Dudu se defende de acusação de Leila Pereira e diz que sigla "VTNC" significa "Vim Trabalhar no Cruzeiro"
Por Redação
O atacante Dudu, atualmente no Cruzeiro, apresentou sua defesa em processo movido pela presidente do Palmeiras, Leila Pereira, por danos morais. A ação, que corre na 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), foi motivada por uma publicação feita por Dudu em suas redes sociais logo após sua saída do clube alviverde.
Na ocasião, o jogador escreveu: "O caminhão estava pesado e mandaram eu sair pela porta dos fundos. Minha história foi gigante e sincera, diferente da sua, senhora Leila Pereira. Me esquece, VTNC." Leila Pereira e sua equipe jurídica interpretam a sigla "VTNC" como o xingamento vulgar "vá tomar no c...". Em resposta, Dudu alegou que a sigla pode ter outros significados, sugerindo que, no contexto da postagem, significaria “Vim Trabalhar no Cruzeiro”.
A informação foi revelada inicialmente pelo portal Nosso Palestra e confirmada pelo Estadão, que teve o ao conteúdo do processo. Na petição inicial, a presidente do Palmeiras anexou outras postagens em que Dudu teria, segundo a acusação, direcionado críticas e ataques a ela, utilizando suas redes sociais. A ação pede uma indenização de R$ 500 mil por danos morais.
A defesa de Dudu sustenta ainda que Leila teria usado expressões semelhantes ao pressionar o jogador para aceitar a proposta do Cruzeiro, após sua decisão inicial de permanecer no Palmeiras. “Ao longo de sete meses, desde a primeira proposta recebida pelo Cruzeiro, o Réu/Reconvinte havia decidido permanecer no Palmeiras, a sua decisão não foi aceita pela Autora que, embora dizia 'amá-lo', também eram seguidas de falas contraditórias: ‘vá trabalhar no Cruzeiro’”, cita o documento.
Além de contestar a interpretação ofensiva da sigla, a defesa do camisa 7 argumenta que ele foi alvo de assédio moral e que abriu mão de valores que teria a receber do Palmeiras ao término de seu contrato. Dudu pede que a ação movida por Leila Pereira seja julgada improcedente e, por meio de reconvenção, requer uma retratação pública da presidente. A solicitação inclui que o pedido de desculpas seja divulgado nos canais oficiais do clube e da dirigente, além de exibido nos telões do Allianz Parque durante os jogos do Palmeiras.
O processo segue em tramitação e ainda não há decisão judicial sobre o caso.