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adolfo menezes
O deputado estadual Junior Nascimento (União) protocolou um Projeto de Resolução para homenagear o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, com a entrega do Título de Cidadão Baiano na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). O magistrado foi relator do processo que resultou no afastamento de Adolfo Menezes (PSD) na presidência da Casa, em fevereiro deste ano.
Na preposição protocolada nesta terça-feira (15) o deputado ressalta a participação de Gilmar Mendes na criação de Projetos de Lei, os quais “resultaram em importantes contribuições para tornar mais eficiente o sistema jurídico brasileiro”. No texto, Nascimento também destaca falas públicas do ministro, como, por exemplo, as críticas à ex-presidente da República, Dilma Rousseff (PT).
Além disso, o parlamentar defendeu o posicionamento de Mendes sobre a descriminalização do porte de drogas.
Nascimento é considerado um “rival” local de Adolfo Menezes, pela disputa entre as famílias pela liderança política em Campo Formoso. O parlamentar do União Brasil, inclusive, é primo do deputado federal Elmar Nascimento (União), que é extremamente influente na região.
Apesar da rivalidade local, Junior Nascimento votou na recondução de Adolfo Menezes na presidência da Assembleia. Na eleição, realizada em fevereiro deste ano, o social democrata foi reeleito com 61 dos 62 votos possíveis na sessão.
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pode unir um casal na próxima legislatura, que será eleita nas eleições do próximo ano. O ex-presidente da AL-BA, Adolfo Menezes (PSD), pode ganhar a companhia de sua esposa, Denise Menezes (PSD), que pode ser candidata à Casa no pleito de 2026.
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, Adolfo estuda lançar a candidatura de sua esposa para o cargo. Ela foi candidata à prefeitura de Campo Formoso nas eleições de 2024, mas perdeu o pleito para o prefeito reeleito, Elmo Nascimento (União), irmão do deputado federal Elmar Nascimento (União) e “rival” local do ex-presidente da AL-BA.
No pleito do ano ado, Denise recebeu um pouco mais de 18 mil votos.
Caso ela seja confirmada como candidata, não seria a primeira vez que buscaria uma cadeira na Assembleia Legislativa baiana. Em 2014, ela teve sua candidatura como deputada estadual lançada, na época, pelo PDT. Contudo, ela não realizou efetivamente uma campanha, recebendo apenas 35 votos.
Desde 2021, a ex-primeira dama da AL-BA é presidente da Assembleia de Carinho, segmento social da Casa Legislativa. O setor é responsável pela promoção de campanhas que mobilizam parlamentares, funcionários e servidores do Legislativo, arrecadando doações em material, alimentos, e recursos financeiros para ajudar diversas entidades.
Além de liderar a Assembleia do Carinho, Denise também participa ativamente da política. Ela é responsável por coordenar as campanhas de Adolfo Menezes no município de Campo Formoso, cidade natal do casal.
FAMÍLIA NA POLÍTICA
Denise não é a única familiar de Adolfo Menezes a adentrar no mundo da política. O ex-presidente da Assembleia já lançou suas irmãs, Rose Menezes (PSD) e Hildinha Menezes (PT), à prefeitura e à Câmara Municipal de Campo Formoso, respectivamente. Rose conseguiu vencer o pleito em 2016, mas não se reelegeu em 2020, enquanto Hildinha é vereadora do município há oito anos, mas se licenciou do cargo no início de 2025.
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Vale relembrar também que o irmão de Adolfo, Herculano Menezes, que faleceu em 1998 após ser alvejado com tiros, era suplente de deputado estadual pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), mas assumiu o cargo em 1997.
O Supremo Tribunal Federal (STF) finalizou o processo envolvendo o afastamento do ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD). O tribunal emitiu o certificado que transitou em julgado a ação na noite desta quinta-feira (13), assim, possibilitando a posse da atual presidente, ainda interina, Ivana Bastos (PSD).
Além da posse da deputada, a AL-BA poderá realizar uma nova eleição para definir a vaga de primeiro vice-presidente, antes ocupado por Ivana. Conforme publicado pelo Bahia Notícias nesta semana, há um entendimento entre os parlamentares pela indicação da deputada Fátima Nunes (PT) para a cadeira.
Assim, a previsão é de que a Assembleia realize o novo pleito na terça da próxima semana, no dia 18 de março. Em conversa com deputados, o Bahia Notícias recebeu informações que há uma possibilidade remota de Fátima assumir o cargo sem a necessidade de eleição. Todavia, ainda há dúvidas quanto a viabilidade jurídica de realizar a movimentação.
A finalização do processo ocorreu de maneira mais rápida após Adolfo abdicar de acionar recurso na decisão que o afastou da presidência. O social democrata foi destituído do cargo no dia 10 de fevereiro, após liminar do ministro Gilmar Mendes. A decisão definitiva veio 27 de fevereiro, depois do STF formar maioria para afastar Adolfo do cargo.
“O processo tinha ainda o recurso que cabia ao deputado Adolfo Menezes recorrer ou não. O deputado Adolfo Menezes renunciou a qualquer recurso desse processo. Então isso deixa a gente agora com a certeza da vaga da primeira vice e a decisão nossa que a primeira vice será a deputada Fátima Nunes. Eu tô comemorando muito, outra mulher, são duas mulheres na presidência da Assembleia Legislativa”, disse Ivana após sessão desta terça.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), defendeu a manutenção do mandato de Ivana Bastos (PSD) na Presidência da Casa. Em entrevista, o parlamentar afirma que a reunião entre os deputados, nesta terça-feira (11), ocorreu justamente na tentativa de reorganizar os cargos na Mesa Diretora.
“O primeiro vice, pela lógica, na vacância do cargo, assume a presidência, esse é o entendimento da maioria. A minha opinião não deve ter outra eleição. Porque o ministro de Gilmar Mendes, não falou em outra eleição”, afirmou.
A movimentação ocorre após o afastamento de Menezes do cargo da Presidência, em fevereiro deste ano. Desta forma, a 1° vice-presidente eleita, Ivana Bastos, ou então a assumir o cargo interinamente. A movimentação fez com que o cargo de 1° vice-presidência ficasse vago. Adolfo conta que, atualmente, a discussão visa compreender se o cargo deverá ser ocupado pela deputada Fátima Nunes, suplente da mesa diretora, ou deputado Marquinho Viana, 2° vice-presidente eleito.
“Marquinhos Viana foi eleito para a 2° vice-presidência. Existe essa discussão. Estão discutindo aí se assume Fátima, que é suplente. Porque se é suplente, pela lógica, eu entendo assim, é para assumir o cargo quando vaga. Então, vamos ver o que resolve. O importante é saber que não vai acontecer absolutamente nada em relação à presidência, que é Ivana e será a Ivana”, destaca, o ex-presidente.
O parlamentar comentou ainda sobre a sua indicação ao cargo de vice-líder da bancada governista na Assembleia. “Normal, eu tinha de ocupar algum cargo, os outros cargos já tinham sido eleitos, primeiro vice, segundo, terceiro. Vocês acompanharam, sem problema. Eu não tenho essa vaidade, até porque eu nunca imaginei, eu não sou estúpido imaginar que seria presidente eterno”, diz.
Após ser afastado da presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o ex-presidente e deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) foi indicado ao cargo de vice-líder da bancada governista na Casa Legislativa. O pedido foi formalizado pelo atual líder da maioria, o deputado Rosemberg Pinto (PT), em despacho assinado nesta segunda-feira (10) e divulgado nesta terça-feira, por meio do Diário Oficial do Legislativo.
A bancada governista na Assembleia é formada 10 partidos, sendo eles: Avante, MDB, Patriota, PP, PCdoB, PV, PT, PSD, PSB e Podemos.
HISTÓRICO DO AFASTAMENTO
Eleito três vezes como presidente do Legislativo baiano, Adolfo Menezes foi oficialmente afastado oficialmente do cargo no dia 10 de fevereiro por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, atendendo mandado de segurança expedido pelo deputado estadual Hilton Coelho (PSOL).
A decisão foi baseada no argumento do Marco Temporal estabelecido pelo STF em 2021 - que, por sua vez, impede que os presidentes das Assembleias Legislativas sejam reconduzidos ao cargo em uma mesma legislatura.
Desde a saída de Adolfo Menezes, a 1° vice-presidente eleita, Ivana Bastos (PSD), assumiu interinamente o cargo. Com a votação desta terça-feira (11), a deputada pode vir a se tornar, presidente da AL-BA para o biênio 2025-2027, sem uma nova votação dos deputados.
Eleita vereadora no município de Campo Formoso em 2024, Hildinha Menezes (PT) - que também é segunda suplente do senador Otto Alencar (PSD) - ganhou um cargo no governo de Jerônimo Rodrigues (PT).
Em ato assinado pelo chefe do Executivo estadual, Hilda Maria Monteiro de Menezes Oliveira foi nomeada diretora de Finanças da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri). A pasta atualmente é comanda por Tum Torres, ex-deputado estadual pelo Avante.
Hildinha também é irmã do deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD). A chegada dela no governo da Bahia a por um acordo com seu primeiro suplente no Legislativo municipal, João Pedro (PT).
O desenho já havia sido indicado pelo deputado Adolfo Menezes, em dezembro do ano ado. À época, o parlamentar sinalizou ao Bahia Notícias que a irmã não assumiria o mandato para permitir que o suplente exercesse as atividades legislativas na Câmara de Campo Formoso.
Nas eleições de 2022, Hildinha esteve na composição da candidatura à reeleição do senador Otto Alendar (PSD), sendo a 2ª suplente do presidente estadual do PSD. Em 2024, a irmã de Adolfo foi a sétima mais votada de Campo Formoso, somando 1.570 votos na cidade em que se elege 15 vereadores.
Antes do processo eleitoral do ano ado, Hildinha trocou o PSD, onde chegou a atuar como vereadora por dois mandatos, pelo PT. Com a mudança, os dois suplentes de Otto Alencar no Senado aram a ser do PT, já que o ex-prefeito de Ibotirama Terence Lessa também é filiado ao partido.
O deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) defendeu a permanência da deputada Ivana Bastos (PSD) no comando da Casa sem a necessidade de uma nova eleição em declaração neste sábado (1º). O parlamentar foi afastado da presidência da Casa na última sexta-feira (28), após decisão unânime da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em pronunciamento, Adolfo defendeu que Ivana Bastos, que é a 1ª vice e vinha exercendo a presidência da Assembleia interinamente desde o dia 10 de fevereiro, deve ser efetivada no cargo sem a necessidade de uma nova eleição.
"No meu entendimento, na medida em que o Supremo não determinou uma nova eleição, isso é automático. Trabalhei para que isso ocorresse quando articulamos em favor do nome de Ivana para a vice-presidência. É um momento histórico para toda a Assembleia: a primeira mulher presidente da Casa. Estarei ao lado dela para fazer essa transição e ajudar no que for preciso", pontuou Adolfo.
Questionado sobre o futuro político e as especulações de que pode assumir uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE), Adolfo Menezes negou. "Eu posso até analisar isso no futuro, mas não vai ocorrer este ano. Seguirei deputado, atendendo aos municípios que represento e defendendo os interesses da Bahia na Assembleia", concluiu.
Ao Bahia Notícias nesta sexta, Adolfo comentou a confirmação da decisão sobre a reeleição do parlamentar AL-BA. Na entrevista, o agora ex-presidente da Casa classificou como "absurda" a decisão e indicou receber com tranquilidade a confirmação.
"Com tranquilidade [recebi a decisão], até porque nos políticos, meus colegas, deputados e lideranças maiores da política todos sabiam dessas possibilidades. Até porque essa decisão, mesmo absurda, já foi tomada em outros estados do Brasil. Todos queriam que eu fosse candidato, sem problema fui, já sou vencedor, com muita honra. Essa Vitória ninguém tira", apontou o deputado.
O Carnaval de Salvador já conhecido por reunir diversos artistas, também atrai figuras conhecidas do cenário político, entre elas, o deputado Adolfo Menezes. Presente no Camarote Salvador na quinta-feira (27), o presidente afastado da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) falou sobre seus projetos políticos para o estado em meio à decisão do STF de não permitir sua reeleição ao cargo de chefe do Legislativo baiano.
"Continuar apoiando os municípios de toda a Bahia que a gente representa. Faço política em mais de cinquenta municípios. Nunca deixei de dar assistência, e é claro, às vezes pela agenda diminui um pouco as visitas. Sempre dei assistência e vamos continuar levando investimentos e ajudando o governador. Ajudando ele e aprovando os projetos, estaremos ajudando os 15 milhões de baianos. Isso nós sempre fizemos e vamos continuar fazendo, agora principalmente nesses últimos dois anos, que já teremos eleições novamente", afirmou.
AFASTAMENTO DA AL-BA
Menezes pode ter seu afastamento da presidência da AL-BA confirmado, após a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formar maioria nesta quinta-feira para manter a decisão do ministro Gilmar Mendes, relator do caso. O parlamentar já estava afastado desde o dia 10 de fevereiro, após decisão liminar de Mendes, em ação movida pelo deputado Hilton Coelho (PSOL).
Mesmo com um recurso apresentado pela defesa para levar o julgamento ao Plenário, a decisão foi mantida. Com isso, a deputada Ivana Bastos (PSD) segue como presidente interina da Casa até a convocação de novas eleições.
Na quarta-feira (26), Ivana Bastos assinou um ofício que colocou a AL-BA em recesso durante o Carnaval, com retorno das atividades previsto para o dia 6 de março, após a Quarta-feira de Cinzas. A expectativa é de que ela convoque novas eleições para a presidência do Legislativo baiano.
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o afastamento do agora ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD). A decisão foi tomada nesta quinta-feira (27) após a Segunda Turma do STF formar maioria para manter a determinação de Gilmar Mendes, que é relator do caso. O grupo é formado pelos ministros Edson Fachin, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, que já formalizaram o voto a favor do afastamento, além de Nunes Marques e André Mendonça.
Adolfo Menezes foi afastado sob a prerrogativa do Marco Temporal, que foi estabelecido pelo STF em 2021, e impede que os presidentes das Assembleias Legislativas sejam reconduzidos ao cargo em uma mesma legislatura. No caso, Adolfo Menezes estaria indo para o terceiro mandato consecutivo, sendo eleito primeiro em 2021, depois em 2023 e agora em 2025.
O deputado já estava afastado da presidência desde o dia 10 de fevereiro, após decisão liminar monocrática de Gilmar Mendes em ação movida pelo deputado Hilton Coelho (Psol). A determinação foi ratificada posteriormente pelo ministro durante voto na segunda-feira (24). Em seguida, a defesa de Adolfo entrou com recurso para tentar anular a decisão, e solicitou que o caso fosse apreciado pelo Plenário, invés de ser levado apenas para a Segunda Turma.
Com a manutenção do afastamento, a deputada estadual Ivana Bastos (PSD) continua no cargo de presidente interina até a convocação de novas eleições. Conforme ofício publicado pela parlamentar na quarta-feira (26), a AL-BA entrou em recesso nesta sexta por conta do Carnaval e retoma seus trabalhos após a Quarta-Feira de Cinzas, voltando às atividades no dia 6 de março. A expectativa é de que ela convoque eleições imediatas.
No entanto, apesar da projeção, como não houve mudança no Regimento Interno da Assembleia, a presidente interina não possui um prazo estabelecido para realizar o novo pleito para a escolha da próxima liderança da AL-BA.
O CAMINHO
No dia 3 de fevereiro, o deputado estadual Adolfo Menezes foi reconduzido para mais um mandato a frente da AL-BA, recebendo 61 dos 62 votos possíveis na sessão. Sua eleição já se deu sob temores de uma possível anulação por parte do STF.
Até chegar o dia da eleição, a Assembleia ou por um período conturbado por conta das disputas pela primeira vice-presidência, que assumiria o cargo interinamente em caso de afastamento de Adolfo, o que de fato aconteceu.
Com a prerrogativa do PT, o partido indicou o nome do líder do governo Rosemberg para a cadeira. Contudo, a movimentação acendeu um sinal de alerta em alas da AL-BA, que enxergaram que seria “perigoso” a legenda deter a presidência do Legislativo e o comando do Executivo ao mesmo tempo. Além disso, no Regimento da Casa, não há um mecanismo que institui um prazo para a convocação de novas eleições.
Com isso, visando se fortalecer para as eleições de 2026, o senador Angelo Coronel (PSD) endureceu o embate pela primeira vice-presidência e indicou seu filho, Angelo Coronel Filho (PSD), para o cargo. A movimentação ocorreu em meio a ameaças de ficar de fora da chapa do governo para o pleito no Senado, “perdendo” a vaga para o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Vale lembrar que Ivana Bastos, hoje presidente interina, também chegou a declarar seu desejo pela cadeira, mas retirou sua candidatura.
Para chegar em um consenso, o senador e presidente do PSD na Bahia, Otto Alencar, convocou reunião do partido para alinhar as pontas. No encontro, ficou acertado a retirada de candidatura de Angelo Filho e a costura de um acordo para votar a mudança no Regimento Interno da AL-BA, determinando a convocação de eleição imediata em caso de impedimento de Adolfo.
Apesar das reuniões entre lideranças, o chamamento da sessão para realizar a alteração do texto foi travada. Após o acordo, o “brilho” pela primeira vice “sumiu” e, na semana anterior a eleição, Rosemberg retirou sua candidatura alegando que foi em prol do consenso, abrindo espaço para o retorno de Ivana Bastos como o nome para o cargo.
A NOVA ELEIÇÃO
Ivana Bastos ainda não declarou publicamente que será candidata à presidência da Assembleia. Contudo, nos bastidores, deputados apontam como certa a sua candidatura para ser efetivada como presidente.
Com a movimentação, o PT teria a prerrogativa de indicar o nome da primeira vice-presidência. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, no partido, os nomes discutidos são os de Fátima Nunes, Júnior Muniz e Zé Raimundo, o qual ocupava o cargo até o início desde ano.
Caso Ivana Bastos seja efetivada como presidente da AL-BA e o PT consiga a primeira vice-presidência, os petistas terão sua “maior representação” nos espaços de protagonismo da Casa em toda sua história.
Se tudo “der certo” para o PT, eles ariam a ter:
- Presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), considerada a mais importante da AL-BA, com Robinson Almeida.
- Presidência da Comissão de Finanças e Orçamento, a “segunda” mais importante da AL-BA, com Zé Raimundo.
- Presidência da Comissão de Defesa do Consumidor, com Júnior Muniz.
- 1ª Vice-presidência da AL-BA, que pode ficar com Zé Raimundo, Fátima Nunes ou Júnior Muniz.
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o primeiro a votar em plenário virtual sobre o afastamento do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), e seguiu integralmente o voto do relator, Gilmar Mendes. Com o voto, o placar está com dois ministros favoráveis ao afastamento de Adolfo do posto por se configurar um terceiro mandato sequencial.
Ainda faltam votar outros nove ministros da Suprema Corte e o prazo final do plenário virtual encerra nesta sexta-feira (28). Para Adolfo voltar ao posto, de onde foi afastado no último dia 10 de fevereiro, é necessário que um ministro abra uma divergência e seja acompanhado pela maioria dos pares. Caso não aconteça, a presidência da Assembleia não será retomada pelo deputado estadual.
Há ainda a hipótese de um dos integrantes do STF pedir destaque e o processo demandar apreciação no Plenário Físico. Todavia, até o momento, não houve sinalização nesse sentido.
Até uma definição formal do futuro da presidência da AL-BA, de 1ª vice-presidente, deputada Ivana Bastos, conduz interinamente os trabalhos do Legislativo baiano.
PARECER DA PGR
Após ser instada pelo ministro-relator, a Procuradoria-Geral da República emitiu um parecer em que reconhece a ilegalidade na segunda recondução de Adolfo Menezes como presidente da AL-BA.
Conforme documento assinado pela subprocuradora-geral da República, Maria Caetana Cintra Moura, o “último biênio extrapola a regra de transição definida pela Suprema Corte, no sentido de que, ocorreram duas reeleições sucessivas, nos biênios 2021-2023 e 2023-2025, sendo impossível este terceiro mandato sucessivo para o mesmo cargo de Presidente, já exercido por duas vezes”.
A subprocuradora endossou o argumento utilizado por Mendes na concessão da medida cautelar que afastou Adolfo do cargo, levando em consideração o marco temporal da decisão do STF para aferição de inelegibilidades, as gestões iniciadas no biênio 2021-2022 e eleitas depois de 07 de janeiro de 2021 – caso do presidente da AL-BA, que foi escolhido em fevereiro daquele ano para o primeiro mandato na posição.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, manteve o voto pelo afastamento do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD). Ele é o relator do processo e já havia antecipado o posicionamento no começo de fevereiro.
“Ante o exposto, presentes os pressupostos de periculum in mora e fumus boni iuris, ratifico os fundamentos apresentados e proponho o referendo da decisão liminar para determinar o imediato afastamento de Adolfo Menezes da Presidência da Assembleia Legislativa da Bahia, até o julgamento final da presente reclamação.”, escreveu Mendes em decisão monocrática em plenário virtual.
Seguindo a liminar, atendendo mandado de segurança do deputado estadual Hilton Coelho (Psol), Gilmar Mendes manteve a decisão do dia 10 de fevereiro de 2025.
O STF tem até o dia 28 de fevereiro para decidir em definitivo pelo afastamento ou não do parlamentar. Esse prazo só será válido se nenhum dos ministros da Corte solicitar voto de destaque. Caso isso aconteça, a decisão a a acontecer fora do plenário virtual para o Plenário Físico, sem prazo para uma decisão final.
O processo foi enviado à Procuradoria-Geral da República (Ministério Público Federal) para manifestação.
RELEMBRE O CASO
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu afastar o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), em decisão publicada no dia 10 de fevereiro. A medida foi tomada pelo relator do caso, o ministro Gilmar Mendes, atendendo mandado de segurança solicitado do deputado estadual Hilton Coelho (Psol).
O magistrado usou o argumento do Marco Temporal estabelecido pelo STF em 2021. A norma impede que os presidentes das Assembleias Legislativas sejam reconduzidos ao cargo em uma mesma legislatura. No caso, Adolfo Menezes estaria indo para o terceiro mandato consecutivo, sendo eleito primeiro em 2021, depois em 2023 e agora em 2025.
A deputada estadual Ivana Bastos (PSD) tomou posse como presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) nesta terça-feira (11), após afastamento de Adolfo Menezes (PSD) em decisão de caráter liminar do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A parlamentar é a primeira mulher a ocupar o cargo em toda história da AL-BA, que foi criada há 150 anos.
“Em razão da decisão judicial que determinou o afastamento do presidente Adolfo Menezes, assumo a Presidência da Assembleia Legislativa da Bahia com responsabilidade e compromisso. Quero ressaltar que esse afastamento está sub judice e, portanto, vamos aguardar com tranquilidade o rito processual. No comando da ALBA, garanto que o nosso trabalho será pautado pelo respeito às instituições, à Constituição Estadual e aos interesses do povo baiano”, disse Ivana em cerimônia de posse.
A presidente também indicou que irá permanecer no cargo até a decisão final do STF sobre a situação de Adolfo Menezes, que deve ocorrer entre os dias 21 e 28 de fevereiro. Após esse período, a expectativa é que a deputada organize a Casa para a convocação de novas eleições para escolher a próxima liderança da AL-BA.
Veja o discurso de Ivana Bastos na íntegra:
Reafirmo meu compromisso com a transparência, o diálogo democrático e a continuidade dos trabalhos legislativos com serenidade e dedicação. Durante este período, trabalharei em parceria com os meus pares para garantir a estabilidade institucional da ALBA, assegurando que as atividades parlamentares sigam com total eficiência.
A gestão do presidente Adolfo sempre foi marcada pela excelência, pelo compromisso com o progresso do estado e pelo respeito às instituições democráticas, e buscarei dar continuidade a esse legado.
Aguardaremos também a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que ocorrerá entre 21 e 28 de fevereiro, respeitando o devido processo legal e os princípios democráticos que regem a nossa Constituição.
A Assembleia Legislativa da Bahia continuará desempenhando seu papel essencial na construção de políticas públicas que beneficiem toda a população, com diálogo, transparência e compromisso coletivo com o desenvolvimento do nosso estado. O trabalho desta Casa se dá de forma conjunta, com a dedicação de cada deputado e deputada, fundamentais na formulação e aprovação de iniciativas que impactam positivamente a vida dos baianos e baianas.
Atuarei com independência, mas em harmonia com o Executivo, Judiciário e Ministério Público, de forma a convergir os interesses maiores da Bahia, simbolizados nas pessoas dos chefes desses poderes: o governador Jerônimo Rodrigues; a desembargadora Cynthia Resende; e o procurador Pedro Maia.
Com muita satisfação, entro para a história como a primeira mulher, em 190 anos, a presidir a Assembleia Legislativa da Bahia, um feito inédito na política estadual. Minha trajetória política reflete anos de luta e dedicação em favor do povo baiano. Este momento representa não apenas uma conquista pessoal, mas um avanço para todas as mulheres que batalham diariamente por mais espaço e voz na política.
Essa conquista não é só minha, mas de todas que enfrentam desafios e quebram barreiras para transformar o Parlamento em um espaço mais plural e representativo.
Quero que a nossa história sirva de inspiração para outras mulheres, para que acreditem que podem chegar onde quiserem. Sei que minha presença neste cargo reforça a importância da participação feminina na política e abre caminhos para que mais mulheres ocupem posições de liderança.
Mais do que legislar, queremos humanizar ainda mais esta Casa, tornando-a um espaço ível e próximo da população. Conto com a colaboração de todos os parlamentares, servidores e sociedade civil para que possamos, juntos, fortalecer um Parlamento participativo e representativo, garantindo que as pautas essenciais da sociedade sejam debatidas com profundidade e compromisso.
Com fé em Deus, conto com o apoio de todas e de todos; de minha família, dos meus pares, deputados e deputadas; da nossa Mesa Diretora; do meu partido, o PSD; para cumprir esta importante missão, que é presidir, com honra e altivez, o Legislativo da Bahia.
Nesta segunda, o STF decidiu afastar o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes. Na decisão, Gilmar Mendes, que era o relator do caso, usou o argumento do Marco Temporal estabelecido pelo Supremo em 2021. A norma impede que os presidentes das Assembleias Legislativas sejam reconduzidos ao cargo em uma mesma legislatura. No caso, Adolfo estaria indo para o terceiro mandato consecutivo, sendo eleito primeiro em 2021, depois em 2023 e agora em 2025.
O deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) comentou sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou o seu afastamento imediato da presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Em entrevista à TV Aratu nesta segunda-feira (10), Adolfo disse que recebeu a decisão com “tranquilidade” e disse que já esperava que fosse ser afastado em algum momento.
“Já sabia dessa possibilidade, até porque já houve outros casos semelhantes de todo o Brasil. Mas como eu já falei em diversas entrevistas que eu dei durante o ano ado e esse ano, com toda tranquilidade, para mim é uma honra ter sido votado a unanimidade desta casa, com 62 deputados. Um candidato teve um voto, e eu tive pela terceira vez 61 votos restantes, a unanimidade. Então, para mim é uma honra muito grande. Todos os colegas deputados sabiam dessa possibilidade”, disse Adolfo.
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O deputado também afirmou que a sua “surpresa” se deu pela velocidade da decisão, que foi uma liminar proferida pelo relator do caso, o ministro Gilmar Mendes. Na entrevista, Adolfo ressaltou que a medida cabe recurso e disse que o comando ficará a cargo da deputada Ivana Bastos (PSD) até a decisão definitiva.
“A surpresa, vamos dizer assim, ficou pela rapidez do julgamento, apesar de ser uma decisão liminar. Ainda cabe recurso, o que nós vamos fazer, e que deve ter, até o final do mês, uma decisão definitiva. Não fomos ainda citados oficialmente, devemos estar sendo citados até amanhã. Com toda a tranquilidade, aremos para a vice-presidente, a deputada Ivana Bassa, até a decisão definitiva”, afirmou Adolfo.
“Não tem trauma nenhum, principalmente, para o que mais importa, que é para o desenvolvimento e o funcionamento da casa. Absolutamente nenhuma surpresa vai haver, vai continuar tudo da mesma forma. Claro que ela se efetivando com o presidente muda os estilos, que é natural, mas para a Bahia, que é o que mais importa, vai continuar tudo da mesma forma”, completou.
Nesta segunda, o STF decidiu afastar o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes. Na decisão, Gilmar Mendes, que era o relator do caso, usou o argumento do Marco Temporal estabelecido pelo Supremo em 2021. A norma impede que os presidentes das Assembleias Legislativas sejam reconduzidos ao cargo em uma mesma legislatura. No caso, Adolfo estaria indo para o terceiro mandato consecutivo, sendo eleito primeiro em 2021, depois em 2023 e agora em 2025.
O deputado estadual, Hilton Coelho (Psol), comemorou a velocidade na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou o afastamento imediato de Adolfo Menezes (PSD) na presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Em entrevista para o programa Linha de Frente, apresentado por Pablo Reis, nesta segunda-feira (10), o parlamentar avaliou que a medida proferida pelo ministro Gilmar Mendes foi “boa para a Bahia” e evitou o que seria uma "vergonha nacional".
Hilton foi o autor do mandado de segurança que solicitou o impedimento de Adolfo Menezes na presidência da Casa. O documento foi enviado ao STF na segunda-feira da semana ada, após eleição que consagrou a permanência do deputado do PSD como presidente da Assembleia.
“O STF teve uma preocupação de dizer que é muito desmoralizante para a Bahia e para o conjunto da União que se tenha uma presidência ilegal e que ela se perpetue sob o olhar de um STF que foi provocado. O nosso mandato disse ao STF o que estava acontecendo aqui na Bahia, nós fizemos uma reclamação constitucional e o ministro Gilmar Mendes, ao meu ver, entendeu rapidamente o que estava em jogo. Então eu acho que a oposição do STF foi uma posição boa para a Bahia, no sentido de que a sua casa legislativa não permaneceu cumprindo um papel de vergonha nacional”, disse o deputado.
Hilton também debateu uma declaração de Adolfo Menezes, que o chamou de “radical” após ser impedido de permanecer na presidência da AL-BA. Segundo o parlamentar do Psol, ele buscou dialogar com os outros deputados da Casa para mostrar a “ilegalidade” na permanência de Adolfo no comando da Assembleia, mas, segundo ele, seus colegas de parlamento foram de acordo com a recondução do pessedista ao cargo.
“Eu acredito que nós somos tão radicais quanto a interpretação de que nesse país a gente não pode ter pessoas que se estabeleçam no poder e fiquem indefinidamente. Então era isso que estava prestes a acontecer na Assembleia Legislativa e mergulhado numa ilegalidade flagrante. Essa é a realidade. Nós fizemos questão de mostrar isso para o conjunto da Assembleia Legislativa. Infelizmente o deputado Adolfo Menezes não estava sozinho, os outros 61 deputados e deputados, ou seja, todos e seus partidos, ancoraram aquela posição dele, mas foi evidente que ela não poderia prevalecer”, respondeu Hilton ao apresentador Pablo Reis.
Nesta segunda, o STF decidiu afastar o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes. Na decisão, Gilmar Mendes, que era o relator do caso, usou o argumento do Marco Temporal estabelecido pelo Supremo em 2021. A norma impede que os presidentes das Assembleias Legislativas sejam reconduzidos ao cargo em uma mesma legislatura. No caso, Adolfo estaria indo para o terceiro mandato consecutivo, sendo eleito primeiro em 2021, depois em 2023 e agora em 2025.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu afastar o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), em decisão publicada nesta segunda-feira (10). A medida foi tomada pelo relator do caso, o ministro Gilmar Mendes, atendendo mandado de segurança expedido pelo deputado estadual Hilton Coelho (Psol).
“Ante o exposto, reservando-me o direito a exame mais detido da controvérsia por ocasião de mérito, presentes os pressupostos de periculum in mora e fumus boni iuris, defiro parcialmente o pedido liminar para determinar o imediato afastamento de Adolfo Menezes da Presidência da Assembleia Legislativa da Bahia, até o julgamento final da presente reclamação”, escreveu Gilmar Mendes em decisão monocrática.
O magistrado usou o argumento do Marco Temporal estabelecido pelo STF em 2021. A norma impede que os presidentes das Assembleias Legislativas sejam reconduzidos ao cargo em uma mesma legislatura. No caso, Adolfo Menezes estaria indo para o terceiro mandato consecutivo, sendo eleito primeiro em 2021, depois em 2023 e agora em 2025.
“Diante disso, aduz que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia ao chancelar a candidatura do Deputado Adolfo Menezes para, assim, concorrer à reeleição da Presidência da referida Casa Legislativa, ofendeu a autoridade das decisões desta Corte, porquanto culminou-se no terceiro mandato consecutivo de Presidente do Poder Legislativo daquele Estado”, disse.
Adolfo Menezes foi reeleito na Assembleia na segunda-feira da semana ada, no dia 3 de fevereiro, recebendo 61 dos 62 votos possíveis na sessão. O deputado permaneceu no cargo já sob temores de um possível impedimento, visto que o Marco Temporal foi estabelecido em janeiro de 2021, antes de sua primeira vitória para o comando da AL-BA.
Agora, a 1ª vice-presidente da Casa, Ivana Bastos (PSD), irá assumir o comando da Assembleia de forma interina e deve convocar novas eleições. No entanto, como não houve mudança no Regimento Interno, a deputada não possui um prazo estabelecido para realizar o novo pleito para a escolha da próxima liderança da AL-BA.
1 ª VICE
Os temores sobre o afastamento de Adolfo fortaleceu as discussões em torno da 1ª vice-presidência da Casa. A priori, em “respeito à proporcionalidade”, o deputado líder do governo, Rosemberg (PT), havia sido indicado para o cargo, com a possibilidade de assumir o comando provisoriamente sem prazo estabelecido pelo Regimento Interno para convocar novas eleições.
A presidência interina também abriu os olhos do senador Angelo Coronel, que chegou a tensionar a disputa lançando o nome de seu filho, o deputado estadual Angelo Coronel Filho, visando fortalecer sua candidatura ao Senado em 2026.
No entanto, após reunião da bancada do PSD, coordenada pelo presidente da sigla, o senador Otto Alencar, foi definido a retirada da candidatura de Angelo Filho, apoio incondicional à reeleição de Adolfo e foi costurado um acordo para mudar o Regimento Interno da AL-BA e determinar a convocação imediata de novas eleição em caso de impedimento do pessedista.
Com a movimentação, na semana anterior à eleição da Mesa Diretora da Casa, o deputado Rosemberg retirou seu nome da 1ª vice-presidência, abrindo os caminhos para a deputada Ivana Bastos assumir o cargo. Segundo o grupo petista, a decisão foi tomada em “prol do consenso”, visto que a possibilidade de Rosemberg assumir a presidência da Casa não era vista com bons olhos por todos os parlamentares da AL-BA.
O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) extinguiu uma ação popular que buscava impedir a reeleição de Adolfo Menezes (PSD) à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A decisão foi proferida nesta terça-feira (4) pelo desembargador eleitoral substituto Ricardo Borges Maracajá Pereira e considerou a Justiça Eleitoral incompetente para julgar o caso.
A ação, movida pelo advogado Hércules Oliveira da Silva no domingo (2), argumentava que a candidatura de Menezes a um terceiro mandato consecutivo violaria entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a reeleição de presidentes de casas legislativas na mesma legislatura. O requerente citou o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade, no qual o STF já impediu a recondução sucessiva nesses casos.
Na decisão, o magistrado afirmou que a ação popular tem como objetivo a defesa da “coisa pública” e, conforme a legislação vigente, deve ser julgada pela Justiça comum. Além disso, destacou que a matéria discutida trata de uma questão político-istrativa interna da Assembleia Legislativa, o que reforça a incompetência da Justiça Eleitoral para deliberar sobre o tema.
Dessa forma, o processo foi extinto sem julgamento do mérito.
“Ante o exposto, com fundamento no artigo 47, XV do Regimento Interno do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, por incompetência da Justiça Eleitoral para processar e julgar a presente ação popular, extingo o processo sem julgamento do mérito”, escreveu o desembargador.
REELEITO
O deputado estadual Adolfo Menezes foi reconduzido para mais um mandato a frente da AL-BA nesta segunda (3), após sessão de votação. A votação que ocorreu no Plenário Orlando Spínola, consagrou Adolfo com 61 votos, contra 1 de Hilton Coelho (PSOL).
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Além da presidência, nove integrantes eleitos para a Mesa Diretora terão mandato de dois anos, compreendendo o biênio 2025/2027. O presidente Adolfo Menezes teve como candidata à 1ª vice-presidência a deputada Ivana Bastos (PSD). Com a possibilidade do questionamento sobre a validade do mandato de Adolfo, Ivana pode ter a missão de convocar uma nova votação para a presidência.
Reeleito para comandar a Assembleia Legislativa (AL-BA) no biênio 202-2026, o deputado Adolfo Menezes (PSD) comemorou a presença histórica de mulheres na nova Mesa Diretora da Casa. Pela primeira vez, uma parlamentar assume o cargo de 1ª vice-presidente. A eleita foi a deputada Ivana Bastos (PSD).
Além disso, a deputada Kátia Oliveira (União) foi eleita para a 2ª secretaria da Mesa Diretora. Das 63 cadeiras da Assembleia, apenas nove são ocupadas por mulheres, o que é considerado um número muito baixo, já que o eleitorado feminino é maioria na Bahia.
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"Sabemos que a representação feminina no Parlamento, que ainda é um ambiente dominado pelos homens, precisa crescer, para o bem da nossa sociedade. Mas hoje estamos fazendo história nesta Casa, que, pela primeira vez, tem uma mulher como substituta imediata do presidente. Isso é uma marca importante. Parabenizo aqui a deputada Ivana Bastos por isso, bem como a deputada Kátia Oliveira, que serão as vozes femininas entre os titulares da Mesa", afirmou Adolfo Menezes.
HISTÓRICO
De 1947 para cá, a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Mesa Diretora da Assembleia foi Ana Oliveira, no biênio 1967-1968. Na época, ela ocupou a 1ª secretaria. Em 1977, a mesma parlamentar, que faleceu em 1985, foi eleita para a 3ª secretaria.
Depois, mesmo a Mesa Diretora chegando a ter 13 cargos titulares, uma mulher só voltou a ter acento no colegiado em 1995, quando o hoje senador Otto Alencar (PSD) presidiu a Casa. Na ocasião, Zelinda Novaes assumiu a 3ª secretaria. Em 1999, ela ocupou a 2ª vice-presidência.
Em 2005, a então deputada Eliana Boaventura foi eleita para a 3ª vice-presidência da Assembleia e, em 2009, foi a vez de Antonia Pedrosa ocupar a 4ª secretaria. O mesmo cargo foi preenchido por Maria Luiza Laudano em 2011 e, em 2013, por Fátima Nunes, atual líder do PT na Assembleia e eleita suplente da Mesa Diretora na sessão de hoje.
Em 2019, um momento histórico durante a presidência do deputado Nelson Leal (PP): a Mesa da Assembleia teve três mulheres entre os membros titulares. A deputada Ivana Bastos, atual 1ª vice, ocupou a 2ª vice-presidência. A deputada Maria Del Carmen (PT), que segue na Casa, foi escolhida para a 1ª secretaria. E a ex-deputada bolsonarista Talita Oliveira (Republicanos) ficou na 3ª secretaria.
Antes da eleição de hoje, a última deputada a ocupar espaço entre os integrantes titulares da Mesa Diretora foi Neusa Cadore (PT), em 2021, na primeira eleição de Adolfo Menezes para a presidência da Assembleia.
O deputado estadual e presidente reeleito da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes, se disse preparado para uma possível judicialização de sua eleição na Casa. Em entrevista a imprensa após a vitória nas urnas, o legislador comentou sobre a ação movida pelo advogado Hércules Oliveira da Silva, contra a terceira reeleição de Adolfo na AL-BA, e sobre a possibilidade avanço do processo.
“Estou preparado, eu sempre tive meus pés no chão, não tenho de me queixar de absolutamente nada. Eu só tenho de agradecer a Deus, em primeiro lugar, e claro, a todos os meus colegas. Claro, teremos advogados para contestar, diz-se que o lugar próprio é o Supremo, não é aqui na Justiça da Bahia. Como é uma coisa nova, suscita várias dúvidas, mas o importante é que não tem sofrimento, o que acontecer, eu já me considero um vencedor. O resto de gente entrega na mão deles”, reflete.
Sobre um possível conflito interno com o deputado Hilton Coelho, do PSOL, devido à candidatura à eleição, Adolfo define que o chamado “bate-chapa” é totalmente democrático. Menezes define ainda que o respeito aos posicionamentos políticos é uma das suas qualidades.
“Não, até porque há dois anos, na eleição, ele também já foi candidato, só teve o voto dele, a gente tem de respeitar. Essa é uma das qualidades minhas, respeitar. Aqui não é ditadura, é democracia. Que seja ele sozinho, que só tem um voto, que se lance candidato, a gente tem de respeitar, como foi também na Câmara Federal, onde tem 513 deputados e saiu um candidato do PSOL, então a gente tem de respeitar”, sucinta. E completa: “Eu sempre tratei ele muito bem e vou continuar tratando, até porque é o direito dele ou de qualquer um se lançar candidato, ou se insistindo na impugnação ou de alguma forma entrar na justiça, como eles devem estar entrando ou já entrar, com toda a tranquilidade”, conclui.
O PT vai ficar de fora da composição titular da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pela primeira vez em 10 anos. A informação foi confirmada ao Bahia Notícias pelo deputado estadual Robinson Almeida (PT). Era previsto que o partido ocue a primeira vice-presidência da Casa, mas o posto deve ser ocupado pela deputada Ivana Bastos, do PSD.
Segundo Robinson, o espaço foi "cedido" pelo PT em nome da governabilidade na AL-BA. O partido ficará apenas com duas das cinco suplências da mesa.
"Tínhamos uma definição de que o PT ia apoiar Adolfo Menezes e a proporcionalidade na composição dos cargos. Naturalmente, a primeira vice-presidência caberia ao PT pelo tamanho. Em nome da governabilidade, o PT cedeu a primeira vice-presidência para o PSD, que indicou a deputada Ivana Bastos", disse.
"A federação tem mais dois cargos na mesa de indicação do PCdoB e do PV o que será feito. E o PT comporá o colégio de suplentes. São cinco deputados ao total e o PT indicará dois suplentes para compor a suplência da mesa diretora. Esse é o entendimento para a votação agora que pretendemos ser uma votação sem disputa para nenhuma das vagas da Assembleia. É uma votação consensual", acrescentou.
Em sessão nesta segunda-feira (3), os deputados vão escolher em votação os nomes que vão compor a Mesa Diretora do Legislativo estadual, inclusive a presidência da Casa para os próximos dois anos. O indicativo é que o atual presidente, Adolfo Menezes (PSD), encontre caminho aberto para ser reconduzido ao posto.
Contudo, informações obtidas pelo Bahia Notícias com líderes do PSOL na Bahia apontam que o partido deve aprovar ainda nesta segunda a judicialização da eventual reeleição de Adolfo. O processo questionará a legalidade de um parlamentar ocupar mais um mandato frente à Casa, na mesma legislatura. Hilton, inclusive, apresentou um pedido de impugnação da candidatura de Adolfo para mais um mandato.
Provável composição da Mesa Diretora da Assembleia para o próximo biênio:
Presidência: Adolfo Menezes (PSD)
1ª vice-presidência: Ivana Bastos (PSD)
2ª vice-presidência: Marquinho Viana (PV)
3ª vice-presidência: Hassan Ioussef (PP)
4ª vice-presidência: Laerte do Vando (Podemos)
1ª secretaria: Samuel Júnior (Republicanos)
2ª secretaria: Kátia Oliveira (União)
3ª secretaria: Vitor Azevedo (PL)
4ª secretaria: Fabrício Falcão (PCdoB)
O advogado Hercules Oliveira da Silva ingressou neste domingo (2) com uma ação popular junto ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), questionando a recondução do deputado Adolfo Menezes à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pela terceira vez. O pedido foi fundamentado em uma alegada violação da Constituição Federal.
De acordo com o Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, o advogado argumenta que a emenda aprovada pelos deputados estaduais ao artigo 71, inciso II, da Constituição do Estado da Bahia, que permite reeleições consecutivas e indefinidas para a mesa diretiva da AL-BA, infringe o artigo 57, § 4º da Constituição Federal. Segundo ele, o Supremo Tribunal Federal (STF) já consolidou o entendimento de que são vendidas reconduções ou reeleições consecutivas, mesmo em legislaturas distintas, permitindo apenas uma recondução.
“Este estado de coisas inconstitucionais, ilegais, que violam a Ordem Jurídica, e que configuram improbidade istrativa não podem prevalecer num estado democrático de direito social, como o Brasil. Precisamos estar atentos, e na condição de cidadãos, independente de cores partidárias ou questões financeiras, opormo-nos contra as arbitrariedades dos governantes e detentores momentâneos do poder que lhes foi concedido pelo povo”, declarou o advogado.
A Ação foi registrada no TRE-BA sob o número 0600021-06.2025.6.05.0000 e tem como relator o desembargador eleitoral substituto Ricardo Borges Maracajá Pereira.
O governador Jerônimo Rodrigues reforçou seu apoio à candidatura do deputado Adolfo Menezes nas eleições da presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), no biênio 2025-2026. Em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (29), o gestor estadual disse que não vai interferir na disputa da Casa, mas que torce pela recondução do parlamentar do PSD baiano.
“Eu tenho dito sempre que a Assembleia é um poder. E o governador não pode fazer ingerências, interferências nas decisões estratégicas importantes. Eu posso torcer, eu posso até ajudar, mas não interferir de forma que eu desrespeite a Constituição, desrespeitamos o poder. Eu torço para que o trabalho de Adolfo, ele ou na mesma linha, possa dar continuidade [...]”, apontou Jerônimo.
O governador contou também que possui a expectativa da disputa na AL-BA ser definitiva ainda nesta semana.
“[...] Me encontrei com o Otto, conversei com o próprio presidente, conversei com o meu partido, tenho conversado com líderes das bancadas. A intenção é que a gente possa chegar agora, essa é a última semana definitiva, e o processo que a Câmara não enfraqueça, a Assembleia não enfraqueça com qualquer tipo de comportamento”, disse Rodrigues.
O governador ainda pregou unidade no grupo, e que não a disputa não tenha bate-chapa.
“Bate-chapa é importante, é da democracia, mas existem momentos da política que precisa ter uma unidade. A aclamação para nós é fundamental. Eu vou torcer para isso”, revelou.
Jerônimo ainda anunciou que no próximo dia 5 vai até ao Legislativo baiano para as aberturas do trabalho e levar a mensagem do executivo para a Casa, conforme a tradição.
“Farei isso, irei no dia 5 levar a mensagem minha de executivo para a Assembleia, levantando os pontos estratégicos para 2025, fazendo um balanço de 2024”, concluiu o petista.
Faltando menos de uma semana para a eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a deputada estadual Ivana Bastos (PSD) voltou a falar em proporcionalidade das bancadas ao indicar que a presidência da Casa vai ficar sob comando do PSD. Na manhã desta quarta-feira (29), a parlamentar também reforçou seu apoio a Adolfo Menezes (PSD), atual presidente, que tenta garantir mais dois anos no posto.
"Nós temos um compromisso com o governador da proporcionalidade das bancadas. O PSD é a maior bancada da Assembleia Legislativa, então a presidência fica com o PSD. Esse compromisso que a gente tem, o deputado Adolfo Menezes é candidato à reeleição. Tenho certeza que a gente vai conseguir esses dois anos de mandato com Adolfo que foi um excelente gestor, um excelente presidente. E as coisas têm acontecido, a gente tem conversado, até segunda-feira eu acho que afunila e estamos unidos, o importante é isso E a casa sai bem mais forte", disse durante o 8º Encontro de Prefeitos da Bahia, no Centro de Convenções de Salvador.
Adolfo tenta continuar na presidência do Legislativo estadual e caso seja concretizado no próximo dia 3 de fevereiro, data da eleição da mesa diretora, aguarda uma posição do Supremo Tribunal Federal, onde já há entendimento contra a segunda recondução para os mesmos cargos.
Marcada para o próximo dia 3 de fevereiro, a eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) ainda tem a mudança do regimento interno no horizonte. Parte do "acordo" entre as bancadas para a adesão à candidatura de Adolfo Menezes (PSD), o movimento pode repercutir em outros desejos dos parlamentares.
A tão desejada vaga para a primeira-vice presidência parece ter perdido o sentido com o pacto firmado de mudar o regimento. A alteração vai, em caso de impedimento jurídico do presidente eleito, obrigar o sucessor, no caso o primeiro-vice, a convocar imediatamente novas eleições. Com "pouco tempo sentado na cadeira", o resultado prático pode não trazer benefícios diretos para quem assumir, já que não poderá utilizar o posto como forma de conquistar a presidência da AL-BA.
O "esvaziamento por completo" do desejo pelo posto ainda depende da convocação para a votação que irá alterar o regimento. Com isso, a próxima semana deverá ser preponderante para a apreciação do tema, já que será a última semana antes da votação pela presidência da Casa.
Recentemente, a bancada de deputados estaduais do PT fechou questão com relação à indicação do deputado Rosemberg Pinto para a disputa pela primeira-vice. A informação sobre a provável indicação de Rosemberg foi antecipada pelo Bahia Notícias em novembro. Em conversa com a reportagem, diversos deputados que participaram das tratativas assumiram que Rosemberg deveria ser o indicado ao cargo. Além do líder do governo, o Júnior Muniz (PT) também pleiteava a cadeira, mas acabou sendo preterido dentro da bancada petista.
Outros nomes podem concorrer, como a deputada estadual Ivana Bastos (PSD), o deputado Alex da Piatã (PSD) e o próprio filho do senador Angelo Coronel, o deputado Angelo Coronel Filho (PSD).
Um dos fiadores do acordo, o senador e presidente estadual do PSD, Otto Alencar, garantiu a permanência da candidatura à reeleição de Adolfo Menezes (PSD) para a presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), em decisão unânime. O martelo foi batido após reunião interna do partido convocada por Otto para buscar um consenso nas articulações do PSD para a eleição da Mesa Diretora da AL-BA. Os social-democratas também defenderam o “respeito à proporcionalidade”, indicando apoio à candidatura de Rosemberg Pinto (PT) para a primeira vice-presidência da Casa. Todavia, segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o PSD teria “fechado o acordo” com uma condição: a mudança do Regimento Interno da Assembleia.
Já a bancada de oposição, através do líder Alan Sanches (União) ressaltou que o acordo para acompanhar Adolfo a pela mudança do regimento. “Você não pode querer ganhar nada no tapetão. Não pode ser no tapetão, tem que ser na conversa, no diálogo”, ponderou Alan. O grupo tentaria evitar a manobra de Rosemberg em “sentar na cadeira da presidência”, facilitando uma recondução após o novo chamamento da eleição da Casa, após o impedimento de Adolfo Menezes.
O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, enalteceu a decisão do PSD em manter a candidatura de Adolfo Menezes à presidência da Assembleia Legislativa (AL-BA). Em declaração nesta segunda-feira (20), o petista ressaltou a defesa do PSD no respeita à proporcionalidade partidária nos cargos da Mesa Diretora, indicando assim um apoio para a indicação de Rosemberg Pinto (PT) à primeira vice-presidência da Casa.
“Quero saudar o senador Otto Alencar, presidente do PSD Bahia, e toda a bancada do partido pela decisão de apoio à reeleição do presidente Adolfo Menezes, assim como a firme defesa da proporcionalidade na composição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia”, afirmou o dirigente.
O presidente do PT Bahia disse ainda que a indicação da Federação Brasil da Esperança (PT PCdoB PV) do deputado Rosemberg Pinto para a primeira vice-presidência está em consonância com democracia e autonomia entre os poderes legislativo e executivo.
“Atende os requisitos de compromisso com nosso projeto, com a defesa da Democracia, da independência e equilíbrio entre os Poderes, e certamente honrará a Casa”, concluiu.
Nesta segunda, o senador e presidente estadual do PSD, Otto Alencar, garantiu a permanência da candidatura à reeleição de Adolfo Menezes para a presidência da AL-BA, em decisão unânime.
A disputa pela liderança da Casa vivia um imbróglio entre Adolfo Menezes e o senador Angelo Coronel (PSD), que articulava a indicação do deputado estadual Angelo Filho (PSD), filho dele, para disputar a primeira vice-presidência.
Nos bastidores, se levantou a possibilidade de Adolfo desistir de sua candidatura para apoiar o nome de Ivana Bastos (PSD) para o cargo, tendo como segunda opção a indicação de Alex da Piatã. Nesse contexto, cresceram rumores em torno dessas alternativas, que foram encerrados com o acordo da tarde desta segunda.
Vale lembrar que a razão para a grande disputa pela 1ª vice se deve a uma incerteza para a recondução de Adolfo, já que o Supremo Tribunal Federal (STF) sinalizou negativamente pela reeleição numa mesma legislatura para presidentes do Poder Legislativo. Até então, o 1° vice-presidente da Casa surgia como nome forte para assumir o posto, com algumas possibilidades na mesa.
O senador e presidente estadual do PSD, Otto Alencar, garantiu a permanência da candidatura à reeleição de Adolfo Menezes (PSD) para a presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), em decisão unânime. O martelo foi batido nesta segunda-feira (20), após reunião interna do partido convocada por Otto para buscar um consenso nas articulações do PSD para a eleição da Mesa Diretora da AL-BA.
Os social-democratas também defenderam o “respeito à proporcionalidade”, indicando apoio à candidatura de Rosemberg Pinto (PT) para a primeira vice-presidência da Casa. Todavia, segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o PSD teria “fechado o acordo” com uma condição: a mudança do Regimento Interno da Assembleia.
A proposta, que deve ser votada em convocação extraordinária ainda na atual legislatura - portanto antes da eleição -, provocaria a convocação imediata de eleição para a presidência da AL-BA, sem tempo para que o então ocupante da primeira vice-presidência sinta o gosto da cadeira. A medida é uma forma de blindar o cargo para evitar que o próprio Rosemberg assuma como presidente e postergue novas eleições.
Caso haja o impedimento jurídico de Adolfo Menezes após a eleição, o PSD manteria o “direito” à presidência, abrindo espaço para que quadros do partido coloquem o nome à disposição e tentem se viabilizar. O entendimento, conforme apuração do Bahia Notícias, é que um eventual comando do PT na Assembleia alteraria o equilíbrio de forças entre as siglas da base aliada estadual.
ENTENDA O CASO
A disputa pela liderança da Casa vivia um imbróglio entre Adolfo Menezes e o senador Angelo Coronel (PSD), que articulava a indicação do deputado estadual Angelo Filho (PSD), filho dele, para disputar a primeira vice-presidência.
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Nos bastidores, se levantou a possibilidade de Adolfo desistir de sua candidatura para apoiar o nome de Ivana Bastos (PSD) para o cargo, tendo como segunda opção a indicação de Alex da Piatã. Nesse contexto, cresceram rumores em torno dessas alternativas, que foram encerrados com o acordo da tarde desta segunda.
Vale lembrar que a razão para a grande disputa pela 1ª vice se deve a uma incerteza para a recondução de Adolfo, já que o Supremo Tribunal Federal (STF) sinalizou negativamente pela reeleição numa mesma legislatura para presidentes do Poder Legislativo. Até então, o 1° vice-presidente da Casa surgia como nome forte para assumir o posto, com algumas possibilidades na mesa.
No olho do furacão do debate sobre a eleição para a mesa diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o atual presidente e candidato à reeleição, Adolfo Menezes (PSD), não arreda o pé da postulação. “Sou candidato. Enquanto eu estiver tendo apoio — e eu continuo tendo apoio —, não muda absolutamente nada”, bradou, em entrevista ao Bahia Notícias, nesta quinta-feira (16).
Como um segundo mandato numa mesma legislatura pode ser alvo de questionamento jurídico, as movimentações pela disputa pela 1ª vice-presidência aram a agitar os ânimos entre partidos e deputados estaduais. Adolfo não trabalha com uma eventual desistência dele à candidatura, caso mantenha o apoio dos parlamentares. Todavia, para evitar conflitos, o presidente defende que haja consenso na iminente disputa pelo segundo posto em comando no Legislativo baiano.
“São os dois do grupo. Política muda muito, vamos ver até a última hora se tem alguma mudança, um consenso para que não haja disputa”, sinalizou Adolfo. Ele não citou nominalmente o líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), e o deputado Angelo Coronel Filho (PSD), que surgiu como uma alternativa nos últimos dias após articulação do pai, o senador Angelo Coronel. “Estou deixando com os líderes maiores, que são o governador [Jerônimo Rodrigues], [Jaques] Wagner, Otto [Alencar] e Rui [Costa], para que decidam isso. Ainda temos quase 20 dias para que não haja disputa dentro da base”, completou.
ENTENDA
Diante da possível inviabilidade jurídica de um novo mandato de Adolfo Menezes na presidência da AL-BA, o senador Angelo Coronel ou a articular a manutenção do Legislativo sob o comando do PSD. Nos bastidores, ele defende uma alternativa ao próprio Adolfo, com a deputada estadual Ivana Bastos — ou até mesmo o azarão Alex da Piatã.
Na impossibilidade de substituição do atual presidente na disputa, o grupo então tentaria eleger Angelo Coronel Filho para, em caso de impedimento de Adolfo, o PSD manter o controle da AL-BA. Sobre essa mobilização, o atual gestor do Legislativo minimizou tensão: “Não tenho conhecimento, acredito que não. Não procede. Não tem nada anormal, tudo na mesma definição que já foi tomada”.
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Na próxima segunda (20), o presidente estadual do PSD, senador Otto Alencar, convocou uma reunião com as bancadas de deputados federais e estaduais do partido para discutir a situação da AL-BA. A expectativa é que haja um consenso no partido para evitar que essa mobilização provoque um racha na base aliada do governo Jerônimo Rodrigues. O encontro também foi minimizado por Adolfo. “É normal, para ouvir os componentes do partido, só isso. Faz parte”, avaliou.
O senador Angelo Coronel (PSD) confirmou a pré-candidatura de seu filho, Angelo Coronel Filho (PSD) à primeira vice-presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), mas negou desavenças com o atual presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD). Em entrevista ao Bahia Notícias nesta quinta-feira (16), na Lavagem do Bonfim, o senador indicou que a decisão final em relação às movimentações do PSD na AL-BA devem ser tomadas na próxima segunda-feira (20), em reunião com o presidente estadual do partido, Otto Alencar.
“A questão da Assembleia Legislativa é democrática. Natural que tenhamos divergência. ‘Forças externas’, invés de contribuir, terminam atrapalhando. Ângelo Filho está aí como candidato a primeiro vice-presidente, mas vamos ter uma reunião do partido na segunda-feira, para a gente definir detalhes, pela manutenção ou não, ou se surgir algum outro nome de consenso. Estamos prontos para o diálogo. Agora é diálogo com diálogo, não diálogo com imposições”, disse Coronel.
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Na entrevista, o senador também negou possíveis “intrigas” com o atual presidente Adolfo Menezes. O legislador afirmou que não está forçando a retirada de candidatura do atual presidente da AL-BA e disse ser “vacinado contra intrigas”.
“Eu não estou retirando a candidatura de Adolfo, muito pelo contrário. Não tem nenhum veto ao nome de Adolfo. Quem fala isso está mentindo, está simplesmente querendo fazer intriga entre os partidos. Eu sou vacinado contra intriga e também Adolfo é vacinado. Se Adolfo se reeleger, onde eu acho que ele é o favorito, eu estarei torcendo para, que ele termine a sua gestão. O que eu não aceito é o oportunismo, que fica torcendo para que Adolfo caia para assumir um mandato sem voto, um mandato no tapetão, aí eu sou contra”, disse Coronel.
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), negou articulação para travar as movimentações do senador Angelo Coronel (PSD) para a eleição da Mesa Diretora da Casa. Em pronunciamento, sem citar diretamente possíveis embates com Coronel, Adolfo pregou consenso no pleito da AL-BA e afirmou que “não há vetos” de nomes na disputa. Em Brasília, o presidente da AL-BA acompanhou a posse de Sidônio Palmeira na Secom do governo federal nesta terça-feira (14)
“Sou da paz. Não há veto nenhum a ninguém nem a nenhum nome para compor a Mesa Diretora da ALBA para o biênio 2025-2027. Mais uma vez, o nosso grupo está buscando a conciliação, a unidade, o consenso. E, até 3 de fevereiro, vamos ter uma solução que atenda à grande maioria dos 63 deputados”, afirmou Adolfo Menezes.
Nesta terça, o Bahia Notícias revelou a possibilidade do presidente da AL-BA articular a neutralização de Angelo Coronel, que movimenta a candidatura de seu filho na disputa pela 1ª vice-presidência da Casa.
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No Distrito Federal, Adolfo irá se reunir com lideranças políticas, entre elas o senador e presidente estadual do PSD, Otto Alencar, e o atual ministro da Casa Civil, Rui Costa para definir as próximas movimentações na Assembleia.
Mais cedo, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) apareceu ao lado de Adolfo em meio a discussões sobre a composição da Mesa Diretora. Também em Brasília, Jerônimo compartilhou um vídeo com o presidente da Casa, antes da posse de Sidônio Palmeira.
“Hoje a nossa agenda está cheia de compromissos importantes. Ao lado do presidente da AL-BA, Adolfo Menezes, participaremos da posse do baiano Sidônio Palmeira como ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social”, disse o governador.
Veja:
POSSE DE SIDÔNIO
Na oportunidade, o presidente da AL-BA também elogiou a escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o comando da Comunicação governamental. Sidônio chega para substituir o ex-ministro Paulo Pimenta, que vinha tendo sua gestão criticada à frente da pasta.
“É um governo com feitos muito bons – crescimento de 3% do PIB, criação de 2,7 milhões de empregos formais, 24 milhões de pessoas fora do mapa da fome – mas cujas informações não chegam à população. Sidônio Palmeira é extremamente competente, porque conhece muito bem de comunicação e de política. Com certeza, fará uma gestão exitosa”, avaliou Menezes.
A tentativa de Adolfo Menezes em “neutralizar” o esforço de Angelo Coronel para fazer Angelo Coronel Filho 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) é resultado de uma espécie de ultimato dado pelo grupo liderado pelo senador. Correligionários no PSD, Adolfo e Coronel trocaram indiretas nas redes sociais, e o resultado é o clima de tensão com a ida do atual presidente da AL-BA para Brasília, em um esforço articulado com outros caciques — leia-se Otto Alencar (PSD) e Rui Costa (PT).
Conforme apurações do Bahia Notícias, Coronel teria estabelecido um prazo para que Adolfo confirmasse a manutenção da candidatura dele para mais um mandato na presidência. Como seria uma reeleição numa mesma legislatura, o tema levanta suspeitas sobre a viabilidade jurídica da renovação dele à frente do Legislativo baiano. Por isso, o interesse pela 1ª vice-presidência ou a ser vital entre os parlamentares — tanto que o líder do governo, Rosemberg Pinto (PT) é esperado como candidato, deixando a função que exerce desde a gestão de Rui Costa.
O senador teria dito a interlocutores que um recuo só aconteceria caso a solução para a sucessão de Adolfo ficasse dentro do PSD, com a candidatura de Ivana Bastos para a presidência ou até mesmo com a chegada de um azarão, como Alex da Piatã. Caso o atual presidente insista numa candidatura, considerada natimorta por alguns atores políticos, Coronel iria para a disputa pela vice com o filho contra Rosemberg.
Publicamente nenhum dos envolvidos fala sobre o tema, tratado sob muita cautela. A opção por Ivana, inclusive, é ancorada pela não desistência dela de concorrer ao pleito, ainda que Adolfo tenha se consolidado como único nome na disputa. A possível inviabilidade dele, todavia, teria alterado o cenário, entornando o caldo já fervente numa prévia de 2026 no âmbito da AL-BA.
TCM
Em contrapartida para se manter candidato, Adolfo Menezes seria indicado à próxima vaga disponível no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), dada a provável incompatibilidade de um terceiro mandato consecutivo à frente da AL-BA. A movimentação, na avaliação da base, resultaria na ascensão de Rosemberg — desejo antigo do petista, que colocaria o PT à frente do Executivo e do Legislativo.
O acordo estaria completamente costurado, porém, não contava com a mobilização de Coronel, que pode ser retirado de uma candidatura à reeleição para o Senado em 2026 e tenta se fortalecer politicamente. A ideia é mostrar não ser subserviente ao governo, ao tempo em que demarca território no Legislativo.
O comportamento de Coronel, inclusive, se assemelha ao adotado por ele em 2017, quando nem o PSD acreditava na viabilidade da candidatura dele à presidência da AL-BA. Após articulação nos bastidores, ele desbancou uma década de Marcelo Nilo (Republicanos, a época no PSB) e a possibilidade de Adolfo ser presidente.
Apesar das negociações em curso, o fato de itir o recuo caso o PSD mantenha o comando da AL-BA é também um aceno de Coronel ao partido, abrindo espaço para a recíproca acontecer em 2026.
A eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) deve ganhar novos desdobramentos nas próximas semanas. O presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD), deve viajar para Brasília e pode discutir as articulações para a eleição dos cargos na AL-BA. Com diferentes cenários já desenhados, o objetivo principal seria claro: neutralizar a movimentação do senador Angelo Coronel (PSD), que articula a candidatura de seu filho na disputa pela 1ª vice-presidência da Casa.
O presidente da Assembleia deve viajar nesta terça-feira (14) a Brasília para acompanhar a posse do novo ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), o publicitário baiano Sidônio Palmeira. No Distrito Federal, Adolfo irá se reunir com lideranças políticas, entre elas o senador e presidente estadual do PSD, Otto Alencar, e o atual ministro da Casa Civil, Rui Costa para definir as próximas movimentações na Assembleia.
De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, Adolfo tem trabalhado com algumas hipóteses, não descartando retirar sua candidatura, visto que seu eventual novo mandato tem a possibilidade de sofrer uma anulação pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O movimento viria atrelado ao enfraquecimento do projeto do senador Ângelo Coronel (PSD) em fazer o filho, deputado Ângelo Filho (PSD), presidente da Casa.
O principal nome para o substituir na disputa pela presidência seria o da deputada estadual Ivana Bastos (PSD), que já declarou publicamente o desejo de ocupar a cadeira e chegou a recuar de sua candidatura para apoiar Adolfo. A parlamentar, inclusive, contaria com o aval de Otto Alencar. Atualmente, Ivana é um dos nomes na disputa pela primeira vice-presidência.
Caso Ivana “não reúna condições”, a outra possibilidade para a disputa seria o deputado Alex da Piatã (PSD). A movimentação de retirada de candidatura seria uma manobra que visaria enfraquecer o nome de Angelo Coronel Filho (PSD), que tem se articulado nos bastidores, com seu pai, para assumir a 1ª vice-presidência.
A terceira possibilidade, em caso de retirada de sua candidatura, Adolfo deixaria “o circo pegar fogo”, deixando a disputa entre o líder do governo na AL-BA, Rosemberg Pinto (PT), e Angelo Filho. Vale destacar que os nomes postos até o momento ainda não foram oficializados, mas correm pelos bastidores da Assembleia.
OLHO POR OLHO
A movimentação para travar as articulações de Angelo Coronel teria como precursor as eleições da Mesa Diretora de 2017, que sagrou o agora senador como presidente da Casa em candidatura única.
A disputa se encaminhava para mais uma reeleição de Marcelo Nilo (Republicanos | Ex-PSL), que estava na cadeira há 10 anos. À época, Adolfo Menezes comentou que teria preferência pra disputar a cadeira, mas decidiu não apresentar seu nome por ser amigo de Nilo. Todavia, após articulação de Coronel, a candidatura de Nilo acabou perdendo força, deixando o caminho “livre” para o agora senador assumir o cargo. E esse processo começou exatamente com o anúncio do apoio da bancada da oposição da Casa ao social democrata, em uma estratégia traçada pelo grupo do então prefeito ACM Neto.
Vale lembrar que antes da disputa, Nilo retirou seu nome após uma “avaliação do cenário político” e perder apoios da bancada governista.
ACORDO DA OPOSIÇÃO
Na semana ada, o Bahia Notícias publicou que alas da AL-BA estariam reticentes com a indicação de Rosemberg, apostando na indicação de Angelo Coronel Filho (PSD) como uma possível saída. Segundo a reportagem, o movimento contaria com a adesão da bancada de oposição, que teria ciência do movimento.
Segundo fontes ouvidas pela reportagem, a possibilidade de apoiar o nome de Rosemberg viria vinculado a uma futura indicação de Menezes ao posto no Tribunal de Contas dos Municípios - neste caso, a esposa, Denise Menezes, o representaria no âmbito político, já que poderia disputar uma cadeira na Assembleia em 2026.
Vale lembrar que a razão para a grande disputa pela 1ª vice se deve a uma incerteza para a recondução de Adolfo, já que o Supremo Tribunal Federal (STF) sinalizou negativamente pela reeleição numa mesma legislatura para presidentes do Poder Legislativo. Com isso, o 1° vice-presidente da Casa surge como nome forte para assumir o posto, com algumas possibilidades na mesa.
Nada mudou nos planos do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado Adolfo Menezes (PSD), de disputar a reeleição para o cargo no dia 3 de fevereiro, quando a Casa vai definir a composição da nova Mesa Diretora. O presidente da AL-BA se reuniu com deputados durante a tarde desta quinta-feira (9) e reafirmou seu desejo em permanecer no cargo, indo para seu terceiro mandato.
A informação foi apurada pelo Bahia Notícias com parlamentares que estiveram na reunião. O encontro contou com a presença de deputados da atual Mesa diretora e com lideranças partidárias na AL-BA. A conversa ocorreu após Adolfo Menezes retornar de viagem nesta quarta (8).
Segundo fontes da reportagem, com a expectativa de que receba 62 dos 63 votos possíveis durante a eleição da Mesa, Adolfo está decidido que irá concorrer à reeleição e não deve recuar da ideia. Publicamente, no entanto, o pessedista tem evitado demonstrar a “vontade aguerrida” de permanecer no cargo.
Além do apoio dentro da AL-BA, a avaliação é que o presidente tem ainda a seu favor o respaldo do governador Jerônimo Rodrigues (PT), do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), e dos senadores Jaques Wagner (PT), Otto Alencar (PSD) e Angelo Coronel (PSD).
"Hoje, não há disputa pela presidência da Assembleia. A briga é mesmo pela primeira vice-presidência. Adolfo tem o apoio de praticamente toda a Casa para seguir na presidência, apesar dos entraves no campo jurídico, que podem ser contornados", declarou um deputado reservadamente.
O PT pleiteia ficar com a primeira vice-presidência, alegando o respeito à proporcionalidade. O atual líder do governo, Rosemberg (PT), deve ser o indicado ao cargo. O próprio PSD também está na disputa pela vaga, com a deputada estadual Ivana Bastos. Marquinho Viana (PV) também já se lançou na disputa.
O deputado estadual e ex-líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Alan Sanches (União), afirmou que “não irá aceitar” que o futuro vice-presidente da Casa assuma o comando da AL-BA em caso de impedimento na recondução de Adolfo Menezes (PSD). Em entrevista ao Bahia Notícias, Alan afirmou que a movimentação ainda deverá ser discutida e reforçou ser contrário que o vice se torne presidente de forma “automática”.
Na oportunidade, o deputado também disse que Adolfo é franco favorito para ser reeleito presidente da Assembleia, mas que há questionamentos em relação a sua permanência por questões jurídicas.
“Vamos ser claros, Adolfo é o candidato de todos, só não será do PSOL. Mas o que todos questionam é se ele terá condições jurídicas para se manter. Se ele mantiver, ele é o candidato de todos nós. Ainda não se discutiu se a gente não conseguir a permanência de Adolfo. Não será o primeiro vice que será o presidente automático, tenha certeza que não, então isso será discutido. Posso lhe afirmar que não aceitaremos, a oposição, que o primeiro vice seja automaticamente o presidente. Isso ainda vai ser colocado”, contou Alan.
Atualmente, o favorito para ocupar o posto na 1ª vice é o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), atual líder do governo na AL-BA. O PT conta com a prerrogativa do respeito à proporcionalidade, tendo, inclusive, o atual 1º vice-presidente, Zé Raimundo, ocupando o cargo.
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Nos corredores da Assembleia, também correm por fora os nomes de Ivana Bastos (PSD) e Ângelo Coronel (PSD), que rechaçou a possibilidade de sua candidatura.
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) fez um balanço sobre o ano da Casa em 2024 e comentou sobre sua recondução na liderança da AL-BA na eleição da Mesa Diretora que ocorre em fevereiro de 2025. Em pronunciamento nesta quinta-feira (26), Adolfo afirmou que sua reeleição “não está garantida” e adotou uma posição da cautela, apesar da maioria dos deputados da Casa terem declarado apoio à sua permanência.
“Aprendi com o meu saudoso pai, Pedro Gonzaga, com a experiência política e de vida dele, a não contar com os ‘ovos ainda na galinha’. A decisão dos deputados e deputadas, sobre quem irá comandar o Poder Legislativo da Bahia, a partir de fevereiro de 2025 até fevereiro de 2027, é soberana. Sou muito tranquilo, não me avexo, porque não tenho apego ao poder. Deus, e com os votos dos baianos e baianas, já me deu mais do que esperava: presidir a Assembleia e ser governador da Bahia – ainda que de forma interina”, disse o presidente da AL-BA.
Sobre o balanço legislativo de 2024, Adolfo Menezes diz que foi um “ano muito produtivo”. “Os deputados e deputadas da Assembleia Legislativa da Bahia incorporaram, de fato, o espírito republicano de que o mais importante é o interesse público. As bancadas de Situação e de Oposição aprovaram tudo que foi de interesse da Bahia e, sobretudo, do povo baiano. A relação com o Executivo, Judiciário e Ministério Público foi de independência, mas também de extrema proatividade, sempre com o intuito de avançar, de fazer melhor”, avaliou.
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Adolfo Menezes aproveitou para saudar os novos deputados que irão integrar a Casa a partir do ano que vem: Paulo Câmara (PSDB) e Jusmari Oliveira (PSD).
“Com a eleição de Pablo Roberto a vice-prefeito de Feira de Santana, teremos a volta de Paulo Câmara, eleito deputado estadual em 2018, vereador em Salvador por quatro mandatos e presidente da Câmara Municipal. É um grande quadro, conhecedor profundo da engrenagem legislativa. Teremos também a provável volta da atual secretária de Desenvolvimento Urbano Jusmari Oliveira, ocupando a vaga de meu amigo Eures Ribeiro, recentemente eleito prefeito de Bom Jesus da Lapa”, aponta Menezes, pegando a deixa para desejar um “2025 de paz e prosperidade aos baianos e baianas”.
A vereadora reeleita de Campo Formoso, Hildinha Menezes (PT), não deve assumir seu mandato na Câmara Municipal da cidade para possibilitar que o seu suplente, João Pedro (PT), possa exercer as atividades legislativas na Casa. É o que indicou o irmão da vereadora e ex-prefeito eleito de Campo Formoso - ele não chegou a tomar posse -, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD).
Ao Bahia Notícias, o social-democrata informou que a decisão foi tomada após Adolfo sugerir que o mandato fosse assumido por João Pedro, que ele considerou como um dos “melhores vereadores da Bahia". Segundo o presidente da AL-BA, apesar de não ter sido diplomada na quinta-feira da semana ada, quando os vereadores eleitos foram diplomados, Hildinha ou pelo rito nesta quarta-feira (17).
Nas redes sociais, a vereadora publicou recebimento do diploma e agradeceu os votos recebidos nas eleições de 2024. No entanto, não foi sinalizado a possibilidade de não assumir o mandato a partir do ano que vem.
“Quero agradecer a Deus, à minha família, e também aos meus amigos que me confiaram o seu voto”, disse a edil.
Questionado sobre onde sua irmã pode ser alocada, Adolfo Menezes afirmou que ainda não foram iniciadas as conversas, mas indicou que a vereadora pode assumir a secretaria de “alguma cidade do interior” ou uma diretoria vinculada ao governo do estado, liderado pelo seu aliado, o governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Hildinha já ocupou a Secretaria de Ação Social de Campo Formoso em algumas oportunidades. Contudo, a chance de retornar à pasta é remota, visto que o atual prefeito, Elmo Nascimento (União), irmão de Elmar Nascimento (União) e rival político de Adolfo, foi reeleito no comando da prefeitura do município.
Nas eleições de 2022, Hildinha esteve na composição da candidatura à reeleição do senador Otto Alendar (PSD), sendo a 2ª suplente do presidente estadual do PSD.
Neste ano, a irmã de Adolfo foi a sétima mais votada de Campo Formoso, somando 1.570 votos na cidade em que se elege 15 vereadores. Seu suplente, João Pedro, foi o primeiro nome a ficar de fora dentre os eleitos, chegando aos 1.156 votos.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adolfo Menezes (PSD), parabenizou o governador Jerônimo Rodrigues (PT) pelas mudanças no secretariado anunciadas nesta quarta-feira (11). O parlamentar destacou principalmente a escolha de Adolpho Loyola, atual chefe de Gabinete do Executivo estadual, para comandar a Secretaria de Relações Institucionais (Serin).
"A Serin cumpre o importante papel de fazer o relacionamento do governo com a Assembleia, com os deputados, com a pauta da Casa. E Adolpho sempre teve uma excelente relação com o Legislativo, com os parlamentares, da base do governo e da oposição. Ele atende todos bem, e, por isso, é respeitado por todos e tem a confiança de todos", disse Adolfo.
O presidente da Assembleia também parabenizou o Jonival Lucas, que vinha exercendo o comando da Serin desde a saída do prefeito eleito de Camaçari, Luiz Caetano (PT). "Jonival fez um bom trabalho à frente da secretaria e tenho certeza que vai seguir colaborando com o governo e com Adolpho, como sub do novo secretário, assim como fazia com Caetano", frisou.
Adolfo Menezes afirmou, ainda, ter a convicção de que as mudanças feitas por Jerônimo por meio da reforma istrativa irão "azeitar ainda mais a máquina do governo". "O objetivo do governador é melhorar ainda mais a gestão, ampliando a oferta de serviços públicos e de entregas. Não tenho dúvidas de que isso irá ocorrer", concluiu.
A defesa do deputado estadual Binho Galinha (PRD) repudiou as falas do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), sobre os deputados do comitê de ética serem “reféns” do parlamentar filiado ao PRD. Em nota emitida nesta terça-feira (3), Binho Galinha afirmou que o pessedista “violou a presunção de inocência” e argumentou que Adolfo não conhece as provas envolvidas no processo que acusa o deputado de chefiar uma milícia em Feira de Santana.
“Ao se referir ao que ‘viram na imprensa’, o presidente da AL-BA se utiliza de ilações de quem não tem o ao processo, tampouco conhece as provas. Assim, viola a presunção de inocência e os demais direitos e garantias fundamentais, que são inerentes a todas as pessoas. É inissível que se trate uma pessoa como inimigo da sociedade. Urge destacar que os fins não justificam os meios” disse a defesa de Binho Galinha.
“Até o momento, o deputado Binho Galinha não teve a oportunidade de se defender e apresentar sua versão sobre os fatos, tampouco suas provas, o que somente ocorrerá nesta semana, em resposta à acusação”, completou.
Por fim, a defesa do deputado também rebateu Adolfo em relação ao julgamento do caso no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). No caso, o presidente da AL-BA afirmou que os magistrados estariam evitando julgar a acusação contra Binho Galinha.
“Considerar que ‘três juízas já correram de julgar o caso’ também é uma falácia que ignora as garantias da magistratura e desrespeita o Poder Judiciário baiano. Dessa forma, repudia-se qualquer juízo antecipado sobre os fatos em julgamento”, afirmou.
Veja a publicação:
Em um almoço de balanço anual, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), nesta terça-feira (3), confirmou a não posse do vice-prefeito eleito Pablo Roberto (PSD) em Feira de Santana.
“Hoje o deputado só pode se licenciar para ser secretário de capital, mas se colocasse uma cidade até de 200 mil eleitores, que teria que dar mais de 300 mil moradores, como é o caso de Feira de Santana, não via problemas. Mas ele [Pablo Roberto] disse que não vai assumir. Mesmo se a lei for votada, que não cabe a mim, cabe aos deputados”, confirma o presidente da AL-BA.
A eleição do deputado seria uma das mudanças na Assembleia com o resultado eleitoral de outubro. Pablo Roberto tem mantido um ambiente de dúvida e mistério sobre sua posse como vice na maior cidade do interior da Bahia.
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) declarou que a análise do caso Binho Galinha (PRD) não tem avançado devido ao temor de represálias, sobretudo na comissão de ética. Para Menezes, os deputados se sentem “reféns” e com “medo” de avançar nas investigações contra o colega. A situação já tinha sido apontada por fontes que pediram anonimato.
“Receio pela gravidade do problema. Em resumo, medo. Vocês viram na imprensa a gravidade e o tamanho do problema que é. Não sou eu que estou dizendo. A justiça foi quem pegou todas a provas. Cabe ao presidente solicitar aos líderes, como foi solicitado a Rosemberg [situação] e a Alan [Sanches, da oposição]. Mas o que é que os deputados dizem: 'se três juízas já correram de julgar o caso, como a gente vai entrar num negócio desse andando no interior?' Eu não tiro a razão deles. O cara vai ser herói, e aÍ”, comentou o presidente da AL-BA durante encontro com a imprensa nesta terça-feira (3).
O deputado Binho Galinha é tido como o principal alvo da Operação El Patrón, que investiga um esquema de milícia com atuação na região de Feira de Santana. Conforme a Polícia Federal (PF), o grupo é investigado por lavagem de dinheiro obtido de atividades ilícitas como jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada.
Nesta segunda-feira (2), um homem foragido da Justiça e apontado como braço direito do líder da organização foi preso.
Na semana ada, um advogado de um policial militar já detido também foi alvo de mandado de prisão. A suspeita é que o defensor trazia recados do policial preso com orientação para destruir provas que pudessem comprometer ainda mais a organização criminosa.
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) terá cerca de R$ 70 milhões para suplementação (liberação de mais verba) para fechar o orçamento deste ano. O anúncio foi feito pelo presidente da AL-BA, Adolfo Menezes (PSD), nesta terça-feira (3), durante apresentação do balanço do legislativo baiano para imprensa.
O pedido de suplementação é enviado anualmente ao governo do Estado para contribuir no fechamento das contas da Casa Legislativa. De acordo com Adolfo, a suplementação ocorre para que a receita da AL-BA consiga ser fechada, já que os valores solicitados são inferiores ao necessário para a manutenção do Poder Legislativo baiano.
“O orçamento aprovado em 2024 já foi aprovado sabendo que estava defasado em R$ 70 milhões. Esse é um costume que tem aqui na Casa, em todos os presidentes, de nunca botar o valor real necessário. Vocês acompanham a Casa, aqui não foi criada nenhuma despesa nova, não foi inventado nada”, disse Menezes.
O parlamentar reforçou que as quantias não são extras e que a AL-BA teria cortado alguns gastos.
“Fomos enxugando onde era possível. Hoje a gente gasta metade que gastamos com energia. Instalamos placas solares no teto da Casa. [...] Aqui não existe praticamente mais papel, é tudo eletrônico [...]”, complementou o deputado.
No ano ado, a suplementação da AL-BA ficou em torno de R$ 56 a 60 milhões de reais, valor já menor do que o solicitado em 2022.
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), negou, nesta segunda-feira (25), as especulações de que não seria mais candidato a reeleição à presidência da Casa. O parlamentar concedeu entrevista à imprensa durante a Sessão Solene de entrega da Medalha Thomé de Souza a Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, nesta manhã.
De acordo com informações de interlocutores, Menezes poderia abdicar da presidência da Casa Legislativa para assumir uma casa em algum órgão do Judiciário, de tribunais de contas. No entanto, o deputado disse que não tem conhecimento da possibilidade de uma possível mudança.
“Não tenho conhecimento. Mesmo fora do país, cheguei ontem, mas claro que hoje em qualquer lugar do mundo você está inteirado com o que está acontecendo no Brasil inteiro”, explicou.
Adolfo afirmou ainda que sua reeleição vai depender de outros parlamentares da AL-BA, já que a maioria indicou apoio ao parlamentar do PSD.
“Não tenho conhecimento, quem vai dizer se meu nome permanece ou não são os colegas deputados. Pelo que eu sei, eu continuo tendo a maioria, se eles mudarem de opinião, sem problema nenhum”, revelou.
O atual presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Adolfo Menezes (PSD), reuniu apoios de 61 dos 63 parlamentares e também conquistou o apoio do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que deu “sinal verde” para a bancada petista declarar apoio à recondução de Adolfo na liderança da AL-BA.
Adolfo Menezes avalia candidaturas a 1° vice-presidência: "Querem assumir o meu lugar antes da hora"
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes, falou, nesta terça-feira (5), sobre a expectativa para a candidatura à reeleição na Casa e a avaliação de nomes para compor a chapa, especialmente a 1° presidência. Em entrevista coletiva após a sessão plenária que aprovou um empréstimo de R$1,1 bilhão ao governo da Bahia, o líder da Casa falou em “unanimidade” na votação.
“As eleições só acontecerão no 1º de fevereiro ainda, de 2025, que ainda está distante, três meses, vamos ver se tem alguma mudança. Por enquanto temos apoio aí praticamente ao unanimidade da casa, que só me dá uma responsabilidade e me honra muito grande”, afirmou.
Especialmente com relação aos candidatos a 1° presidência, Adolfo brinca que “São vários colegas que dizem que são meus amigos querendo me matar antes da hora”, disse. Ele explica que apesar de otimista, compreende a fragilidade da sua candidatura no cenário atual, podendo ser derrubada em decisão do Supremo Tribunal Federal.
“Eu tenho plena consciência do que pode acontecer e converso com o governador, com o senador Otto Alencar e com os colegas”, detalha. “Por mim não tem problema nenhum se outro nome fosse escolhido. Consenso da classe, tendo a maioria, para mim, sem problema nenhum, mas já que eles querem insistir que meu nome seja escolhido como presidente, vamos ver o que é que vai acontecer se houver uma possível judicialização do processo. E é claro, meus colegas sabedores do que pode acontecer, uma anulação, já querem assumir o meu lugar antes da hora, mas faz parte do movimento”, ressalta.
Sem indicar uma preferência, ele provoca: “Vamos ver essa briga pela primeira vice-presidência. Até porque na maioria das assembleias, se vocês pesquisarem do Brasil, na Câmara Federal, [em caso de anulação] com poucas sessões ou poucos dias, tem que ter outra eleição, então não sei porque essa briga pela primeira vice, vamos ver o que é que vai acontecer”, completa.
Em sessão nesta terça-feira (5), a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) aprovou a urgência para a votação do pedido de empréstimo de R$2,8 bilhão do governo do Estado e outros três projetos. Foram contra a medida os deputados Luciano Simões (União), Alan Sanches (União), Tiago Corrêa (PSDB) e Robinho (União).
Junto a urgência, os legisladores presentes solicitaram uma força tarefa para a votação dos projetos. Além do empréstimo, que deve ser o 13° solicitado pelo governo, serão votadas as propostas do programa “Minha Casa, Minha Vida” na Bahia; subvenção para empresas aéreas e a criação de novos cargos na Polícia Civil.
Ainda nesta terça, foi aprovado, em plenário, um novo empréstimo de R$1,1 bilhão do governo do Estado da Bahia, que também foi tramitado em regime de urgência. Sobre a tramitação dos projetos de orçamento em regime de urgência, o presidente da AL-BA, o deputado Adolfo Menezes, afirma que era a favor de uma tramitação mais lenta das pautas na Casa.
“Olha, eu concordo com a oposição quando eles dizem que esses projetos precisavam ser mais discutidos, com a tramitação mais lenta aqui na Casa, principalmente na condição do orçamento. Eles [a oposição] têm toda a razão. É porque se trata de empréstimos de grande valor. Mas em relação a comprometer as finanças do Estado, não concordo, porque se você pegar os dados do Estado da Bahia, é um dos estados que têm mais capacidade de endividamento”, afirmou, em entrevista.
EMENDAS IMPOSITIVAS NO ORÇAMENTO
Após elogiar as condições de endividamento da Bahia, o presidente da Casa teceu críticas ao limite para as emendas parlamentares. Atualmente, as emendas não pode ultraar o valor de R$5,3 milhões.
“Olha, da parte desse presidente, do líder Rosenberg, da maioria, é uma crítica que os deputados têm toda razão, primeiro os valores são insignificantes, são valores para obras nos vários municípios, dezenas de municípios que todos os deputados representam, é um valor muito ínfimo, muito pequeno, ainda mais se você comparar com o que os deputados federais hoje recebem”, afirma.
“50 milhões, 70, 100 milhões, que é o que os deputados federais têm hoje em Brasília, então aqui 5 milhões e pouco para a obra, não representa praticamente um valor muito pequeno e eles têm razão quando reclamam que não estão sendo atendidos na totalidade”, compara. Até o momento, as emendas impositivas na Câmara Federal estão bloqueadas por questões de transparência no Orçamento Secreto. “O governador quem executa quem tem o dinheiro, se depender de mim e do líder Rosenberg, acredito que vai ser regularizado essa situação, até porque o valor é muito pequeno”, completou.
O atual presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Adolfo Menezes (PSD), reuniu apoios de 61 dos 63 parlamentares e também conquistou o apoio do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que deu “sinal verde” para a bancada petista declarar apoio à recondução de Adolfo na liderança da AL-BA.
A movimentação freou uma candidatura própria do PT pela presidência da Casa. Segundo interlocutores, o cargo era visto com bons olhos pelo líder do governo, o deputado estadual Rosemberg (PT), que agora deve se articular para disputar a tão cobiçada primeira vice-presidência.
Mas por que Adolfo se tornou também o candidato de Jerônimo?
Segundo deputados ouvidos pelo Bahia Notícias, o trunfo de Adolfo em relação ao governador é o estilo de fazer política. Ele é visto pelo Executivo como um aliado fiel, apaziguador e colaborativo, que não pressiona o governo em troca, por exemplo, de espaços ou favores.
Um perfil bem diferente ao de outros políticos que comandaram a Assembleia, inclusive aquele que foi presidente por mais tempo: Marcelo Nilo, hoje no Republicanos, que dirigiu a Casa por dez anos. Nilo emplacou secretários, dirigentes de órgãos públicos e até um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Marcus Presídio, que foi diretor Financeiro da Assembleia na gestão do ex-deputado.
Quando Nilo indicou Presídio, o então governador Rui Costa (PT), hoje ministro da Casa Civil, pretendia entregar a vaga a um petista, pois a cadeira ficou vaga com a morte de Zézéu Ribeiro, que foi uma das estrelas do partido antes de se aposentar. "Marcelo Nilo tinha o perfil de colocar a faca no pescoço, de pressionar, o oposto de Adolfo. Hoje, o presidente da Assembleia não dá dor de cabeça ao governador", avaliou um parlamentar da base aliada, reservadamente.
Adolfo costuma cobrar do governo ações para os redutos eleitorais, sobretudo Campo Formoso. Mas não há titulares em órgãos do primeiro ou segundo escalões indicados por ele. Isso ajudou a conquistar a simpatia e o apoio para a reeleição de Jerônimo. O receio do governo é que, se houvesse um outro nome no páreo, o que não há, o perfil fosse o oposto.
Além do PT, as bancadas do PP, do PCdoB, do MDB, do Podemos e do PRD declararam apoio à recondução do deputado Adolfo Menezes (PSD) à presidência da Assembleia Legislativa no biênio 2025/2026. As manifestações aconteceram ao longo de todo o dia de hoje.
Foto: Reprodução
Com isso, Adolfo já soma os apoios de 42 dos 63 deputados da Assembleia.
"Isso reflete o sentimento de toda a Casa em favor da estabilidade e do trabalho respeitoso e profícuo do atual presidente. Nunca deixamos de defender essa posição porque é o melhor para o Parlamento", disse Niltinho, líder da bancada do PP.
Além de Niltinho e da bancada do PT, declararam abertamente apoio a Adolfo hoje os deputados Hassan (PP), Nelson Leal (PP), Felipe Duarte (PP), Antonio Henrique Júnior (PP), Eduardo Sales (PP), Laerte do Vando (Podemos), Olívia Santana (PCdoB), Fabrício Falcão (PCdoB), Bobô (PCdoB), Zó do Sertão (PCdoB), Matheus Ferreira (MDB), Rogério Andrade (MDB) e Binho Galinha (PRD).
O deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Alan Sanches (União) declarou apoio à reeleição de Adolfo Menezes para o terceiro mandato e crava expectativa de votação unânime pela aprovação do pleito. Em entrevista coletiva nesta terça-feira (29), o legislador detalha que a decisão de apoiar a candidatura foi tomada em conjunto.
“A gente [a oposição] fez um amadurecimento através de uma conversa que a gente já vinha falando, primeiro virtualmente nos grupos, hoje a gente fez uma reunião de manhã e outra agora à tarde durante um espaço que a gente pegou ali na sessão ordinária [...] E dessa forma, a gente amadureceu que o melhor caminho nesse momento é estar caminhando sem disputa com o Adolfo Menezes, com relação a primeira vice absolutamente nada decidido”, afirma.
Com relação à estimativa de votação para a reeleição, Sanches aposta em uma decisão unânime em torno do nome de Adolfo. “Nós estamos agora aguardando os acontecimentos da disputa. Acredito que é um consenso com 62 deputados, eu acho que serão 62 deputados apoiando o Adolfo Menezes e talvez apenas o pessoal que lance como sempre a candidatura isolada”, frisa.
Em termos de articulação, o oposicionista diz que: “Não há compromisso nenhum com a primeira vice, não sabemos se vamos lançar candidato a primeira vice, essa decisão nós não tomamos, tomamos apenas em grupo unidos, que estaremos apoiando o Adolfo Menezes”, conclui.
Uma reunião na tarde desta terça-feira (29), selou o apoio da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) para a recondução do deputado Adolfo Menezes (PSD) para a presidência da Casa. Com a presença da Executiva do PT, o apoio foi formalizado e o próximo o deve ser discutir com os demais parlamentares da federação PT, PCdoB e PV a proporcionalidade das legendas na composição da Mesa Diretora.
Para a bancada do PT, o preenchimento dos cargos da Mesa da AL-BA deve seguir o mesmo critério adotado na última eleição na Casa. Cada partido ou federação teria o espaço proporcional ao número de parlamentares eleitos.
Conforme a líder do PT na AL-BA, Fátima Nunes, a decisão pelo apoio foi unanimidade na bancada. “O debate ocorreu de forma ampla, participativa e democrática. Reconhecendo, assim, a importância da continuidade do trabalho do colega Adolfo Menezes a frente da presidência da Casa”, declarou a líder petista.
A reunião também contou com a presença da deputada Maria Del Carmen (PT), que retomou o mandato na AL-BA após dois meses. A parlamentar de 75 anos sofreu com uma queda, sendo diagnosticada com dorsolombalgia de forte intensidade, com duas fraturas na região na coluna e foi vista em cadeira de rodas no encontro desta terça.
O deputado estadual Vitor Azevedo (PL) declarou apoio à reeleição de Adolfo Menezes (PSD) na presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) nesta segunda-feira (28). Ao Bahia Notícias, o parlamentar também descartou a possibilidade de lançar o próprio nome na disputa pela tão requisitada primeira vice-presidência da AL-BA.
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Para o cargo, Vitor Azevedo afirmou que irá buscar um nome que seja consenso dentro da Assembleia, somando forças com o atual presidente, e favorito à reeleição, Adolfo Menezes. Vale lembrar que o deputado é membro da chamada “bancada de Coronel” na AL-BA, que conta com 10 parlamentares.
"Eu descarto totalmente essa possibilidade. Não sou candidato a primeiro vice-presidente. Fico honrado em ser lembrado pelos colegas, mas não entro nessa disputa. Até fevereiro, quando acontece a eleição da nova Mesa Diretora, vamos buscar um nome que tenha o consenso da Casa e que contribua com Adolfo, somando forças", disse Vitor Azevedo, ao ser questionado pelo Bahia Notícias.
Até agora, três deputados já colocaram abertamente que são candidatos ao cargo de primeiro vice-presidente: Ivana Bastos (PSD), Marquinho Viana (PV) e Júnior Muniz (PT). Nos bastidores, ainda circulam os nomes de Niltinho (PP), Nelson Leal (PP) e Rosemberg (PT).
Vale lembrar que pode haver bate-chapa por qualquer um dos nove cargos da Mesa Diretora, o que inclui a presidência.
Dois parlamentares do PT declararam, nesta segunda-feira (28), apoio à reeleição do Adolfo Menezes (PSD) à presidência da Assembleia Legislativa: Júnior Muniz e Euclides Fernandes. Além disso, os deputados Vitor Azevedo (PL) e Luciano Araújo (Solidariedade) também se manifestaram a favor da recondução para a eleição que acontece no início de fevereiro de 2025.
Júnior Muniz afirmou que será "cabo eleitoral" de Adolfo e lançou o nome como candidato a primeiro vice-presidente da Casa, cargo mais cobiçado da Mesa Diretora depois da presidência.
"Assim como a maioria da Assembleia, estou com o presidente e não abro. Ele tem quase a unanimidade da Casa em função do trabalho sério que vem desempenhando, pela forma como trata os parlamentares. E cabe ao PT, pela proporcionalidade, ocupar a vaga de primeiro vice. Estou colocando o meu nome", frisou.
Vitor Azevedo disse que o apoio a Adolfo é "total e ir". "Sou um irador da forma como o presidente conduz os trabalhos na Casa. Desde o meu primeiro momento na Assembleia, eu sempre segui a orientação e a liderança dele no Parlamento. Então, vejo a recondução de Adolfo com muita naturalidade, além de ser algo merecido", pontuou.
Com as declarações públicas de hoje, Adolfo Menezes já soma 22 apoios abertos à reeleição. Esta semana, o presidente da Assembleia deve receber, ainda, o aval da bancada do PP, composta por seis parlamentares.
Três bancadas completas de partidos da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) já oficializaram apoio à reeleição do atual presidente da Casa, deputado Adolfo Menezes (PSD). Em números atualizados, o parlamentar conta hoje, de forma aberta, com o aval de 16 dos 62 colegas, sem contabilizar o voto dele próprio.
Nesta quinta-feira (25), Adolfo recebeu a visita do presidente do PV, Ivanilson Gomes, e do deputado Vitor Bonfim, membro da sigla na Assembleia, quando foi oficializado o apoio dos "verdes" à reeleição. A deputada Ludmilla Fiscina também se manifestou no mesmo sentido, como haviam feito, na semana ada, os outros dois deputados do partido, Marquinho Viana e Roberto Carlos.
"Estamos estimulando o presidente Adolfo a ser candidato à reeleição, pois ele ainda não se coloca oficialmente como tal. Há um sentimento na Casa em favor do nome dele", disse Vitor Bonfim. "O PV entende, de maneira unânime, que a recondução de Adolfo significa a estabilidade para a Assembleia. Acreditamos que qualquer mudança pode ocasionar prejuízos aos parlamentares", disse Ivanilson.
Do PSD, que tem nove representantes na Assembleia, incluindo o próprio Adolfo, os deputados Alex da Piatã, Eduardo Alencar e Ângelo Coronel Filho referendaram hoje apoio à reeleição do correligionário. Os demais membros da sigla (Cafu Barreto, Cláudia Oliveira, Ricardo Rodrigues e a líder Ivana Bastos) já haviam se manifestado favoravelmente à recondução. Ivana, inclusive, recuou da disputa, pois se colocava como candidata à presidência.
Único representante do Avante, o deputado Patrick Lopes também defendeu nesta quinta a recondução de Adolfo. "Estamos com o presidente porque é uma pessoa séria, que muda o ambiente da Casa quando está sentado no plenário como presidente. Tem o respeito de todos os parlamentares. A reeleição é um sinal de pacificação e de liderança, e isso é muito importante num Parlamento com 63 deputados. Adolfo é ível, acata as demandas dos colegas e tenho o carinho de todos", frisou.
Os outros deputados que já manifestaram publicamente apoio a Adolfo foram Fabíola Mansur (PSB), Raimundinho da JR (PL) e Zó do Sertão (PCdoB). E o número cresce a cada dia, embora o presidente da Assembleia ainda não tenha itido de forma aberta que é candidato à reeleição.
A deputada estadual Ivana Bastou (PSD) recuou da candidatura à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) para apoiar a reeleição de Adolfo Menezes (PSD). Conforme antecipado pelo Bahia Notícias, a parlamentar revelou nesta terça-feira (22) que deve disputar a primeira vice-presidência da Casa, em eleição que ocorre em fevereiro de 2025.
"Eu tinha colocado meu nome à disposição. Mas, sendo Adolfo candidato, eu não serei candidata e voto nele, colocando meu nome para a primeira vice-presidência. Não tem motivo para não apoiá-lo, pois ele é do meu partido e sempre foi correto e leal comigo. Tem sido um bom presidente para a Casa. Apoio ele tranquilamente e sem nenhum constrangimento", afirmou Ivana.
Adolfo, favorito para se manter no posto, pode ter a reeleição barrada por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que limita a recondução de presidente de assembleia legislativa em uma mesma legislatura.
Em eventual reeleição anulada de Adolfo, quem assume a presidência é o primeiro vice. Depois disso, o presidente em exercício convoca novas eleições, normalmente, em até 30 dias.
Uma maior intensidade na disputa pela primeira vice-presidência se deve pela vantagem que o presidente “provisório” potencialmente se tornando o favorito para se manter no cargo para finalizar o biênio.
Adolfo ainda não se coloca abertamente como candidato à reeleição, mas também já recebeu os apoios dos deputados Ricardo Rodrigues (PSD), Raimundinho da JR (PL) e Zó do Sertão (PCdoB). Na segunda-feira (21), a deputada Cláudia Oliveira (PSD) também declarou aval à recondução do atual presidente.
Na semana ada, os deputados Roberto Carlos (PV), Fabíola Mansur (PSB), Cafu Barreto (PSD) e Marquinho Viana (PV) também referendaram apoio à reeleição de Adolfo. Essas declarações devem se intensificar nos próximos dias, uma vez que há um quase um consenso na Assembleia em torno do nome do deputado do PSD.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Rui Costa
"Eu vim aqui falar que quero valorizar o leitor e o ouvinte que acompanha os sites e os jornais de vocês. Eu acho que o leitor jovem está querendo saber o seguinte: o país vai investir em tecnologia? Se eu for fazer engenharia, se eu for fazer ciência, eu vou ter oportunidade? Quem está desempregado quer saber se vai ter concurso público, se vai gerar emprego".
Disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) ao evitar comentar o suspeito vazamento do áudio da primeira-dama Janja Lula da Silva mencionando o TikTok, tema que tem gerado burburinho nos bastidores políticos e nas redes sociais.