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Matheus Souza Avena, estudante da 3ª série do ensino médio do Colégio Anchieta, em Salvador, obteve o 1º lugar geral na Bahia, sendo medalhista de ouro, na Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB). Com o feito, ele alcançou o melhor resultado do estado da Bahia. O jovem é um dos baianos que se destacaram na competição nacional. Os colégios Anchieta, São Paulo e Portinari, contabilizaram 2 ouros, 3 pratas, 8 bronzes e 19 menções honrosas, totalizando 32 premiações, na OBB.
"Essas conquistas são motivos de celebração para toda a instituição. O nosso papel, enquanto escolas, é criar um ambiente propício para o desenvolvimento do potencial de cada aluno. Estamos extremamente orgulhosos dos nossos estudantes. O resultado nas Olimpíadas é um testemunho do esforço colaborativo de educadores e jovens. Nós acreditamos que com dedicação e apoio é possível alcançar grandes conquistas", ressaltou Edmundo Castilho, diretor regional do Colégio Anchieta.
A Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) é um projeto voltado para estudantes do Ensino Médio, organizado pelo Instituto Butantan e apoiado pela Escola Superior do Instituto Butantan - ESIB, com o intuito de promover e disseminar o conhecimento nas áreas da Biologia. A XXI edição da OBB foi realizada entre janeiro e maio deste ano.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio da 5ª Promotoria de Justiça do Consumidor de Salvador, determinou a instauração de Inquérito Civil para apurar graves irregularidades na unidade Patamares do Colégio Anchieta. A medida foi tomada após denúncia anônima que relatou descumprimento de promessas contratuais e condições inadequadas de funcionamento do estabelecimento de ensino.
Segundo os autos do processo, a instituição teria oferecido, em outubro de 2024, descontos de até 50% para matrículas na nova unidade, com a promessa de reformas que transformariam o espaço em um ambiente moderno e seguro. Porém, conforme o documento, quando as atividades foram iniciadas em fevereiro deste ano, os pais constataram que as obras prometidas não foram realizadas.
A denúncia descreve um cenário preocupante: "O pavilhão, com sua estrutura composta por quinas vivas, escadas vazadas e pilares expostos, constitui um risco claro de acidentes graves". O relato ainda aponta falta de pintura adequada, problemas na cobertura do teto e vestígios de obras inacabadas, incluindo restos de rejunte no piso.
Documentos oficiais anexados ao processo afirmam que a Vigilância Sanitária (VISA) identificou violações às normas de segurança e higiene. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e a Codesal atestaram a existência de vícios construtivos na edificação. Entre as irregularidades constatadas estão número insuficiente de banheiros, sem a devida separação entre adultos e crianças, bem como a falta de pessoal adequado para atender à demanda de alunos.
O Ministério Público está investigando a possível configuração de propaganda enganosa, já que o projeto arquitetônico apresentado durante o período de matrículas não corresponde à realidade encontrada.
Além disso, o MP-BA, em publicação nesta quinta-feira (24), aditou o Inquérito Civil, pois, afirmou que um consumidor compareceu na Promotoria de Justiça, e em uma denúncia anônima relatou que a unidade de Patamares não estaria seguindo o padrão de "espelhamento" prometido em relação as sedes Aquarius e Bela Vista. Entre as irregularidades apontadas estão a ausência das cores padronizadas (branco e vermelho), a falta de elementos lúdicos essenciais para o desenvolvimento pedagógico das crianças e a divergência entre o serviço oferecido e o divulgado no ato da matrícula.
A Promotoria determinou a notificação das empresas responsáveis Empreendimentos Educacionais Anchieta Ltda e Inspira Mudança Participações S.A., para que apresentem, no prazo de 10 dias úteis, documentação comprobatória de suas alegações iniciais. Também foi solicitado ao Corpo de Bombeiros Militar a apresentação de relatório técnico sobre as condições de segurança do prédio.
Além disso, a promotoria requisitou informações às Secretarias Municipal e Estadual de Educação sobre possíveis reclamações contra a instituição.
OUTRO LADO
Após a publicação da matéria, o grupo responsável pelo Colégio Anchieta refutou eventuais irregularidades listadas na denúncia ao MP-BA. Veja o posicionamento na íntegra abaixo:
O Colégio Anchieta informa que todas as obras planejadas na unidade Patamares foram concluídas. O projeto foi concebido com o compromisso de oferecer um ambiente seguro, acolhedor e alinhado aos princípios pedagógicos da instituição.
A escola tem mantido diálogo aberto com as famílias desde o início das atividades, acolhido sugestões e atuado de forma contínua para promover aprimoramentos. Além disso, foi criado um canal direto de comunicação com os pais e responsáveis e, recentemente, foi enviada a eles uma carta informando todos os avanços implementados.
A instituição, que também está em contato com os órgãos e as autoridades competentes, e seguirá colaborando e informando os avanços, reforça o seu compromisso com a segurança, o bem-estar e a confiança da comunidade escolar.
(Atualizado às 16h45 de 25/04/2025)
O Colégio Anchieta, alvo de investigação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) por possível venda casada de materiais didáticos, se manifestou através de nota enviada ao Bahia Notícias.
A instituição negou qualquer prática de venda casada, afirmando que a aquisição dos materiais não é obrigatória e que os alunos têm o ao conteúdo por meio de bibliotecas e espaços de estudo.
Segundo o colégio, os materiais utilizados estão alinhados às melhores instituições de ensino do mundo e integram plataformas digitais para aprimorar o modelo de ensino adaptativo. O objetivo é oferecer aos alunos uma jornada personalizada de aprendizado, garantindo que cada estudante desenvolva seu potencial de forma otimizada.
Veja nota na íntegra:
O Colégio Anchieta utiliza materiais didáticos alinhados às melhores instituições de ensino do mundo, integrando plataformas digitais para aprimorar o modelo de ensino adaptativo. Dessa forma, promove maior engajamento dos alunos e utiliza dados para que cada estudante tenha uma jornada de aprendizado personalizada, maximizando seu potencial e atingindo seus objetivos individuais. Para garantir a qualidade dos materiais, o colégio firmou parceria com uma das melhores editoras do Brasil, cuja expertise contribui para a excelência do ensino oferecido. Ainda assim, a contratação do material não é obrigatória e, portanto, não há nenhuma prática de venda casada nas instituições. Sensíveis às diferentes realidades das famílias, os colégios am a disponibilizar o ao conteúdo em bibliotecas e espaços de estudo. Reafirmamos nosso compromisso com a ética, a excelência acadêmica e o cumprimento das normas educacionais e de defesa do consumidor.
O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) instaurou um inquérito civil para apurar possíveis práticas abusivas do Colégio Anchieta, localizado no bairro da Pituba, em Salvador. A investigação teve início após diversas denúncias feitas pelos pais dos alunos. A publicação do procedimento foi feita nesta quarta-feira (19).
De acordo com o documento, o MP vai investigar uma possível venda casada relacionada à oferta de material didático para o ano de 2025, cobrança abusiva dos preços do material didático, cláusulas contratuais abusivas, bem como uma suposta violação à lei municipal nº 9.713/2023, que prevê a obrigatoriedade da manutenção de materiais didáticos por no mínimo três anos.
O órgão notificou o Colégio Anchieta, bem como Sistema Poliedro de Ensino, que é o responsável pela confecção de materiais didáticos que estão sendo utilizados e comercializados pela instituição, para que se manifestem no prazo de 15 dias.
O CODECON e o PROCON, também foram notificados para informar se existem denúncias sobre venda casada nos registros dos respectivos órgãos, Além disso, devem realizar visita às referidas unidades escolares para verificar se há ilegalidades apontadas.
O colégio Anchieta, um dos mais tradicionais de Salvador, realizou na noite desta terça-feira (17), um coquetel de lançamento, no Shopping Paralela, da nova unidade em Patamares. No bairro, a instituição atenderá, já no próximo ano, do grupo 2 da educação infantil até o ensino médio.
Em entrevista ao BN Hall, Fabrício Alves, diretor regional da Inspira Rede de Educadores, deu mais detalhes sobre o projeto. “O Anchieta Patamares é um sonho antigo nosso, é um sonho que começou com uma provocação dos próprios pais e alunos. è um sonho que a gente vem há alguns anos concretizando e agora conseguimos um espaço adequado, são 9 mil metros quadrados onde vamos conseguir nesse espaço adequar todos os seguimentos do infantil ao médio e oferecer o que há de melhor em educação”, declarou.
A quarta unidade do Anchieta na capital baiana terá capacidade para atender cerca de 2 mil estudantes. A ideia é aliar tradição e modernidade para pensar na experiência educacional completa dos alunos, até a chegada à Universidade.
O diretor comercial e de marketing da Inspira Rede de Educadores, Igor Mundim, contou sobre a escolha do bairro e o diferencial da nova unidade.
“A gente escolheu a região de Patamares porque a gente está vendo a extrema ascensão dessa região dentro de Salvador. A escola está ali a poucos quilômetros dos condomínios mais novos da cidade. O Anchieta tem 45 anos, é uma das escolas mais tradicionais da cidade, é uma escola tradicional, mas ao mesmo tempo vanguardista. O padrão Anchieta que a gente tem, seja na unidade Pituba. Anchientinha Aquarius ou Anchietinha Bela Vista, ele também vai estar presente no Anchieta Patamares”, explicou.
Com o lançamento, a proposta da rede é oferecer educação de alto padrão para uma região em pleno crescimento, atendendo bairros como Stella Maris, Itapuã, Piatã, além de estar próxima ao município de Lauro de Freitas.
O Colégio Anchieta, localizado no bairro da Pituba, em Salvador, proibirá o uso de smartphones e outros dispositivos eletrônicos sem autorização a partir da próxima segunda-feira (5).
De acordo com o colégio, a medida tem como objetivo "melhorar a convivência social, reduzir a dispersão da atenção dos alunos e, assim, promover um aprendizado mais eficaz”.
"O Colégio Anchieta reforça que a limitação ao uso de dispositivos eletrônicos durante as aulas foi avaliada pela diretoria pedagógica e devidamente comunicada aos alunos e seus responsáveis. Trata-se de uma decisão da unidade escolar que visa melhorar a convivência social, além de diminuir a dispersão da atenção dos alunos e, consequentemente, seu efetivo aprendizado", apontou o colégio na nota enviada ao site Alô Alô Bahia.
Para evitar receber punições, os alunos devem manter os dispositivos, incluindo fones de ouvido, guardados nas mochilas durante o horário escolar, das 7h às 12h30, bem como no período da tarde.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA)recomendou ao Colégio Anchieta que adote medidas de combate ao racismo institucional e realize ações para implementar, de maneira ampla e eficaz, a Lei nº 10.639/2003. No documento, encaminhado ao colégio no dia 22 de abril, a promotora de Justiça Lívia Sant'Anna Vaz solicitou que, no prazo de 60 dias, o colégio apresente ao MP cronograma de programa de combate ao racismo institucional, que deverá ser iniciado no ano letivo de 2024.
A recomendação é para que o programa contemple a formação dos profissionais de educação – inclusive professores, recepcionistas, porteiros, merendeiras e seguranças – para as relações étnico-raciais; e a disponibilização de material didático específico sobre a implementação da Lei nº 10.639/2003, para orientação dos professores sobre como inserir a temática em suas disciplinas.
Além disso, que seja realizada a difusão de material informativo/educativo sobre combate ao racismo e promoção da igualdade racial; palestras ou seminários educativos para as/os estudantes acerca do racismo e de suas consequências socioeconômicas e culturais.
Também nos próximos dois meses, o colégio deverá apresentar ao MP um Plano Político Pedagógico, para o ano letivo de 2024, que contemple a eficaz implementação da Lei nº 10.639/2003. Para isso, explica Lívia Vaz, deve-se observar que as ações de implementação da lei exigem habitualidade e perpetuidade e, portanto, não podem se restringir a atividades relativas ao Dia Nacional da Consciência Negra ou a outras datas comemorativas.
Além disso, que os conteúdos referentes à história da população negra no Brasil sejam ministrados no âmbito de todo o currículo escolar; que a lista do material didático utilizado seja enviada ao MP; que o plano abranja tanto ações voltadas ao diálogo específico acerca de temas étnico-raciais quanto à inserção transversal destas questões em outras temáticas e/ou disciplinas. A promotora de Justiça ressaltou que "as instituições públicas e privadas, especialmente as instituições de ensino, têm papel fundamental na desconstrução do racismo institucionalizado na sociedade brasileira”.
A eleição do Grêmio do Colégio Anchieta foi suspensa após suspeita de compra de votos. A eleição vinha sendo disputada por duas chapas. De um lado a chapa Evolution e do outro lado a chapa Melius, mas após a denúncias compra de votos, através de doação de brindes e guloseimas por parte da Evolution, o colégio adiou a divulgação do resultado.
A decisão foi tomada a 30 dias e até o momento não há previsão de quando a decisão será divulgada, o que tem deixado os estudantes insatisfeitos.
Em maio, alunos do Colégio Anchieta da Pituba realizaram protestos contra a falta de infraestrutura nas dependências da escola. Os estudantes reclamam ainda de cortes de gastos em relação a itens essenciais do dia a dia, como materiais de limpeza e higiene, bem como dos procedimentos didáticos adotados pelo colégio.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Eduardo Bolsonaro
"Venceremos".
Disse, suas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está licenciado do seu mandato desde o mês de março, comemorou a informação dada pelo governo dos Estados Unidos de que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pode sofrer sanções da istração Trump.