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Léo Estakazero critica presença de artistas sem ligação com cultura nordestina no São João: "Questão de bom senso"

Por Redação

Léo Estakazero critica presença de artistas sem ligação com cultura nordestina no São João: "Questão de bom senso"
Foto: YouTube

A mais de 30 anos na música, sendo parte dessas três décadas tendo o nome entre os mais requisitados da cena no período junino no Nordeste, o cantor Léo Estakazero, forrozeiro natural da capital baiana, fez uma análise sobre o comportamento de outros ritmos durante o São João.

 

Convidado do podcast “Elas em Cena”, apresentado pelas irmãs Gabi, Nanda e Dani Brito, o cantor falou sobre cenário atual do forró e como ele enxerga a contratação de artistas que não são naturais do forró para se apresentarem em festas juninas.

 

Para o artista, o problema não está em ter outros ritmos no São João, mas sim, na desvalorização de artistas do Nordeste durante uma festa que é tradicional da região.

 

"Isso sempre existiu, essa polêmica, não tem problema nenhum em falar disso, não. O São João sempre teve essa invasão, vamos dizer assim, de outros estilos, movimentos musicais. A gente ficou mais chato, mais difícil, quando músicas não nordestinas vieram e invadiram muito o São João. Músicas não nordestinas, vamos dizer assim. Artistas que não têm nenhum vínculo com a música nordestina. Aconteceu muito com o sertanejo. Teve um momento que o sertanejo esteve muito forte e que predominou muito."

 

O forrozeiro ainda usou como exemplo a cidade de Cachoeira, citando que não havia motivos para deixar Edson Gomes, principal nome do reggae no Brasil, de fora da programação do São João, por ele ser um dos grandes representantes do município.

 

"Eu, particularmente, acho que você vai numa cidade como Cachoeira que o berço do reggae da Bahia, não tem porque você fazer uma numa noite, colocar dois artistas de forró e no final ter um artista, Edson Gomes, por exemplo, que ele é artista da cidade, é um artista da terra."

 

Para Léo, é possível ver a dedicação de artistas de outros movimentos, como o Axé, quando se trata do São João.

 

"Muitos artistas do axé fazem shows de forró durante o São João. Tem artistas do Axé que respeitam, que gostam, e eles ali colocam metade do show, contratam os sanfoneiros para tocar, veste, se veste caracterizado. Existem pessoas que respeitam isso e se adaptam. Isso também contribui. Daniela Mercury, eu já fiz show com ela, metade do show, só forró. Saulo faz o show, homenagem a Dominguinhos. Bell, o Chiclete com Banana estourou com disco de forró. É uma questão de bom senso, é uma questão de você prevalecer, não perder a característica."

 

O artista reforçou o posicionamento dele como forrozeiro, de jogar luz sobre o assunto e debater o espaço de artistas locais em festas tradicionais. 

 

"Cabe a nós estar sempre criticando. Não pode deixar perder a essência. É uma festa junina. É o momento máximo da música, da cultura nordestina. E a cultura nordestina do São João é A culinária, a roupa, a dança e a música."