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Salvador registra queda de 26% no índice de infestação do Aedes aegypti, mas cenário ainda exige atenção

Por Redação

Salvador registra queda de 26% no índice de infestação do Aedes aegypti, mas cenário ainda exige atenção
Foto: Bruno Concha / Secom PMS

O enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti — transmissor da dengue, zika e chikungunya — continua sendo uma prioridade em Salvador. A capital baiana apresentou uma redução significativa nos principais indicadores de infestação, de acordo com os resultados do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 22 e 30 de abril de 2025.

 

O LIRAa é uma ferramenta do Ministério da Saúde utilizada por secretarias municipais para mapear rapidamente as áreas com maior presença do mosquito, por meio da inspeção de imóveis residenciais. O levantamento permite identificar locais e tipos de criadouros predominantes, orientando ações mais eficazes de controle e prevenção.

 

Entre os indicadores analisados no LIRAa, dois se destacam: o Índice de Infestação Predial (IIP), que representa a porcentagem de imóveis inspecionados que apresentaram focos do mosquito; e o Índice de Breteau (IB), que indica o número de criadouros com larvas do Aedes aegypti a cada 100 imóveis visitados.

 

O estudo é fundamental para embasar a formulação dos planos de ação dos Distritos Sanitários e da Vigilância em Saúde, orientando estratégias mais eficazes e direcionadas ao perfil de risco de cada localidade.

 

Segundo o levantamento mais recente, o Índice de Infestação Predial caiu de 2,3% em abril de 2024 para 1,7% em abril de 2025, o que representa uma redução de aproximadamente 26%. Apesar do avanço, o resultado ainda coloca Salvador em situação de alerta, de acordo com os parâmetros do Ministério da Saúde. O Índice de Breteau também apresentou queda, ando de 2,7% para 1,9% no mesmo período.

 

Durante os trabalhos, foram inspecionados 43.564 imóveis, dos quais 759 apresentaram 847 criadouros positivos para o mosquito. Os Distritos Sanitários com estratos classificados em situação de “Risco” foram Subúrbio Ferroviário, Liberdade e Cabula/Beiru. Por outro lado, os melhores desempenhos — com maior percentual de estratos em situação “Satisfatória” — foram registrados nos Distritos Barra/Rio Vermelho (62,5%), Brotas (60,0%), Cajazeiras (44,4%) e Cabula/Beiru (38,5%).

 

A gestão municipal reforça o papel essencial dos agentes de combate às endemias, do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e das equipes de campo no controle do mosquito. Ainda assim, é importante lembrar que a participação da população é indispensável. Medidas simples, como eliminar recipientes com água parada, manter caixas d’água tampadas e evitar o acúmulo de lixo em locais abertos, são fundamentais para interromper o ciclo de reprodução do vetor.

 

"A redução no índice de infestação predial é um reflexo do esforço conjunto entre as equipes de saúde, os agentes de combate às endemias e a população. É um avanço que merece ser reconhecido, mas que não nos permite baixar a guarda. O cenário ainda exige atenção e trabalho contínuo para que possamos manter Salvador protegida das arboviroses e avançar cada vez mais na prevenção. Combater o Aedes é uma responsabilidade coletiva. Cada ação conta — e pode salvar vidas", destacou Rodrigo Alves, secretário municipal de Saúde.