{"@context":"https://schema.org","@graph":[{"@type":"NewsMediaOrganization","name":"Bahia Notícias","url":"/","logo":{"@type":"ImageObject","inLanguage":"pt-BR","@id":"/#/schema/logo/image/","url":"/assets/images/marca-bn-branco.png","contentUrl":"/assets/images/marca-bn-branco.png","width":794,"height":204,"caption":"Bahia Notícias"},"sameAs":["https://www.facebook.com/bahianoticias/","https://twitter.com/BahiaNoticias/","https://www.instagram.com/bahianoticias/","https://www.youtube.com/channel/UCelevrrg2g7NdlrJMPrunhw"]},{"@type":"WebSite","name":"Bahia Notícias - Confira as últimas notícias de Salvador, da Bahia e do Brasil","description":"Acompanhe o Bahia Notícias e leia as últimas notícias de Salvador, da Bahia e do Brasil","url":"/","inLanguage":"pt-BR","author":{"@type":"NewsMediaOrganization","name":"Bahia Notícias"},"potentialAction":{"@type":"SearchAction","target":"/pesquisa?s={search_term_string}","query-input":"required name=search_term_string"}}]} Manifesto de federações pede transformação na CBF após afastamento de Ednaldo Rodrigues - Bahia Notícias2&&void 0!==arguments[2]?arguments[2]:{})}(window,5079,{} /* Config */)}();

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Holofote
Você está em:
/
/
Esporte

Notícia

Manifesto de 19 federações pede renovação e descentralização da CBF após novo afastamento de Ednaldo Rodrigues

Por Redação

Manifesto de 19 federações pede renovação e descentralização da CBF após novo afastamento de Ednaldo Rodrigues
Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Após a nova decisão da Justiça do Rio de Janeiro que afastou Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), 19 federações estaduais divulgaram um manifesto cobrando mudanças profundas na estrutura da entidade. No texto, divulgado na última quinta-feira (15) os presidentes das federações defendem estabilidade institucional, renovação de ideias e descentralização do poder dentro da CBF.

 

O documento, intitulado “Manifesto pela estabilidade, renovação e descentralização do futebol brasileiro”, foi assinado por lideranças de federações como Alagoas, Rio de Janeiro, Amazonas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Maranhão e outras. No total, são 19 s e selos de federações reconhecidas. Veja abaixo:

 

 

“O futebol brasileiro vive um momento decisivo. É urgente enfrentar desafios estruturais que há anos limitam o potencial do nosso futebol. Precisamos de um calendário equilibrado, arbitragem profissionalizada, gramados de qualidade, segurança nos estádios e competições fortalecidas”, diz um trecho do manifesto.

 

A iniciativa representa uma articulação política das federações diante do novo "vácuo" de poder na CBF. Na última quinta, o desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), decidiu afastar Ednaldo do cargo e nomeou Fernando Sarney, um dos vice-presidentes da entidade, como interventor. A decisão também determina que ele convoque novas eleições "o mais rápido possível".

 

Ednaldo, que recebeu a notícia em Assunção, no Paraguai, onde participava do congresso da Fifa, ainda pode ser reconduzido ao cargo, caso tenha sucesso em recursos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou no Supremo Tribunal Federal (STF). Em dezembro de 2023, ele também havia sido afastado por decisão judicial, mas conseguiu retornar à presidência após uma liminar do STF.

 

O texto do manifesto das federações critica diretamente a estrutura “excessivamente centralizada” da CBF e pede por uma nova gestão mais aberta à participação.

 

“Precisamos virar a atual página de judicialização e instabilidade que há mais de uma década compromete o bom funcionamento da entidade e o avanço do futebol brasileiro. É também momento de resgatar a autonomia interna da CBF, hoje sufocada por uma estrutura excessivamente centralizada e desconectada das instâncias que compõem o ecossistema do futebol nacional”, afirmam os representantes.

 

Os presidentes das federações também pedem a construção de uma nova candidatura à presidência e vice-presidência da CBF, com base em princípios como governança, eficiência, transparência e profissionalização.

 

"Queremos uma CBF forte, querida por dentro, irada por fora — e novamente amada por todos que fazem do futebol a alma do nosso país."

 

O novo interventor, Fernando Sarney, rompeu com Ednaldo Rodrigues ainda no processo de reeleição do ex-presidente e não integrou sua chapa em março deste ano. Ele tem mandato como vice-presidente até março de 2026 e, ao ser nomeado interventor, garantiu que “nada muda” em relação à contratação do técnico Carlo Ancelotti para a Seleção Brasileira.

 

A mais recente ofensiva judicial contra Ednaldo contou com o apoio da deputada Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) e do próprio Fernando Sarney, que alegaram a falsificação da do ex-presidente Coronel Nunes em um acordo homologado no início de 2024. Um laudo pericial anexado ao processo corrobora a suspeita de falsificação.

 

NOVO EPISÓDIO
Ednaldo, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) na mesma quinta-feira para tentar anular a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) que o retirou do cargo. No pedido, a defesa solicita que seja respeitada a liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes em janeiro de 2024, que havia reconduzido Ednaldo à presidência da entidade após seu primeiro afastamento.

 

Além da anulação da decisão do TJRJ, o dirigente pede que o STF determine que o tribunal não tome novas medidas que interfiram no comando da CBF enquanto a liminar estiver em vigor. Caso o afastamento seja mantido, ele solicita que seja seguido o estatuto da entidade, que prevê que o vice-presidente mais idoso — no caso, Hélio Menezes — assuma a presidência.

 

O julgamento definitivo da ação que discute a validade do acordo entre o Ministério Público e a CBF, e que resultou na volta de Ednaldo ao cargo no início do ano, está marcado para o próximo dia 28 de maio no STF.

 

 

Vale lembrar que no dia 6 de maio, a CBF publicou uma nota oficial, rebatendo as alegações e reafirmando a legalidade de todos os atos relacionados à homologação da eleição. De acordo com a entidade na ocasião, "é absolutamente inverdade que esse processo tenha sido reaberto a pedido de uma parlamentar". Confira o comunicado: 

 

“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reitera seu compromisso com a transparência, a legalidade e a boa-fé em todas as suas ações e decisões institucionais.

 

Diante das recentes notícias veiculadas na imprensa sobre suposto vício de vontade em constante do acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a legitimidade da eleição do presidente Ednaldo Rodrigues, a CBF esclarece que ainda não teve o formal ao referido laudo pericial, supostamente assinado por perito particular, que está sendo utilizado de forma midiática e precipitada, em verdadeira espetacularização que atende a interesses nada republicanos e aparentemente questionado por terceiros absolutamente estranhos ao processo.

 

A CBF enfatiza que todos os atos relacionados ao acordo mencionado foram conduzidos dentro da legalidade e com a participação de representantes devidamente legitimados. O processo foi legítimo e teve acordo homologado.

 

É absolutamente inverdade que esse processo tenha sido reaberto a pedido de uma parlamentar.

 

A CBF confia plenamente na Justiça brasileira e permanece à disposição das autoridades competentes para esclarecer quaisquer dúvidas que eventualmente surjam. A entidade segue focada em sua missão de promover o futebol brasileiro com seriedade, profissionalismo e respeito às instituições e com absoluta tranquilidade de que todos os princípios de boa gestão e de probidade são diuturnamente respeitados.”