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Conexão Baía: A melhor experiência de mergulho urbano é nossa

Por Mayara Padrão

Conexão Baía: A melhor experiência de mergulho urbano é nossa

Se eu pedir para você me dizer agora, sem pensar muito, um destino turístico de mergulho no Brasil, que lugar lhe vem à mente?

Noronha, Bonito ou Abrolhos são algumas das respostas possíveis. São lugares lindos, com uma vocação natural para atividade e que, de maneira constante e articulada, vem se promovendo por este viés há algum tempo. Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, se consolidou como capital nacional do mergulho pela quantidade de pontos disponíveis para a experiência e Recife, como capital dos naufrágios, por alguns afundamentos artificiais. 

 

Com a licença que o título de cidadã soteropolitana que me confere, aqui eu abro um parênteses de protesto. Nasci em Recife, mas justiça seja feita: reunir embarcações em desuso - todas “iguais” - afundá-las de uma vez e chamar a região de “Parque” chega a ser uma afronta. 

 

Na Baia de Todos-os-Santos temos mais naufrágios do que tal Parque e, com exceção do Ferry Agenor Gordilho e do Rebocador Vegas (afundados recentemente), todos naturais e com muita história pra contar. Vamos acrescentar à lista de diferenciais vantajosos, águas abrigadas, profundidade média ível (inclusive para aqueles que resolverem se aventurar pela primeira vez no chamado “mergulho de batismo”) e proximidade da costa. 

 

Diga-me em que outro lugar do mundo você a um naufrágio histórico pela praia? E quando digo pela praia, é pela praia mesmo, nadando, sem necessidade sequer de embarcar para chegar. O Blackadder, localizado na praia de Boa Viagem, ou o Maraldi, no Parque Marinho da Barra, são os meus exemplos favoritos. Tive a oportunidade de mergulhar para conhecer os dois, que ficam entre 7 a 8 metros de profundidade, numa experiência onde palavras não são justas o suficiente para descrever. Em outros destinos, incluindo Recife, para ar estas embarcações, é necessária uma viagem instável de aproximadamente duas horas, contando com medicações para enjôo e uma certificação avançada de mergulho, porque estão fundos demais. 

 

Além dos naufrágios, são mais de 40 pontos de mergulhos (dive points) mapeados e exploráveis, entre 5 e 40 metros de profundidade, dentro da nossa BTS. E, no contexto de algumas singularidades que citei, Salvador se encaixa numa recorte único no mundo do que podemos chamar de “mergulho urbano”, o que nos dá a oportunidade de nos beneficiarmos deste turista em toda cadeia econômica da cidade. Ainda que ele vá mergulhar nas ilhas que ficam fora de Salvador, é aqui onde ele embarca e desembarca. Segundo dados da ABCMAR, dos turistas que viajam para mergulhar, 30% pertencem à classe A, 56% pertencem à classe B e 42% são casados e costumam levar a família inteira em suas viagens.

 

Como digo por aqui, estas são apenas conversas com meus próprios botões. Os desafios estruturais são muitos. Da falta de um píer público à regulamentação de empresas que operam sem a documentação exigida. Mas, enquanto Belo Horizonte, que nem mar tem, formar mais mergulhadores e instrutores de mergulho que Salvador, os turistas vão continuam escolhendo outras águas para mergulharem, mesmo sem saber o que estão perdendo por aqui. 

 

Um beijo, até a próxima sexta e, para saber mais sobre a Baía de Todos-os-Santos, basta ar guiabts.com.br!

 

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