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"Sacrifício" na formação da majoritária pode vir de Jaques Wagner para garantir unidade com PSD; debate nacional pesa

Por Mauricio Leiro

"Sacrifício" na formação da majoritária pode vir de Jaques Wagner para garantir unidade com PSD; debate nacional pesa
Foto: Divulgação

A retomada do debate sobre a formação da chapa majoritária governista para 2026 ainda movimenta alguns setores da base petista na Bahia. Com dois nomes a serem indicados para o Senado Federal, até a reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT) tem sido questionada, com algumas alternativas sendo ventiladas e até “sacrifícios” no cardápio. 

 

O mais recente encontro entre os senadores da Bahia foi durante a Marcha dos Prefeitos, realizada em Brasília, nesta semana. Com eventos ocorrendo paralelamente, Otto Alencar, Angelo Coronel, ambos do PSD, e Jaques Wagner (PT) estiveram no jantar com representantes dos municípios baianos. Mais próximos, Wagner e Otto também tiraram um tempo para conversar. Um dos tópicos teria sido a situação envolvendo a formação da chapa majoritária de 2026.

 

Desde o ano ado, os principais nomes da base governista tem se movimentado para conseguir integrar a chapa. Ministro da Casa Civil, o ex-governador Rui Costa já revelou explicitamente o desejo de concorrer a uma cadeira no Senado. Além dele, o próprio senador Jaques Wagner já apontou que virá para a reeleição, de certa forma, “completando” os dois espaços, deixando o senador Angelo Coronel (PSD) de fora da montagem. Apesar disso, o PSD não está parado. 

 

Diversos interlocutores de Wagner e do presidente do PSD na Bahia relataram que, de fato, existe um tensionamento claro sobre a relação partidária visando a indicação dos dois nomes a concorrer ao Senado. Em contato com o Bahia Notícias, alguns destes interlocutores apontaram que Wagner teria chegado a questionar a Otto Alencar: “Eu terei que me sacrificar para manter a unidade">

 

O governador Jerônimo ressaltou que não deve “antecipar” esse debate, apesar do debate já estar acontecendo. “Na condição de governador não posso entrar nesses meandros. Uma coisa são os senadores, vereadores e líderes de partidos se manifestarem. Eu não posso. Vou tentar até o último momento construir isso, o que quero é uma chapa forte. Temos dois senadores que serão renovados”, indicou Jerônimo recentemente, em entrevista à BandNews FM. 

 

Para que a chapa 100% petista se estabeleça, o senador Angelo Coronel terá que ser rifado. Apesar disso, a conta não será fácil. Porém, alguns nomes petistas avaliam que o voto “da esquerda” em Coronel será mais improvável. O processo de debate e avaliação da cúpula do partido e das principais lideranças aponta que não se trataria somente do desejo de Rui Costa ser senador, porém a percepção de uma “avaliação negativa” da base petista e da esquerda para o nome de Coronel. 

 

Liderando o processo político vitorioso na Bahia nos últimos 20 anos, os principais nomes do PT na Bahia e alguns outros líderes da base ressaltaram, em condição de anonimato, a diferença de Otto Alencar e Angelo Coronel. O apontamento unanime apresenta a maior adesão de Otto — mesmo no PSD — diferente da postura de Coronel. “Votar em Coronel é algo absurdamente difícil para os petistas”, indicou um dos líderes procurados. 

 

Outra possível frente aberta para a majoritária, revelada pelo Bahia Notícias, foi um eventual retorno de Rui Costa para concorrer ao governo baiano, substituindo o atual gestor Jerônimo Rodrigues. A hipótese "pacificaria" a disputa ao Senado, já que liberaria o espaço para que Coronel permanecesse na chapa, porém a articulação agradaria somente o setor "Ruizista" do PT. O próprio governador Jerônimo já ressaltou a prerrogativa de disputar a reeleição, amenizando o clima na base. 

 

Sem perspectiva de alteração no atual panorama dos envolvidos na formação da chapa, o debate deve se perdurar até 2026, contando com a seara federal como plano de fundo. 

 

No cenário nacional, o debate entre o PSD e o PT também ocorre, principalmente em São Paulo. A sucessão presidencial a pela opinião do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que afirmou que a legenda apoiará o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) em uma eventual candidatura à presidência da República em 2026. Além disso, indicou que não faz parte da base de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mesmo tendo três ministérios no governo.

 

A ação pode impactar diretamente a relação na Bahia, apesar do partido sempre manter uma posição apartada em casa estado. Com a relação "nas mãos" de Kassab, a decisão sobre o apoio do PSD ao candidato de oposição ao governo petista será mais um ingrediente na montagem da chapa governista da Bahia.