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Coluna

Desafio Ambiental: Com reúso da água, Grupo Civil quer segurança hídrica e sustentabilidade

Por Lenilde Pacheco

Desafio Ambiental: Com reúso da água, Grupo Civil quer segurança hídrica e sustentabilidade
Fotos:Grupo Civil/ Divulgação | Pixabay

Bem posicionado no ranking dos países que mais desenvolvem obras sustentáveis no mundo, o Brasil fica atrás apenas de nações como a China, Emirados Árabes e Estados Unidos. A Bahia também avança neste mesmo ritmo com a redução do desperdício e o reaproveitamento de recursos para a preservação ambiental, itens de destaque na agenda verde do Grupo Civil. Eficiência energética e o uso eficiente da água estão presentes em todos os setores da construtora, incorporadora, mineradora e linha de pre?-fabricados.

 

Estudo do Conselho Internacional da Construção (CIB) mostra que mais de um terço dos recursos naturais extraídos no Brasil vai para a indústria da construção e 50% da energia gerada abastece a operação das edificações. Além disso, o setor é um dos que mais produzem resíduos sólidos, líquidos e gasosos, responsável por mais de 50% dos entulhos, entre construções e demolições.

 

 

Por exigência dos usuários e investidores, tornou-se quase obrigatório, portanto, que as construções estejam alinhadas aos princípios ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança). Seja por interesse de redução de custo operacional, por necessidade de redução da pegada de carbono ou pelo diferencial competitivo perante os concorrentes.

 

Diante de um cenário onde a escassez hídrica está cada vez mais evidente, as ações que incentivam o uso responsável da água ganham ênfase no setor de construção. Na Bahia, as iniciativas de reúso de água estão presentes no cotidiano de instituições e grandes empresas, a exemplo do Grupo Civil, que promove o reaproveitamento da água das chuvas para as suas operações, com ganhos econômicos e preservação deste recurso natural.

 

O diretor técnico da Civil Mineração, Roberto Matos, explica que a pedreira do grupo, única certificada pelo ISO 9001 na Bahia, coleta a água da chuva para as suas atividades, exceto o consumo humano. O sistema de captação e reúso funciona por meio de duas cavas: uma em operação e outra desativada. A água da chuva se acumula na cava e é utilizada através de bombeamento.

 

 

Segundo o engenheiro Roberto Matos, o modelo é eficiente e contribui para o desempenho global da empresa, classificada entre as maiores produtoras de brita da da Bahia. “A capacidade de armazenamento de água de reúso e o percentual médio de aproveitamento anual são superiores a 1 milhão de m³. Atualmente, utilizamos em média 180.000 m³. O restante é destinado ao circuito natural da drenagem da área”, esclarece.

 

AÇÕES PARA O FUTURO
Segundo o Manual de Usos Consuntivos da Água no Brasil, divulgado em 2019, o uso da água potável no país deverá crescer 24% até 2030, superando a marca de 2,5 milhões de litros por segundo. Na maioria dos países, o reúso da água para fins não potáveis já é uma realidade em grandes indústrias e deve aumentar, segundo estimativas da ONU. Pelo menos 50 países, entre eles o México e a China, também utilizam esse recursos para irrigação agrícola.

 

A fábrica de pré-fabricados do Grupo Civil também reutiliza águas pluviais para otimizar seu consumo e reduzir custos operacionais. Durante os meses mais quentes do ano, cinco tanques de 15 mil litros permitiram que a água das chuvas chegasse a 80% da demanda nos processos fabris, resultando em economia significativa. Além disso, a empresa também realiza coletas de água para análise de poluentes, assegurando um monitoramento contínuo da qualidade hídrica em seus processos produtivos.

 

O gerente comercial da Fábrica de Leves da Civil Pré-fabricados, engenheiro Cláudio Moscoso, assinala que em períodos mais chuvosos, a fábrica consegue operar exclusivamente com água de reúso. “Utilizar água da chuva em processos produtivos é uma prática que traz benefícios significativos tanto para a sustentabilidade ambiental quanto para a imagem corporativa”, enfatiza.

 

Ao reduzir a demanda sobre fontes de água potável, a Civil contribui para a conservação dos recursos hídricos naturais e promove o uso eficiente da água, afirma Moscoso, mencionando a combinação de benefícios econômicos e ambientais para a construtora, incorporadora, mineradora e a unidade de pre?-fabricados.

 

Para finalizar, a incorporação da sustentabilidade na construção civil não é mais uma tendência, mas uma necessidade para a longevidade e o sucesso das empresas do setor. A conservação e o reúso da água são essenciais em políticas para o manejo sustentável dos recursos hídricos.