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BN na Bola #59: Hugo Moura relembra dificuldades até se profissionalizar no futebol: "Era muito difícil"

Por Thiago Tolentino

BN na Bola #59: Hugo Moura relembra dificuldades até se profissionalizar no futebol: "Era muito difícil"
Foto: Reprodução/BN na Bola

Atualmente defendendo o Jequié na Série D do Brasileirão, o lateral Hugo Moura relembrou, durante participação no BN na Bola #59, apresentado por Hugo Araújo e Carlos Matos, os desafios que enfrentou até se tornar jogador profissional. Natural de Maceió, ele contou que a caminhada foi marcada por muitas dificuldades e poucos apoios no início.

 

“No começo era muito difícil. Eu não tinha muito apoio. Vim ter empresário agora há pouco. Também sempre acompanhei meu pai, que tinha um time de futebol. Não jogava, mas sempre estava atrás do gol pegando a bola como aquele velho gandula”, lembrou.

 

Sem ar por uma formação tradicional nas categorias de base, Hugo iniciou em uma escolinha de bairro e só teve uma breve agem pelo CSA antes de conquistar seu primeiro contrato profissional. “Nunca tive base. Dei uma pequena ada pelo CSA e fui conseguindo até chegar no Lagarto. Foi o time que me profissionalizou, consegui jogar e ser campeão sergipano. Foi um trampolim para eu ir pra outros clubes e conseguir ter uma rodagem boa”, destacou.

 

Apesar das dificuldades, o lateral mantém os pés no chão e projeta voos mais altos, sem esquecer de onde veio. “Não estou ainda onde quero, mas trabalho todos os dias para, quem sabe, eu consiga chegar numa Série A, Série B ou até mesmo na Europa”, afirmou.

 

Por fim, Hugo também reforçou que, mais do que títulos ou grandes contratos, seu maior objetivo sempre foi garantir uma vida digna para sua família. “Meu objetivo primeiro é manter minha família bem, independente do lugar que eu esteja. Para onde eu mudar, será o mesmo. Também estou muito feliz onde estou. Consigo manter minha família, me manter, então pra mim está entregue nas mãos de Deus. Só de ser um profissional, já é o que sempre quis. Então, pra mim, já sou um vencedor”, concluiu.

 

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