Demora em processo de regularização traz incertezas sobre destino do antigo Odorico Tavares
Por Redação
O destino do imóvel que abrigava o antigo Colégio Estadual Odorico Tavares continua gerando mais dúvidas do que certezas. Localizado no Corredor da Vitória, um dos locais com o metro quadrado mais caros de Salvador, o equipamento escolar foi desativado em janeiro de 2020, sob a justificativa de que o número de matrículas estava aquém da capacidade.
Na época, o então governador Rui Costa (PT) enviou para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) um Projeto de Lei que autorizava o leilão do espaço. A proposta foi aprovada sob protestos da classe estudantil e professores que lecionavam na unidade.
ados mais de dois anos, o projeto ainda não saiu do papel. Ao Bahia Notícias, a Secretaria de istração do Estado (Saeb) informou que “o imóvel está no trâmite da regularização fundiária, atendendo às exigências do cartório de registro de imóveis”.
A última declaração pública sobre o assunto aconteceu em junho, quando a reportagem questionou o ex-secretário de Educação na época do ocorrido e atual governador, Jerônimo Rodrigues (PT).
Na ocasião, Jerônimo garantiu que o destino do imóvel seria selado ainda em 2023. "Ali a gente vai tentar, até o fim deste ano, tomar uma decisão sobre o que iremos fazer com o Odorico", projetou.
Se depender de vontade do chefe do Executivo baiano, o espaço poderá ser desafetado para a destinação dos recursos referentes a venda na construção de outros equipamentos de educação e saúde em bairros periféricos.
"Continuo mantendo de que a gente possa ter essa mesma intenção de fazer ali algum investimento que possa ser traduzido em investimentos para escolas e hospitais", alegou Jerônimo.
De acordo com o governador, a preferência é que o recurso deva ser direcionado para a edificação de outras unidades escolares. "Como é escola, o interesse nosso é que a gente possa fazer uma troca por outras escolas construídas com o mesmo porte que temos", disse.