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Cuidados Paliativos: um direito de todos

Por Lucas Andrade

Cuidados Paliativos: um direito de todos
Foto: Divulgação

Falar sobre cuidados paliativos é falar sobre respeito à vida em todas as suas fases, inclusive na final. Evidenciado pela médica britânica Cicely Saunders nos anos 1960 e difundido nos EUA pela psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross, esse conceito trouxe uma nova perspectiva: em vez de focar apenas na doença, prioriza o paciente, oferecendo conforto e dignidade. 

 

Compreender a morte como parte do ciclo natural da vida permite que esse momento seja vivenciado de forma mais digna e humana. Essa abordagem?não se limita ao alívio da dor física, mas também oferece e emocional, psicológico e espiritual aos pacientes e seus familiares, em um ato de empatia e acolhimento. 

 

Em 2024, o Ministério da Saúde estimou que cerca de 625 mil brasileiros precisavam de cuidados paliativos. Diante desse cenário, é crucial implementar ações focadas no bem-estar dessas pessoas, especialmente considerando a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que reconhece?o o aos Cuidados Paliativos como um direito universal. 

 

A experiência mostra que os pacientes que recebem esse tipo de assistência?precocemente vivem melhor e, muitas vezes, por mais tempo. Enfrentam menos dor e ansiedade, o que impacta diretamente sua qualidade de vida.  

 

Um enorme avanço nessa direção foi a recente inauguração do Hospital Estadual Monte Serrat, em Salvador, que oferece de forma inédita, internação especializada?por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa iniciativa amplia o o da população baiana aos cuidados paliativos, assegurando que mais pacientes possam receber assistência adequada. 

 

Salvador também é protagonista na iniciativa privada com a Clínica Florence, referência nacional em cuidados paliativos e reabilitação intensiva. Com unidades em Salvador e Recife, a instituição tem indicadores de excelência, como o NPS 88, e, além de pacientes e familiares, recebe estudantes e médicos de toda a América Latina para apreender suas melhores práticas. ? 

 

Há oito anos, a Florence tem sido um marco disruptivo na maneira como pacientes e familiares são cuidados na fase final de vida. Com um modelo assistencial que coloca a pessoa no centro do cuidado, respeitando crenças, valores e preferência, a Florence entrega os cuidados que os pacientes necessitam e desejam. 

 

Para Liliane Longman, antropóloga pernambucana, “a Florence nos inspira e convoca a produzir algo significativo que remeta a prática da compaixão e consequentemente da poesia”. 

 

Desde sua inauguração, em 27 de abril de 2017, a Florence já impactou a vida de mais de 3700 pacientes e familiares, sempre com o mesmo compromisso: dignidade até o último momento. Porque, no fim das contas, cuidado é um direito de todos. 

 

*Lucas Andrade é idealizador e diretor-executivo da Clínica Florence

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias