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Opinião: Adolfo Menezes deve enfrentar na Assembleia a mesma tranquilidade que Hugo Motta e Davi Alcolumbre viveram no Congresso

Por Fernando Duarte

Opinião: Adolfo Menezes deve enfrentar na Assembleia a mesma tranquilidade que Hugo Motta e Davi Alcolumbre viveram no Congresso
Foto: Vaner Casaes/ AL-BA

No Congresso Nacional, as eleições legislativas aconteceram numa tranquilidade absoluta. Hugo Motta (Republicanos-PB) foi escolhido presidente da Câmara, enquanto Davi Alcolumbre (União-AP) reassumiu o Senado. Na Bahia, nesta segunda-feira (3), o caminho deve ser muito similar. Sem adversários, Adolfo Menezes (PSD) será reconduzido ao terceiro mandato como presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) sem grandes ressalvas. Pelo menos é essa a expectativa para o dia do pleito.

 

O grande questionamento, que pode vir a acontecer, é após a eleição. A PEC Adolfo Menezes, que permitiu uma reeleição dentro de uma mesma legislatura, foi aprovada ainda em 2023. No entanto, será a primeira vez que ela será colocada em prática, depois que a própria AL-BA rejeitou reeleições consecutivas da era Marcelo Nilo. E, caso haja o acionamento judicial, não se sabe exatamente o destino do processo, visto que o Supremo Tribunal Federal (STF) já entendera no ado que a Constituição Federal não permite a perpetuação de uma pessoa no poder.

 

Houve um acordo de cavalheiros para que ninguém acione o Judiciário contra a reeleição de Adolfo. A tese de que ele pode ser afastado perdeu tanta força que até o líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), desistiu de tentar ser primeiro-vice - e, convenhamos, o sonho do petista era assumir a AL-BA. Ainda assim, o PSD e Angelo Coronel pressionaram tanto que o posto de segundo em comando deve continuar com o partido, com Ivana Bastos, e existe a expectativa de mudança no Regimento Interno para que a eleição seja convocada imediatamente em caso de impedimento.

 

Os fatores Hilton Coelho (PSOL) e Ministério Público são as variáveis não controláveis desse processo. Caso algum deles resolva questionar juridicamente o processo eleitoral, o oceano de tranquilidade de Adolfo pode ser encerrado após uma nova vitória esmagadora. Ninguém quer brigar com quem tem poder e o estilo bonachão do presidente conseguiu minar qualquer potencial adversário antes mesmo dele se criar. Ou seja, os próprios pares e os partidos não vão arriscar uma tensão desnecessária com quem não cria tensão.

 

De qualquer sorte, os parlamentares da Bahia vão revivenciar o renascimento de um presidente da Assembleia por mais de dois mandatos, com apenas o intervalo de Angelo Coronel e Nelson Leal (PP) entre duas eras. Adolfo Menezes chegou a sinalizar que prefere não se perpetuar por mais tempo. Entretanto, se os ventos da política continuarem soprando para o mesmo lado, difícil será controlá-lo. São os custos da democracia. Foi assim no Congresso Nacional no sábado, será assim na AL-BA.