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Na Antena 1, Pedro Tourinho vê mudança de circuito distante e indica possibilidade de pré-Carnaval no Comércio

Por Bianca Andrade

Pedro Tourinho
Foto: Leonardo Almeida/ Bahia Notícias

O futuro a longo prazo do Carnaval de Salvador é incerto em meio a debates sobre a criação de um novo circuito para a festa e o fim das cordas na folia baiana. Para o secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, é nítido que a festa já tem ado por mudanças, porém, a transformação como um todo só acontecerá com o tempo.

 

Entrevistado do Bahia Notícias no Ar, programa da rádio Antena 1 Salvador (100.1 FM), na manhã desta sexta-feira (6), Tourinho pontuou que a festa muda de acordo com o interesse do folião, a exemplo do aumento de atrações sem cordas nas ruas e citou a possibilidade do Comércio receber o pré-Carnaval.

 

"Podemos ter mudanças estruturais, podemos ter mudanças de conceito que é esse momento que a gente tem enfrentado com o Carnaval. Eu acho que é uma caminhada, as coisas não se transformam da noite para o dia. [...] Eu sempre fui uma pessoa contra esse Carnaval a partir das cordas. Extremamente segregador, extremamente violento, com uma linguagem neoliberal cínica de dizer que era os ricos pagando para os pobres, ainda tem muita gente que fala isso. A gente viu que de lá pra cá realmente que as cordas foram baixando, o poder público chegou mais junto contratando atrações, captando patrocínio, tem gente que acha isso bom, tem gente que acha isso ruim, mas é o caminho que se desenhou. A gente tem blocos que aram por transformações. A gente vê que tem alguns blocos que já lançados, outros já vendendo, outros não. E aí a culpa as vezes é do Carnaval ou do empresário?", questiona o secretário.

 

Para Tourinho, diversos fatores precisam ser avaliados quando se trata do Carnaval, mas é nítida a transformação em prol do folião pipoca e a valorização dos artistas locais.

 

"São várias questões que precisam ser avaliadas. E eu acho que o Carnaval está se transformando, a gente tem um Carnaval hoje mais diverso, mais popular. Os blocos afro tem mais protagonismo do que tinha a 10 anos atrás, a rua tem protagonismo maior. A criação do Furdunço foi uma coisa muito importante porque trouxe o Carnaval de rua em que a estrutura do bloco não é tão relevante. É uma transformação que, na minha opinião, está indo para um lugar legal."

 

Quanto a criação de um novo circuito, tópico que é motivo de debate entre os atores da festa, o secretário foi direto: "Eu não acredito nessa possibilidade tão cedo, é uma coisa que eu, Pedro, não falo pela gestão, mas Bruno Reis também quando é perguntado sobre isso fala que não vai falar, que não está em pauta".

 

Segundo o secretário, é estudado a possibilidade de um circuito alternativo que converse com os já existentes e não algo fora do eixo do Centro da cidade. "A Saltur estuda tudo e tem que olhar todas as possibilidades. Eu acho que nós temos ainda muito a crescer nesse equilíbrio de programação entre Centro e Barra, e acho que, temos a oportunidade, que tenho levantado internamente, que é esse pré-Carnaval do Carmo a gente fazer ele também no Comércio, que tem uma área muito boa para blocos".

 

Tourinho ainda reforçou o investimento da Prefeitura nos últimos dois carnavais para movimentar o Centro, levando grandes atrações para um dos circuitos mais tradicionais da festa.

 

"Quando a gente resolveu investir no Carnaval do Centro, é nesse caminho de trazer um carnaval diferente do mainstream da Barra-Ondina. Hoje eu digo que o Carnaval do Centro é interativo, o Carnaval da cultura, que você consegue ver três, quatro shows, caminhar com sua família, com seu companheiro e ir para um lugar sem aperto. Ao mesmo tempo que dá para curtir a Barra. A gente tem equilibrado o peso dos circuitos."