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Deputado bolsonarista propõe homenagem a baiano que morreu após ser preso pelos ataques do 8 de janeiro

Por Leonardo Almeida

Deputado bolsonarista propõe homenagem a baiano que morreu após ser preso pelos ataques do 8 de janeiro
Foto: Reprodução

Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como Clezão do Ramalho (1977-2023), pode ser homenageado na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) mesmo após sua morte em 20 de novembro de 2023, enquanto estava recluso na Penitenciária da Papuda, em Brasília. O empresário baiano, preso por sua participação nos ataques de 8 de janeiro de 2023, morreu de paradas cardíacas durante um banho de sol no presídio.

 

A homenagem foi proposta pelo deputado estadual Diego Castro (PL), um dos bolsonaristas ferrenhos na AL-BA. O Projeto de Resolução (PRS) nº 03269/2025 foi enviado à Casa em 17 de março deste ano, mas só foi encaminhado à Secretaria Geral da Mesa Diretora nesta segunda-feira (5). A proposta é a entrega da Comenda Dois de Julho in memoriam, a mais alta honraria da Casa.

 

Na justificativa, Castro afirma que “Clezão” era “defensor da liberdade” e “patriota” e que, segundo o parlamentar, havia sido preso injustamente por sua participação no 8 de janeiro. De acordo com o deputado, o empresário tinha comorbidades decorrentes da Covid-19 e teria tido o tratamento negado durante sua prisão na Papuda.

 

“Sempre foi um homem de princípios, patriota e defensor da liberdade. No dia 8 de janeiro de 2023, após um dia inteiro de trabalho, foi exercer o direito constitucional de se manifestar pacificamente em Brasília. Entretanto, naquele dia, em vez de voltar para casa, Clezão foi preso injustamente, sem ter cometido qualquer crime. Durante os mais de 10 meses em que permaneceu detido na Papuda, enfrentou uma série de violações de direitos humanos. Portador de comorbidades decorrentes da Covid-19, fazia uso diário de nove medicamentos e era acompanhado no Hospital Regional de Taguatinga. Dentro da prisão, foi privado do tratamento adequado: os remédios levados pela família chegavam com atrasos de até 40 dias, e ele ficou sem atendimento médico especializado”, disse Castro.

 

A Câmara dos Deputados já homenageou Cleriston Pereira da Cunha durante sessão solene no dia 22 de novembro de 2023. O tributo foi proposto pela deputada Bia Kicis (PL-DF) e pelos deputados Altineu Côrtes (PL-RJ), Raimundo Santos (PSD-PA) e José Medeiros (PL-MT).

 

QUEM ERA CLERISTON?
Cleriston nasceu no distrito de Ramalho, no município de Feira da Mata. Casado há mais de 25 anos e pai de duas filhas, o empresário vivia no Distrito Federal há 20 anos, onde mantinha um comércio na região de Colônia Agrícola 26 de Setembro.

 

Em seu município natal, Cleriston tinha parentes ativos na política. Seu irmão, Cristiano Pereira da Cunha, conhecido como Cristiano do Ramalho, é vereador pelo PSD. Seu pai, Edson Cunha, foi vice-prefeito entre 1989 e 1992.

 

Antes de falecer, Cleriston Pereira da Cunha respondia a uma ação penal por acusações de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. O caso tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

 

Segundo publicação do Estadão, enquanto estava detido provisoriamente na Papuda, ele recebia remédios controlados para diabetes e hipertensão e era acompanhado por uma equipe médica. A defesa de Cleriston havia pedido ao ministro Alexandre de Moraes sua colocação em liberdade provisória. Em 1º de setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) deu parecer favorável ao pedido, mas o STF ainda não havia se manifestado sobre a solicitação.