Ana Paula Matos avalia chance de disputar a Prefeitura de Salvador em 2028
Por Eduarda Pinto
A vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos (PDT) falou, nesta segunda-feira (20), sobre a possibilidade de se candidatar a Prefeita de Salvador em 2028. Em entrevista ao Projeto Prisma, a vice-gestora relembra o período de alguns dias em que assumiu a Prefeitura interinamente, durante uma viagem de Bruno Reis ao Benin.
Em sua fala, a pedetista afirma que a ocupação do cargo foi, principalmente, simbólica para sua carreira política. “No âmbito do objetivo, acho que não mudou tanto porque a gente entregou as questões que já estávamos construindo juntos. Isso aí seria algo que eu faria como vice-prefeita. No âmbito do simbólico, foi muito importante, porque eu ouvi de muitas pessoas, especialmente trabalhadores, muitas mulheres ‘poxa, você assumiu como prefeita, que bom, mais uma prefeita, a segunda’”, conta.
Ana Paula também falou da posição de Lídice da Mata, a primeira prefeita eleita de Salvador, e Célia Sacramento, vice-prefeita na gestão de Antonio Carlos Magalhães Neto. “Então, poucas mulheres, você vai contar nos dedos, que tiveram a honra de assumir”. Sobre uma possível candidatura à prefeitura, a vice-presidente do PDT na Bahia relembra que sua carreira política é recente, com sua filiação em 2020, pouco antes de assumir a chapa encabeçada por Bruno Reis.
A pedetista nega que haja um planejamento para uma possível sucessão na Prefeitura: “Eu nunca precisei fazer planejamento de carreira política. Até porque eu tenho uma carreira antes da política, e que ela vai existir depois da política”, diz. “Mas posso te dizer que o que me trouxe até aqui foi o trabalho. O trabalho, a humildade, a construção, é ter um grupo político que me respeitou e reconheceu e nesse sentido, eu gosto de servir. Se tiver que ser em outro cargo, outra posição, será”, conclui.
Sobre o seu “fortalecimento político”, a vice-gestora define que “Faz parte da minha dedicação ao trabalho esse aprendizado político. Na minha cabeça, não teria como eu ser vice-prefeita sem desenvolver algumas competências políticas. Algumas pessoas, como Bruno, já nasceram com isso, mas eu não”.
Confira o trecho: