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Como candidatos a prefeito em Salvador planejam lidar com encostas nos planos de governo

Por Ana Clara Pires

Como candidatos a prefeito em Salvador planejam lidar com encostas nos planos de governo
Foto: Divulgação

A ocupação urbana irregular e desordenada nas encostas é um dos principais desafios da istração municipal. O aumento de assentamentos nessas regiões resulta em deslizamentos de terra, que causam vítimas a cada ano durante períodos de fortes chuvas.

 

Um plano eficaz para contenção de encostas é um dos requisitos mais básicos para um bom prefeito de Salvador. Desde o ano de 2016 a abril de 2024, 171 áreas de risco foram mapeadas na capital baiana pela Codesal.

 

Conheça as propostas dos candidatos à prefeitura de Salvador voltadas para contenção de encostas:

 

  • Bruno Reis (União Brasil)

Em busca da reeleição, o prefeito Bruno Reis inclui a contenção de encostas como parte do projeto de Corredores Verdes, “que visa transformar a paisagem de Salvador através da criação de novos corredores de verde e de sombra”.

 

“O objetivo mais emergente é melhorar a experiência dos deslocamentos pela cidade, oferecendo maiores áreas de sombras e temperaturas mais amenas para pedestres, ciclistas e usuários de ônibus, BRT e metrô. Mas os Corredores Verdes visa uma série de outros benefícios para motoristas, moradores e para o bem-estar na cidade”, descreve o plano.

 

A transformação das encostas em “plantações suspensas” fazem parte do plano do prefeiturável para transformar a paisagem de Salvador. “O objetivo é permitir que o verde se espalhe sobre a contenção, contribuindo para a regulação térmica. Essa vertente do programa também promove a estética, controle de erosão e biodiversidade”.

 

No plano de governo, ele relembrou as ações executadas em seu mandato para a contenção de encostas. Ele relembrou que “de 2021 a 2024, foram implantadas e estão em execução 132 contenções de encostas”. “Outras 56 estão em elaboração de projetos com obras previstas para execução nos próximos 4 anos”.

 

“O caráter das ações da Prefeitura ou a ser preventivo e, nessa linha, foram construídas contenções de encostas e implantadas geomantas em diversas localidades. A proteção por lonas tornou-se apenas emergencial e provisória para impedir o encharcamento do solo em área de risco. O engajamento popular nas ações de prevenção foi outra iniciativa desenvolvida pela Codesal que criou 27 Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil (Nupdec), organizados com a ajuda de voluntários”.

 

O Sistema De Identificação E Classificação De Riscos Das Encostas De Salvador (Sicres), que já está em fase final de implantação, é uma automatização que promete identificar as encostas na cidade, classificá-las quanto ao risco, hierarquizar os riscos e priorizar os locais para ampliar a atuação preventiva.  

 

“No amplo espectro de medidas de prevenção de desastres, além da implantação do Sicres, que Bruno Reis se compromete a executar nos próximos anos, estão: fortalecer a infraestrutura resiliente, como sistemas de drenagem pluvial, contenção de encostas, aplicação de geomantas, construção de barreiras de proteção costeira. Executar novas obras de estabilização de imóveis tombados pelo Patrimônio Histórico. Seguir promovendo a recuperação de áreas alagáveis; Elaborar e implementar novos planos de contingência, em cooperação com as autoridades estaduais e federais, para atender às demandas de emergência, incluindo distribuição de recursos, abrigos temporários, e assistência médica.”

 

  • Eslane Paixão (UP)

A candidata não apresentou propostas relacionadas ao tema em seu plano de governo.

 

  • Geraldo Jr. (MDB)

Em seu plano de governo, o candidato Geraldo Jr. apresenta duas propostas voltadas para as encostas da capital baiana. Ambas com foco na sustentabilidade e no meio ambiente. O candidato sugeriu a criação de um programa de “reflorestamento de áreas degradadas e de encostas” para incentivar “a criação de parques e jardins comunitários nos bairros de Salvador”.

 

O prefeiturável também se propõe a “articular os projetos urbanísticos e habitacionais com o programa de regularização e estabilização de encostas”.

 

  • Giovani Damico (PCB)

O candidato do Partido Comunista Brasileiro (PCB), tem apenas uma proposta que cite encostas. Todavia, o foco da proposta é a recomposição de áreas verdes e a arborização do município.

 

“Substituição da política de ‘Geomantas’ e Contenção de Encostas, por políticas de rearborização de encostas, associadas ao programa de habitação, com horizonte não apenas de zerar o déficit habitacional, mas realocar a população em áreas ambientalmente seguras, e equipadas dos diversos aparelhos urbanos que garantam qualidade de vida.”

 

  • Kleber Rosa (PSOL)

Em seu plano de governo, o candidato do PSOL, Kleber Rosa, reflete sobre uma “crise social, sanitária, ambiental e climática de escala global”. 

 

Na análise, ele afirma que “são as periferias das grandes cidades que sofrem os impactos negativos da degradação ambiental e da falta de o a recursos naturais e serviços ambientais, pois padecem com enchentes, alagamentos, deslizamentos de áreas de encostas, presença de lixões e aterros sanitários em suas proximidades e falta de o à água potável enquanto as populações e territórios mais privilegiados usufruem de uma maior proteção ambiental e melhores condições de vida”.

 

Entre as propostas para solucionar os problemas que ele apresenta estão: 

“Estruturar o programa municipal de gestão de riscos, com ações de prevenção e redução das ocorrências de deslizamentos e enchentes como: mapeamento das famílias que hoje estão em áreas de risco e condução destas para um local seguro, melhoramento do projeto das encostas, orientação gratuita para construção de casas por pessoas de baixa renda, sem instrução e sem conhecimento do terreno”.

 

“Dar assistência aos bairros da periferia através de capinação, limpeza de calhas e de bocas de lobo, troca de lixeiras e instalação de novas lixeiras”.

 

  • Victor Marinho (PSTU)

Em seu “Plano Socialista para Salvador”, Victor Marinho cita o problema que Salvador tem com deslizamentos de terra. Apesar da Codesal tendo mapeado 171 localidades em áreas de risco, em seu plano de governo ele afirma que o município tem “164 localidades em área de risco”.

 

“Salvador tem 164 localidades em áreas de risco e soma mais de mil deslizamentos em dois anos. Dessas 164 localidades, 14 são classificadas como em estado crítico. Entre março de 2022 a março de 2024, a Codesal registrou 274 desabamentos de imóveis e 1.074 deslizamentos de terra em áreas de encosta”, e por isso planeja adotar “medidas de contenção contra desabamentos e deslizamentos de encostas, com políticas de prevenção”.