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Multimídia

Augusto Vasconcelos comenta futuro do estádio de Pituaçu: “Ninguém tratou sobre concessão”

Augusto Vasconcelos comenta futuro do estádio de Pituaçu: “Ninguém tratou sobre concessão”
O Secretário Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Augusto Vasconcelos, comentou sobre o futuro da istração do Estádio de Pituaçu durante entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (12). Segundo Vasconcelos, ele não foi procurado pelo governo do estado para tratar de uma possível concessão da gestão do espaço e avaliou que a atual gerência do estádio é considerada “eficiente”. O titular da Setre afirmou que existe uma expectativa da retomada de jogos oficial em Pituaçu, visto que a secretaria realizou uma requalificação do espaço, principalmente do gramado, para poder receber eventos novamente.Vasconcelos contou que o estádio aguarda receber o alvará da prefeitura de Salvador para poder voltar a sediar os eventos.

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Artigos

Bethânia Ferreira
 Fortalecer o Defensor Público é garantir Justiça Social e Climática
Foto: S. Kainuma/ Divulgação

Fortalecer o Defensor Público é garantir Justiça Social e Climática

Neste mês de maio, quando celebramos o Dia Nacional da Defensoria Pública (19/05), a Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP) lança, nos próximos dias 12 e 13 de maio, em Salvador, a campanha nacional que traz o tema "JUSTIÇA CLIMÁTICA É JUSTIÇA SOCIAL: Defensoria Pública por um Brasil mais sustentável, justo e igualitário”. Um tema extremamente pertinente, já que a crise climática agrava as desigualdades e afeta, de maneira desproporcional, os mais vulnerabilizados, a exemplo das comunidades indígenas e os quilombolas, que dependem da terra e dos seus territórios para sobreviver.

Entrevistas

"Eleição de 2026 vai ar muito pelas pautas dos segmentos e menos pela política", avalia Leo Prates

"Eleição de 2026 vai ar muito pelas pautas dos segmentos e menos pela política", avalia Leo Prates
Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados
Ida do PDT para a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT), rumos da oposição na Bahia e situação do partido no Congresso Nacional após o escândalo do INSS e demissão de Carlos Lupi. Esses foram alguns assuntos abordados em entrevista com o deputado federal Leo Prates (PDT).

Últimas notícias

“O teatro nunca vai morrer, mas precisa de políticas públicas”, afirma Maria Marighella sobre desafios da cena soteropolitana
Foto: Divulgação

A atriz, ex-vereadora e presidente da Funarte, Maria Marighella (PT), avaliou, o atual cenário do teatro em Salvador e defendeu a importância de políticas públicas específicas para garantir a sobrevivência e renovação da linguagem cênica diante das transformações sociais, econômicas e culturais do país.

 

“Gosto da ideia de que o teatro nunca vai morrer. Assim como o circo tradicional, ele sempre terá lugar. A arte é isso. Mas, dito isso, cabe uma investigação e uma reformulação das políticas públicas. O fato de que uma linguagem artística continua viva não significa que ela não mereça atenção, reflexão e ação”, destacou ela, em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Mesmo distante fisicamente da cena local, Marighella afirma acompanhar com atenção os movimentos do teatro soteropolitano. Para ela, os desafios enfrentados pelos artistas baianos estão diretamente ligados às mudanças nas formas de consumo cultural e às transformações urbanas, incluindo a segurança pública, gastos adicionais e outras problemáticas.

 

“As pessoas têm medo de sair de casa, o preço do ingresso muitas vezes entra na conta do transporte, da alimentação próxima ao teatro. Estamos falando de um novo conjunto de práticas e mudanças na relação com a cultura. Não se trata apenas de fazer teatro, mas de pensar como ele é produzido, financiado, ado”, explicou ela.

 

Segundo a gestora, é necessário que o poder público reconheça a necessidade de investir de forma contínua em expressões artísticas, mesmo com ameaças pelas dinâmicas de mercado.

 

“Assim como no carnaval, onde blocos afros seguem existindo porque há uma política que os protege, o teatro também precisa ser amparado por políticas contundentes e atualizadas", disse ela. 

 

Em contraponto, Marighella também resgatou a memória afetiva e política de um dos espaços simbólicos da cena teatral baiana: o Teatro Maria Bethânia, no Rio Vermelho, em Salvador. O equipamento, importante na década de 1990, acabou sendo fechado por falta de políticas de incentivo e depois transformado em uma casa de bingo e, posteriormente, numa churrascaria. No local, atualmente funciona uma clínica de oncologia. "É sintomático que quando o teatro morre, quando a arte morre, a sociedade fica adoecida", rememora a atriz.

 

“Em 1994, nós, artistas, fomos para a porta do Maria Bethânia tentar impedir o fechamento. Mas sem uma lei de incentivo, sem apoio público, não conseguimos. Isso mostra o quanto é fundamental entender que espaços culturais, mesmo privados, devem ser tratados como de interesse público", contou ela. 

 

Para ela, reconhecer as dificuldades que o setor artístico enfrenta não é sinal de fraqueza, mas de lucidez e compromisso. “Toda reivindicação que lance um olhar crítico e propositivo sobre o teatro é importante. É melhor ouvir e agir do que ignorar. O teatro não vai morrer, mas pode desaparecer de lugares importantes se não houver políticas públicas que garantam seu espaço.”

Claudia Leitte é citada em processo por irregularidades trabalhistas com valor de causa avaliado em quase R$ 300 mil
Foto: Instagram

A cantora Claudia Leitte está sendo citada em uma ação trabalhista que corre na 75ª Vara do Trabalho de São Paulo, com valor de causa avaliado em R$ 295.800,00.

 

No processo autuado no dia 31 de março de 2025, o funcionário, que realizava o transporte de equipamentos da banda que se apresenta com a cantora, alega diversas irregularidades trabalhistas, entre elas: vínculo empregatício sem registro, horas extras excessivas, supressão de intervalos de descanso, falta de pagamento de adicional noturno e periculosidade, e danos morais.

 

O Bahia Notícias obteve os documentos da ação, movida contra a cantora e a empresa Transportes MWD Moreira Santos LTDA.

 

Claudia Leitte é citada no processo pelo serviço ter sido prestado para ela, apesar do funcionário ser terceirizado e contratado pela empresa de transportes. "Sua principal atividade era o transporte de instrumentos musicais para os shows da cantora Claudia Leite, realizando entre 5 e 7 apresentações por mês", diz a petição.

 

Segundo o reclamante, ao longo do tempo de serviço prestado para a artista, em intermédio da Transportes MWD Moreira Santos, de outubro de 2022 a outubro de 2024, trabalhou em jornada exaustiva, estendendo-se pela madrugada, noite, feriados e finais de semana, sem acomodação em hotel e precisando pernoitar dentro do caminhão na estrada, a menos que a banda se hospedasse na cidade do evento. 

 

"O Reclamante, além de submetido ao sobreaviso, era constantemente obrigado a pernoitar em locais perigosos, com risco real de assaltos e violência, sem qualquer segurança oferecida pela Reclamada. Ademais, o Reclamante frequentemente carregava equipamentos de alto valor pertencentes à empresa, aumentando ainda mais sua exposição a riscos."

 

O profissional alega também que as horas extras não eram devidamente remuneradas e que nunca gozou de intervalos para refeição e descanso devido às metas e prazos imposto.

 

Na ação, o motorista afirmou que, ao ser dispensado, a empresa não forneceu a documentação rescisória necessária para o saque do FGTS e o requerimento do seguro-desemprego. 

 

No dia 19 de maio, a equipe jurídica da cantora Claudia Leitte apresentou uma procuração que autoriza uma pessoa (advogado ou procurador) a agir em nome de outra, tanto em processos judiciais quanto em atividades fora do âmbito judicial, além de ter concordado com a realização da audiência online. 

São João dos tambores: Conheça a história do samba junino em bairros populares de Salvador 

Por Laiane Apresentação / Eduarda Pinto

São João dos tambores: Conheça a história do samba junino em bairros populares de Salvador 
Foto: Secult / Bahia

Em meio as cores, sabores e sons da temporada junina no Nordeste, Salvador se tornou o polo de uma manifestação cultural que deixa de lado a sanfona, zabumba e o triângulo para dar ainda mais espaço para os tambores e palmas. O samba duro junino, variação estilística do samba de roda, se tornou uma tradição nos bairros populares da capital baiana. 

 

Após o Sábado de Aleluia e até 2 de julho, as comunidades de bairros periféricos da cidade aproveitam os ensaios, e logo em seguida o desfile, de grupos de samba junino. Há um mês do São João, o Bahia Notícias explora, neste sábado (24), a história, as singularidades, e as riquezas deste movimento. 

 

DO TERREIRO PRA RUA 

A origem do movimento não é precisa. No entanto, entre as mais diversas versões possíveis, um ponto em comum é a influência das sonoridades produzidas dentro das religiões de matriz africana, conhecidos como sambas de terreiro. A teoria é amplamente reforçada pelos pioneiros, entusiastas e pesquisadores do movimento. 

 

O professor de Música e Mestre em Etnomusiologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Gustavo Melo, explica que o samba junino é mais próximo do Cabila, ritmo executado em terreiros, e samba duro, e teve origem no Samba de Roda.

 

“No samba junino é corrido. A gente sai e sempre foi assim, desde quando saiu dos terreiros e foi para as ruas, foi para ir para as casas das pessoas tocando timbal, batendo e, aliás, já teve um período que era feito com pratos”, explicou. 

 

Sendo o samba um tronco rítmico extenso que influenciou diversos movimentos, o pesquisador defende que a existência de tantas vertentes no samba é devido a modificações ocorridas em outras partes do país após o nascimento do gênero na Bahia. 

 

“Cada local tem a sua linguagem. Assim como na fala, a gente fala com sotaque diferente. Eu acho que é por aí. O samba junino vem do samba de roda. Mas é um gênero diferente do samba de roda, do Recôncavo, do samba chula. É diferente”, comentou. 

 

O fortalecimento do samba junino parte dos seus movimentos sociais. Um dos pioneiros nesse aspecto é o Festival de Samba Duro Junino do Engenho Velho de Brotas, realizado em 1978, pelos irmãos Mário e Jorge Sacramento, conhecidos como Mário Bafafé e Mestre Jorjão Bafafé. 

 

O evento iniciou com o desfile de grupos samba de rodas, e ao longo dos anos, novos grupos, com um samba mais cadenciado, foram acrescentados. Considerados os pioneiros do samba junino em Salvador, os irmãos relatam em primeira mão este processo. 

 

Netos de uma mãe de santo do bairro do Engenho Velho da Federação, tradicionalmente conhecido pela resistência das manifestações culturais afro-brasileiras, a dupla conta que “relação com o samba é desde pequeno, desde menino". "Tinham muitos sambas aqui em casa e a gente acompanhava muito. E um belo dia nos resolvemos levar esse samba, que era oriundo do terreiro de candomblé, para a rua”, diz Mário, idealizador da Federação de Samba Duro Junino, que organiza anualmente o Festival de Samba Junino do Engenho Velho. 

 

Ao Bahia Notícias, ele relata a criação do projeto, que teve início em 1978 e este ano comemora 47 anos. “Normalmente, eu ficava daqui ouvindo uma zuada de tambor, e resolvi ver onde era esse samba. Era lá no alto do morro, no [na comunidade do] Alto da Bola. E depois tinha aqui também na Federação, o Samba Pé, e também o [samba] Leva Eu, aqui no Engenho Velho de Brotas”, detalha. 

 

“E eu fui, tive a ideia de fazer uma festa, comentei com Jorjão [Jorge Sacramento, músico e irmão de Mário] e nosso primo, Doca. Eu queria fazer essa festa e convidei os três [grupos de samba duro], eles retornaram e nós nos reunimos na estreia e eu tive a ideia de procurar saber da vizinhança de quem eles tinham gostado mais”, conta. Em 2025, o projeto, dirigido, atualmente, por cerca de 10 pessoas, já chega a sua 47ª edição.

 

Jorjão Bafafé destaca que “quando criávamos o primeiro concurso de samba duro, ele não tinha vez e nem voz, por isso que surgiu essa ideia". "Então a gente teve que se impor da personalidade e criar diversas formas de tocar, ele é diferente”, explica.

 

Para os irmãos, uma parte importante de sua manutenção vem da influência e a participação social da comunidade. “Somos diferenciados até para as suas músicas, como é cantada, é uma coisa ancestral mesmo. São músicas feitas com a nossa identidade, falando da nossa terra, falando do nosso convívio, no sentido de divulgar mesmo o São João da gente. Não é um São João que tem sanfona, zabumba, é um São João que tem tambores”, delimita. 

 

Foto: Divulgação 46° Festival de Samba Junino / Federação de Samba Duro Junino da Bahia. 

 

A relação do samba junino com a ancestralidade afro-brasileira e com as periferias também fortaleceu a sua popularização e formação de artistas vinculados ao movimento. É o que explica o pesquisador Gustavo Melo. 

 

HERANÇA DO SAMBA JUNINO

Na mesma periferia em que o movimento se torna conhecido, novas manifestações vão sendo formadas a partir dele. Com sua influência pulsante, os herdeiros do samba duro ou samba junino já colhem seus frutos. Nomes de destaque da música baiana, no Axé Music e no pagodão, iniciaram sua trajetória na arte dentro dos grupos de samba junino de seus bairros. 

 

Tonho Matéria, Beto Jamaica, Márcio Victor, Neguinho do Samba e Tatau são alguns dos artistas que vieram do movimento. Ao Bahia Notícias, o professor Gustavo Melo explicou que a própria origem do ritmo diferente do É o Tchan surgiu após a participação de membros do antigo Gera Samba nos ensaios de Samba Junino da Liberdade. 

 

“Quando o Gera Samba apareceu, ele utilizava músicas de um grupo de samba junina aqui do Salvador, que é o Samba Fama, que era um grupo de música de samba de roda [fundado em 1979, no Alto do Cantois], samba de terreiros e eles pegaram e adaptaram [a música]”, contou Melo. 

 

Entretanto, a influência é, para Melo, uma “via de mão dupla”. “Do mesmo jeito que os blocos afro influenciaram muito samba junino, porque deram essa coisa de pertencimento. Você vê outros blocos surgindo, o Ilê Aiyê surgindo, o Olodum depois. Isso faz com que movimente a população afrodescendente, negra, a fazer algo”, afirmou.

 

Vagner Shrek, presidente da Liga de Samba Junino, fundada em 2011, defende que o samba junino é um “conservatório de música na periferia”. Mais do que uma festa ou manifestação cultural, tombada como Patrimônio Cultural Imaterial de Salvador, o Samba Junino é espaço para jovens aprenderem a compor, cantar e tocar instrumentos, das pessoas curtirem shows gratuitos e do comércio local ser aquecido durante sua realização. 

 

“É um movimento de rua. As pessoas não pagam o ingresso para participar dos ensaios de samba junino. Ele é feito na comunidade, levando entretenimento e cultura para aquela população carente que muitas vezes não tem dinheiro para ir para um show”, explicou Shrek. 

 

SAMBA DA RESISTÊNCIA

Apesar das similaridades entre os diversos movimentos oriundos do samba baiano, os irmãos Bafafé defendem que a delimitação do samba junino, com suas especificidades e necessidades, é necessário para garantir sua sobrevivência. 

 

“Nós colocamos [o nome] de Samba Duro Junino justamente para estancar o pagode, e aqui com a gente só participa samba junino. A gente sabe o que é samba junino e sabe o que é pagode. Até porque, quando vocês estão lá fazendo pagode, vocês não convidam o samba junino, e como é dia do samba junino e nós vamos botar pagode? Não tem nada a ver”, destaca. “Nós não vamos jogar por água abaixo uma coisa que nós criamos”. 

 

Jorge complementa: “O tambor é a nossa identidade cultural e musical e hoje nós estamos tendo o devido reconhecimento para isso não se perder”. 

 

Foto: Secom /  Prefeitura de Salvador 

 

O mesmo posicionamento é reforçado por Vagner Shrek: “O samba junino não é qualquer grupo de samba que se manifesta no período junino. Ele tem características próprias do segmento, a utilização do timbal, do tamborim, do surdo, é a característica do instrumento. A questão das indumentárias, o samba junino geralmente ele traz temas para a rua”, aponta. 

 

“Um grupo de partido alto que sai no período junino fazendo a manifestação é lindo. É uma manifestação cultural, maravilhosa e importante, leva entretenimento, cultura, mas não é de Samba Junino”, completa o representante da Liga de Samba Junino. 

 

Músico, Melo ressalta que a presença desses grupos é preocupante. “Eles já tem outra história, são tradições diferentes. Então, se a gente busca algo para preservação, se esses grupos penetram dentro da nossa manifestação cultural, da nossa festa, da nossa brincadeira, pode atrapalhar”, esclareceu. 

 

SAMBA JUNINO E FORÇA ATUAL

Apesar de ainda presente em grandes bairros da cidade, a manifestação enfrenta desafios para sua manutenção. Para Vagner Shrek, a falta de incentivo público é um deles. O Festival realizado pela Liga precisou de uma pausa no último ano, devido à falta de investimento e patrocínio.

 

“Não é só o fato de se registrar [como Patrimônio Cultural Imaterial] e botar em papel que vai fazer um milagre e fazer com que o samba junino prospere. É necessário que haja um investimento, que haja um interesse social nisso. Porque assim como hoje, a exemplo, o governo do Estado patrocina os blocos afros, com o Ouro Negro, é preciso ter uma versão do ouro negro no São João”, defendeu. 

 

Neste ano, o evento retorna com o apoio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), através do edital “Samba Junino - Ano VII”. Segundo Vagner, o evento recebeu um aporte de R$ 20 mil para sua realização, mas não é suficiente para pagar cachês e a estrutura necessária para as apresentações. 

 

“A gente vai montar uma estrutura de palco, com LED, com tudo isso e uma premiação de R$ 10.000 para poder contemplar aqueles grupos premiados por conta de não poder pagar um cachê a todos os grupos”, explicou. 

 

O edital da FGM apoia ainda a 47ª edição do Festival de Samba Junino do Engenho Velho de Brotas, organizado pela Federação de Samba Duro Junino do Estado da Bahia. Mas para Gustavo Melo, a falta de incentivo público e privado não é a única preocupação: a ausência de novos nomes para ar a tradição adiante também alarma.

 

“A minha preocupação é quanto a surgimento de novos é personagens que possam estar levando essa coisa para frente. Muitos dos que eu conheço é da velha-guarda, as pessoas mais antigas, elas ainda estão fazendo esse movimento acontecer. Aí, surgem novos nomes, mas eu acredito que ainda muito pouco”, itiu.

 

E, em mais um cenário, os irmãos Sacramento são pioneiros. Além de produtores culturais, a dupla atua como liderança comunitária, incentivando a ocupação de jovens e crianças mediante participação no festival anual. 

 

“O nosso trabalho aqui é com meninos jovens de 07 a 14 anos, a gente conversa, bate-papo e esse ano estamos fazendo um samba-mirim com eles. Eles que vão abrir o São João, no dia 23 [de junho], ensaiamos todo sábado com eles. No último sábado aqui tinham 14 meninos, fora os que estavam olhando e querendo participar também. Estamos trabalhando para colocar eles [no projeto], porque estão interessadíssimos”, reflete Mário Sacramento. 

 

Foto: Divulgação 46° Festival de Samba Junino / Federação de Samba Duro Junino da Bahia. 

 

Para Shrek, os jovens envolvidos com o movimento do samba junino afastam-se da criminalidade. “O jovem, ele sabe a importância reconhecer a importância dessa cultura na comunidade dele. Ele sabe o peso que tem aquilo para a mãe dele, do pai, dos irmãos e para ele próprio. Então, ninguém vai precisar do menino brigar, fazer violência”, defendeu. 

 

Um dos exemplos dados por Shrek é a ausência de registros de violência durante os arrastões de samba junino. “São 25 anos sem uma ocorrência policial grave. A última ocorreu no bairro de Engenho Velho de Botas, o qual estão aqui até agora e ela tem mais de 25 anos”, contou. 

 

Esse formato comunitário e socialmente engajado de trabalhar também é um dos pilares do samba junino, defende Jorge Bafafé. “A gente não cria essa forma de fazer o São João da ancestralidade, o São João afro, a gente estaria fora, fazendo zabumba, mas aqui no bairro [o que predomina] é o samba. Tudo por essa criatividade que nós temos, a comunidade, a negrada tem essa criatividade. Somos muito culturais, a gente só não tem dinheiro. A gente tem a cultura e por isso a gente não abre mão”, finaliza. 

 

Os ensaios dos grupos de samba junino começaram em abril, com o Sábado de Aleluia, mas os festejos de samba junino em Salvador tem início em junho, entre desfiles, shows, competições e outros tipos de eventos comunitários e populares, eles dão régua e como para as comemorações juninas na capital baiana e toda a região.

Após 12 anos, Galícia e Ypiranga reeditam o “Clássico de Ouro” pela Série B do Baiano; veja retrospecto
Fotos: Valder Silva/Galícia | Josymar Alves/SSA FC

Com clima de rivalidade e reencontro, o próximo domingo (25) terá um capítulo especial na história do futebol baiano. Pela primeira vez desde 2012, Galícia e Ypiranga se enfrentam no profissional, revivendo o tradicional “Clássico de Ouro”, um dos maiores embates do estado, válido pela quinta rodada da Série B do Campeonato Baiano. 

 


Na esquerda, elenco do Ypiranga em 1964 e na direita, equipe campeã baiana do Galícia, em 1968 | Foto: Divulgação

 

O duelo, que atravessa gerações, ganhou o apelido de “Clássico de Ouro” pela importância que os dois clubes tiveram na chamada era de ouro do futebol baiano, especialmente entre as décadas de 1920 e 1940. Naquele período, Galícia e Ypiranga dominavam os campeonatos locais, protagonizando finais e decisões históricas, quando o futebol da Bahia ainda dava seus primeiros os de consolidação.

 

Desta vez, o palco será diferente. Pela primeira vez, o clássico será disputado na Arena Cajueiro, em Feira de Santana, já que o Estádio de Pituaçu, localizado em Salvador, ainda aguarda vistorias e licença para regularização completa.

 

A expectativa é grande, não somente pelo simbolismo do encontro, mas também pela necessidade de somar pontos na competição. As duas equipes entram na rodada lutando por uma vaga no G-4, que garante o à fase final e, consequentemente, à disputa direta pelo retorno à primeira divisão do futebol baiano.

 

Apesar de hoje viverem um cenário de reconstrução, Galícia e Ypiranga têm currículos de respeito. O Ypiranga é o terceiro maior campeão baiano da história, com 10 títulos, ficando atrás apenas de Bahia e Vitória. O Galícia, apelidado de “Demolidor de Campeões”, soma cinco conquistas estaduais e uma tradição centenária que o tornou um dos clubes mais respeitados no século ado.

 

O retrospecto do confronto é robusto e mostra a força dessa rivalidade: 59 vitórias do Galícia, 45 do Ypiranga e 37 empates, em um total de 141 partidas oficiais. O último encontro aconteceu em 2013, também pela Série B do Baiano, quando o Galícia venceu por 2 a 1, no estádio Jóia da Princesa.

 


Último clássico realizado entre as equipes, em 2013. Na ocasião, o Estádio de Pituaçu foi palco do confronto, válido pelo Baianão 2013 | Foto: Divulgação/Ypiranga

 

Para os dirigentes, o clássico tem duas leituras: a memória histórica de uma rivalidade que ajudou a construir o futebol da Bahia e a urgência do momento na Série B.

 

O Galícia vive uma campanha de recuperação após tropeços nas primeiras rodadas. Segundo o diretor de futebol do clube, Jayme Brandão, o jogo vale mais do que três pontos. "A gente vem de uma derrota na última rodada, num jogo bem equilibrado. Sabemos da importância desse clássico, tanto pela tradição quanto pela briga na tabela. Precisamos vencer para não nos distanciarmos dos líderes", explicou à reportagem do Bahia Notícias. 

 


Foto: Reprodução/Instagram/@galiciaec

 

O dirigente lamentou, no entanto, que a partida não aconteça em Salvador, o que, segundo ele, seria mais atrativo para as torcidas dos dois times. "Seria muito melhor se fosse na capital, até pelo apelo das torcidas. Mas não foi possível, e jogaremos em Feira. Ainda assim, a rivalidade permanece muito viva", acrescentou.

 

Pelo lado do Ypiranga, que retornou este ano às competições profissionais após anos atuando no futebol de base, o discurso é de equilíbrio entre ambição e responsabilidade. De acordo com o diretor técnico Dado Cavalcanti, ex-treinador do Bahia, o clássico é simbólico não só pela história, mas também pelo impacto direto na briga pela classificação.

 

"É um jogo que carrega uma simbologia muito grande, especialmente para quem conhece a história do futebol baiano. Mas, além disso, é um confronto direto por uma das vagas no G-4. A gente observa três favoritos bem estabelecidos no campeonato — Fluminense, Bahia de Feira e Itabuna — e essa quarta vaga está aberta, com equipes como Ypiranga e Galícia disputando ponto a ponto", analisou o dirigente em entrevista ao BN.

 


Foto: Oséias Farias/Ypiranga

 

Apesar disso, o planejamento do Mais Querido não trata o o como uma obrigação imediata. O clube voltou à ativa priorizando uma gestão de médio e longo prazo. O gerente de futebol Daniel Brugni explicou ao Bahia Notícias, em fevereiro deste ano, que o foco tem sido desenvolver uma equipe jovem e competitiva, dentro das limitações financeiras.

 

"O nosso elenco é formado, majoritariamente, por jogadores abaixo de 23 anos, além de atletas que subiram do nosso sub-20. A folha salarial não é das maiores, justamente porque nossa proposta é essa: oportunizar, desenvolver e construir um caminho sustentável. Isso não significa que abrimos mão do o, mas sabemos que não somos os favoritos", pontuou Brugni.

 

Na prática, Galícia e Ypiranga fazem um jogo de seis pontos. Quem vencer, entra de vez na briga pelo G-4. Quem perder, pode se complicar e ver o o mais distante. O embate tem horário agendado para às 15h e terá transmissão da TV do Zé, no YouTube. 

Com três gols em dois jogos, Kayzer projeta duelo contra Neymar: "Requer atenção triplicada"
Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

"Centroavante estreia quando faz gol, Kayzer já estreou, já fez três gols, apresentação ainda mais especial". Foi assim que o diretor de futebol do Vitória, Manoel Pontes Tanjura Neto, deu às boas-vindas ao atacante Renato Kayzer, oficialmente apresentado nesta sexta-feira (23), mas que já fez três gols em dois jogos pelo Leão com uma atuação épica contra o Vasco e gol no rival Bahia.

 

Centroavante contratado para substituir Alerrandro, artilheiro da Série A do ano ado pelo Vitória e atualmente no CSKA Moscou, da Rússia, Renato Kayzer concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (13), dois dias antes de encarar o Santos, no domingo (25), às 18h30, no Barradão, pela 10ª rodada da Série A. O duelo é uma briga direta para se afastar da zona de rebaixamento neste começo de Brasileirão. O Leão ocupa a 16ª colocação, com nove pontos, mesma pontuação do Grêmio, primeiro time dentro do Z4. Já o Santos é o 19°, vice-lanterna, com cinco pontos.

 

Além do confronto direto, a partida terá como atração a presença de Neymar, que voltou a atuar após mais de um mês contra o CRB, na última quinta-feira (22), na eliminação santista da Copa do Brasil. Kayzer projetou o duelo, elogiou Neymar, mas destacou que o técnico Thiago Carpini está preparando uma boa estratégia para anular o craque e vencer o time santista. 

 

"A gente sabe que é um jogo importante para as duas equipes. A gente não está numa parte tão boa da tabela. Neymar é um craque, todo mundo sabe, jogador que requer atenção triplicada. Mas acredito que o professor (Carpini) está estudando a equipe deles. Vai começar a ar algumas coisas para nós, e vamos tentar fazer um grande jogo dentro de casa", disse Renato Kayzer. 

 

Anunciado no dia 2 de abril, Kayzer só foi estrear contar o Vasco, no dia 10 de maio, pela 8ª rodada da Série A por contra de uma lesão no joelho quando estava no Fortaleza. O atacante rubro-negro disse ainda não estar 100% pela "questão do edema no joelho" e projetou que atualmente está em 80% da sua capacidade. 

 

"Tem a questão do edema no joelho, não está dando para atuar 100%, mas se Deus quiser vou estar zerado e 100% daqui a alguns dias. Devo estar em 80%, mas graças a Deus está sendo suficiente para ajudar o Vitória", disse Kayzer. 

 

Após enfrentar o Santos, o Vitória tem outra 'decisão'. O Leão encara o Universidad Católica, pela última e 6ª rodada da Copa Sul-Americana, na quarta-feira (28), às 21h30, no Equador. Pelo Brasileirão, o próximo desafio rubro-negro será contra o Corinthians, no dia 1° de junho, às 18h30, na Neo Química Arena. 

Governo Lula fecha projeto sobre regulação de plataformas que dá a ANPD poder de bloquear redes
Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

Em reunião no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os noves principais ministros do governo acertaram as principais diretrizes da nova proposta para regulação das plataformas digitais. Segundo a jornalista Renata Agostini, no texto, a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) deve ser a encarregada de atuar como gestora das redes, para multá-las e até bloqueá-las caso as ordens de remoção de conteúdo sejam descumpridas. 

 

O plano é que a Agência seja ampliada para atuar nos novos moldes. A definição sobre qual órgão faria essa fiscalização estava divida entre a ANPD ou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Até a criação de uma nova agência chegou a ser discutida.

 

O texto já era debatido no Ministério da Justiça desde outubro do ano ado após um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao ministro Ricardo Lewandowski. A crise do PIX, e a defesa pública da primeira-dama Rosângela Janja da Silva com relação à regulação das redes no Brasil, impulsionaram o projeto. A ideia é que o novo projeto texto sobre "serviços digitais" seja enviado ao Congresso, para substituir o PL das Fake News. 

 

O texto não falará explicitamente sobre desinformação, moderação de conteúdo ou sobre a necessidade de as plataformas agirem diante de notificações extrajudiciais. Ele fará referência ao "dever de prevenção" das empresas que as obriga, assim, a atuarem de maneira imediata diante de conteúdos ilícitos como abuso e exploração sexual infantil, terrorismo, incentivo ao suicídio e violação ao direito do consumidor. 

 

O governo deseja usar como baliza para atuação da ANPD o que já está previsto na legislação, uma estratégia para evitar que ganhe corpo o discurso de tentativa de censura ou de cerceamento à liberdade de expressão.

 

Pesquisas recentes analisadas pelo time do ministro Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom),  indicam que a maioria da população é favorável à regulação das plataformas - os índices de aceitação são altos até entre eleitores que desaprovam o governo. Esses dados dariam sustentação à nova investida do Planalto no tema.

 

O texto agora será finalizado no Ministério da Justiça e Segurança Pública e remetido pelo sistema do governo. O entendimento é que as principais balizadas já foram consensuadas entre os ministérios, incluindo a Casa Civil. O plano, portanto, é que seja encaminhado ao Congresso em breve. As informações são do Jornal O Globo. 

Imagem da carga apreenidida da Polícia Cvil
Foto: Reprodução / Ascom / PC-BA

Uma carga de alimentos de mais de 11 toneladas, avaliada em aproximadamente R$ 80 mil, foi recuperada pela Polícia Civil da Bahia nesta quinta-feira (22). O material foi encontrado em um galpão às margens da BA-093, no município de Simões Filho, no mesmo dia em que havia sido roubado na região do Imbuí, em Salvador.

 

A vítima, motorista do caminhão contou que o destino era seguir até Goiás para entregar os produtos — entre eles extrato de tomate, milho, ervilha e condimentos — em um supermercado. Veja em vídeo a quantidade da carga:

 

 

Ao se aproximar do local de entrega, foi abordado por um homem armado, que contava com o apoio de outros criminosos em um segundo veículo. O caminhão foi levado com o motorista até a região metropolitana, onde a vítima foi posteriormente liberada.

 

Após o registro da ocorrência, equipes da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), unidade subordinada ao Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), iniciaram as diligências e localizaram a carga em um depósito clandestino em Simões Filho. O caminhão também foi encontrado pela Delegacia Territorial da cidade.

 

O delegado Jean Fiuza, titular da DRFR, informou que o veículo e os produtos foram periciados e já devolvidos ao proprietário. “Em menos de 12 horas conseguimos recuperar a carga e o caminhão. Seguimos com as diligências para identificar e prender os autores, além de verificar a possível participação de outros envolvidos na ação criminosa”, declarou.

Imagem dos agentes da polícia em frente ao forno
Foto: Reprodução / Achei Sudoeste

Agentes de uma guarnições da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa) participaram de uma operação conjunta para descobrir e destruir fornos ilegais de carvão ainda nesta quinta-feira (22) em Riacho de Santanano sudoeste baiano. Na ação foram encontrados 14 fornos destinados à produção ilegal de carvão vegetal, alguns deles ainda em atividade no momento da chegada das equipes.


As informações foram confirmadas pelo comando da ação ao Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, a produção ilegal de carvão está diretamente ligada ao desmatamento de áreas nativas, contribuindo para a degradação dos ecossistemas e afeta diretamente os recursos naturais e a qualidade de vida das comunidades da região.


A operação foi integrada com o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) junto também da Polícia Militar da Bahia com a proteção ambiental, atuando de forma preventiva, repressiva e educativa em prol da preservação do bioma caatinga e das populações ribeirinhas do Velho Chico.

Seguradoras dizem que não têm como operacionalizar cobrança de IOF

Por Felipe Gutierrez | Folhapress

Seguradoras dizem que não têm como operacionalizar cobrança de IOF
Foto: Bahia Notícias

As seguradoras entraram em contato com o governo para dizer que não é possível operacionalizar imediatamente a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) em depósitos de planos de previdência como VGBL, uma das novas regras que foram anunciadas pela equipe econômica na quinta-feira (22).
 

Foi determinado que os aportes acima de R$ 50 mil am a pagar alíquota de 5% de IOF.
 

Um dos problemas é que não há um sistema para fazer essa cobrança, que ou a valer já nesta sexta. As empresas precisam adaptar suas plataformas para começar a recolher o dinheiro do imposto. Em outros mercados já havia cobrança de IOF, e as alíquotas só aumentaram, mas as seguradoras nunca tiveram que separar esse dinheiro e, portanto, precisam de tempo para se adaptar.
 

Além disso, não existe informação centralizada do segurado para saber se, na soma, ele ultraou o teto de R$ 50 mil sob o qual começa a incidir a alíquota de 5% de IOF.
 

Ou seja, se o segurado faz um depósito de R$ 30 mil em VGBL com uma companhia e um outro do mesmo valor com uma concorrente, ele deveria pagar imposto, mas nenhuma das empresas sabe disso.
 

Executivos das seguradoras relatam que, em conversas com membros da Fazenda, ouviram que essa incidência de IOF em planos de previdência privada foi uma tentativa de evitar elisão fiscal -ou seja, planejamento legal abusivo para evitar pagar impostos. Isso estaria acontecendo após a tributação dos fundos exclusivos, que aram a ser tributados.
 

Esses aportes, no entanto, pagam Imposto de Renda, começando com uma alíquota de 35% que vai diminuindo até chegar a 10%.
 

Em nota, a CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras) e a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida) afirmam que estão preocupadas com a mudança nas regras.
 

"A incidência de IOF em um seguro que visa a proteção da população na aposentadoria está na contramão de todo o esforço que vem sendo feito pelo mercado segurador para conscientização da importância do planejamento securitário e previdenciário de longo prazo, cada vez mais necessário no cenário de envelhecimento da população", diz o texto.

Homem que ameaçou explodir bomba em ministério diz que recebeu artefato para atacar o STF
Foto: Reprodução

Flávio Pacheco da Silva, de 52 anos, o homem que ameaçou explodir um artefato explosivo no Ministério do Desenvolvimento Social, em Brasília, na tarde de quinta-feira (22/), declarou à polícia que, no ano ado, recebeu uma bomba caseira para atacar o Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi apurada pela coluna Metrópoles.

 

Em interrogatório, Flávio afirmou que a entrega foi feita na sua residência, localizada na Cidade Estrutural, e que o suposto explosivo era composto por PVC, papelão e pólvora. Ele não soube identificar quem lhe entregou o objeto. “Isso foi antes daquele rapaz ir lá no Supremo”, disse, referindo-se a Francisco Wanderley Luiz, homem que morreu após se explodir na Praça dos Três Poderes, em novembro de 2023.

 

Ainda no depoimento, o suspeito alegou ser vítima de perseguição política desde 2022 e disse que chegou a ser torturado após expressar o desejo de deixar o país. Sobre o artefato levado à sede do ministério, Flávio afirmou que ele não teria capacidade de ignição e negou a intenção de causar qualquer explosão. “Eu jamais teria coragem de explodir o local”, afirmou.

 

A ameaça mobilizou a Operação Petardo, com a presença de equipes da Polícia Federal, Polícia Civil e Esquadrão Antibombas. Flávio estava acompanhado da esposa e de duas crianças. Ele foi identificado por meio de tecnologia de reconhecimento facial.

 

De acordo com testemunhas, o homem teria se exaltado após buscar atendimento para o irmão, que sofre de esquizofrenia, e ouvir de uma funcionária que aquele não era o local adequado para esse tipo de solicitação. Após o incidente, ele ou a fazer ameaças dizendo estar com um artefato explosivo.

 

Flávio foi preso em flagrante e deve responder por ameaça, porte de artefato explosivo e possível atentado contra a segurança nacional. A Polícia Civil segue investigando a origem do material e as circunstâncias envolvendo o caso.

Projor

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
O Pernambucano trouxe à tona o político de "cabelo assanhado", mas é cada vez mais difícil achar um. E isso vale até pra esquerda. Mas pelo menos parece que o novo Papa também trouxe um clima de perdão. Enquanto isso, tem gente por aí rezando pra Deus e pro diabo. Mas ainda é melhor do que comer o pão que o diabo amassou e te cobrarem milagre, né, Sinônimo? Talvez o jeito seja pedir ajuda pro santo do Cacique, que tá conseguindo estocar vento... Saiba mais!

Pérolas do Dia

Rui Costa

Rui Costa
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Eu vim aqui falar que quero valorizar o leitor e o ouvinte que acompanha os sites e os jornais de vocês. Eu acho que o leitor jovem está querendo saber o seguinte: o país vai investir em tecnologia? Se eu for fazer engenharia, se eu for fazer ciência, eu vou ter oportunidade? Quem está desempregado quer saber se vai ter concurso público, se vai gerar emprego". 

 

Disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) ao evitar comentar o suspeito vazamento do áudio da primeira-dama Janja Lula da Silva mencionando o TikTok, tema que tem gerado burburinho nos bastidores políticos e nas redes sociais. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista Augusto Vasconcelos, secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia

Projeto Prisma entrevista Augusto Vasconcelos, secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia
O secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia Augusto Vasconcelos (PCdoB) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (12). O programa será transmitido ao vivo a partir das 16h, no canal do Bahia Notícias no YouTube.

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