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O prefeito de Caetanos, no Sudoeste, Edas Justino (PCdoB), e a vice Fabiana Matos (PCdoB), foram cassados por decisão da 58ª Zona Eleitoral. Na decisão, o juiz Raimundo Saraiva Barreto Sobrinho ainda as eleições municipais do município para o cargo do Executivo, tornou nulo os votos remetidos à chapa e declarou a inelegibilidade do prefeito e da vice por oito anos.
O motivo foi a existência de "caixa dois" eleitoral, "mediante omissão dolosa de despesas em sua prestação de contas de campanha".
A sentença acatou pedido da chapa derrotada no pleito que concorreu com o candidato Marcos de Tonho de Silvino (Avante) que acusou os adversários de gastos ocultos em locação de veículos, estúdio profissional , paredões de som, locução profissional e fogos de artifício; além de comícios com estrutura sofisticada.
As recentes declarações divulgadas por vereadores de Salvador, eleitos pelo Partido Progressistas, colocam em questionamento o futuro partidário dos edis. Com uma bancada de cinco vereadores, o PP pode sofrer com uma debandada após alguns pleitos não serem atendidos.
Informações obtidas pelo Bahia Notícias por interlocutores da sigla em Salvador, existe uma incerteza grande com relação ao futuro do partido no âmbito estadual. Presidido na capital por Cacá Leão, atual secretário de governo da prefeitura, a reunião entre a bancada teria sido marcada pela tentativa de conter um movimento de saída dos vereadores, justamente por conta das sinalizações estaduais. Deputados federais e estaduais ensaiam um caminho para voltar a integrar a base aliada do governo baiano.
Além disso, a ausência de diálogo direto com o prefeito Bruno Reis (União) seria um dos motivos para insatisfação, além da ausência no cumprimento de pactos feitos antes das eleições. Com votação expressiva, o partido elegeu o mais votado da cidade, Jorge Araújo, além de Maurício Trindade, Sidninho, George Gordinho da Favela e Sandro Filho. Mesmo assim, o partido pode não ser contemplado com uma secretaria, possibilitando ainda a subida de um suplente, no caso, Sandro Bahiense.
De causas a efeitos, a legenda teria buscado a Secretaria de Educação como posto a poder integrar a gestão. A pasta, atualmente, a por uma disputa entre o PSDB, que pretende indicar Rodrigo Alves, atual secretário de gestão, e o grupo do ex-prefeito ACM Neto, que prega a manutenção de Thiago Dantas à frente da Educação soteropolitana. Com isso, o PP ponderou pela Secretaria de Saúde, porém teria esbarrado no perfil dos nomes da legenda, com o médico Maurício Trindade sendo o mais cotado. O prefeito Bruno Reis teria barrado a indicação e teria outro rumo para a pasta.
Em viagem ao exterior, o presidente Carlos Muniz deve retornar no final de semana para dialogar com o prefeito Bruno Reis e “desatar os nós” sobre o comando da Educação. Com isso, o caminho do diálogo seria com os integrantes do PP.
Sem “romper” com a gestão Bruno Reis, os edis estariam articulando uma saída, em busca de outro partido para se filiarem. Informações chegadas a reportagem apontam que o partido seria o PL, com uma filiação dos cinco vereadores em movimento unido, criando assim uma bancada de sete vereadores, já que o PL elegeu Cezar Leite e Alexandre Aleluia. A filiação já teria o aval do ex-ministro da Cidadania e presidente estadual do partido, João Roma.
O vereador Sidninho chegou a alertar para a incerteza dos vereadores eleitos pela legenda em Salvador. Segundo o edil, “a cada dia fica mais claro que a executiva nacional não terá força para intervir nessa ‘queda de braço’ e o cenário que mais se evidencia é da legenda caminhando com o governador, aumentando ainda mais o desprestígio para a bancada municipal do PP eleita na Câmara Municipal de Salvador (CMS)”.
O embate na seara nacional é travado pelo senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, que possui forte relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A definição seria de proibir que o PP aderisse a qualquer governo do PT espalhado pelo Brasil, para manter a legenda na oposição da gestão federal. Apesar disso, em alguns estados, inclusive na Bahia, os integrantes do PP possuem proximidade direta com a gestão “dos vermelhos”, buscando ampliar a interlocução.
O retorno dos Progressistas à base governista na Bahia parece estar mais próxima. Com acenos de ambos os lados, o partido deve apostar em familiares das principais lideranças para garantir “lealdade” ao governador Jerônimo Rodrigues (PT). O retorno de forma não deve ser “integral”, pois o partido deve excluir o deputado federal João Leão e seu filho, secretário de governo de Salvador, Cacá Leão.
A adesão completa do partido ao governo foi um dos pedidos feitos por Jerônimo ao partido para contemplar a legenda com espaço na gestão. Com isso, as indicações do partido tem sido altamente ligadas aos líderes partidários. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, os nomes escolhidos são os de Gilvan Lima e Andréia Xavier.
Após 20 dias de mandato, Cristina Lacerda (União) renunciou ao cargo de vice-prefeita de Itatuba, no estado da Paraíba. Em nota divulgada nas suas redes sociais nesta segunda-feira, a agora ex-vice-prefeita afirmou que a decisão foi motivada por questões de incompatibilidade com a gestão do prefeito reeleito Josmar Lacerda (MDB).
Entre as razões apresentadas por Cristina, estão a ausência de diálogo com o companheiro de chapa e a “falta de abertura” para participar nas decisões da gestão. “Em nenhum momento fui consultada para decisões cruciais que impactam diretamente o futuro da nossa cidade”, afirmou Cristina, em publicação nas suas redes.
A chapa composta por Cristina e Josmar saiu vitoriosa das eleições de 2024 com 51,21% dos votos, derrotando Aron Andrade (PP), prefeito da cidade entre os anos de 2013 e 2020, por uma diferença de 188 votos. Em 2020, o candidato a vice de Josmar foi Dedé França (PSC).
Cristina afirmou que não aceitaria receber o salário de R$ 10 mil sem as condições adequadas para trabalhar. Ela alegou aceitar ser candidata após promessa de uma “gestão participativa”. Cristina, no entanto, afirmou não ser possível “compactuar com uma condução de gestão que não preza pela colaboração e pela transparência”.
O prefeito Josmar Lacerda, até o momento, não se manifestou de maneira oficial sobre o caso. Agora, a cidade paraibana ficará sem vice-prefeito até as próximas eleições, em 2028. Em caso de ausência do titular, por quaisquer motivos, quem deverá assumir o cargo é o presidente da Câmara Municipal.
O prefeito eleito da cidade de Orós, no Ceará, Simão Pedro (PSD) renunciou ao cargo, deixando-o para a sua mãe, Tereza Cristina (PSB), vice-prefeita eleita em sua chapa. Simão deixou o posto para assumir um mandato de deputado estadual pelo Ceará.
A posse de Simão ocorreu na última sexta-feira (27). Suplente, assumiu após a então deputada Gabriella Aguiar (PSD), deixar a posição para atuar como vice-prefeita de Fortaleza. Com a ausência da deputada, Simão assume o posto de maneira definitiva até 2026.
Na quarta-feira (1), o parlamentar esteve em Orós, acompanhando a posse da mãe como prefeita da cidade. “Um novo capítulo de progresso começa em Orós! Tereza Cristina Alves Pequeno assume oficialmente como prefeita, reafirmando seu compromisso com a ética, o desenvolvimento e o bem-estar de todos os oroenses”, escreveu em uma publicação nas redes sociais.
Em novembro de 2024, o deputado já havia divulgado que não assumiria como prefeito: “Essa chapa foi planejada para o futuro, mas surgiu a questão da chapa em Fortaleza, e isso abriu um leque de possibilidade de antecipação de um mandato para mim”.
Simão Pedro e Tereza Cristina foram eleitos com 58,41% dos votos válidos (8.287) na eleição de 2024. Anteriormente, os dois já haviam comandado a cidade. Simão foi prefeito de Orós entre 2013 e 2020, enquanto Tereza comandou o Executivo da cidade entre 1993 e 1996.
Eleitoras e eleitores que não compareceram ao 2º turno das eleições de Camaçari, única cidade da Bahia a decidir a disputa municipal em duas votações, têm até o dia 7 de janeiro, próxima terça-feira, para justificarem a ausência e regularizar a situação junto à Justiça Eleitoral.
A justificativa pode ser realizada por diversos canais como o aplicativo e-Título, o Autoatendimento Eleitoral ou presencialmente no cartório eleitoral.
A análise da justificativa será feita pela autoridade judiciária da zona eleitoral na qual inscrito a eleitora ou o eleitor. Caso a justificativa seja aceita, será registrada no histórico do título eleitoral. Se não for aceita, o eleitor deverá pagar a multa por ausência às urnas no valor de R$ 3,51 por turno. Consulte aqui a área de Débitos do Eleitor
Como justificar:
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Pelo e-Título: o eleitor deve preencher os dados e anexar a documentação solicitada, recebendo um protocolo de envio.
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Pelo site do TRE-BA: e “Autoatendimento do Eleitor” e clique em “Justificativa Eleitoral” no site www.tre-ba.jus.br.
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Presencialmente:Dirija-se ao cartório ou posto da Justiça Eleitoral com o Formulário de Justificativa Eleitoral (RJE) preenchido, anexando cópia de um documento oficial com foto e do documento comprobatório do motivo de ausência.
Quem não vota ou justifica a ausência às urnas por três pleitos consecutivos (três turnos) pode ter o título cancelado e estará sujeito a multas. Além disso, poderá ficar impedido de obter a certidão de quitação eleitoral necessária à emissão de aporte, à matrícula e à posse em concursos públicos, a matrículas em instituições públicas de ensino, à assunção em cargos públicos, entre outros documentos e direitos.
Para aquelas pessoas que não compareceram às urnas no primeiro turno, o prazo para justificar foi até 5 de dezembro.
O prefeito reeleito de Santa Quitéria (Ceará), José Braga Barrozo (PSB), conhecido como Braguinha, foi preso pouco antes de tomar posse de seu segundo mandato como prefeito da cidade, pelas Polícias Federal (PF) e Civil do Estado do Ceará (PC-CE), suspeito de envolvimento com facção criminosa no pleito de 2024.
A prisão se deu em cumprimento de um mandado de prisão preventiva do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE). Além da prisão do mandatário, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em sua casa em Fortaleza (Ceará).
O vice-prefeito da cidade, Francisco Gardel Mesquita Ribeiro (PSB), conhecido como Gardel Padeiro, é investigado no mesmo processo envolvendo a facção criminosa. Quem assume o cargo, de forma interina, é o filho de Braguinha, Joel Barroso (PSB), que foi eleito presidente da Câmara Municipal no dia 1º, com 7 votos contra 6 da oposição.
A vice-presidente da Casa, Emanuela Barbosa (Republicanos), foi quem anunciou a posse de Barroso. “Tendo em vista a decisão oriunda da Justiça Eleitoral do Ceará, que cautelarmente afastou o prefeito e o vice-prefeito eleitos, impedindo o exercício do mandato eletivo, hei por bem dar prosseguimento ao rito de sucessão legal para a ocupação do cargo de prefeito da cidade de Santa Quitéria”, afirmou a vereadora.
Em nota oficial, a Polícia Federal explicou a prisão preventiva: “Foi apurado que chefes de uma organização criminosa, com apoio financeiro e logístico de outros investigados, atuaram para beneficiar candidatos específicos no município de Santa Quitéria (CE). Entre os crimes identificados estão ameaças diretas, ameaça a moradores e uso indevido de recursos públicos para atender aos interesses do grupo criminoso”.
Quem não compareceu às urnas no primeiro turno das eleições municipais de 2024 tem até a próxima quinta-feira (5) para justificar a ausência. Já aqueles que faltaram ao segundo turno devem regularizar sua situação até 7 de janeiro de 2025.
A justificativa pode ser feita de forma virtual, utilizando o Autoatendimento Eleitoral, disponível no portal do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) ou pelo aplicativo e-Título, que pode ser baixado gratuitamente nas lojas Google Play e App Store. Para quem não tem o a essas ferramentas digitais, a regularização pode ser feita presencialmente em qualquer cartório eleitoral ou posto de atendimento da Justiça Eleitoral.
O eleitor também pode justificar sua ausência presencialmente em qualquer cartório ou posto da Justiça Eleitoral, como SACs e postos descentralizados. Para isso, é necessário preencher o formulário de Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE), apresentar um documento oficial com foto e anexar cópias de documentos que comprovem o motivo da ausência, como atestado médico ou comprovantes de viagem.
Em Salvador, a justificativa pode ser feita nas unidades dos SACs em Periperi, Cajazeiras, Barra e Comércio, de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h. Também é possível realizar a justificativa nas Prefeituras-Bairro do Subúrbio - Ilhas, Valéria e Cidade Baixa, das 8h às 17h. O atendimento, em ambas as opções, é feito mediante agendamento, realizado pelos sites www.sacdigital.ba.gov.br ou www.sac.ba.gov.br.
Além disso, os eleitores de Salvador também podem ser atendidos na Central de Atendimento ao Público, localizada na sede do TRE-BA, de segunda a sexta, das 8h às 18h. O agendamento pode ser feito pelo site agendamento.tre-ba.jus.br/agendamento ou pelo telefone (71) 3373-7000, opção 2. O atendimento também pode ser realizado por ordem de chegada.
CONSEQUÊNCIAS
Quem não justificar ou tiver a justificativa rejeitada estará sujeito a uma multa de R$3,51 por turno ausente. Além disso, o acúmulo de faltas a três turnos consecutivos pode levar ao cancelamento do título eleitoral, o que impede de obter aporte, ser nomeado em funções ou cargos públicos, participar de licitações ou inscrever-se em concursos, realizar ou renovar matrícula em instituições de ensino público oficial, obter empréstimos em bancos públicos, entre outras restrições.
Por maioria dos votos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anulou a punição aplicada ao MDB da Bahia por suposta prática de propaganda partidária irregular nas eleições municipais deste ano. Na sessão realizada nesta quinta-feira (28), os ministros referendaram a decisão individual do ministro André Mendonça, relator da ação.
Mendonça reformou entendimento do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), que havia condenado o MDB por supostamente utilizar a propaganda partidária para promoção pessoal de Maria Lúcia Santos Rocha, então pré-candidata à prefeitura de Vitória da Conquista. O TRE-BA havia determinado a cassação do tempo de propaganda partidária do partido no estado, no semestre seguinte, no período correspondente a duas vezes ao da eventual inserção ilícita.
Porém, para Mendonça o conteúdo da propaganda partidária não comprova a exclusiva promoção pessoal de Lúcia Rocha. Conforme o ministro, são claros os objetivos da propaganda de difundir os ideais da legenda e de incentivar a filiação partidária, finalidades expressamente previstas na Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/95).
Lúcia Rocha. Foto: Divulgação
André Mendonça ressaltou que, na linha da jurisprudência firmada pelo TSE, a divulgação, na propaganda partidária, da atuação das filiadas e dos filiados ao partido – ainda que haja o destaque dos feitos pessoais dos integrantes da agremiação na qualidade de agentes políticos – não configura desvio de finalidade, uma vez que os ideais da legenda podem ser difundidos por meio da exaltação e da promoção dos que compõem a sigla.
“Não há desvirtuamento da propaganda partidária quando, além da promoção pessoal de filiado, há também a difusão dos ideais da agremiação e o incentivo à filiação partidária, sem pedido expresso de votos, menção a candidatura ou a pleito futuro”, concluiu o ministro.
Uma ação de investigação judicial eleitoral da 127ª zona eleitoral de Candeias, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), apura uma possível fraude à cota de gênero durante a eleição municipal deste ano. Os investigados em questão seriam os vereadores Elenice dos Reis dos Santos, Alana Vitória dos Santos Nascimento, Davi Moura de Jesus, Joazi Farias Maia e o Partido Liberal (PL).
De acordo com a decisão judicial, que o Bahia Notícias teve o, a sigla teria lançado as candidaturas femininas fictícias para “fraudar a cota de gênero”, que indica como indícios a “ausência de atos efetivos de campanha, votação inexpressiva, prestação de contas padronizada, ausência de movimentação financeira relevante e apenas uma despesa declarada pelas candidatas Elenice dos Reis dos Santos e Alana Vitória dos Santos Nascimento.
As três supostas candidaturas, seriam “laranjas”, para cumprir a cota de 30%, segundo exige a legislação eleitoral. Elenice e Alana tiveram 1 e 8 votos, respectivamente, mesmo não realizando campanha nas redes sociais e sem movimentação financeira na prestação de contas irrelevante.
Vale lembrar que Elenice substituiu a candidata Mia do Mamão, que foi classificada como inapta e obteve 1 voto sem realizar campanha.
A influenciadora e cantora, também candidata, Rebeca Silva de Santana, e os candidatados Diego Felipe Maia de Queiroz, Cássio Vinicius Figueredo Bordoni e o partido Solidariedade também foram citados em outra decisão judicial também por conta de fraude em cota de gênero.
Rebeca, por exemplo, conseguiu somente 5 votos, sem promover campanha nas redes sociais, e até seus pais fizeram campanha para outra candidata.
É importante lembrar que os partidos elegeram cada um dois vereadores. Sendo eles Davi Moura e Joazi Maia ambos do PL e Diego Maia e Cássio Vinícius do Solidariedade. Confirmado a fraude, os quatro vereadores eleitos podem ter os mandatos cassados.
A Juíza Eleitoral publicou um despacho dando ciência ao Ministério Público e determinando a notificação a todos envolvidos no laranjal. A decisão obtida pelo BN determina que os citados no processo apresentem defesa em até 5 dias uteis.
Caso a defesa não se manifeste, a Justiça pode intimá-los para uma audiência de instrução.
As mesárias e os mesários que não compareceram aos trabalhos no segundo turno das eleições municipais de 2024 em Camaçari, ocorrido em 27 de outubro, têm até 26 de novembro para justificar a ausência. O prazo está previsto no Código Eleitoral.
As justificativas devem ser apresentadas nos cartórios eleitorais, com o requerimento enviado ao juiz da zona eleitoral da mesária ou do mesário faltoso, incluindo a documentação comprobatória. O requerimento, assinado, deve conter nome completo, data de nascimento, filiação, número do título eleitoral, zona, seção, endereço, telefone e os motivos da ausência, além de documentos comprobatórios e cópia de um documento de identificação com foto.
A decisão do juiz sobre a justificativa será dada em até cinco dias úteis. Caso seja indeferida, o mesário estará sujeito à multa.
Caso a justificativa não seja apresentada, as penalidades incluem multa de 50% até um salário-mínimo vigente na zona eleitoral. Para mesários servidores públicos, a sanção é a suspensão de até 15 dias das atividades. A legislação eleitoral também prevê multa em dobro se a mesa receptora deixar de funcionar por ausência dos mesários ou se houver abandono dos trabalhos no decorrer da votação, sem justificativa apresentada ao juiz eleitoral até três dias após o ocorrido.
Ao fim das eleições municipais de 2024, dezenas de gestores baianos já iniciaram o processo de transição de seus mandatos para deixar o cargo mais alto dos municípios em 01 de janeiro de 2025. Entre aqueles que estão em seu segundo mandato consecutivo, e conseguiram ou não eleger um sucessor, e aqueles que não conseguiram se reeleger, alguns prefeitos baianos já estão mirando voos mais altos: cargos parlamentares.
Conforme apuração do Bahia Notícias, ao menos 18 gestores municipais já indicaram a pretensão de disputar as eleições de 2026 tendo em vista os cargos eletivos para uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia, como deputados estaduais, e Câmara dos Deputados em Brasília, como deputados federais.
Entre os pretendentes à disputa pelo eleitorado na próxima eleição, a maioria dos gestores, 17 dos 18, são homens e estão filiados ao Progressistas, PT e PSD, com quatro gestores cada. MDB aparece com três postulantes; União com dois prefeitos e PDT com apenas um suposto candidato.
Em ordem alfabética pelo nome dos prefeitos, devem se candidatar a um dos cargos legislativos disponíveis em 2026: Adriano Lima (PP) de Serrinha; Antônio de Anízio (PT), de Itacaré; Elinaldo Araújo (União), de Camaçari; Joaquim Neto (PSD), de Alagoinhas; Júlio Pinheiro (PT), de Amargosa; Luciano Pinheiro (PDT), de Euclides da Cunha; Mário Alexandre (PSD), de Ilhéus; Marcelo Emerenciano (PT), de Cocos; Marcelo Pedreira (PP) de Governador Mangabeira; Marcus Vinicius (MDB), de Vera Cruz; Moema Gramacho (PT), de Lauro de Freitas; Pitágoras (PP), de Candeias; Reinaldinho (MDB), de Xique-Xique; Ricardo Mascarenhas (PP), de Itaberaba; Rodrigo Hagge (MDB), de Itapetinga; Rony Moitinho (PSD), de Iguaí; Thiancle Araújo (PSD), de Castro Alves; e Zito (União), de Barreiras.
Conheça os gestores:
Em Serrinha, na região sisaleira, o prefeito Adriano Lima (PP) deve deixar o posto mais alto da cidade após eleger o seu sucessor, Cyro (MDB) na gestão municipal. Em seu primeiro mandato, o médico se elegeu com 23.235 mil votos, em 2016, e chegou a 24.436 votos em sua reeleição em 2020. O número chega perto da porcentagem atingida pelo deputado estadual menos votado em 2022: Pancadinha (Solidariedade) que se elegeu com 27.338 votos em Itabuna.
Antônio de Anízio (PT), atual prefeito de Itacaré, no litoral sul, também deve pleitear um cargo na AL-BA, conforme anunciado em outubro deste ano. Em 2016, Anízio foi eleito com 4.437 votos, quase a metade do apoio conquistado em 2020, com 8.008 votos totais. Em 2024, o prefeito ajudou a eleger Nego de Saronga, do PT, como seu candidato à sucessão.
Na região metropolitana de Salvador, o prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo (União) mantém articulações para chegar ao legislativo em 2026. Com dois mandatos à frente do município, Elinaldo (União) foi eleito em 2016 com 73.994 mil votos e ampla margem contra Luiz Caetano (PT). Em 2020, a margem diminui, com 68.927 votos, e em 2024, o candidato à sucessão, Flávio Matos chegou ao 2° turno, porém sem sucesso. No entanto, em ambos os casos, a margem de votos de Elinaldo na 3° maior cidade da Bahia garantiria a margem necessária para uma vaga na Assembleia.
Em Alagoinhas, no agreste baiano, o prefeito Joaquim Neto (PSD) chegou ao Executivo Municipal após receber 25.684 votos nas urnas em 2016 e outros 28.268 votos na reeleição em 2020. Em 2024, Gustavo Carmo, do PSD e candidato à sucessão, também conseguiu se eleger ao lado de Joaquim. A relação do prefeito com o legislativo já é de proximidade, levando em conta a atuação da deputada Ludmilla Fiscina, deputada estadual e esposa de Joaquim Neto, em prol da região.
O prefeito de Amargosa, Júlio Pinheiro (PT), deixa a prefeitura em 2024 após eleger o sucessor Getúlio Sampaio (PT) com 12.441 votos, 55,93% dos votos válidos. Em 2016, o gestor foi eleito com 10.500 votos em seu primeiro mandato e chegou a 14.169 mil votos (72,76%) no pleito seguinte. Para 2026, informações obtidas pelo Bahia Notícias apontam que o gestor se articula para ocupar um cargo na AL-BA ou em Brasília, a depender das definições do partido.
Em Euclides da Cunha, a cerca de 330 km de Salvador, o prefeito Luciano Pinheiro (PDT) também deve ir em busca de um cargo no legislativo baiano. Em 2016, sob a alcunha de Dr. Luciano, o gestor atingiu 16.735 votos, e superou a marca em 2020, com 20.057 votos. Nas eleições de outubro, o gestor também garantiu a sucessão municipal para o seu partido, com a eleição de Heldinho (PDT).
No litoral sul baiano, o prefeito Mário Alexandre, o Marão (PSD), de Ilhéus, deixa o cargo ocupado entre 2017 e 2024 no dia 31 de dezembro. Apesar de não ter conseguido eleger um sucessor ao cargo, Marão teve sucesso em seus últimos pleitos pessoais: 36.019 em 2016 e 37.290 votos em 2020, ambas as votações seriam suficientes para um cargo de suplência na Assembleia.
Marcelo Emerenciano (PT), prefeito de Cocos, município no extremo oeste do estado, deve pleitear um cargo legislativo após deixar o mandato nas mãos do sucessor, Clevy (PT). Nos últimos mandatos, o gestor, conhecido como “Dr. Marcelo”, foi eleito com 6.886 votos, em 2020, e 6.167 em 2016. Em 2026, informações apontam que a definição entre uma candidatura a deputado federal ou estadual ainda está por vir, no entanto, com apoio dos atores políticos na região - a exemplo de São Félix do Coribe, onde foi homenageado com o título de cidadão honorário - o pleito se faz possível.
O prefeito de Governador Mangabeira, no Recôncavo baiano, o prefeito Marcelo Pedreira (PP) deixa o cargo ocupado por quatro anos após a eleição de Manuela, candidata à sucessão, também pelo PP. Em 2016, o gestor foi eleito em 1° mandato com 7.238 votos e 7.095 no segundo, em 2020. No próximo pleito, o gestor pode se dedicar à própria eleição para um cargo legislativo estadual ou federal.
Em Vera Cruz, na região metropolitana de Salvador, o prefeito Marcus Vinicius (MDB), entrega as chaves do município para o sucessor, Igor (MDB), após ter sido reeleito em 2020, com 86,29% (20.966 mil votos) dos votos válidos. A popularidade do gestor no município pode ser investida em um pleito em 2026, ainda sem definição sobre um cargo estadual ou federal.
Já em Lauro de Freitas, também na Região Metropolitana de Salvador, a prefeita em 4° mandato, Moema Gramacho (PT), deve retornar a uma função já conhecida ao final de sua gestão no dia 31 de dezembro. Em sua carreira de quase 30 anos na política baiana, a gestora já ou por quase todos os cargos disponíveis, como vereadora de Salvador (1997), deputada estadual (1998 - 2005), prefeita de Lauro de Freitas (2005-2012 e 2017-2024), deputada federal (2015-2017) e secretária de estado (2013-2014). Seu histórico e a margem de sua reeleição em 2020, com 50.680 mil votos, já demonstram as boas chances do pleito em 2026.
O prefeito de Candeias, Dr. Pitágoras (PP), é outro que deixa o cargo no executivo municipal ao final de 2024. Ao eleger Eriton Ramos, candidato à sucessão no município, o gestor agrega mais uma vitória ao currículo, que já possui um histórico de bons números na cidade: Foram 26.163 mil votos em 2020, já na sua reeleição e 25.504 em 2016. Os números apontam uma projeção positiva para 2026, em busca de um cargo na Assembleia baiana.
Em Xique-Xique, o prefeito Reinaldo Braga Filho (MDB) também pode buscar uma vaga na Assembleia Legislativa ou na Câmara em 2026. Em seu quarto mandato à frente do município (2005-2012 e 2017-2024), gestor também possui um histórico familiar na política da região: seu pai, Reinaldo Teixeira Braga, chegou a ocupar um cargo na AL-BA até 2022.
Na região do Piemonte do Paraguaçu, o prefeito de Itaberaba, Ricardo Mascarenhas (PP) também deixou o mandato após perder a campanha pela sucessão de seu vice, Davi Anjos (Avante) nas eleições de outubro. No entanto, em 2016, o gestor obteve 16.445 votos em seu primeiro mandato e 16.725 no segundo. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, para 2026, Mascarenhas deve apostar em uma campanha pelo legislativo estadual ou federal.
O prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hagge (MDB), também aparece na lista como um dos prováveis candidatos a deputado estadual ou federal em 2026. No caso de Hagge, o gestor chegou a se reeleger com 70% dos votos (23.639) em seu segundo mandato no ano de 2020 e em 2024, seu pai e candidato à sucessão, Eduardo Hagge, também chegou à prefeitura com 20.393 votos.
Em Iguaí, no médio sudoeste baiano, o prefeito Rony Moitinho (PSD), deixa a prefeitura após quatro anos consecutivos à frente do município e seu 3° mandato. Apesar de não ter conseguido emplacar um sucessor na saída, o gestor ainda possui boa inserção no município, tendo sido reeleito com 7.406 (52%) em 2020 e 7.226 (53%) em 2016. Ainda não está claro se o prefeito deve tentar uma candidatura estadual ou federal em 2026.
Após quatro anos à frente da Prefeitura de Castro Alves, o prefeito Thiancle Araújo (PSD), é um dos que deve buscar um novo cargo no próximo pleito. Tendo sido eleito com 10.135 mil votos em 2016 e 12.252 em 2020 (73,67% dos válidos), o gestor possui um bom histórico na região, chegando a mais de 80% aprovação e vitória do candidato à sucessão no município em 2024.
No extremo oeste da Bahia, o prefeito de Barreiras, Zito (União Brasil), também deixa o segundo mandato consecutivo após garantir a eleição do candidato à sucessão, Otoniel Teixeira (União). Informações apontam que após a vitória, o gestor deve buscar um novo cargo no legislativo baiano. (Atualizada as 10h30)
Aplicativo e-Título atinge marca de mais de 81,5 milhões de emissões nas eleições municipais de 2024
O e-Título atingiu a marca de mais de 81,5 milhões de emissões nas eleições municipais de 2024. O aplicativo móvel, que permite obter a via digital do título eleitoral, foi baixado por mais de 52% do eleitorado apto a votar no pleito.
Lançado pela Justiça Eleitoral em 2017, a plataforma já recebeu diversas atualizações para oferecer mais serviços não presenciais às eleitoras e aos eleitores. Com a troca das telas verdes pelas azuis, o app também se tornou mais inclusivo ao proporcionar a visibilidade apropriada para pessoas com deficiência visual, com baixa visão ou daltônicas.
No aplicativo, é possível emitir certidões de quitação eleitoral e de crimes eleitorais, ar e emitir guias para o pagamento de multas, autenticar documentos emitidos pela Justiça Eleitoral, inscrever-se como mesária e mesário voluntários, justificar a ausência no pleito e muito mais. E o melhor: tudo isso pode ser feito sem a necessidade de deslocamento a um cartório eleitoral.
A via digital do título eleitoral também pode ser usada como documento de identificação na hora de votar. Para isso, basta que apareça sua foto no aplicativo, o que indica que a sua?biometria?está cadastrada na Justiça Eleitoral.
Nas eleições deste ano, o cadastramento biométrico já havia sido realizado por aproximadamente 83% do eleitorado, o que equivale a 129.198.488 eleitoras e eleitores. Desde o pleito municipal de 2020, o número de eleitores com as impressões digitais registradas na Justiça Eleitoral vem aumentando progressivamente.
O aplicativo pode ser baixado?para?smartphone?ou?tablet?nas plataformas?iOS?ou?Android.?
As eleitoras e os eleitores que não compareceram ao segundo turno das Eleições Municipais de 2024 têm até 7 de janeiro de 2025 para justificar a ausência. Para aquelas pessoas que não compareceram às urnas no primeiro turno, o prazo para justificar é até 5 de dezembro.
A justificativa pode ser realizada por diversos canais como o aplicativo e-Título, o Autoatendimento Eleitoral ou presencialmente no cartório eleitoral. Cada justificativa é válida apenas para o turno em que o eleitor não tenha comparecido por estar fora de seu domicílio eleitoral. O histórico de justificativas eleitorais, contendo os respectivos pleitos em que a eleitora ou o eleitor estiver ausente, pode ser consultado no aplicativo e-Título.
A análise da justificativa será feita pela autoridade judiciária da zona eleitoral na qual inscrito a eleitora ou o eleitor. Caso a justificativa seja aceita, será registrada no histórico do título eleitoral. Se não for aceita, o eleitor deverá pagar a multa por ausência às urnas no valor de R$ 3,51 por turno. Consulte aqui a área de Débitos do Eleitor
Como justificar:
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Pelo e-Título: o eleitor deve preencher os dados e anexar a documentação solicitada, recebendo um protocolo de envio.
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Pelo site do TRE-BA: e “Autoatendimento do Eleitor” e clique em “Justificativa Eleitoral” no site www.tre-ba.jus.br.
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Presencialmente:Dirija-se ao cartório ou posto da Justiça Eleitoral com o Formulário de Justificativa Eleitoral (RJE) preenchido, anexando cópia de um documento oficial com foto e do documento comprobatório do motivo de ausência.
PENALIDADES
Quem não vota ou justifica a ausência às urnas por três pleitos consecutivos (três turnos) pode ter o título cancelado e estará sujeito a multas. Além disso, poderá ficar impedido de obter a certidão de quitação eleitoral necessária à emissão de aporte, à matrícula e à posse em concursos públicos, a matrículas em instituições públicas de ensino, à assunção em cargos públicos, entre outros documentos e direitos.
Em um ano de Jogos Olímpicos e eleições, apenas 68 prefeitos eleitos nos 417 municípios baianos apresentaram propostas sobre incentivo aos esportes e gestão esportiva em 2024. Um levantamento do Bahia Notícias entre os planos de governo dos gestores eleitos em todo o estado aponta que, em 394 dos documentos, o equivalente a 94%, o termo “esporte” foi citado entre as propostas, porém apenas 16% fizeram propostas ligeiramente mais robustas, envolvendo os termos “incentivo ao esporte”, “conselho municipal de esportes” e “bolsa atleta”.
Apenas 17 dos 411 municípios em que o gestor disponibilizou o plano de governo, na plataforma DivulgaCand, não citaram a palavra esporte e, por sua vez, não formularam projetos na área esportiva, seja amador ou profissional. São eles: Bonito, Boquira, Canápolis, Cansanção, Formosa do Rio Preto, Ibicaraí, Iraquara, Itaeté, Itagimirim, Mortugaba, Nova Itarana, Novo Horizonte, Santa Rita de Cássia , São Gonçalo dos Campos, Tanquinho, Umburanas e Wagner.
Com relação ao “incentivo ao esporte”, expressão utilizada nas pesquisas, 53 cidades apresentaram propostas para o esporte profissional ou amador. Entre eles, se destacam Vitória da Conquista, Lauro de Freitas, Santo Antônio de Jesus e Morro do Chapéu. A maior parte das propostas é de incentivos a eventos esportivos; programas de incentivo a ocupação de locais públicos com esporte e lazer; e até a criação de escolas de iniciação esportiva para crianças e adolescentes, como no caso de Santa Terezinha, no norte baiano.
O Conselho Municipal de Esportes foi a proposta analisada que possui menos adesão entre os gestores baianos: apenas 10 sugeriram o projeto. Os conselhos municipais são compostos por membros representativos da sociedade civil reunidos para debater ações da gestão, propor temas e fiscalizar as realizações do Legislativo e Executivo. Os prefeitos eleitos que sugeriram a medida foram: Aracatu, Barreiras, Belo Campo, Canarana, Ibirapuã, Iguaí, Iuiú, Pau Brasil, Rodelas e Santa Inês.
Já a Bolsa Atleta - programa de patrocínio de atletas de alto-rendimento ou iniciantes para a manutenção de gastos com competições, treinos e equipamentos - possui mais força na Bahia. 43 dos 68 municípios que propam medidas para a gestão municipal esportiva citaram a criação, ampliação ou estruturação de um programa municipal de Bolsa Atleta. Entre eles estão São Sebastião do é, Barreiras, Conceição do Coité e Salvador.
Nenhum município citou os três tipos de propostas no plano de governo eleito. Os gestores eleitos de Barreiras e Belo Campo, Otoniel e Neto Fidélis, respectivamente, foram os únicos a citar conjuntamente um programa municipal de “bolsa atleta” junto a um “conselho municipal de esporte”. Os gestores Carla Chacara, de Ibirapuã; Dr. Davi, de Iguaí; e Valdinha, de Iuiu, foram os únicos a unir propostas de “incentivo ao esporte” à criação de um “conselho municipal de esporte”.
No caso do “incentivo ao esporte” ligado ao “bolsa atleta” no mesmo plano de governo, 10 gestores citaram ambas as propostas em seus planos de governo. São eles: Agamenon Coelho, prefeito eleito de Araçás; Dr Néu, de Barra Do Mendes; Branco Sales, de Cardeal Da Silva; Jadson, prefeito eleito de Castro Alves; Pequeno Sales, de Catu; Salomão Cerqueira, de Ibicuí; Débora Régis, prefeita eleita de Lauro De Freitas; Robertinho, de Mucuri; Dr João Vítor, de Riacho De Santana; e Igor, de Vera Cruz.
Confira os detalhes sobre os municípios e as propostas citadas por cada um no mapa produzido pelo Bahia Notícias:
A cidade de Castelândia, no interior de Goiás, voltará as urnas neste domingo (10) para eleger nove vereadores que ocuparão seus cargos entre os dias 29 de novembro e 31 de dezembro, ou seja, pouco mais de um mês.
A votação não anulará a que ocorreu no último dia 6 de outubro, quando, assim como os demais municípios brasileiros, Castelândia elegeu os seus vereadores que atuarão na legislatura de 2025 a 2028. A nova votação substituirá os vereadores eleitos no pleito anterior, de 2020.
Em abril deste ano, cinco vereadores da cidade tiveram seus mandatos cassados por fraude na cota de gênero da coligação pela qual haviam sido eleitos no pleito de 2020. Por conta disso, todos os votos recebidos pela chapa foram anulados e uma nova totalização foi realizada, culminando na posse dos suplentes.
Entretanto, como os votos anulados representavam mais da metade da votação para o cargo na eleição, um novo pleito precisou ser convocado. Marcada para o dia 10 de novembro, a eleição suplementar substituirá, portanto, a atual legislatura, que se encerra no dia 31 de dezembro.
Ao todo, são 22 candidatos concorrendo às nove vagas em disputa. Destes, 14 candidatos concorreram nas eleições ordinárias deste ano. 5 foram eleitos, 5 são suplentes e 4 não foram eleitos. O prefeito da cidade, Marcos da Farmácia (MDB) comentou a situação: “Está uma confusão danada. Acabou de votar e terá uma nova eleição”.
VEREADOR ELEITO COM 7 VOTOS
Com a anulação dos votos de mais da metade dos eleitores da cidade, casos curiosos ocorreram, como a posse de suplentes que não chegaram a obter 15 votos. Este é o caso dos vereadores do PSD Zé Elcio e Rosi Pacheco, que tiveram, respectivamente, 13 e 7 votos no pleito de 2020.
O partido do prefeito, o MDB, que tinha a maioria do legislativo local, perdeu 4 de seus cinco assentos, enquanto o PSD, da oposição, ocupou 8 cadeiras. A única cadeira remanescente da situação foi a do presidente da Casa, Roberto Preto, eleito em 2020 pelo PSD, mas que trocou de partido durante o seu mandato.
A escalada do dólar nesta semana, levando a moeda norte-americana a fechar na última sexta-feira (1º) em 5,86, o segundo maior valor nominal já registrado desde a implantação do plano Real e o patamar mais alto desde 2020, esquentou o debate sobre câmbio nas redes sociais. Parlamentares e lideranças de oposição aumentaram o tom de suas críticas ao governo Lula, e relembraram declarações de ministros, senadores e deputados na época em que o dólar disparou durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
O próprio ex-presidente, em suas contas nas redes sociais, ironizou as críticas que foram feitas à disparada do dólar durante a sua gestão. Bolsonaro publicou recentemente na rede X (ex-Twitter) uma declaração dada em junho de 2022 pela então senadora e hoje ministra do Planejamento, Simone Tebet, com críticas ao governo e sua dificuldade em controlar o câmbio.
'O dólar a de 5 reais hoje por quê? Porque nós temos uma instabilidade política e jurídica. É um governo que não garante segurança jurídica para os investidores", disse a então senadora e naquele momento, pré-candidata a presidente.
Naquele mesmo ano, em setembro, já durante a campanha eleitoral, Simone Tebet voltou a se manifestar sobre a alta no preço do dólar, associando sua subida com o presidente Bolsonaro: "Toda vez que a gente vê o presidente falar besteira, vemos o dólar subir, a inflação", disse.
Segundo analistas econômicos, a cotação do dólar explodiu nesta semana por conta de uma combinação de fatores externos e internos. O fator externo tem a ver com a eleição presidencial nos Estados Unidos, que alimenta a tensão nos mercados mundiais, já que uma eventual vitória do candidato Donald Trump pode mexer com o fluxo do comércio mundial.
Em relação aos fatores internos, as dificuldades do governo Lula de promover o equilíbrio fiscal e apresentar medidas convincentes para o corte de gastos levam investidores a uma corrida em busca da moeda americana. O anúncio da viagem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aos Estados Unidos, com a sinalização clara de que não haveria divulgação de medidas na próxima semana, também contribuiu para a alta do dólar nos últimos dias.
A disparada do dólar e o esperado aumento da pressão no mercado de câmbio nos próximos dias inclusive levou o presidente Lula a pedir ao ministro Haddad que desistisse da viagem ao exterior para se dedicar à definição das medidas do pacote de corte de gastos. O embarque de Haddad estava previsto para esta segunda (4) e foi cancelado.
As dificuldades do governo em conseguir controlar a subida do preço do dólar levaram as redes sociais a resgatar também postagens de líderes petistas com críticas a Paulo Guedes, ministro da Economia do governo Bolsonaro. Lideranças de oposição viralizaram uma postagem resgatada da conta do PT na rede X, publicada em fevereiro de 2021, em que o partido perguntava quem chegaria primeiro aos R$ 6, o dólar ou a gasolina.
"Não tá dando para andar de carro e muito menos viajar para Disney. Na corrida maluca do governo quem perde é o povo. Quem chegará primeiro no valor de R$ 6, a gasolina ou o dólar? Saudades do PT", diz a postagem do partido presidido pela deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR).
A própria deputada Gleisi Hoffmann teve diversas postagens sobre o aumento da moeda norte-americana relembradas nas redes sociais. Em uma delas, de abril de 2022, a presidente do PT faz a seguinte afirmação: "Previsão da inflação para abril é a maior em 27 anos e chega a 12,3% e 12 meses. Petrobras sobre gasolina pela segunda semana e bate novo recorde nos postos, dólar supera os R$ 5. Vai ser assim até o fim do desgoverno. Inoperância de Bolsonaro e Guedes vai aprofundar o caos sociais", escreveu a líder petista.
Postagens feitas por parlamentares que hoje são ministros ou líderes do governo Lula também estão circulando pelas redes sociais. É o caso de tuíte de maio de 2020 do então deputado federal Paulo Teixeira (SP), hoje ministro do Desenvolvimento Agrário, na época em que a cotação do dólar bateu em R$ 5,90 a mais alta desde o início do plano Real.
"Os Bolsominios foram às ruas e criticaram o dólar a R$ 4,00, diziam querer morar em Miami na época da Dilma. Agora não conseguirão mais", publicou Teixeira.
Também atual ministra no governo Lula, de Direitos Humanos, Anielle Franco é outra que está tendo declarações sobre dólar expostas nos últimos dias nas redes sociais. Anielle publicou tuíte em outubro de 2020 afirmando o seguinte sobre o câmbio: "Fome, desemprego, queimadas, 89 mil, 7,5 milhões, rachadinhas, fake news, violência política, dólar alto, 142 mil mortes, como manter a saúde mental com isso tudo? Que desesperador essa fase hein Brasil?", afirmou.
O debate sobre o valor do dólar deve aumentar ainda mais nos próximos dias. Isto porque a eleição nos Estados Unidos acontece na próxima terça (5), e há chance real da vitória do republicano Donald Trump, o que, segundo analistas, deve potencializar a desvalorização do real e aumentar a cotação do dólar.
Esses mesmos analistas afirmam que a pressão do dólar sobre moedas emergentes vai aumentar bastante até o final da semana que vem, até porque a contagem de votos nos Estados Unidos pode demorar alguns dias. Essa pressão internacional impõe ao Brasil um risco real do dólar alcançar e até mesmo ultraar a cotação de R$ 6,00 pela primeira vez desde a implantação do plano Real.
Nas eleições de 2024, 11 cidades brasileiras elegeram prefeito, vice e vereadores de um mesmo partido. Destas cidades, dez encontram-se no Nordeste e uma no estado de Goiás. Todos os municípios em questão tem menos de 15 mil habitantes, ou seja, podem ter eleitos, no máximo, nove vereadores.
Destes municípios, cinco serão comandados inteiramente pelo MDB, enquanto dois serão comandados pelo União Brasil e outros quatro, respectivamente por PT, Republicanos, PSD e PSB.
O levantamento é do portal G1, e em entrevista ao portal, o professor de Direito Pública da Universidade Federal do Ceará (UFC), Felipe Braga Albuquerque, explicou que o caso é incomum, mas não ilegal.
“O que deve ter acontecido nesse caso é que o partido deve ter feito uma chapa muito forte, deve ter alcançado o coeficiente eleitoral, e os outros partidos não devem ter alcançado o coeficiente nenhuma vez”, explicou Albuquerque.
Apesar de não ser um fato ilegal, o professor apontou que o cenário pode afetar a competência da Câmara Municipal de fiscalizar as ações da prefeitura. “Isso é ruim para a democracia, porque como é que vai ter oposição, fiscalização das atividades do município? Vai ficar tudo sobrecarregado nas costas do Ministério Público”, comentou o professor.
Veja a lista de cidades com todos os eleitos do mesmo partido:
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Coxixola (Paraíba)
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Floresta do Piauí (Piauí)
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Ipaporanga (Ceará)
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Jacobina do Piauí (Piauí)
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Mar Vermelho (Alagoas)
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Perolândia (Goiás)
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Pilões (Rio Grande do Norte)
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Poço Dantas (Paraíba)
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Rafael Godeiro (Rio Grande do Norte)
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São João do Jaguaribe (Ceará)
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Serra Grande (Paraíba)
Apesar de ter tido um segundo turno pior do que o primeiro, o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, manteve a dianteira e se consolidou como a agremiação com mais vitórias nas 103 cidades com mais de 200 mil eleitores, entre elas as 26 capitais dos estados. Com dez vitórias no primeiro turno e seis no segundo, o PL encerrou as eleições 2024 com a conquista de 16 das 103 maiores cidades, sendo quatro capitais (Teresina - PI, Natal - RN, Salvador - BA e Goiânia - GO).
Apesar de ter conquistado mais cidades entre as maiores, o PL está apenas na terceira posição quando se analisa o tamanho do contingente de eleitores das cidades que irá istrar. No total, os prefeitos do PL governarão para 19 milhões de eleitores. Isso porque na quantidade total de prefeitos eleitos, o Partido Liberal acabou na quinta colocação, com 517 cidades.
A segunda colocação no ranking de vitórias ficou com o PSD, partido presidido por Gilberto Kassab. No primeiro turno, o PSD obteve vitórias em seis cidades. Já neste segundo turno encerrado no domingo (27), o PSD foi o maior vencedor no grupo de 103 cidades acima de 200 mil eleitores, chegando a nove conquistas, que somadas com as seis anteriores, atingiu o total de 15.
Nas capitais, contando primeiro e segundo turnos, o PSD foi o maior ganhador, conquistando cinco prefeituras (São Luís - MA, Rio de Janeiro - RJ, Belo Horizonte - MG, Curitiba - PR e Florianópolis - SC). Na quantidade de eleitores que estarão sob gestão dos prefeitos do PSD, o partido está na segunda colocação, com 27,7 eleitores a serem governados. Na quantidade total de prefeitos eleitos, o PSD foi o campeão, com 891 cidades sob seu domínio.
O terceiro partido mais vitorioso entre as 103 maiores cidades foi o União Brasil. O partido presidido por Antonio Rueda venceu em 14 cidades, entre elas quatro capitais (Teresina - PI, Natal - RN, Salvador - BA e Goiânia - GO).
Em relação à quantidade de eleitores a serem governados por seus prefeitos, o União ficou com a quarta posição, com 16,9 milhões. O União Brasil também ficou na quarta colocação na quantidade total de prefeitos eleitos no país, com 591 ao todo.
O ranking dos partidos com mais vitórias nas 103 cidades acima de 200 mil eleitores tem o MDB na quarta posição (12 vitórias), o PP na quinta (11 conquistas) e o PT na sexta colocação, com apenas seis prefeitos eleitos. Nas capitais, o MDB venceu em cinco (Boa Vista - RR, Belém - PA, Macapá - AP, São Paulo - SP e Porto Alegre - RS), o PP em duas (João Pessoa - PB e Campo Grande - MS) e o PT em apenas uma, Fortaleza. Em relação ao ranking de eleitores governados por prefeitos, o MDB é o campeão, com 27,9 milhões a estarem sob sua gestão municipal.
Confira abaixo o ranking dos partidos com mais vitórias nas 103 cidades acima de 200 mil eleitores:
PL - 16
PSD - 15
União Brasil - 14
MDB - 12
PP - 11
Podemos - 8
Republicanos - 8
PT - 6
PSDB - 5
Avante - 2
Novo - 2
PDT - 2
PSB - 2
Abaixo, partidos que terão mais eleitores governados por suas istrações em todo o Brasil:
MDB - 27,9 milhões
PSD - 27,7 milhões
PL - 19 milhões
União Brasil - 16,9 milhões
PP - 15,1 milhões
Ranking dos partidos com mais prefeitos no total:
PSD - 891
MDB - 864
PP - 752
União Brasil - 591
PL - 517
Com 100% das urnas apuradas neste domigo (27) de segundo turno nas 51 cidades em que ainda acontecia disputa pelas prefeituras, PSD e MDB encerraram as eleições municipais como os dois partidos mais vitoriosos nas capitais. Contando as 11 cidades que tiveram a eleição encerrada no primeiro turno com as 15 que elegeram seus prefeitos hoje, os dois partidos consolidaram vitórias em cinco capitais cada um.
Entre os dois partidos, o maior crescimento em relação às eleições municipais de 2020, entretanto, foi do PSD, já que na eleição ada a sigla havia conquistado apenas duas capitais. Já o MDB manteve a quantidade de cinco vitórias como nas eleições adas.
O MDB foi responsável por eleger o prefeito da maior cidade do Brasil, São Paulo, com a vitória do candidato Ricardo Nunes. Já o PSD venceu na segunda maior capital, o Rio de Janeiro, com a reeleição, ainda no primeiro turno, do prefeito Eduardo Paes.
Logo após os dois maiores vencedores aparecem o União Brasil e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, ambos com quatro conquistas de prefeituras. O maior salto, porém, foi dado pelo PL, já que nas eleições adas, de 2020, não havia vencido em qualquer uma das 26 capitais.
Na sequência da lista dos partidos com mais vitórias em capitais aparecem o Podemos e o PP, ambos com duas vitórias cada. E com uma cidade cada, estão o PT, o PSB, o Republicanos e o Avante.
Para o PT, partido do presidente Lula, a vitória em uma capital nesta eleição de 2024, com a eleição do prefeito de Fortaleza, se reveste de maior importância, já que o partido há quase sete anos não istrava nenhuma das principais cidades brasileiras. A última vitória do partido em uma das 26 capitais tinha sido em Rio Branco, com Marcos Alexandre, na eleição de 2016. Ele renunciou ao cargo em 2018 para concorrer ao governo naquele ano.
Além do PT, os partidos de esquerda também conquistaram vitória em Recife, capital de Pernambuco, com João Campos, do PSB. A vitória de Campos se deu ainda no primeiro turno, com mais de 70% dos votos válidos.
Quatro partidos que elegeram prefeitos em capitais em 2020 ficaram sem nenhuma cidade em 2024: o Cidadania elegeu naquele ano o prefeito de Macapá (AP), Dr. Furlan, que migrou para o MDB. O Psol elegeu o atual prefeito de Belém (PA), Edmilson Rodrigues, que foi eliminado ainda no primeiro turno nestas eleições, alcançando menos de 10% do eleitorado de sua cidade.
O terceiro partido que minguou em número de vitórias foi o PDT, que conquistou quatro prefeituras em 2020 e agora, neste ano, não obteve nenhuma vitória. E a quarta sigla que já havia ganhado e agora ficou sem nada foi o PSDB, outrora um dos maiores ganhadores de eleições nas capitais.
Na eleição de 2016, o PSDB foi o grande "papão" de prefeituras, com sete conquistas, três a mais do que o segundo colocado, o MDB, com quatro. Em 2020 os tucanos já começaram a perder espaço, e venceram em apenas quatro cidades. O declínio da agremiação que já presidiu o Brasil por oito anos se consolidou agora em 2024, com o PSDB perdendo todas as disputas em que teve candidatos nas capitais.
Confira o desempenho de cada partido nas capitais:
MDB - 5 (Boa Vista - RR, Belém - PA, Macapá - AP, São Paulo - SP e Porto Alegre - RS)
PSD - 5 (São Luís - MA, Rio de Janeiro - RJ, Belo Horizonte - MG, Curitiba - PR e Florianópolis - SC)
União Brasil - 4 (Teresina - PI, Natal - RN, Salvador - BA e Goiânia - GO)
PL - 4 (Rio Branco - AC, Maceió - AL, Aracaju - SE e Cuiabá - MT)
PP - 2 (João Pessoa - PB e Campo Grande - MS)
Podemos - 2 (Porto Velho - RO e Palmas - TO)
PT - 1 (Fortaleza - CE)
Republicanos - 1 (Vitória - ES)
PSB - 1 (Recife - PE)
Avante - 1 (Manaus - AM)
A apuração dos votos dos eleitores de Porto Velho, capital do Estado de Rondônia, desmentiram as pesquisas divulgadas nos últimos dias que mostravam uma disputa acirrada entre os candidatos que disputavam o segundo turno na cidade. Ao final da apuração, o candidato Léo Moraes, do Podemos, venceu a disputa pela prefeitura de Porto Velho com 56,18% dos votos válidos, ou 135.118 votos totais.
Moraes foi protagonista de uma das maiores viradas nesta eleição municipal de 2024, já que no primeiro turno ficou na segunda colocação, com 25,65% dos votos válidos, atrás da então favorita, Mariana Carvalho, do União Brasil, que obteve 44,53% dos votos. Apoiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Mariana encerrou o segundo turno com 43,82% dos votos válidos, ou 105.406 votos totais.
Léo Moraes (Podemos) tem 40 anos, é natural de Foz do Iguaçu-PR e formado em Direito pela PUC-PR. Magna dos Anjos Queiroz (Podemos) será sua vice-prefeita. Antes da eleição para a Prefeitura, Moraes foi deputado federal, eleito em 2018, e cumpriu mandato entre 2019 e 2023.
No segundo turno, Léo Moraes não recebeu apoio público de nenhum dos candidatos derrotados. A ausência de alianças políticas foi motivo para o lema "Coligado com o povo", usado por Moraes na segunda etapa do pleito.
Em 2012, Moraes foi eleito vereador em Porto Velho pelo PTB. Em 2016, disputou a prefeitura da capital de Rondônia, mas ficou em segundo lugar, perdendo a cadeira para Dr. Hildon (PSDB). Já em 2018, elegeu-se deputado federal, recebendo 68.565 votos.
Apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), e por ministros como Jader Filho (Cidades) e Celso Sabino (Turismo), o candidato do MDB, Igor Normando, venceu neste domingo a disputa pela prefeitura de Belém. Igor obteve 56,36% dos votos válidos, o que representou um total de 421.485 votos.
Com sua votação, o candidato do MDB derrotou o deputado federal Delegado Éder Mauro, do PL, considerado um dos expoentes da bancada bolsonarista na Câmara. Éder Mauro, que sempre esteve na segunda colocação nas pesquisas, chegou ao final com 43,64% dos votos válidos, ou 326.411 votos totais.
Durante sua campanha, Igor Normando se destacou ao prometer melhorias na infraestrutura da cidade, especialmente em um ano em que a capital do estado do Pará será palco da COP 30, o maior evento sobre meio ambiente da Organização das Nações Unidas (ONU).
No primeiro turno, o candidato do MDB e o segundo colocado, Éder Mauro, eliminaram da disputa o atual prefeito da capital paraense, Edmilson Rodrigues (Psol). Normando, agora, terá pela frente desafios significativos deixados pela gestão de Edmilson Rodrigues. Hoje, cerca de 12% da população da cidade não tem coleta de lixo em pelo menos um dia da semana, e 80% não contam com coleta de esgoto.
Além disso, mais da metade dos moradores de Belém vive em áreas classificadas como favelas, sem o a serviços básicos. A produção de lixo per capita no município também é superior à média nacional, de acordo com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
Igor Normando, atualmente com 37 anos, iniciou sua trajetória política aos 15, quando liderou o movimento estudantil na União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (UMES). Ganhou visibilidade política ao se tornar, em 2008, dirigente da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Em 2012, aos 24 anos, foi eleito vereador de Belém e, quatro anos depois, foi reeleito com o dobro de votos. Ele ganhou destaque por suas iniciativas em defesa dos direitos dos animais. Depois, em 2018, foi eleito deputado estadual e cumpria com seu segundo mandato quando se licenciou no ano ado para assumir a Secretaria da Cidadania do Pará.
Na corrida pela Prefeitura de Belém, Normando construiu uma ampla coligação com oito partidos. Embora sua candidatura não tenha sido uma prioridade para o PT, que estava focado em outras regiões do país, ele se posicionou como uma alternativa à gestão anterior de Edmilson Rodrigues, especialmente em meio a críticas sobre a crise do lixo na cidade.
Após o resultado das urnas neste domingo (27), a deputada federal Ivoneide Caetano sediu a festa da vitória de Luiz Caetano (PT), seu marido, em Camaçari. Em meio a uma festa que reuniu milhares de apoiadores na Avenida Comercial, no Centro do município, a parlamentar falou sobre o acirramento da disputa eleitoral e a subsequente vitória do grupo petista.
Com relação às acusações da oposição de Caetano estaria correlacionado com o tráfico de drogas ou facções criminosas, a deputada afirma que: “Foi uma coisa muito ruim pra cidade, a gente nunca viu isso antes em nenhuma outra campanha. Acusações criminosas, irresponsáveis. Porque aqui, na nossa cidade, aqui moram famílias, são pessoas trabalhadoras, pessoas sérias, então foi muito ruim as acusações proferidas pelo candidato Flávio e o [prefeito] Elinaldo. Mas a cidade conhece Caetano, conhece a história de Caetano, sabe de como ele tem responsabilidade com o seu povo e a resposta foi dada hoje”, afirmou Ivoneide.
Com relação ao resultado geral da votação, a parlamentar ressaltou o crescimento de Caetano nas urnas, após uma vitória separada por 500 votos no primeiro turno. “A cidade mostrou que não está satisfeita com o atual governo, obviamente, e fez a mudança, a mudança que a gente já esperava. Você pode ver que o Flávio, ele manteve basicamente a mesma votação do primeiro turno. E Caetano ampliou. Estamos hoje, ainda que um pouco, a ficha vai caindo aos poucos, estou muito alegre e na certeza que essa cidade vai ganhar muito com Caetano prefeito”, declara a parlamentar, que estava na companhia da filha.
Depois de um segundo turno com pesquisas que apontavam empate técnico entre os dois candidatos, as urnas deste domingo consagraram a vitória de Eduardo Siqueira Campos (Podemos) na cidade de Palmas, capital do Tocantins. O prefeito eleito é filho de José Wilson Siqueira Campos, um dos articuladores para a criação do estado do Tocantins e seu primeiro governador após a Constituição de 1988.
O candidato Eduardo Siqueira Campos recebeu 53,08 % dos votos, porcentagem que corresponde a 78.673 mil eleitores da cidade. A cidade contou com uma abstenção total de 25,73% dos eleitores.
Neste domingo (27) de segundo turno, Siqueira Campos derrotou a candidata do PL, Janad Valcari, que obteve 46,97% dos votos válidos. A candidata do PL, que foi apoiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, atingiu 69.684 votos totais.
No primeiro turno, o agora prefeito eleito foi o segundo colocado, com 32,84% dos votos válidos, enquanto Janad terminou o primeiro turno na liderança, com 39,2% dos votos. Na campanha, Siqueira Campos propôs um plano focado na modernização e expansão dos serviços públicos de Palmas, com destaque para a saúde, através da construção de um Hospital Municipal Universitário e a expansão das UBS e UPAs.
Uma das principais bandeiras de Siqueira Campos foi na área de educação, na qual ele prometeu ampliar as escolas de tempo integral e fortalecer o ensino técnico. As propostas do prefeito eleito para a infraestrutura incluem a modernização do transporte público, priorizando ônibus elétricos e melhorias no trânsito.
Nascido em Campinas, em São Paulo, Eduardo Siqueira Campos é casado e pai de sete filhos. Empresário, pedagogo, já foi prefeito de Palmas na década de 1990. Na carreira política, já assumiu o cargo de deputado federal, senador e deputado estadual. Já foi filiado ao PTB e ao Democratas (atual União Brasil) e se uniu ao Podemos para este pleito.
Em uma disputa de duas mulheres neste segundo turno em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, levou a melhor a candidata Adriane Lopes (PP), atual prefeita da cidade. Para se reeleger a mais quatro anos de mandato, Adriane recebeu 51,45% dos votos válidos, ou 222.699 votos totais.
Com a votação obtida, a atual prefeita derrotou a candidata do União Brasil, Rose Modesto, que obteve nas urnas o total de 48,55% dos votos válidos. Em votos totais, a segunda colocada teve 210.112 votos, apenas 12 mil a menos que a atual prefeita.
Na contagem dos votos gerais, 2,54% dos eleitores votaram em branco, enquanto 3,66% anularam o voto. Em Campo Grande (MS), a abstenção foi de 28,6%. Ou seja, apenas 71,4% dos eleitores da cidade foram às urnas votar neste fim de semana.
A prefeita Adriane Lopes tem 48 anos e nasceu em Grandes Rios, no Paraná, e mudou-se para Campo Grande ainda criança. Antes de entrar para a política, atuou como advogada. Adriane também é missionária evangélica.
A atual prefeita assumiu o cargo em abril de 2022. Adriane Lopes era vice-prefeita de Marquinhos Trad, e assumiu o cargo quando ele foi concorrer ao cargo de governador do Mato Grosso do Sul. Adriane, ao assumir a prefeitura, tornou-se a segunda mulher a estar à frente do comando da istração da capital sulmatogrossense.
Presente na comemoração da eleição de Luiz Caetano (PT) no segundo turno das eleições em Camaçari, neste domingo (27), o governador Jerônimo Rodrigues celebrou o resultado e atribuiu a vitória a um “projeto de grupo” liderado pelo presidente Lula. O governador, que também esteve presente na votação, ao lado de Caetano, durante a manhã afirmou que “Camaçari está liberta”.
“Quero registrar aqui a minha alegria, a alegria de estar celebrando a vitória de um projeto da Bahia. O projeto de Lula é um projeto nacional, nós temos um modelo de governar, modelo de cuidar das pessoas. Aqui não tem nenhum [integrante] desse grupo tem interesse com projetos pessoais, empresariais. Em todo momento da campanha o debate foi esse e isso machucou bastante eles. A democracia venceu, Camaçari hoje se encontra liberta”, definiu o gestor estadual, em entrevista coletiva.
Com relação aos ataques entre os grupos durante a campanha, Jerônimo ressaltou o aumento da margem de vitória entre o primeiro e o segundo turno. “Nós vimos uma máquina operando o tempo inteiro contra um projeto que é esse, vitorioso no primeiro turno com 596 votos e hoje com 2.902 votos. Então nós quadruplicamos os votos [de vantagem] mesmo tendo uma máquina contrária, agora é hora de celebrar”, conclui.
Também ao lado de Caetano, o ministro da Casa Civil, Rui Costa compareceu a festa na Avenida Comercial, em Camaçari e ressaltou que a vitória seria um presente ao presidente Lula, que compareceu no município durante a campanha eleitoral e comemora 79 anos neste domingo.
“Antes de mais nada, é o presente do dia do aniversário do presidente Lula. Segundo, é um grito de liberdade de Camaçari, Camaçari gritou em alta emoção. Essa cidade não é o quintal de Salvador. Não adianta centenas e centenas de ônibus de carros timbrados de Salvador, toda a máquina pública e o dinheiro público aplicado para tentar continuar dominando a política em Camaçari. O povo de Camaçari gritou liberdade e independência”, defende.
Em primeira declaração após a vitória no 2° turno das eleições municipais de Camaçari, neste domingo (27), o prefeito eleito Luiz Caetano (PT) comemorou a vitória, porém atribuiu o acirramento da disputa às “fraudes” do grupo rival.
“Chave virada vitória alcançada e o povo de Camaçari feliz porque a gente vai ter o novo momento da cidade para a vida para fazer a mudança e consertar os serviços públicos”, comemora. No primeiro turno, no dia 06 de outubro, a diferença entre os votos de Luiz Caetano e Flávio Matos foi de cerca de 500 votos, enquanto no segundo turno, a diferença chegou a mais de 2.900 votos.
Quando questionado sobre o aumento da margem de vitória, em comparação ao 1° turno, o petista dispara: “Porque eles montaram uma fraude maior no primeiro turno. A gente conseguiu evitar que a fraude fosse tão forte, eles gastaram muito no pelo turno disse que foi todo de 30 milhões de reais para poder chegar onde eles chegaram, mas o povo de Camaçari tava junto com a gente e mostrou isso a cada instante e nós vencemos o sistema vencemos a máquina da prefeitura”, diz.
Em meio as expectativas para o 4ª mandato, o ex-secretário de governo reforçou a parceria com o Governo Estadual e Federal, além de definir a construção do Hospital Municipal e as ações de segurança pública como prioridade do governo.
Ao seu lado durante a comemoração, a vice-prefeita eleita, Pastora Déa (PSB) negou os rumores de distanciamento do prefeito eleito. Em sua fala, Déa ressalta a importância do resultado nas urnas e a parceria com o petista.
“Podem esperar um bom governo, um governo comprometido na qualidade de vida das pessoas, de cuidar das pessoas.Sobre estarmos juntas, isso é desde o primeiro momento. Essa abertura, essa confiança de que juntos estamos resolvendo, reunindo, isso já é uma prática nossa do dia a dia, então não vamos ter dificuldade alguma na questão de relação, na questão de abertura, na questão de autonomia”, afirma.
A candidata do PL, Emília Correa, será a nova prefeita da cidade de Aracaju, capital do estado do Sergipe, a partir de 2025. A advogada e defensora pública aposentada recebeu 57,46% dos votos válidos e venceu a disputa contra o candidato Luiz Roberto, do PDT, que obteve 42,54%.
O resultado já vinha sendo indicado nas últimas pesquisas divulgadas no estado. Desde o início do segundo turno, a candidata Emília Correa assumiu a liderança da disputa e as urnas confirmaram a vitória dela, que recebeu um total de 165.924 votos dos eleitores da capital sergipana.
Com 62 anos de idade, Emília Correa foi corregedora-geral e secretária-geral da Defensoria Pública do Estado de Sergipe, além de presidente do Tribunal de Ética e conselheira da OAB de Sergipe. Também ganhou notoriedade como apresentadora de TV e rádio em quadros de tema jurídico, incluindo o quadro "Seu Direito", que ava no programa "Balanço Geral", da TV Record.
A agora prefeita eleita entrou na vida política em 2012, quando concorreu pela primeira vez à Câmara Municipal de Aracaju, elegendo-se suplente de vereadora. Elegeu-se vereadora em Aracaju no ano de 2020, função que exerce até hoje. Na Câmara Municipal de Aracaju, preside a Procuradoria da Mulher.
Com 63,91% dos votos válidos, o atual prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), foi reeleito para se manter no cargo por mais quatro anos a partir de 2025. Lucena conquistou neste domingo (27) de segundo turno um total de 258.727 votos dos eleitores da capital do estado da Paraíba.
A vitória obtida nas urnas neste domingo levará Cícero Lucena a exercer o seu quarto mandato como prefeito da capital paraibana. Anteriormente, Lucena, que também foi senador, foi prefeito por dois mandatos de 1997 a 2005, além da atual gestão, iniciada em 2021. O vice-prefeito reeleito é Léo Bezerra (PSB).
Neste segundo turno, o prefeito derrotou o candidato do PL, o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga. O ex-ministro obteve nas urnas o total de 36,09% dos votos válidos.
Cícero Lucena liderou as pesquisas de intenção de voto desde o início da campanha, e só não venceu no primeiro turno por conta de uma operação da Polícia Federal que investiga a suspeita de envolvimento de facções criminosas na eleição da capital paraibana e o aliciamento violento de eleitores. Com a operação, a primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, foi presa a uma semana do primeiro turno e solta três dias depois.
As investigações da Polícia Federal indicam a existência de um possível esquema criminoso em que integrantes da prefeitura viabilizavam a nomeação de servidores comissionados indicados por membros de facções. Em contrapartida, o grupo do prefeito receberia o apoio político e controle de territórios nas eleições.
No inquérito da Polícia Federal, a primeira-dama é apontada como responsável por gerenciar os pedidos dos cargos e contratações na prefeitura, onde não tem cargo oficial. O prefeito e a primeira-dama negam a participação em irregularidades.
Lucena tem 67 anos e é natural da cidade de São José das Piranhas, município do Estado da Paraíba. A primeira-dama Maria Lauremília Lucena foi governadora do estado da Paraíba, e seu filho, Mersinho Lucena (PP), é deputado federal.
Além de cargos no Executivo da capital paraibana, Lucena já atuou como vice-governador, de 1991 a 1994, quando assumiu o governo depois que Ronaldo Cunha Lima deixou o cargo para assumir uma cadeira no Senado. Durante os nove meses em que esteve no cargo de governador, Cícero Lucena foi chamado pelo então presidente da república Itamar Franco para chefiar a Secretaria Especial de Políticas Regionais, dentro do Ministério do Planejamento.
Após o fim do seu mandato, Lucena seguiu para a Prefeitura de João Pessoa, onde atuou de 1997 a 2005. Logo após deixar o cargo de chefe do Executivo municipal, Lucena foi preso na Operação Confraria da Polícia Federal por acusações de chefiar um esquema de licitações irregulares e desvios de verba em obras públicas, porém foi solto logo em seguida. Em 2006 Lucena foi eleito Senador e ficou no cargo até 2015.
Com 53,73% dos votos válidos, o atual prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), foi reeleito neste domingo (27) para mais quatro anos à frente da istração da capital do estado de Minas Gerais. Ao total, Fuad obteve 670.574 votos, número próximo da quantidade de pessoas que não foram votar (636.752 eleitores não compareceram às seções).
A vitória de Fuad Noman se deu sobre o candidato do PL, o deputado estadual Bruno Engler. Com 100% dos votos apurados, Engler atingiu 577.537 votos, e ficou com 46,27% dos válidos. As pesquisas divulgadas até a véspera deste domingo de eleições já indicavam o cenário de vitória do atual prefeito.
Durante sua campanha, Fuad teve o mérito de conseguir se manter ao centro, mesmo precisando fazer acenos ao eleitorado de esquerda e sem recusar diretamente o apoio do presidente da República. Acabou sendo herdeiro dos votos de candidatos mais à esquerda, como Duda Salabert (PDT) e Rogério Correa (PT), sem no entanto contar com a presença deles em sua campanha neste segundo turno.
O atual prefeito conseguiu, em especial por mérito de uma propaganda bem planejada, colocar sua marca nas obras em execução na cidade. Ao longo dos dois turnos acabou tendo êxito também em se desvencilhar da figura do ex-prefeito Alexandre Kalil (sem partido) e se apresentar com uma imagem de um experiente gestor.
Já Bruno Engler, que havia concluído o primeiro turno com 99 mil votos a mais que Fuad, terminou em segundo lugar recebendo quase 100 mil votos a menos. Engler manteve praticamente a mesma votação da primeira etapa, quando teve 435.853 votos, sendo freado em suas chances de vitória por sua rejeição, que o tempo todo se mostrou maior que a de Fuad.
O principal apoiador de Engler foi o deputado Nikolas Ferreira (PL), que participou de atos nas ruas de Belo Horizonte para pedir votos e usou suas redes sociais para atingir o eleitorado da capital. O mesmo fez o ex-presidente Bolsonaro (PL) e o senador Cleitinho (Republicanos).
A campanha de Engler tentou inclusive se aproveitar de um movimento nacional promovido pelo PL, de boicote aos candidatos do PSD do senador Rodrigo Pacheco, mas a estratégia não se mostrou vitoriosa, já que o partido obteve a maioria das prefeituras do estado. Na reta final, Bruno Engler e Nikolas ainda tentaram explorar na propaganda eleitoral e nas redes um livro de ficção escrito há alguns anos por Fuad, que descrevia uma cena de estupro de uma criança. na propaganda eleitoral e nas redes sociais suas e de aliados. Novamente, a ação não deu maiores resultados.
A vitória de Fuad Noman no segundo turno das eleições em Belo Horizonte seguiu um fato histórico na capital mineira. Desde a redemocratização, o prefeito que tentou a reeleição na capital mineira conseguiu se manter na cadeira. Com a vitória, Fuad se torna o mais velho prefeito eleito da história de Belo Horizonte.
Fuad Noman, de 77 anos, assumirá, a partir de 2025, seu segundo mandato à frente do Executivo, mas experimenta pela primeira vez a sensação de encabeçar uma chapa vitoriosa. Até então, a única eleição da qual havia participado tinha sido em 2020, quando foi eleito vice-prefeito ao lado de Alexandre Kalil (sem partido).
Belo-horizontino criado entre os bairros Carlos Prates e Padre Eustáquio, Fuad Noman serviu como militar do Exército durante 11 anos e chegou à patente de terceiro sargento antes de se dedicar à carreira de economista. De perfil técnico, ele ingressou no serviço público como funcionário do Banco Central e chegou a ser diretor do Banco do Brasil.
No governo federal, foi secretário executivo da Casa Civil da Presidência da República e fez parte da equipe econômica responsável pela implementação do Plano Real. Além disso, atuou no governo de Minas à frente das secretarias de Fazenda, de Transportes e Obras Públicas durante as gestões de Aécio Neves e Antonio Anastasia.
Presente no evento de comemoração da vitória de Luiz Caetano após o 2° turno, neste domingo (27), a deputada federal e líder do PSB na Bahia, Lídice da Mata reforçou a importância do resultado positivo para a base governista.
“A vitória de Caetano foi uma vitória decisiva porque Camaçari é a principal cidade da região metropolitana, em tamanho de população e a importância econômica, é o segundo PIB da Bahia. Então tudo isso transforma Camaçari em uma cidade fundamental para a estratégia política a ser construída para 2026”, afirma a líder.
Em entrevista coletiva, a líder afirmou que os caciques do União Brasil saíram derrotados após o desempenho de Flávio Matos (União), nas urnas. “Ele [Caetano] ganhou essa eleição com o apoio de todos, a concentração do esforço todos nós no segundo turno, mas eles [o União] também concentraram o esforço deles, então para aqui veio o senhor ACM Neto, que ou dias aqui e foi um grande derrotado dessa eleição; Débora, que acabou de sair vitoriosa lá, vem para cá e foi derrotada; derrotado o prefeito o Zé Ronaldo, que ganhou em Feira de Santana. Então nós derrotamos aqui todos os principais caciques do União Brasil que tiveram vitória [em primeiro turno]”, detalha Lídice.
Em sua fala, a parlamentar endossa ainda o potencial político de Caetano para governar o município. “Caetano é um candidato experiente, já foi prefeito outras vezes, entra sabendo o que é que tem que fazer e ganha tempo. É um político também muito aguerrido”, diz.
Em um mandato marcado pela tragédia das chuvas e enchentes que alagaram diversas cidades do Rio Grande do Sul, o atual prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB) conseguiu sobreviver ao drama e ganhou no voto o direito de continuar istrando a capital gaúcha. Com 100% das urnas apuradas, Melo obteve 61,53% dos votos válidos, e consolidou sua reeleição com um total de 406.467 votos.
No segundo turno, Sebastião Melo derrotou a candidata do PT, a deputada federal Maria do Rosário, que obteve 38,47% dos votos válidos. Em números totais, Maria do Rosário chegou a 254.128 votos. Se somarmos os eleitores que não foram votar, os que anularam ou votaram em branco, 39,76% do total não escolheram candidato na cidade.
A campanha do segundo turno teve forte conteúdo de polarização entre direita e esquerda. Ao ser criticado pela situação em que ficou Porto Alegre após as chuvas de abril, Melo fez questão de dizer que o PT havia governado o município entre 1989 e 2004 e que não haviam sido feitas as intervenções necessárias para prevenir as tragédias climáticas à época.
Maria do Rosário, entretanto, em entrevistas e debates, sempre enfatizou que o atual prefeito não investiu em ações de prevenção, além de ter, segundo ela, sucateado o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) e que tentou transferir "a responsabilidade até para os moradores dos bairros". O atual prefeito foi duramente criticado por Maria do Rosário também por sua postura nas primeiras declarações sobre a situação da capital gaúcha após as enchentes.
No segundo turno, enquanto Maria do Rosário teve a campanha reforçada pela presença da presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, o prefeito Sebastião Melo contou com a participação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Michelle esteve presente em atos de campanha do prefeito, acompanhada da senadora Damares Alves (Republicanos-DF).
Já Maria do Rosário, nos últimos dias de campanha, contou também com a participação da primeira-dama, Janja Lula da Silva. Em uma conversa divulgada pela candidata do PT, Janja elogiou a candidata e disse que ela e Lula estavam torcendo por sua vitória em Porto Alegre.
Natural de Piracanjuba (GO), Melo tem 66 anos, é graduado em Direito e, desde que ingressou na política em 2000, não saiu mais. Foi eleito vereador em Porto Alegre (RS) por três mandatos consecutivos, em 2000, 2004 e 2008. Em 2007, foi escolhido para presidir a Câmara Municipal. Foi eleito vice-prefeito da capital gaúcha no ano de 2012. Em 2018, foi eleito deputado estadual pelo Rio Grande do Sul e, em 2020, prefeito de Porto Alegre (RS).
Em um segundo turno disputado e que teve uma briga à parte entre dois pretensos candidatos a presidente em 2026 - Jair Bolsonaro (PL) e Ronaldo Caiado (União Brasil) -, no final venceu na cidade de Goiânia o nome apoiado pelo governador do estado de Goiás. Com 100% das urnas apuradas, o ex-deputado federal Sandro Mabel (União Brasil) teve 55,53% dos votos válidos e será o novo prefeito da capital goiana.
Apesar de as pesquisas indicarem uma disputa apertada, Mabel derrotou no segundo turno o deputado Fred Rodrigues (PL), apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Fred Rodrigues, ao final da apuração, teve 44,47% dos válidos.
O ex-presidente Bolsonaro se dedicou pessoalmente na campanha do candidato Fred Rodrigues. Neste domingo (27), Bolsonaro acompanhou Rodrigues na seção eleitoral e deu entrevistas, acusando o governador Caiado de praticar "crime eleitoral".
A ex-primeira-dama também se engajou pessoalmente na campanha de Rodrigues. Em um evento de campanha, fala de Michelle Bolsonaro viralizou nas redes sociais, ao afirmar que a política precisa ser "colaborativa", e que o homem tem que exercer o papel de "machão", gestor e istrativo, enquanto a mulher trabalha com o social.
"A gente precisa que esse trabalho seja feito em conjunto. Precisamos fazer essa política colaborativa. O maridão ali, machão, gestor, . E a mulher com esse olhar feminino, sabe, de ajudar ali no social", declarou Michelle, ao participar de ato em apoio a Fred Rodrigues na última quinta (24).
Sandro Mabel, ex-deputado e empresário, com 65 anos, foi convencido pelo governador Ronaldo Caiado a voltar a disputar uma eleição. Para tal, ele trocou o Republicanos pelo União Brasil, partido comandado em Goiás por Caiado.
Desde então, o governador, que tem bons índices de aprovação no Estado, se colocou como o principal cabo eleitoral de Mabel, que havia ficado em segundo lugar no primeiro turno. Mabel, o mais rico na disputa, declarou um patrimônio de R$ 313,4 milhões à Justiça Eleitoral.
Com 100% das urnas apuradas em Natal, capital do Rio Grande do Norte, o deputado federal Paulinho Freire (União Brasil) se elegeu o novo prefeito da cidade. Freire derrotou uma das principais apostas da direção nacional do PT para as eleições deste ano, a deputada Natália Bonavides.
Paulinho, que tem como vice-prefeita a ex-secretária de Planejamento de Natal, Joanna Guerra (Republicanos), ganhou a disputa na capital potiguar com 55,34% dos votos. Já a petista Natália Bonavides teve 44,66% dos válidos.
O candidato do União Brasil teve em sua campanha o apoio do atual prefeito Álvaro Dias (Republicanos) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que chegou a ir a Natal no lançamento da sua candidatura. Entretanto, durante a campanha, Bolsonaro não mais voltou à cidade e também não foi visto na propaganda eleitoral do candidato do União Brasil.
Já a adversária recebeu forte apoio do presidente Lula, que chegou a ir a Natal no segundo turno. A capital do Rio Grande do Norte foi uma das poucas cidades visitas por Lula durante esta campanha de 2024, e na cidade, o presidente participou de um grande comício para pedir votos à candidata petista. A governadora petista Fátima Bezerra também participou do evento.
Natália e Paulinho trocaram muitas farpas na campanha por votações na Câmara: a petista citou o voto de Paulinho pela redução de impostos sobre armas e contra a prisão preventiva de Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar Marielle Franco. Já Paulinho repetiu várias vezes que ela é coautora do projeto de lei em tramitação na Câmara que descriminaliza o furto por necessidade.
Na política há quase 30 anos. Paulinho começou a carreira política como vereador de Natal pelo PMDB em 1993. Depois, foi eleito deputado estadual pelo PSB e assumiu de 2003 a 2006.
á foi prefeito. Paulinho foi vice da ex-prefeita Micarla de Sousa, entre 2008 e 2012, e assumiu a istração pública no último ano da gestão, entre 1º de novembro e 13 de dezembro, quando renunciou ao cargo. Ele havia assumido porque Micarla foi afastada do cargo por ordem judicial.
Em uma das disputas mais acirradas do segundo turno das eleições municipais de 2024, o candidato Evandro Leitão, do PT, venceu a disputa para a prefeitura de Fortaleza, capital do Ceará, com 50,38% dos votos válidos. Leitão venceu na disputa o deputado federal André Fernandes, do PL, que alcançou 49,62% dos válidos. Na capital cearense já foram apurados 100% dos votos.
Evandro Leitão, do PT, tem 57 anos e está em seu terceiro mandato consecutivo de deputado estadual. Servidor público de carreira, é auditor adjunto da Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará. É formado em ciências econômicas pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e em direito pela Faculdade Integrada do Ceará (FIC).
Leitão recebeu durante a campanha o apoio do ministro da Educação, Camilo Santana, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A cidade de Fortaleza inclusive foi uma das poucas que recebeu a visita do presidente Lula para atos de campanha.
Todas as pesquisas indicavam uma disputa apertada, e a maioria dos institutos colocavam um empate técnico de 50% a 50%. No final, Leitão se tornou prefeito com uma diferença de pouco mais de 10 mil votos.
O segundo colocado, André Fernandes, é um dos deputados mais ativos da chamada bancada bolsonarista na Câmara. Entretanto, durante a campanha eleitoral, Fernandes quase não mostrou imagens do ex-presidente Jair Bolsonaro, e foi acusado por Evandro Leitão, nos debates, de "esconder" a imagem de seu principal aliado político.
Após a vitória do petista Luiz Caetano no 2° turno das eleições em Camaçari, apoiadores do Partido dos Trabalhadores vestidos de vermelho se aglomeraram em frente ao comitê oficial do partido, na Casa 13, na rua Francisco Drumond, no centro do município.
Ao som do jingle, "Olha a marreta do 13, aí", os eleitores fecharam a rua e comemoraram utilizando bandeiras e adesivos. A cena repete a movimentação ocorrida no início da manhã, em que um grupo de apoadores acompanhou a votação de Luiz Caetano, ao lado de Jerônimo Rodrigues e Pastora Déa, no Colégio Municipal São Tomaz de Cantuária.
??VÍDEO: Após vitória de Caetano, apoiadores do PT se aglomeram em frente a Casa 13
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) October 27, 2024
Confira:??https://t.co/wmTvxnIs7o pic.twitter.com/DlAmi4RCYJ
Às 18h30, Curitiba, capital do Paraná, concluiu a apuração das urnas no segundo turno e oficializou a vitória do candidato Eduardo Pimentel, do PSD, como o mais novo prefeito da cidade. Pimentel, apoiado pelo governador do estado, Ratinho Jr. (PSD), venceu a disputa com 57,64% dos votos, contra a jornalista de direita Cristina Graeml (PMB), que alcançou 42,36% dos válidos.
As últimas pesquisas divulgadas nesta semana apresentavam uma disputa mais acirrada do que os números finais mostraram. Cristina Graeml foi uma surpresa no primeiro turno, saindo de 3% nas pesquisas no início da campanha para alcançar mais de 31% no primeitro turno. A candidata chegou a estar empatada com o atual vice-prefeito logo no começo do segundo turno, mas Pimentel aos poucos foi abrindo vantagem, principalmente na reta final.
A vitória de Pimentel reforça a consolidação da centro-direita no poder da cidade. Desde 2017, essa é a vertente que impera no município, quando Rafael Greca (DEM) venceu nas urnas pela segunda vez, já que havia sido prefeito entre 1993 e 1996. Com Pimentel como vice, o político conseguiu se reeleger em 2020.
Antes disso, desde 1988, a cidade era liderada por candidatos de partidos centro-esquerda. O PDT teve prefeitos eleitos por 12 anos (1988 a 2000) -- Roberto Requião, Jaime Lerner, Rafael Greca e Cássio Taniguichi. Depois foi a vez do PSDB governar, com Beto Richa, eleito em 2004, sendo reeleito em 2008.
O futuro prefeito Eduardo PImentel se tornou candidato com o apoio do governador do Paraná, Ratinho Jr., e do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entretanto, na reta final do primeiro turno, Jair Bolsonaro gravou vídeo para a jornalista Cristina Graeml, e disse estar torcendo por ela. O anunciando apoio de Bolsonaro à jornalista de direita levou o pastor Silas Malafaia a fazer fortes críticas ao seu aliado político.
O candidato do Partido dos Trabalhadores, Luiz Caetano foi eleito com 50,9% dos votos válidos na disputa do 2° turno em Camaçari. Em segundo lugar, o candidato Flávio Matos (União), atual presidente da Câmara Municipal, obteve 49,06% dos votos válidos. A diferença de votação entre os dois candidatos foi de pouco mais de 3 mil votos válidos. Com o resultado, a partir de 01 de janeiro de 2025, o ex-prefeito do município por três mandatos, é empossado para o seu 4° mandato no cargo mais alto do município.
A vitória consolida um histórico de bons resultados no PT em Camaçari. No primeiro turno, a sigla elegeu cinco vereadores no legislativo e Luiz Caetano recebeu o apoio de Oswaldinho (MDB), candidato independente que ficou em 3° lugar na disputa do dia 06 de outubro. Durante a campanha de segundo turno, a cidade recebeu a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em apoio a Caetano.
Ainda no segundo turno, ambas as lidernças protagonizaram acusações de violência e indícios de corrupção. No lado petista, Caetano chegou a se referir a Elinaldo, atual prefeito, e o candidato Flávio Matos como uma organização de "agiotagem". Por outro lado, foi acusado por opositores de se relacionar com facções criminosas na região.
Luiz Caetano é filiado ao Partido dos Trabalhadores desde 1998. Em sua carreira, já ocupou três vezes o cargo de Prefeito de Camaçari, Deputado estadual e federal.
O atual prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), assegurou sua reeleição na capital do estado do Amazonas nas eleições de 2024. Com 99,72% das urnas apuradas as 18hs deste domingo (27), Almeida alcançou 54,60% dos votos, e derrotou o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL), que possui até o momento 45,40% dos válidos.
No primeiro turno, o atual prefeito já havia liderado a disputa, obtendo 32,16% dos votos válidos, consolidando sua vantagem na fase decisiva. Aos 55 anos, Almeida consolidou sua trajetória política com um histórico de vitórias e desafios no Amazonas.
As pesquisas de segundo turno mostravam um cenário de empate técnico, que não se confirmou ao final da apuração. O candidato Alberto Neto recebeu forte participação do ex-presidente Jair Bolsonaro em sua campanha.
David Almeida é natural de Manaus, é formado em Direito e iniciou sua carreira política como deputado estadual. Para esse mandato o prefeito se comprometeu em fortalecer a área da saúde com a construção do primeiro hospital municipal de Manaus.
Entre suas prioridades estão também a implantação do programa Mais Tempo na Escola, a criação de novas creches e unidades de Ensino Fundamental, além do desenvolvimento do primeiro bairro planejado da capital.
Eleito para a Assembleia Legislativa do Amazonas por três mandatos consecutivos (2006, 2010 e 2014) e, em 2017, Almeida assumiu a presidência da Casa para o biênio 2017-2018. Durante esse período, assumiu interinamente o governo do Estado após a cassação de José Melo de Oliveira e de seu vice, determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Nas eleições de 2018, David Almeida tentou o governo do Amazonas, mas não foi eleito. Dois anos depois, em 2020, lançou-se como candidato à Prefeitura de Manaus e venceu no segundo turno, obtendo 51,27% dos votos válidos.
Com mais de 95% das urnas apuradas, o deputado federal Abílio Brunini, do PL, foi eleito prefeito da cidade de Cuiabá, capital do Mato Grosso. Disputando o segundo turno das eleições municipais contra o petista Lúdio Cabral, Brunini obteve 53,78% dos votos válidos, contra 46,22% do candidato do PT.
No primeiro turno, o atual deputado federal de primeiro mandato havia conquistado 39,6% dos votos, enquanto o petista, que é deputado estadual, obteve 28,3% dos votos. As pesquisas indicavam uma disputa apertada, mas Brunini sempre esteve em vantagem dentro da margem de erro.
Abílio Brunini, de 40 anos, começou a carreira política ao se eleger vereador de Cuiabá pelo Partido Social Cristão (PSC) em 2016, mas teve o mandato cassado por quebra de decoro parlamentar em razão de supostas agressões verbais a colegas. Depois de uma disputa judicial, voltou a ser considerado ficha limpa e, já no PL, foi eleito deputado federal em 2022.
Brunini é um dos parlamentares mais ativos da chamada bancada bolsonarista. O deputado recebeu apoio em sua campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro, e contou com a participação, em eventos de rua, do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Nas suas propagandas eleitorais, Abílio também contou com a participação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Esta não foi a primeira vez que Brunini disputa a Prefeitura da capital mato-grossense. Nas eleições de 2020, quando era filiado ao Podemos, chegou a ficar no primeiro lugar no primeiro turno, mas perdeu no segundo para o atual prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB), que conseguiu 51,17% dos votos.
Em seus quase dois anos como deputado federal, o deputado Brunini, agora prefeito eleito, colecionou discussões com deputados defensores do governo Lula, e quase brigou em plenário. Em setembro de 2023, Abílio Brunini chegou a ser expulso da MI dos Atos Golpistas por estar "tumultuando os trabalhos", segundo o presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União-BA).
O candidato petista e ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, chegou a 50,9% dos votos (equivalente a 40 mil votos válidos) e lidera a corrida eleitoral em 2° turno. Com 50% das urnas apuradas, a disputa está acirrada, onde ambos os postulantes estão divididos por menos de 2% dos votos.
O candidato Flávio Matos (União) aparece com 49% dos votos válidos, cerca de 38 mil.
Com atuação junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o Procurador Regional Eleitoral na Bahia, Samir Cabus Nachef Júnior, afirma que o Ministério Público Federal (MPF) segue acompanhando de perto os desdobramentos do 2° turno da eleição em Camaçari.
Ao Bahia Notícias, o gestor conta sobre as principais denúncias recebidas pelo órgão nessa eleição. “O Ministério Público Eleitoral está aqui presente. Inclusive, fizemos questão de vir aqui hoje para dar apoio aos dois promotores eleitorais que estão aqui atuando, e estamos atentos a todo tipo de infrações que podem acontecer no dia da eleição”, diz.
Com relação às denúncias recebidas, Nachef ressalta as limitações entre a manifestação individual do voto e a boca de urna, proibida por lei. “A infração mais comum é a boca de urna. Muitas vezes as pessoas distribuem panfletos, o que não pode. Muitas vezes as pessoas fazem concentração de pessoas usando o mesmo padrão de roupa, que também não pode. O eleitor, ele pode, de forma isolada, ir votar com a camisa do seu candidato, com broche. Mas o que não pode acontecer, no dia da eleição, é essa concentração de pessoas com o mesmo tipo de roupa”, afirma.
Por fim, o procurador reafirmou que “Então, a votação continua a todo vapor e a previsão do TRE é que o resultado saia até as 19 horas. Mas fora isso [algumas denúncias], está tudo ocorrendo na maior tranquilidade”, conclui.
Em entrevista coletiva, neste domingo (27), na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o presidente da Corte, Abelardo da Matta, fez um boletim parcial sobre a votação do 2° turno em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Segundo o órgão, apesar dos rumores populares, não houve denúncias formais de compras de votos na eleição municipal, até esta manhã.
Com relação ao funcionamento das urnas, relembrando o ocorrido no primeiro turno, onde parte das urnas do município de Camaçari, especificamente em Portão e Abrantes, apresentaram falhas técnicas que atrasaram a apuração, o presidente da Corte alegou que apenas duas urnas tiveram problema no 2° turno.
“O que a gente pode trazer de um balanço parcial agora, até esse momento, é que só tivemos a troca de duas urnas num total 540 urnas, percentual muito baixo, e as urnas estão normais, sem nenhuma reclamação, o eleitor votando de forma rápida, de forma célere”, afirma.
As duas urnas que apresentaram falhas neste domingo estavam, respectivamente, na zona eleitoral 170ª, na Escola Padre Paulo Tannucci, seção 172; e na zona 171ª, na Escola Municipal Helena Celestino Magalhães, seção 230. Ambas ficam localizadas no Centro de Camaçari e foram substituídas até às 10h14.
Segundo Da Matta, o que gerou os problemas na última eleição foi a periodicidade das urnas, que já eram usadas a mais de 10 anos.
“Foi com relação a um problema técnico de algumas urnas, que são urnas de 2013, uma urna já com 11 anos de utilização e que essas urnas tiveram alguns problemas, que foram corrigidos durante a eleição, mas agora fizemos a opção de colocar urnas de 2020 e 2022, urnas que não trazem nenhum tipo de problema”, explica.
Ainda segundo o boletim do TRE, não houveram oscilações na rede elétrica no município e a Lei Seca, decretada no dia 24 de outubro de 2024, pela juíza Maria Claudia Salles Parente - que proíbe a comercialização e consumo de bebidas alcoólicas nas proximidades das zonas de votação - segue sendo aplicada sem intercorrências.
Presente na votação de Luiz Caetano no Colégio Municipal São Tomaz de Cantuária, neste domingo (27), pelo 2° turno das eleições em Camaçari, Oswaldinho, ex-candidato a prefeitura em 1° turno e líder do MDB no município, salientou o apoio a candidatura petista em oposição a Elinaldo e falou sobre as denúncias contra a gestão.
Ao Bahia Notícias, Oswaldinho fala sobre os indícios de corrupção e denúncias entre os grupos e defende a transparência e confiabilidade das acusações da oposição. “Bem, primeiro que todas as acusações que nós fazemos contra os adversários nós podemos provar. E nossas acusações são com testemunhas, o autor, um boletim de ocorrência, um processo do Ministério Público, e ingressão da Justiça”, afirma.
Ao falar sobre um caso de suborno e “agiotagem” na Prefeitura, o emedebista afirma que “A gente veio com uma chuva de denúncias, nós podemos provar e eles com muito choro e muito mimimi que é só o que o candidato de Elinaldo sabe fazer chorar, chorar e ir pro colo de Elinaldo e pro colo de ACM Neto, que é outro que resolveu montar o acampamento em Camaçari, alguém que jamais prestou serviço nenhum a essa cidade, nem quando era deputado federal”, completa.
O líder político comentou ainda sobre a campanha e se declarou otimista pelo resultado. “Estou confiante, convicto, vamos vencer as eleições, temos as melhores propostas. O Caetano assumiu publicamente algumas das propostas que eu apresentei quando era candidato, como ônibus elétrico, hospital municipal, fazer a guarda municipal. O pacto que eu fiz com o Caetano foi exatamente em cima disso. E ele já assumiu publicamente, inclusive. Tô muito confiante. O povo quer mudar, o povo tá cansado disso que tá aí, de um governo incompetente e cheio de indícios de corrupção”, diz.
Ao lado de Luiz Caetano e outras figuras petistas, o governador Jerônimo Rodrigues (PT), posou para apoiadores no Colégio Municipal São Tomaz de Cantuária, neste domingo (27), e falou sobre a importância do município para o estado. Em entrevista coletiva, Jerônimo despistou comentários sobre a próxima eleição em 2026 e se definiu como “comprometido” com o povo de Camaçari.
“Estamos aguardando que esse resultado de Camaçari possa trazer uma resposta concreta, qualidade de vida de Camaçari, nós não temos outro objetivo. A eleição de Caetano e da Pastora Déa significa isso. O Lula disse que quando esteve aqui, tinha interesse em querer fazer uma parceria. Camaçari não pode ficar ilhada, sem uma parceria com o Governo do Estado, com o Governo Federal, e a eleição de Caetano é a oportunidade que nós temos, eu me comprometi aqui e vou cumprir”, afirma.
Além das previsões de vitória, o governador falou ainda sobre os embates políticos entre os dois grupos que disputam o segundo turno no município. Em sua fala, Jerônimo ressalta que os rivais fazem “política suja”.
“[...] A outra expectativa é que eles fazem com uma política suja, porca e eu espero que a gente possa ter na Justiça, ainda mesmo com a vitória de Caetano, que eles possam responder na Justiça. Caetano vai chegar para trabalhar e arrumar a prefeitura, mas ele tem obrigação de ar limpo todas as mazelas, todas as porcarias que o grupo que está fez, para que Camaçari possa ver como é que os oito anos foram conduzidos”, ressalta o gestor estadual.
Rodeado por apoiadores vestidos de vermelho, o candidato à prefeitura de Camaçari, Luiz Caetano (PT), compareceu a sua seção de votação no Colégio Municipal São Tomaz de Cantuária, neste domingo (27), menos de duas horas depois do seu opositor, Flávio Matos (União). Ao seu lado, estiveram presentes o governador, Jerônimo Rodrigues; o secretário estadual, Afonso Florence; e a candidata a vice, Pastora Déa.
Logo na entrada da seção, Luiz Caetano conversou com jornalistas sobre o retrospecto da campanha e expectativas do resultado das urnas. “A gente entra na seleção hoje, no dia 27 de outubro, com a certeza e nós vamos dar esse presente a Camaçari e ao presidente Lula”, afirmou. “A mensagem é uma mensagem de esperança, é uma mensagem de dizer ao povo de Camaçari que eu quero agradecer a cada um de vocês pelo apoio que me deu. Nós ganhamos no primeiro turno, pegamos bem no primeiro turno porque o povo participou. Nós vencemos a máquina pública, nós vencemos o sistema da prefeitura”, completa.
Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias
Ao se referir aos rivais, que buscam a sucessão na Prefeitura, o candidato petista se refere ao gabinetes como “agiotagem oficial” e “viciados”. “Nós vencemos um povo viciado, o prefeito [Elinaldo Araújo] que organizou uma agiotagem oficial no seu gabinete e no gabinete do presidente da Câmara [Flávio Matos]. Nós vencemos, vencendo porque estamos junto com o povo e assim vamos vencer agora para poder mudar a Camaçari”, declarou.
A fala do candidato vem após uma série de embates entre os postulantes à prefeitura de Camaçari, nas últimas semanas. Enquanto Caetano vincula a imagem de Elinaldo e Flávio ao jogo do bicho e agiotagem, o grupo do União Brasil fala em tráfico de drogas e facções do lado petista. Uma das denúncias do grupo de ACM Neto diz respeito a uma invasão de um comitê no distrito de Monte Gordo.
Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias
Sobre o tema, Caetano afirma ao Bahia Notícias que o ato parece “organizado”. “Parece uma coisa organizada por eles mesmos, é a impressão que se tem. Eu não tenho mais informações porque eu estava ontem em carreata o dia todo, e obviamente fazendo a campanha, mas eles são capazes de tudo, é uma quadrilha que está guiando Camaçari, eles institucionalizaram agiotagem aqui”, reforça o candidato.
“Então nós estamos, cada vez mais, apurando as coisas e será entregue à polícia militar e à justiça, que eles vão descobrir imediatamente quem foi. E foram eles mesmos”, conclui. Ao seu lado na votação, a Pastora Déa, candidata a vice na chapa de oposição, falou ao Bahia Notícias sobre a expectativa de adesão dos cristãos à campanha do PT.
Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias
“O voto evangélico é como qualquer outro voto, porque são pessoas também que têm direito de exercer a sua cidadania. O que a gente fica muito entristecido é quando os líderes não permitem que suas ovelhas pensem, que suas ovelhas tenham suas opiniões”, afirma a líder religiosa. Para Déa, é necessário ter uma visão mais equilibrada sobre os posicionamentos políticos dentro da religião.
“E o que mais nos entristece é que não é questão de causa, não é questão de objetivo deles, porque tem cidades que essas mesmas pessoas fecham com a esquerda, porque são de seus próprios interesses. Mas quando é na cidade que eles não têm interesse, que eles estão envolvidos com o outro lado, com o outro governo, aí já não presta mais. Então essa é a questão de duas, dois pesos e duas medidas, é muito complicada”, conclui
Presente no Colégio Municipal São Tomaz de Cantuária, no centro de Camaçari, neste domingo (27), o atual prefeito da cidade, Elinaldo Araújo (União) esteve ao lado do candidato à sucessão, Flávio Matos, durante toda a manhã.
Ao BN, o gestor afirmou que faz um balanço positivo de seus dois mandatos à frente da Prefeitura e rebateu a fala de opositores. Durante a campanha, o grupo de oposição no município ressaltou a baixa aprovação do atual prefeito e sugeriu sua “ausência” na campanha eleitoral de Flávio.
Sobre o tema, Elinaldo diz que “Cinco horas da tarde ele vai ver o resultado da rejeição”. O gestor se refere a Luiz Caetano (PT), candidato da oposição, que falou publicamente sobre os maus índices de Elinaldo durante a campanha.
“Eu acho que o tempo inteiro, ele nunca falou bem de mim mesmo. Ele sempre teve um preconceito. Eu sou uma pessoa de família simples, sou feirante. Ele nunca aceitou duas derrotas para um feirante, vai tomar agora a terceira. Eu acho que ele está evitando Flávio. Eu sou prefeito até 31 de dezembro, a partir do dia 1º será Flávio Matos”, afirmou.
Ao lado de políticos e apoiadores, o candidato à Prefeitura de Camaçari, Flávio Matos (União) compareceu ao Colégio Municipal São Tomaz de Cantuária, neste domingo (27), para a votação do 2° turno das eleições municipais. Ao Bahia Notícias, o candidato falou sobre o histórico da campanha e expectativas para o resultado das urnas.
Flávio Matos afirma que a campanha do adversário, Luiz Caetano (PT) teria sido pautada no “medo e na opressão” política. “Tivemos uma campanha sem precedentes abertos. Foi uma campanha de muito medo, muita opressão. Cidade ficou com medo de meu adversário por certo tempo na campanha. Perdeu todos os limites, mas o povo é soberano e vai decidir pela liberdade, tenho certeza disso. Nós vamos gritar a liberdade no final do dia. O povo de Camaçari vai vencer o medo”, afirma o candidato, que ocupa a posição de líder da Câmara de Municipal de Camaçari, até o final deste ano.
No local, estiveram presentes ainda o prefeito de Salvador, Bruno Reis, e o vice-líder do União Brasil, ACM Neto. Reeleito na capital baiana, Bruno ressaltou a importância de uma vitória do seu grupo em Camaçari, importante pólo socioeconômico da região metropolitana.
“A minha presença aqui hoje é que queremos o melhor para a Camaçari. Camaçari bem, ajuda Salvador bem. Não temos dúvidas que Flávio é o melhor nome, foi um excepcional candidato, atacou muito, cresceu muito. É uma belíssima campanha, tá com gás, com vontade, quer ter a oportunidade de fazer o trabalho da sua vida. Já o nosso adversário quer voltar para a prefeitura a qualquer custo, sem limites”, ressalta.
Já o líder baiano do União Brasil, ACM Neto, defende que a “violência” não deve interferir no resultado das urnas. “Nesse domingo, que é livre, que acredita no futuro, só há um nome de Camaçari, pelo seu povo. Eu acredito que no final do dia nos vamos estar comemorando a vitória de Flávio Matos. Flávio será um grande prefeito para Camaçari, e eu acho que fica a missão, sobretudo para as próximas eleições, de que não se repita o que aconteceu aqui em Camaçari". aponta.
Ao falar sobre as futuras eleições, avalia a importância da vitória em Camaçari, para o pleito de 2026. "A gente já teve uma eleição no 1° turno, no dia 06 de outubro, que nós saímos amplamente vitoriosos. Uma eleição onde o PT foi totalmente derrotado. A eleição de Camaçari é importante para Camaçari, não é 2026 que está em jogo, conclui.
O candidato à prefeitura de Camaçari, Flávio Matos (União), compareceu, neste domingo (27), a uma das seções eleitorais do Colégio Municipal São Tomaz de Cantuária rodeado por apoiadores e líderes do seu grupo político para a votação do 2° turno das eleições municipais. Este ano, ambos os postulantes à prefeitura de Camaçari votam no mesmo colégio.
Ao lado de correligionários como o atual prefeito, Elinaldo; o prefeito de Salvador, Bruno Reis e o vice-líder do União, ACM Neto, Flávio foi o primeiro candidato a comparecer à votação. No local, apoiadores vestidos de azul e adesivos do candidato já aguardavam a chegada antes das 8h e dividiam espaço com opositores vestidos de vermelho.
A Polícia Militar também compareceu ao local e foi responsável pela segurança dos eleitores. Para garantir a imparcialidade e organização da votação, os militares solicitaram aos apoiadores de Flávio a retirada de adesivos colados na parede do colégio.
As forças de segurança planejam usar drones no segundo turno das eleições municipais no próximo domingo (27) em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Os equipamentos serão empregados na vigilância das zonas eleitorais da cidade, visando prevenir possíveis crimes cometidos nos principais locais de votação.
Os drones serão operados por profissionais da Superintendência de Inteligência, do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), além do e de aparelhos da Polícia Federal.
O esquema no segundo turno será reforçado pela Secretaria da Segurança Pública com 1.463 policiais militares, civis, técnicos, além dos bombeiros militares. Os profissionais atuarão na garantia da escolta e guarda das urnas, patrulhamento nas zonas eleitorais, ações de inteligência para impedir a compra de votos, transporte ilegal, propaganda irregular, ameaças, entre outros tipos de crimes relacionados ao pleito.
A arrumação da gestão do governo Jerônimo Rodrigues (PT) após a disputa municipal deste ano segue opondo as forças políticas. Com a possibilidade aberta na troca de nomes que ocupam o primeiro escalão, os grupos do ministro da Casa Civil Rui Costa e do senador Jaques Wagner (PT) têm duelado por uma maior representação no governo.
A bola da vez para “retornar” ao governo da Bahia é o atual secretário especial do programa de Parcerias de Investimentos - PPI da Casa Civil, Marcus Cavalcanti. O ex-secretário de Infraestrutura da Bahia tem sido colocado como possível substituto para o chefe da Casa Civil, Afonso Florence, após uma articulação feita por Rui Costa em tentar emplacar mais um nome. Apesar disso, a ideia não é recebida de forma pacífica, pelo menos pelo grupo do senador Jaques Wagner.
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Informações obtidas pelo Bahia Notícias com interlocutores do alto escalão do governo Jerônimo, o embate estaria se dando por conta de uma “compensação” de espaços. Com o desejo de emplacar Marcus na Casa Civil, o senador desejaria que o grupo do ministro “abdicasse” de outros espaços que possui, como forma de que não ampliasse ainda mais sua ascensão frente a gestão. Atualmente, Rui tem como aliados na gestão o presidente da Conder, Zé Trindade, o presidente da Superintendência de Fomento ao Turismo (Sufotur), Diogo Medrado, e o secretário de Comunicação do Estado, André Curvello.
O último, inclusive, é mencionado nos bastidores como eventual foco do grupo de Wagner. Curvello está no posto desde 2015, quando foi convidado pelo então governador Rui Costa a desempenhar a função. A pasta é uma das citadas para uma eventual "compensação", onde lideranças de Wagner estariam pleitando ocupar o espaço.
As alterações tiveram o “pontapé inicial” com a readequação do espaço para abarcar o retorno da ex-secretária de Educação Adélia Pinheiro (PT), que disputou a eleição pela prefeitura de Ilhéus, terminando derrotada no pleito. Lideranças com forte influência na gestão de Jerônimo Rodrigues apontaram ao Bahia Notícias que Adélia pode retornar ao governo, porém não no antigo posto. Adélia ocupou a Secretaria de Educação até o prazo de descompatibilização para disputar a prefeitura de Ilhéus. Com isso, outro “espaço” ainda precisa ser encontrado para Adélia, já que a atual secretária, Rowenna Brito, possui prestígio na gestão.
Com isso, algumas possibilidades foram estabelecidos para a troca, com um cenário construído por alguns interlocutores do governo. De acordo com apuração do Bahia Notícias, entre os movimentos estaria uma “dupla alteração”, com mudanças envolvendo a secretaria de Saúde e a Casa Civil. O rascunho, realizado por alguns integrantes do alto escalão do governo, contemplando e oxigenando a gestão, apontaria para “trocas”.
Como primeiro o, a secretária de Saúde da Bahia Roberta Santana ganharia um novo protagonismo, assumindo a Casa Civil. Santana teve forte atuação na campanha governista em Feira de Santana, com o deputado federal Zé Neto (PT), participando de forma mais direta com a política.
Com o deslocamento, o atual secretário Afonso Florence poderia retornar para a Câmara dos Deputados ou assumir a secretaria de Planejamento, com a eventual saída de Cláudio Peixoto. O então espaço aberto na Saúde do estado seria liberado para Adélia, que tem forte relação com ex-governador e ministro da Casa Civil Rui Costa, recebendo um reforço no “coro” por sua volta após o resultado eleitoral negativo.
A Seplan, inclusive, seria alvo do Partido Progressistas para a retomada da relação com o governo. O espaço já foi ocupado pelo PP, com o então vice-governador do estado João Leão, exonerado no início de 2022, após o reposicionamento do partido nas eleições daquele ano. Atualmente, a pasta é ocupada por Cláudio Peixoto, que deve deixar o cargo. Peixoto era chefe de gabinete da Seplan, assumindo a pasta com a saída de Leão e permanecendo durante a nova gestão de Jerônimo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Eduardo Bolsonaro
"Venceremos".
Disse, suas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está licenciado do seu mandato desde o mês de março, comemorou a informação dada pelo governo dos Estados Unidos de que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pode sofrer sanções da istração Trump.