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Após prazo para "despejo" expirar em janeiro, prefeitura de Salvador deve migrar para nova sede ainda no 1º semestre

Por Gabriel Lopes

Após prazo para "despejo" expirar em janeiro, prefeitura de Salvador deve migrar para nova sede ainda no 1º semestre
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

A saída da prefeitura de Salvador do Palácio Thomé de Souza continua avançando e deve ter um desfecho ainda no primeiro semestre de 2025. Interlocutores da gestão municipal ouvidos pelo Bahia Notícias indicaram que a ideia era transferir a sede para o Palácio da Sé, no Pelourinho, durante o Carnaval.

 

O desejo do prefeito Bruno Reis (União), no entanto, enfrentou obstáculos como o atraso para remoção do acervo existente no novo espaço, que é de responsabilidade da Arquidiocese de São Salvador da Bahia, e está localizado ao lado do monumento e praça da Cruz Caída. Segundo as informações, o Thomé de Souza deveria ter sido desocupado até o dia 31 de janeiro, mas a prefeitura ganhou uma sobrevida com o atraso na emissão de laudos técnicos.

 

Além disso, por se tratar de um bem tombado Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a prefeitura precisou elaborar um projeto específico para patrimônio histórico, antes de concretizar a transferência para o imóvel, e agora aguarda apreciação.

 

Outro ponto apurado pela reportagem foi sobre a estrutura de trabalho na nova sede. Atrasos envolvendo o sistema de fibra ótica também contribuíram para retardar a saída da prefeitura do Thomé de Souza. A fibra agora precisa de 90 dias para ser implantada.

 

Com a mudança, o aparato que atualmente dá forma ao Palácio seria doado para a Universidade Federal da Bahia (Ufba). No entanto, a instituição de ensino ainda não teria ciência da doação. Já a parte do subsolo, onde atualmente funciona um estacionamento, deve se tornar um novo Centro de Convenções com capacidade estimada para 4 mil pessoas.

 

Além do estacionamento, o espaço abriga uma subestação de energia, operada pela Neoenergia Coelba, que será alocada para o terreno da Praça Castro Alves. O projeto é tirar do papel um centro de convenções entre os Palácios Thomé de Souza e o Rio Branco.

 

ENTENDA A MUDANÇA
Ainda em setembro do ano ado, o Bahia Notícias mostrou que um processo judicial que tramita na Justiça Federal obrigou a saída. Segundo o documento, o espaço não se adequa às restrições arquitetônicas e culturais da localidade.

 

A ação que "obriga" o movimento tem como alegação principal, a de que a Prefeitura foi construída sem autorização definitiva do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

 

Aberta em novembro do ano de 2000, a ação civil pública foi promovida pelo Ministério Público Federal (MPF) para que o imóvel localizado na Praça Municipal fosse demolido.

 

Em 2007, o juiz João Batista de Castro Júnior, da 7ª Vara da Justiça Federal sentenciou que o local deveria ser demolido. A estrutura que é metálica possui piso de madeira, assim como as divisórias, podendo ser desmontada. A época, o prazo dado para a demolição foi de seis meses, com multa diária de R$ 100 mil. A prefeitura vem recorrendo da medida desde então.

 

O atual prédio da prefeitura tem do arquiteto e urbanista João Filgueiras Lima, o conhecido "Lelé". Com uma estrutura metálica sendo feita em 35 dias e o espaço teve montagem realizada em 14 dias, em estrutura de aço e vidro numa área de 2 mil metros quadrados onde antes funcionava um estacionamento e um jardim.

 

O projeto inicial tinha a ideia de abrigar provisoriamente a prefeitura, por ser desmontável, segundo solicitação do prefeito ao Iphan, onde argumentava que o destino final da prefeitura seria um dos casarões abandonados do local, durante a gestão do então prefeito da capital Mário Kertész. No entanto, desde 1986, quando a obra foi feita, a prefeitura segue no mesmo local por conta do conflito judicial.