiás, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, além de 12 centros de distribuição e mais de 70 brokers (responsáveis por vendas, promoções, merchandising e distribuição).

 

Em síntese, a agricultura regenerativa adotada pela companhia não é apenas uma alternativa, mas uma necessidade estratégica. Tornou-se urgente integrar as práticas às políticas de proteção dos ecossistemas e à educação rural, de modo a promover um modelo de produção ambientalmente regenerador, economicamente viável e socialmente justo.