{"@context":"https://schema.org","@graph":[{"@type":"NewsMediaOrganization","name":"Bahia Notícias","url":"/","logo":{"@type":"ImageObject","inLanguage":"pt-BR","@id":"/#/schema/logo/image/","url":"/assets/images/marca-bn-branco.png","contentUrl":"/assets/images/marca-bn-branco.png","width":794,"height":204,"caption":"Bahia Notícias"},"sameAs":["https://www.facebook.com/bahianoticias/","https://twitter.com/BahiaNoticias/","https://www.instagram.com/bahianoticias/","https://www.youtube.com/channel/UCelevrrg2g7NdlrJMPrunhw"]},{"@type":"WebSite","name":"Bahia Notícias - Confira as últimas notícias de Salvador, da Bahia e do Brasil","description":"Acompanhe o Bahia Notícias e leia as últimas notícias de Salvador, da Bahia e do Brasil","url":"/","inLanguage":"pt-BR","author":{"@type":"NewsMediaOrganization","name":"Bahia Notícias"},"potentialAction":{"@type":"SearchAction","target":"/pesquisa?s={search_term_string}","query-input":"required name=search_term_string"}}]} 2&&void 0!==arguments[2]?arguments[2]:{})}(window,5079,{} /* Config */)}();

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Maior nome do atletismo, Duplantis bate recorde mundial e é bi olímpico no salto com vara

Por André Fontenelle | Folhapress

Maior nome do atletismo, Duplantis bate recorde mundial e é bi olímpico no salto com vara
Foto: Reprodução / Redes sociais

Duas horas antes da final olímpica do salto com vara, Armand "Mondo" Duplantis postou um story no Instagram dentro do Stade de , relaxando ao som de "Rebels Kick It", do rapper americano YoungBoy Never Broke Again. "Posso gastar um minuto para te contar como eu vivo? É melhor eu te mostrar", diz a letra.
 

E Duplantis mostrou, da melhor forma possível, conquistando o bicampeonato olímpico, com novo recorde mundial: 6,25 metros, conquistado, como em um roteiro de cinema, na terceira e última tentativa.
 

Duplantis, 24, é o nome mais dominante do atletismo hoje, considerando todas as provas olímpicas. Seu favoritismo era tão grande que o maior suspense não era se conquistaria o segundo ouro consecutivo, e sim se bateria recorde mundial de 6,24 metros -que já era seu.
 

A facilidade com que o sueco ou pelas primeiras alturas ficou evidente na distância entre seu corpo e o sarrafo. Nos 5,85 metros, Duplantis ou com 28 centímetros de folga. Ou seja, um salto de 6,13 metros sem esforço, que já lhe valeria a medalha de ouro.
 

Duplantis também superou o recorde olímpico de 6,03 metros estabelecido pelo brasileiro Thiago Braz no Rio-2016. Braz, suspenso por doping, obteve uma liminar para tentar o índice olímpico (5,82 metros) em junho, sem êxito.
 

Sobraram Duplantis e Kendricks, que aram os 5,95 metros na primeira tentativa. A mítica barreira dos 6 metros separou os dois. O sueco superou-a de primeira, pressionando o californiano, que falhou em suas três tentativas. A disputa foi cordial. Antes da última tentativa do americano a 6 metros, os dois trocaram ideias.
 

Já com a medalha de ouro garantida, Duplantis pediu o sarrafo a 6,10 metros, mais que suficientes para quebrar o recorde olímpico de Braz, mas ainda bem abaixo de sua marca mundial. O próprio medalhista de prata Kendricks marcou o ritmo das palmas para o sueco saltar.
 

Quebrado o recorde olímpico, restava o próprio recorde mundial. O sarrafo subiu a impressionantes 6,25 metros. "Mondo, Mondo", gritava o público.
 

Novamente com Kendricks atuando como "cheerleader", Duplantis derrubou a barra na primeira chance. Antes da segunda tentativa, precisou esperar a cerimônia do pódio dos 100 metros rasos, vencidos pelo americano Noah Lyles na véspera. Curiosamente, Duplantis ouviu o hino com a mão no peito -o pai é americano e ele nasceu e foi criado no estado americano de Louisiana.
 

Para a terceira e última tentativa, o DJ do estádio escolheu como trilha "Allumer le Feu" ("Acender o fogo"), do cantor francês Johnny Halliday. Inspirado pela canção, Duplantis quebrou o recorde e correu para o beijo da namorada, a influencer sueca Desiré Inglander.
 

Apropriadamente, o DJ começou a tocar "Dancing Queen", do grupo sueco Abba.
 

Duplantis é filho de atletas. O pai também competiu no salto com vara. A mãe, sueca, foi heptatleta e jogadora de vôlei. Desde que tinha 11 anos, estabeleceu marcas inéditas para sua idade. Em 2018, superou os 6 metros.
 

Em 2020, saltou 6,17 metros e quebrou pela primeira vez o recorde mundial, que pertencia ao ídolo francês Renaud Lavillenie, campeão olímpico em Londres-2012 e derrotado pelo brasileiro Thiago Braz no Rio-2016.
 

Em Tóquio, Duplantis venceu com 6,02 metros e só não quebrou o recorde olímpico de Thiago Braz porque pediu o sarrafo diretamente a 6,19 metros, para tentar quebrar seu próprio recorde mundial.
 

Lavillenie, 37, que vive o ocaso da carreira e não conseguiu índice para disputar os Jogos, estava na arquibancada para aplaudir seu sucessor. O salto com vara é uma das provas do atletismo mais apreciadas pelos ses, que têm outro ex-campeão olímpico, Jean Galfione (em Atlanta-1996).
 

Na noite de atletismo desta segunda, foi Galfione o responsável pela abertura padrão os Jogos de Paris, batendo três vezes com um bastão de madeira no chão, à maneira das peças de teatro na França.
 

Nas demais finais do dia, a americana Valarie Allman triunfou no lançamento do disco (69,50 metros); a queniana Beatrice Chebet venceu os 5.000 metros, em 14min28s56; e a britânica Keely Hodgkinson ganhou os 800 metros em 1min56s72
 

O brasileiro Renan Gallina avançou às semifinais dos 200 metros rasos. Ele ficou em terceiro lugar em sua bateria na primeira rodada, com o tempo de 20s41.