TCM: "Serei candidato da Assembleia, não da oposição ou do governo”, afirma Marcelo Nilo
Por Carine Andrade
Quem deu o ar da graça, na tarde desta terça-feira (28), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), foi o ex-presidente da Casa e candidato ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Marcelo Nilo (Republicanos).
Ao Bahia Notícias, o ex-deputado federal afirmou já ter conversado com os principais líderes do União Brasil, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, e o atual prefeito, Bruno Reis, sobre a indicação do seu nome, pelo campo da oposição, a vaga que deverá abrir, a partir de 22 de dezembro, com a aposentadoria do conselheiro Fernando Vita.
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Otimista, Marcelo Nilo reconheceu que esta será uma eleição “dificílima” devido à ampla concorrência e a força dos candidatos da base do governo. “aram oito vagas de conselheiro do TCE e do TCM, eu nunca quis porque não queria renunciar ao mandato de deputado e agora eu vou disputar. Sei que é uma eleição dificílima porque qualquer candidato que tenha o apoio da base do governo é um candidato forte. É óbvio pelas relações que eu construí durante os 28 anos nesta casa, eu vou trabalhar para me eleger. Mas claro que, repito, sei que é uma eleição difícil, mas o voto é secreto e cada um vai votar fruto da sua consciência. Serei candidato da Assembleia, não um candidato de oposição ou do governo”, frisou.
PEC DA REELEIÇÃO
Perguntado qual seria a sua opinião sobre a PEC da Reeleição, protocolada na semana ada, e que, se aprovada, abrirá o caminho para a permanência de Adolfo Menezes (PSD) à frente do Legislativo por mais um mandato, Nilo saiu pela tangente: “Eu sou candidato da Assembleia, não vou entrar em polêmica se é bom, se é ruim, eu só sei que Adolfo Menezes é um grande presidente. Eu agora só tenho um objetivo: ser conselheiro do TCM”, respondeu. Vale lembrar que em 2017 foi aprovado, por unanimidade, o projeto de lei que proíbe a reeleição da Presidência e da Mesa Diretora, num projeto de autoria do próprio Adolfo Menezes. À época, Marcelo Nilo era presidente da AL-BA.