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Abril Verde: Dado preocupante sobre taxa de mortalidade em vítimas de acidentes de trabalho

Por Ana Paula Teixeira

Abril Verde: Dado preocupante sobre taxa de mortalidade em vítimas de acidentes de trabalho
Foto: Arquivo Pessoal

Em menos de quatro horas, uma pessoa morre vítima de situações ou circunstâncias relacionadas à atividade laboral, no Brasil. O dado é do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho (SmartLab), que considera os registros de pessoas contratadas de maneira formal no país. Lideram o ranking de mortalidade os homens jovens de 18 a 24 anos, além de mulheres com faixa etária entre 30 e 34 anos.


Repercutida pelo Superior Tribunal do Trabalho, a taxa se torna um problema alarmante, sobretudo pelo fato de que muitas dessas mortes poderiam ser evitadas com atitudes preventivas simples, como por exemplo a disponibilização e a fiscalização do uso de EPIs. Em vivências como consultora de grandes corporações, costumo alertar empresários - principalmente aqueles que praticam negócios de maior impacto no que tange a segurança dos trabalhadores -, sobre metodologias de prevenção e segurança. 


Isso porque, a prevenção é sempre o melhor remédio, em qualquer situação. E, nada melhor do que promover uma reflexão como essa, neste mês que é marcado pelo Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, em 28 de abril – conhecido como Abril Verde. É salutar e urgente o debate sobre este tema, como forma de alertar para os riscos de condutas e práticas de trabalho que não estejam em conformidade com o que a legislação.


Se muitos estão morrendo, enquanto lemos um texto simples e rápido, imagine quantos estão sendo alvos de incidentes que levam a amputação de membros, problemas cognitivos e, até mesmo, que precisam ser afastados do trabalho ou aposentados de forma precoce, pelo INSS. Isso, sem dúvidas, é reflexo da falta de capacitação adequada, ausência de equipamentos necessários para a prática do ofício e falta de supervisão destas atividades.


Bahia ocupa 7º lugar em ranking de acidentes de trabalho
Apesar do quantitativo de mortes ser preocupante, outra questão chama a atenção de consultores e profissionais da área da Medicina do Trabalho: os acidentes ocupacionais que, apesar de não serem fatais, causam impactos significativos na qualidade de vida dos trabalhadores – dificultando, até mesmo, uma recolocação no mercado de trabalho, devido às limitações adquiridas a partir do acidente em questão. O próprio estudo já apresenta agravos e segmenta as ocorrências. De acordo com os dados coletados pela plataforma SmartLab, desenvolvida por meio de uma colaboração entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Bahia se encontra em 7º lugar, em relação ao número de acidentes no trabalho, com um total de 17.264 casos. 

 

Os profissionais mais afetados são os técnicos de enfermagem, alimentadores de linha de produção e faxineiros. Fratura, corte, laceração, queimaduras e lesões imediatas são alguns dos principais problemas apontados. Além disso, os acidentes costumam lesionar mais membros como dedos, pés, mãos e joelhos – o que impossibilita ou prejudica o retorno imediato às funções, em virtude de uma mobilidade reduzida.

 

Para ajudar a prevenir situações como essas e reduzir ou descartar o risco da mortalidade devido ao ambiente de trabalho, separei alguns pontos de atenção, tanto para o empregador, quanto para o empregado. Confira abaixo:

 

- Investimentos para evitar situações precárias para o exercício profissional;
- Realização de capacitação ou qualificação continuada para atualização dos colaboradores;
- Presença de práticas que corroborem para um ambiente mais saudável e produtivo;
- Avaliação constante dos gestores com relação ao estado físico e psicológico dos seus subordinados;
- Recorrer a consultores e especialistas na área, que possam viabilizar soluções mais assertivas e com menor potencial de riscos à saúde do trabalhador;
- Deixar de impor metas que, muitas vezes, são inalcançáveis;
- Prover o descanso adequado para recuperação do trabalhador, respeitando as leis trabalhistas.

 

*Ana Paula Teixeira é médica do trabalho, consultora e idealizadora da Escutaris, e especialista em Saúde e Bem-estar.

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias