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A Bahia tem o maior número de pessoas que se consideram quilombolas no país. São 397.059 pessoas espalhadas em 308 municípios do estado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo IBGE no Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Salvador. É a primeira vez que um censo, feito desde o século 19, inclui na pesquisa dados de quilombolas.
Dos mais de 300 municípios baianos com quilombolas registrados Senhor do Bonfim, no Piemonte Norte do Itapicuru, é o com maior número absoluto, com quase 16 mil pessoas. Em segundo, Salvador tem 15,9 mil. As duas também são as com maior contingente quilombola nacional.
Clique na imagem para ampliá-la / Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias
Em terceiro Campo Formoso, na mesma região de Senhor do Bonfim, registra 12,7 mil, em quarto, Feira de Santana com 12,2 mil; e em quinto Vitória da Conquista com pouco mais de 12 mil.
PROPORÇÃO
Em termos proporcionais, o município baiano com maior índice é Bonito, na Chapada Diamantina. Na cidade, 50,3% dos habitantes se consideram quilombolas. O primeiro no país é Alcântara, no Maranhão, com 84,6% dos habitantes nesta condição.
Depois de Bonito, Mulungu do Morro, na região de Irecê, é o segundo com maior índice de quilombolas entre os habitantes, 38,49%. Depois, aparece Filadélfia, na região de Senhor do Bonfim, com 35,46%; Antônio Cardoso, no Portal do Sertão; com 33,70%; e América Dourada, na região de Irecê; com 31,23%.
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A Fundação Cultural Palmares reconheceu o registro de duas comunidades quilombolas situadas na Bahia. São elas a de Mata Verde, no município de Bonito, na Chapada Diamantina; e Ilha do Paty, em São Francisco do Conde, no Sertão do São Francisco.
As portarias que autorizam o registro da certificação das comunidades baianas como remanescentes de quilombo no Livro de Cadastro foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11). Ela entra em vigor imediatamente.
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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Márcio Marinho
"O partido que tem mais deputado nos estados, detém o controle da federação. Se isso acontecer com o MDB, não vamos abrir não de ter o controle da federação no estado. E com o controle, a nossa tendência é nos mantermos onde nos estamos atualmente".
Disse o deputado federal e presidente estadual dos Republicanos Márcio Marinho ao comentar sobre o debate envolvendo o MDB e o Republicanos, que devem formar mais uma federação partidária, porém com um entrave direto na Bahia: o comando do grupo.