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Polícia Federal encaminha novas provas da trama golpista ao STF 

Por Redação

Polícia Federal encaminha novas provas da trama golpista ao STF 
Foto: Reprodução / Redes sociais

A Polícia Federal (PF) informou ao ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), que encontrou novas provas da tentativa de golpe no final do governo de Jair Bolsonaro. As conclusões obtidas pela PF após análise do celular do policial federal Wlir Matos Soares, parte do núcleo 3 do golpe. 

 

Wlir Matos Soares está preso desde o ano ado por determinação de Moraes. Ele é investigado por ter, supostamente, atuado como agente infiltrado para vazar informações sobre a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a transição de governo.

 

O policial atuava na equipe externa de segurança responsável pelos arredores do hotel em que o presidente estava hospedado, em Brasília, durante a transição. As mensagens de áudio obtidas, enviadas entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, apontam que Wlir atuou como "elemento auxiliar" do Punhal Verde-Amarelo. 

 

A idealização do grupo era impedir a transição de poder e matar diversas autoridades no processo, como o presidente Lula e Moraes. O objetivo fica claro em áudios obtidos por investigadores, em que o policial demonstrou estar inconformado com a decisão das Forças Armadas em não aderir à proposta golpista.

 

"Os generais se venderam ao PT no último minuto que a gente ia tomar tudo. Entende, cara? E, Lu, a gente ia com muita vontade. A gente ia empurrar meio mundo de gente, pô. Matar meio mundo de gente. Estava nem aí já", afirmou.

 

Segundo a Agência Brasil, em outra conversa, o policial afirmou que integrava uma "equipe de operações especiais" e aguardava um sinal positivo para agir. "Nós fazíamos parte de uma equipe de operações especiais que estava pronta para defender o presidente armado, e com poder de fogo elevado pra empurrar quem viesse à frente, entendeu, velho? A gente estava pronto. Só que aí o presidente... esperávamos só o ok do presidente, uma canetada para gente agir", disse.

 

AMEAÇAS A MORAES E DESAPONTAMENTO COM BOLSONARO 
Em outra conversa obtida por investigadores, o suspeito disse que estava preparado para prender o ministro Alexandre de Moraes. "A gente estava preparado pra isso, inclusive. Para ir prender o Alexandre Moraes. Eu ia estar na equipe", disse.

 

O agente fez ameaças ao ministro do STF dizendo que ele deveria ter a "cabeça cortada" por impedir a nomeação de Alexandre Ramagem para a direção da Polícia Federal, no início do mandato de Bolsonaro. 

 

"O Alexandre de Moraes realmente tinha que ter tido a cabeça cortada quando ele impediu o presidente [de] colocar um diretor da Polícia Federal, né? O Ramagem. Tinha que ter cortado a cabeça dele, era ali. Você tá entendendo">

 

Já com relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro, as conversas também demonstram que o policial estava desapontado porque Bolsonaro viajou para os Estados Unidos no final do mandato. Segundo ele, estava "tudo certo", mas agora "deu tudo pra trás".

 

“E eu estou aqui na m...porque p...do presidente vai dar para trás", completou.

 

JULGAMENTO 
Na próxima terça-feira (20), a Primeira Turma do STF vai decidir se Wlir Matos e 11 militares vão virar réus no processo sobre a trama golpista. Eles fazem parte do núcleo 3 da denúncia protocolada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

 

Os denunciados deste núcleo são acusados de planejar "ações táticas" para efetivar o plano golpista. A defesa do policial ainda não se pronunciou sobre o caso. As informações são da Agência Brasil.