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Senado aprova relatório de Coronel sobre emendas, mas persiste dúvida se Flávio Dino vai desbloquear recursos

Por Edu Mota, de Brasília

Senador Angelo Coronel durante sessão no plenário do Senado
Foto: Edu Mota / Brasília

Por 46 votos a favor e 18 contrários, foi aprovado na sessão plenária desta quarta-feira (13) no Senado o projeto que estabelece novas regras para o pagamento de emendas parlamentares. Os senadores votaram o texto-base do relatório elaborado por Angelo Coronel (PSD-BA), e ainda faltam ser votados os destaques apresentados à proposta, o que deve ocorrer na sessão da próxima segunda (18). 

 

O senador Angelo Coronel fez algumas modificações em relação ao texto apresentado pelo deputado Rubens Pereira Jr. (PT-MA), e por isso, após a votação dos destaques, o projeto retornará para ser analisado na Câmara. É provável que o projeto seja apreciado na sessão da próxima terça (19), caso o Senado finalizar a votação dos destaques. 

 

Uma das modificações apresentadas pelo senador baiano foi a possibilidade de bloqueio das emendas caso o governo federal precise fazer cortes de gastos em função do aumento das despesas. O item foi inserido no projeto a pedido do governo federal. Esse dispositivo estava presente na proposta original, mas ficou de fora do texto aprovado por decisão do relator na Câmara, Elmar Nascimento (União-BA). 

 

Outra mudança presente no parecer aprovado pelos senadores diz respeito a uma brecha para que as verbas provenientes das emendas parlamentares sejam ampliadas para além do limite negociado com o Poder Executivo e sem a devida transparência. O texto aprovado na Câmara previa um limite para o crescimento de todas as modalidades de emenda (individual, de bancada ou de comissão) e permitia apenas uma exceção: os remanejamentos entre ações já previstas nas despesas discricionárias do próprio Orçamento.

 

Durante a discussão do projeto, muitos senadores alertaram que o projeto pode não atender às exigências feitas pelo Supremo Tribunal Federal para garantir a transparência e as condições de rastreabilidade das emendas. Segundo alguns senadores, é provável que o STF diga que o projeto não atende o que foi pedido e mantenha o bloqueio das emendas parlamentares, feito em meados de agosto. 

 

Uma nota técnica da Consultoria de Orçamento do Senado reforça a visão de que o projeto pode não resolver as pendências entre Congresso e Judiciário. Na nota, os técnicos da Consultoria concluem que o projeto de lei relatado por Angelo Coronel não atende a "praticamente nenhuma" das exigências estabelecidas pelo ministro Flávio Dino.

 

O estudo diz que a matéria "atendeu substancialmente" apenas a três critérios fixados pelo magistrado. Além disso, afirma que duas lacunas fundamentais apontadas nas decisões não são contempladas: “a rastreabilidade na origem das emendas coletivas (e respectivas indicações) e na execução das transferências especiais (emendas Pix)".