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"Eleição de 2026 vai ar muito pelas pautas dos segmentos e menos pela política", avalia Leo Prates
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fabrício Galvão, anunciaram nesta quinta-feira (22), a construção de uma nova ponte sobre o Jequitinhonha, na BR-101, em Itapebí, no Extremo Sul da Bahia. A nova estrutura prevista terá 186 metros de comprimento, será erguida ao lado da atual, com previsão de conclusão em tempo recorde: entre 10 meses e um ano.
O anúncio foi feito durante uma audiência em Brasília intermediada pelo presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Wilson Cardoso. O encontro reuniu prefeitos dos municípios afetados pela interdição da ponte, que visa tratar da construção da nova estrutura e de medidas emergenciais para mitigar os prejuízos causados.
Segundo o próprio Rui Costa, a ponte atual será demolida para dar lugar à nova. “As providências de pavimentação e de estrutura do desvio, assim como a instalação de balsas, vão ser providenciadas. Vamos juntos lá anunciar a demolição da ponte e dar a ordem de serviço”, afirmou.
Desde janeiro deste ano, a situação precária da ponte impede o tráfego de veículos de carga e, em maio, a agem foi interditada para todos os veículos, causando prejuízos para o transporte de carga, ageiros e, principalmente, ambulâncias que transportam pacientes. Prefeitos relataram ao ministro que empresas estão deixando de se instalar na região pela falta de capacidade logística.
O diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, reforçou que será feita uma reestruturação do desvio para garantir a segurança e trafegabilidade enquanto a nova ponte não for concluída. “Vamos viabilizar um desvio totalmente trafegável. Vamos colocar pedra, defensa metálica, adição de cimento, tudo o que for necessário para garantir a qualidade daquele desvio nos 50 quilômetros. E vamos também viabilizar uma balsa, principalmente para aquele transporte local”, explicou.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), evitou comentar o suspeito vazamento do áudio da primeira-dama Janja Lula da Silva mencionando o TikTok, tema que tem gerado burburinho nos bastidores políticos e nas redes sociais. Questionado sobre o assunto, Costa fez questão de desviar o foco para temas que, segundo ele, são mais relevantes para o país.
"Eu não vou falar disso", afirmou o ministro. "Eu vim aqui falar que quero valorizar o leitor e o ouvinte que acompanha os sites e os jornais de vocês. Eu acho que o leitor jovem está querendo saber o seguinte: o país vai investir em tecnologia? Se eu for fazer engenharia, se eu for fazer ciência, eu vou ter oportunidade? Quem está desempregado quer saber se vai ter concurso público, se vai gerar emprego."
Rui Costa criticou a atenção dada a temas que classificou como "fofoca" e destacou que esse tipo de discussão não contribui com o progresso nacional. "Eu não vou ficar alimentando esse tipo de fofoca, porque isso não gera emprego, não desenvolve o país, não gera nenhum valor positivo."
O ministro também afirmou que seu tempo e esforço são dedicados a questões de interesse público. "Se vocês me desculpem, meu tempo é muito valioso, meu esforço é muito valioso para eu ficar gastando tempo com essas forças."
Ao ser questionado se se sente perseguido, Rui respondeu com uma negativa e mencionou sua vida pessoal como prioridade fora do expediente: "Não, não acho nada. A convicção que eu tenho é minha vontade de trabalhar e, nas horas vagas, de cuidar dos meus filhos. De minhas duas filhinhas e de meu menino pequeno, que por sinal está gripado. Eu preciso ir ficar um pouquinho com ele, porque eu fico muito tempo em Brasília. É o que eu tenho vontade de fazer."
Em meio às movimentações políticas que começam a ganhar corpo para as eleições de 2026, o senador Jaques Wagner (PT-BA) afirmou que o diálogo sobre a composição da base aliada para a disputa ao Senado está em curso, mas destacou que, no momento, não pretende abrir mão da sua reeleição.
Wagner comentou sobre a possibilidade de abrir mão da candidatura ao Senado para garantir a unidade política entre os aliados na Bahia. “A unidade vai ser construída sem essa necessidade. Eu acho que as pessoas têm que aguardar um pouco”, afirmou. Ele ressaltou ainda que mencionou a hipótese apenas como uma possibilidade, mas que a decisão definitiva continua longe de ser tomada.
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O senador destacou que o atual ministro Rui Costa, também filiado ao PT, tem o direito legítimo de reivindicar uma vaga para o Senado, já que esteve envolvido integralmente no governo, assim como ele próprio. “Tem dois já sentados da base: eu e o coronel. Vamos fazer essa discussão mais adiante. Mas eu, por enquanto, não estou abrindo mão de nada”, enfatizou Wagner.
Sobre a continuidade das conversas, o senador revelou que os diálogos estão mantidos, mas com moderação para não dominar as discussões políticas prematuramente. “Eu combinei com eles que a gente deixa para conversar mais no final do ano. Senão vai virar só isso a conversa”, explicou.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), informou que o Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] deve instalar um o com balsas em uma barragem próxima à ponte sobre o Rio Jequitinhonha, em Itapebi, na Costa do Descobrimento. A ponte está interditada desde o dia 5 de maio devido ao estado precário do trecho, que fica na BR-101.
A declaração de Rui foi dada nesta sexta-feira (23) durante agenda do ministro em Salvador, onde foram anunciados investimentos nos portos públicos da Bahia (Salvador; Aratu-Candeias e Ilhéus). Segundo Rui, o Dnit negocia com a Neoenergia, dona de uma barragem na localidade, para adequar o local para o transporte de veículos por balsas.
??VÍDEO: Governo deve fazer o com balsas sobre barragem perto de ponte do Jequitinhonha, diz Rui Costa
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) May 23, 2025
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O trecho será a veículo menores, ambulâncias e carros a serviço de prefeituras, por exemplo. A medida evitaria o deslocamento pelo desvio de cerca de 50 quilômetros. O ministro disse ainda que o Dnit também trabalha no mesmo desvio, para dar mais trafegabilidade no trecho a todos os veículos que precisam do deslocamento.
"O Dnit vai providenciar e negociar com a Neoenergia, que é dona daquela barragem que fica próxima à ponte", afirmou Rui.
O ministro declarou que a ponte sobre o Rio Jequitinhonha deve ser mesmo demolida, dando espaço ao novo equipamento que deve ser construído em um intervalo de um ano.
A expectativa é que as obras de construção da nova ponte comecem no próximo mês e os custos devem girar em cerca de R$ 70 milhões, como disse o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), que esteve em Feira de Santana, na última segunda-feira (19).
A retomada do debate sobre a formação da chapa majoritária governista para 2026 ainda movimenta alguns setores da base petista na Bahia. Com dois nomes a serem indicados para o Senado Federal, até a reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT) tem sido questionada, com algumas alternativas sendo ventiladas e até “sacrifícios” no cardápio.
O mais recente encontro entre os senadores da Bahia foi durante a Marcha dos Prefeitos, realizada em Brasília, nesta semana. Com eventos ocorrendo paralelamente, Otto Alencar, Angelo Coronel, ambos do PSD, e Jaques Wagner (PT) estiveram no jantar com representantes dos municípios baianos. Mais próximos, Wagner e Otto também tiraram um tempo para conversar. Um dos tópicos teria sido a situação envolvendo a formação da chapa majoritária de 2026.
Desde o ano ado, os principais nomes da base governista tem se movimentado para conseguir integrar a chapa. Ministro da Casa Civil, o ex-governador Rui Costa já revelou explicitamente o desejo de concorrer a uma cadeira no Senado. Além dele, o próprio senador Jaques Wagner já apontou que virá para a reeleição, de certa forma, “completando” os dois espaços, deixando o senador Angelo Coronel (PSD) de fora da montagem. Apesar disso, o PSD não está parado.
Diversos interlocutores de Wagner e do presidente do PSD na Bahia relataram que, de fato, existe um tensionamento claro sobre a relação partidária visando a indicação dos dois nomes a concorrer ao Senado. Em contato com o Bahia Notícias, alguns destes interlocutores apontaram que Wagner teria chegado a questionar a Otto Alencar: “Eu terei que me sacrificar para manter a unidade?”.
O governador Jerônimo ressaltou que não deve “antecipar” esse debate, apesar do debate já estar acontecendo. “Na condição de governador não posso entrar nesses meandros. Uma coisa são os senadores, vereadores e líderes de partidos se manifestarem. Eu não posso. Vou tentar até o último momento construir isso, o que quero é uma chapa forte. Temos dois senadores que serão renovados”, indicou Jerônimo recentemente, em entrevista à BandNews FM.
Para que a chapa 100% petista se estabeleça, o senador Angelo Coronel terá que ser rifado. Apesar disso, a conta não será fácil. Porém, alguns nomes petistas avaliam que o voto “da esquerda” em Coronel será mais improvável. O processo de debate e avaliação da cúpula do partido e das principais lideranças aponta que não se trataria somente do desejo de Rui Costa ser senador, porém a percepção de uma “avaliação negativa” da base petista e da esquerda para o nome de Coronel.
Liderando o processo político vitorioso na Bahia nos últimos 20 anos, os principais nomes do PT na Bahia e alguns outros líderes da base ressaltaram, em condição de anonimato, a diferença de Otto Alencar e Angelo Coronel. O apontamento unanime apresenta a maior adesão de Otto — mesmo no PSD — diferente da postura de Coronel. “Votar em Coronel é algo absurdamente difícil para os petistas”, indicou um dos líderes procurados.
Outra possível frente aberta para a majoritária, revelada pelo Bahia Notícias, foi um eventual retorno de Rui Costa para concorrer ao governo baiano, substituindo o atual gestor Jerônimo Rodrigues. A hipótese "pacificaria" a disputa ao Senado, já que liberaria o espaço para que Coronel permanecesse na chapa, porém a articulação agradaria somente o setor "Ruizista" do PT. O próprio governador Jerônimo já ressaltou a prerrogativa de disputar a reeleição, amenizando o clima na base.
Sem perspectiva de alteração no atual panorama dos envolvidos na formação da chapa, o debate deve se perdurar até 2026, contando com a seara federal como plano de fundo.
No cenário nacional, o debate entre o PSD e o PT também ocorre, principalmente em São Paulo. A sucessão presidencial a pela opinião do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que afirmou que a legenda apoiará o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) em uma eventual candidatura à presidência da República em 2026. Além disso, indicou que não faz parte da base de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mesmo tendo três ministérios no governo.
A ação pode impactar diretamente a relação na Bahia, apesar do partido sempre manter uma posição apartada em casa estado. Com a relação "nas mãos" de Kassab, a decisão sobre o apoio do PSD ao candidato de oposição ao governo petista será mais um ingrediente na montagem da chapa governista da Bahia.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) comentou nesta terça-feira (20) sobre as especulações em torno das candidaturas do Partido dos Trabalhadores na Bahia em 2026. A “chapa puro-sangue”, como ficou conhecida, seria composta por Jerônimo Rodrigues, para a reeleição no governo estadual; Jaques Wagner e Rui Costa, disputando as vagas no Senado. Em entrevista ao Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, o ministro respondeu à fala do senador baiano Otto Alencar (PSD), de que “a chapa puro-sangue às vezes cansa”.
“Eu poderia ser candidato em 2022, muitos pediram e eu disse não. Acima da minha vaidade está o projeto coletivo e meu objetivo maior é ajudar, naquele momento, a eleição de Lula para presidência, a eleição do meu sucessor Jerônimo para governador da Bahia. Meu desejo fica em segundo lugar, é assim que penso. Política é um esporte coletivo e toda vez que um time joga pensando no grupo, na população, ele ganha”, afirmou Rui.
O petista afirmou ainda que tem conversado com Otto e frisou que as negociações serão feitas até o momento da candidatura. “Ainda vamos conversar bastante, temos duas vagas. Não tenho dúvida que vamos fazer uma composição com partidos para manter uma eleição competitiva e trabalhar para a reeleição de Jerônimo”, garantiu.
Durante a coletiva de imprensa, o ex-governador desmentiu ainda a possibilidade de deixar a candidatura do Senado para voltar ao Governo. A notícia, veiculada por um colonista, foi definida por Rui como “caluniosa”.
“Quem sabe se vou colocar meu nome à disposição sou eu. Como alguém pode publicar o que farei da minha vida política sem me ouvir? Meu nome está colocado para candidato a senador do estado da Bahia. Qualquer outra informação que sair não corresponde a minha vontade, pode corresponder a vontade do jornalista em fazer intriga e difundir mentiras para a população”, declarou.
“Tenho saudade do jornalismo da Bahia. Nunca vi pegar o rádio e falar alguma coisa sem checar a informação. Quando você quer a informação você pega o telefone e liga para pessoa, checa se aquilo é verdade ou não. Aqui em Brasília, muita gente ou a fazer jornalismo sem ouvir as pessoas, sem mandar uma mensagem e perguntar se é verdade ou é mentira. As pessoas fazem isso no cotidiano e no outro dia, após publicar, pergunta se a pessoa quer responder. Isso não é jornalismo. Fico indignado com isso e tem acontecido com muita frequência. Esse jornalista nunca me ligou para perguntar nada, por isso não tem o menor cabimento e não é ao leitor que ele está prestando serviço. Isso pode ser qualquer coisa, menos jornalismo”, desabafou.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), se tornou o principal suspeito de divulgar a conversa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, com o presidente da China, Xi Jinping. O relato divulgado extra-oficialmente aponta que o diálogo, que ocorreu em uma reunião interna do presidente chinês com a comitiva brasileira, gerou mal-estar entre os presentes.
O caso foi publicado inicialmente pelo G1. Na ocasião, Janja teria pedido a palavra para se dirigir diretamente ao presidente chinês e falou sobre os efeitos do TikTok no Brasil, que considera nocivos. A ação, que não foi mapeada anteriormente, teria causado desconforto inclusive na primeira-dama da China, Peng Liyuan.
Segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o principal suspeito seria o ministro Rui Costa. Fontes próximas alegam que, nos bastidores, o petista baiano é apontado como um opositor de Janja, com histórico de bombardear a primeira-dama. Informações vazadas na imprensa anteriormente recriam cenários de embate entre Rui e Janja, especialmente no que diz respeito aos gastos da primeira-dama.
Já nesta quarta (14), Lula respondeu a uma pergunta sobre o assunto e disse: "A primeira coisa que eu acho estranho é que como é que essa pergunta chegou à imprensa. Porque estava só meus ministros lá, o Alcolumbre e o Elmar. Então alguém teve a pachorra de ligar para alguém [jornalista] e contar uma conversa que teve no jantar [com Xi Jinping] que era uma coisa muito, mas muito, confidencial e uma coisa muito pessoal".
"A pergunta foi minha. Eu não me senti nem um pouco incomodado", seguiu Lula. "O fato da minha mulher pedir a palavra é porque a minha mulher não é cidadã de segunda classe. Ela entende mais de rede digital do que eu e ela resolveu falar."
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, iniciou a missão oficial à China com foco na prospecção de investimentos em infraestrutura, saúde e tecnologia. Neste domingo (27), ele se reuniu com representantes da China Communications Construction Company (CCCC), uma das responsáveis pela construção da Ponte Salvador-Itaparica.
A visita faz parte da preparação para a agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no país asiático, prevista para maio. Segundo Rui Costa, o objetivo é fortalecer a aproximação e consolidar parcerias estratégicas.
“Estamos buscando materializar e acelerar a mudança no patamar de relação entre Brasil e China. Essa mudança é uma aposta do presidente Lula e de Xi Jinping no diálogo e integração para presidir a relação entre Estados. Queremos aproximação e diálogo para promover benefícios mútuos e por isso a minha visita hoje, duas semanas antes da visita do presidente Lula”, disse o ministro.
Na sede da CCCC, Rui Costa apresentou projetos da carteira de concessões de rodovias brasileiras, destacando a realização de 14 leilões previstos até o fim deste ano. O ministro também informou que o governo brasileiro prevê cerca de US$ 50 bilhões em investimentos em concessões rodoviárias até o final da gestão.
A comitiva brasileira na China é formada por representantes de vários ministérios, entre eles os ministros Frederico Filho (Comunicações), além de presidentes de estatais como Magda Chambriard (Petrobras) e Sérgio Bacci (Transpetro), e membros do BNDES.
A missão terá compromissos até terça-feira (29) em Beijing e, na quarta-feira (30), em Xangai, onde Rui Costa se reunirá com a ex-presidente Dilma Rousseff, atual presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). O retorno da comitiva está previsto para quinta-feira (1º).
O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) se posicionou de forma favorável para a qualificação de um empreendimento que possa gerir cinco barragens situadas na Bacia do Rio São Francisco, na Bahia.
As barragens são Ceraima, Cova da Mandioca, Mirorós, Poço do Magro e Zabumbão. Outras três também estão incluídas na lista enviada pelo ministro da Casa Civil e presidente do PPI, Rui Costa (PT), ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). São elas Bico da Pedra e Estreito, em Minas Gerais; e Boacica, em Alagoas.
Caso receba aprovação do presidente, o gestor do empreendimento ficará responsável pela operação, manutenção e monitoramento das barragens.
As ações fazem parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e visam dar segurança hídrica às regiões próximas do rio São Francisco.
O antigo aeroporto de Vitória da Conquista, no Sudoeste, vai ar por estudo com objetivo de conseguir um parceiro para viabilizar ações no local. O aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo foi desativado em 2019 após inauguração do novo terminal do município, que ou a operar em julho daquele ano.
A resolução que remete o projeto de parceria ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), que preside também o Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI).
O local, que tem cerca de 100 hectares de área, pode ser destinado a empreendimento de habitação social.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira (14), o decreto que determina as condições para os estados aderirem ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). O texto abre a possibilidade de os estados transferirem ativos para a União como parte do pagamento e cria exigências de investimento como contrapartida.
O decreto, que será publicado na próxima edição do Diário Oficial da União, foi assinado no Palácio da Alvorada, em Brasília, na presença do ministro Rui Costa (Casa Civil) e do senador Rodrigo Pacheco, autor do projeto sobre o tema, aprovado no Congresso Nacional. As informações são da Agência Gov.
O Propag prevê descontos especiais nos juros para renegociação das dívidas dos estados com o Governo Federal e parcelamentos em até 30 anos. A adesão dos estados pode ocorrer até 31 de dezembro de 2025. A oficialização deve ser formalizada pelo governador de cada ente federativo, indicando a intenção de aderir e as condições em que serão transferidos os valores devidos à União.
Como entrada da renegociação, os estados podem quitar de imediato parte das atuais dívidas transferindo à União bens móveis ou imóveis, participações em empresas, créditos com o setor privado, créditos inscritos na Dívida Ativa da Fazenda Estadual, dentre outros ativos.
Como contrapartida para renegociar as dívidas, o Governo Federal indica que os estados podem investir na expansão da educação profissional técnica de nível médio, em universidades estaduais, em infraestrutura para universalizar o ensino infantil e educação em tempo integral, além de ações de infraestrutura de saneamento, habitação, adaptação às mudanças climáticas, transportes ou segurança.
O prefeito de Jequié, no Médio Rio de Contas, Sudoeste baiano, Zé Cocá (PP), recebe a partir desta quinta-feira (10) o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). Na visita, que deve durar quatro dias e terá agenda em Dário Meira, o governador deve entregar obras e anunciar um pacote de investimentos de quase R$ 100 milhões.
A viagem também simboliza a aproximação entre Cocá e o governo estadual. "Será um momento importante para a nossa cidade, de esperança. Eu sempre busquei essa aproximação institucional com o governo, e finalmente isso está acontecendo agora", afirmou Zé Cocá.
O prefeito também frisou a presença de Rui Costa como um indicativo de novos recursos federais para o município: "A presença do ministro Rui Costa, que é sempre bem-vindo, também sinaliza a possibilidade da vinda de recursos federais. Sobre as próximas eleições, vamos tratar no momento certo. Agora é o momento de priorizar a gestão", completou.
A visita é simbólica, considerando o histórico político de Zé Cocá e Rui Costa. Em 2022, o prefeito rompeu uma longa amizade pessoal e política com Rui Costa ao apoiar a candidatura de ACM Neto (União) ao governo da Bahia. A aproximação recente reflete uma mudança nas relações entre os políticos.
O primeiro compromisso da comitiva será a inauguração do laboratório do Hospital Geral Prado Valadares, seguido por entregas de equipamentos na área da saúde, unidades habitacionais, escolas de tempo integral e obras de infraestrutura urbana.
Durante a agenda, Jerônimo e Rui Costa também devem se reunir com empresários locais para discutir temas de desenvolvimento regional, como o novo polo industrial e o novo aeroporto. Além de Jequié, a comitiva visitará Dário Meira, onde Jerônimo Rodrigues inaugurará uma escola de tempo integral. A prefeita do município, Marivani Dias Santos (PP), é aliada de Zé Cocá.
O chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o valor dos alimentos tendem a diminuir a decorrer dos meses, principalmente, o povo após o período de quaresma, quando a demanda pelo produto costuma ser maior. Em entrevista ao Bahia Notícias nesta sexta-feira (28), durante a posse da diretoria da União dos Municípios da Bahia (UPB), o ministro rebateu os índices do IPCA, que apontaram uma alta de 1,31% em fevereiro.
Questionado pela reportagem sobre as expectativas para a redução dos preços, o ministro respondeu que já estão “em queda” e afirmou que a carne, por exemplo, já sofreu forte queda no valor.
“Eles estão caindo. O preço da carne em relação a janeiro caiu 14%. O ovo vai despencar logo após a quaresma. O arroz já caiu bastante o preço e os outros produtos vão cair na medida que a safra conclua a colheita até o meio do ano”, disse o ministro.
No dia 12 de março, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou que a inflação no país teve forte aceleração e fechou fevereiro em 1,31%.
No ano, o IPCA acumula alta de 1,47% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,06%, acima dos 4,56% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2024, a variação havia sido de 0,83%.
O IBGE verificou que a alimentação no domicílio subiu 0,79% em fevereiro, mostrando desaceleração em relação a janeiro (1,07%). Contribuíram para esse resultado as altas do ovo de galinha (15,39%) e do café moído (10,77%).
A Bahia deve ter um novo secretário de comunicação: o publicitário João Dude. Informações obtidas pelo Bahia Notícias dão conta que o Dude deve assumir a pasta, após a saída do ex-secretário André Curvello. Jerônimo chegou a sondar outros publicitários do mercado, focando na brevidade para a definição de um responsável pela pasta, devendo anunciar o publicitário ainda nesta semana.
O BN apurou que Dude chegou a receber um contato do governador há um mês, porém teria negado a primeira investida. Após um período de incertezas sobre quem assumiria o cargo, o publicitário foi novamente consultado, contado agora com um encaminhamento do ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Sidônio Palmeira, com quem tem forte relação.
Dude foi diretor de planejamento da Leiaute Propaganda. O publicitário foi sócio-diretor de planejamento e criação da Única Comunicação de 1995 a 2012, formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Católica do Salvador, pós-graduado em Marketing e especialista em Comunicação pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
O nome do também publicitário Cid Andrade chegou a ser cotado, porém, uma série de vetos pesaram na decisão de descartar o nome para o posto.
O Bahia Notícias obteve informações que a insatisfação de aliados e algumas alas do PT, inclusive o ministro da Casa Civil Rui Costa, podem ter surtido efeito na decisão do governador Jerônimo Rodrigues (PT) em desfazer a nomeação. Ligado diretamente ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Cid já teria expressado algumas críticas a Rui em grupos de publicitários, o que teria chegado aos ouvidos do ex-governador baiano.
Apesar de tentar “contornar o mal-estar”, o governador Jerônimo Rodrigues pode não manter a nomeação que já teria sido ajustada anteriormente, segundo aliados próximos do gestor. Com um cenário incerto, o movimento que estaria sendo cotado é de um retorno de Cid para Brasília, na coordenação geral de assuntos corporativos da assessoria de comunicação do Ministério da Fazenda, posto que atuava. O fato ocorreria mesmo com outras lideranças da gestão dando como certa a nomeação, com o publicitário tendo participado de algumas reuniões de alinhamento da comunicação do governo durante o Carnaval.
COMUNICAÇÃO BAIANA
A saída de André Curvello da Secretaria de Comunicação do governo de Jerônimo Rodrigues (PT), no final de 2024, deixou uma lacuna na gestão estadual. Pouco mais de três meses depois da mudança, o governo mantém a movimentação para encontrar um substituto, tendo sondado nomes como Flávio Gonçalves, do Irdeb, e o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro. Interlocutores da gestão apontaram que Bruno Monteiro não sairia da Cultura, por possuir algumas pendências e projetos futuros na atual pasta.
O outro cotado, Flávio Gonçalves, diretor-geral do Irdeb, que esteve cotado para presidir a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), poderia voltar para a bolsa de apostas. No entanto, no governo, ele é tratado como um excelente gestor do Irdeb, mas sem o perfil para assumir uma secretaria.
A disputa pelo comando do PT da Bahia se transformou em mais um capítulo do embate político entre o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o senador Jaques Wagner, deixando o governador Jerônimo Rodrigues no meio do fogo cruzado. Com vetos de ambos os lados, a sucessão da presidência estadual do partido voltou à “estaca zero”, sem um nome de consenso definido para o Processo de Eleição Direta (PED).
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o senador Jaques Wagner e o atual presidente do PT, Éden Valadares, vinham articulando a candidatura de Sandro Magalhães, presidente da sigla em Serrinha. No entanto, o movimento perdeu força após a intervenção do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que rejeitou a indicação. Segundo um membro do governo, mesmo com a articulação de Wagner, não foi suficiente para garantir o consenso.
“Existia uma construção de Wagner com Éden para ser Sandro de Serrinha. De repente, Rui entra pelo meio e disse que não queria. Aí virou natimorta”, contou a fonte à reportagem.
Ao BN, uma liderança petista revelou que Sandro, inclusive, estava com a nomeação pronta para assumir um cargo na gestão de Jerônimo Rodrigues. Segundo ela, o presidente do PT de Serrinha teria sua efetivação publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) do último sábado (22), mas a possibilidade de assumir a executiva estadual da sigla travou as tratativas.
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Nos bastidores, outra alternativa chegou a ser considerada. O secretário de Justiça e Direitos Humanos do Estado da Bahia (SJDH), Felipe Freitas, era o nome defendido por Éden e aceito tanto por Wagner quanto por Jerônimo. No entanto, Felipe não demonstrou interesse na disputa, o que levou o governador a resgatar o nome de Sandro, com quem trabalhou no Movimento de Organização Comunitária (MOC).
“Wagner topou. Jerônimo também. Jerônimo não conseguiu convencer Felipe. E tirou Sandro da cartola”, revelou a liderança.
O BN recebeu informações de que o ime cresceu quando Rui vetou Sandro, interpretando a escolha como uma indicação de Wagner, e sugeriu Júlio Pinheiro, ex-prefeito de Amargosa que deixou o cargo este ano após ter dois mandatos consecutivos. No entanto, a indicação de Júlio também não avançou, consolidando um cenário de indefinição.
Para lideranças do partido, o cenário se assemelha a outras disputas recentes dentro do governo estadual, como a escolha da presidência da Embasa e o comando da Secretaria de Comunicação (Secom). No caso da Embasa, Jerônimo conseguiu indicar um nome próprio, enquanto na Secom ainda busca uma alternativa que não seja vista como uma imposição de Wagner ou Rui.
Com a inscrição das chapas prevista para o final de abril, o PT baiano ainda tem tempo para encontrar um consenso. Por ora, a disputa interna segue travada, com os dois principais nomes até então – Sandro e Júlio – anulando-se mutuamente no embate entre Wagner e Rui.
O senador Jaques Wagner (PT) e o ministro da Casa Civil Rui Costa (PT) lideram a disputa pelo Senado em 2026. É o que afirma a pesquisa feita pelo Instituto Paraná Pesquisas.
Em uma situação espontânea, quando não são apresentados nomes, Jaques Wagner lidera a pesquisa com 2% das intenções de voto. Em seguida estão Otto Alencar com 1,9%, Rui Costa com 1,2%, João Roma com 0,7%, ACM Neto com 0,4%, Dr. Raissa Soares com 0,3%, Angelo Coronel com 0,2% e Marcelo Nilo com 0,1%. 85,2% não sabe ou decidiu não opinar.
Por outro lado, em uma situação estimulada, quando cada candidato poderia citar até dois candidatos, Rui Costa ficou em primeiro lugar com 43,8% das intenções de voto, seguido por Wagner com 34%. Em seguida, ficou João Roma com 24,6%, Dr. Raissa Soares com 11,2%, Angelo Coronel com 11%, Adolfo Viana com 7,4%, Márcio Marinho com 6,7% e Marcelo Nilo com 5,3%. 4,7% não sabe ou decidiu não opinar.
O levantamento ouviu 1640 eleitores, em 65 municípios, entre os dias 17 e 20 de março de 2025 e possui intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 2,5%.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, ex-governador da Bahia, revelou, em entrevista ao site Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, e ao programa Achei Sudoeste no Ar, que o governo direcionou um orçamento robusto para a conclusão das obras da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), na Bahia.
De acordo com o gestor da pasta, a expectativa é de que até 2026 sejam concluídas as obras da Fiol II, para avançar no projeto.
“A gente espera concluir até o ano que vem a Fiol II. Estamos finalizando o projeto da Fiol III, que vai ligar o centro-oeste do país, integrando a região para chegarmos até o Porto Sul, em Ilhéus."
Neste ano, o ministro dos Transportes, Renan Filho, informou que o governo pretende fazer uma execução bem maior da obra, se comparado ao primeiro biênio.
“Estamos resolvendo o trecho da Fiol I, na saída da concessão da Bahia Mineração (Bamin). Esse é o desafio para esse ano para que a gente retome Fiol I, Fiol II, a construção do porto, porque é o principal projeto para a Bahia”, afirmou Filho.
Durante a agem pelo oeste baiano para a inauguração da obra de pavimentação asfáltica da BR-135, na cidade de Cocos, o ministro e ex-governador reforçou a importância da rodovia para conectividade de toda região.
"Ela serve de ligação do sudeste do Brasil ao Norte/Nordeste. Hoje, entregamos 24 km, ou seja, R$ 122 milhões. Mas já está dada a ordem de serviço e ela segue, portanto, para Minas Gerais, onde serão investidos mais R$ 302 milhões."
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), criticou o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), após a morte de Adnailda Souza Santos, 42 anos, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Pau Miúdo, em Salvador. A pastora faleceu na última terça-feira (11), por suposta falta de atendimento na unidade.
"O descaso foi porque não foi com nenhum parente dele", afirmou Rui Costa, durante agenda em Itabuna, na sexta-feira (14). A declaração gerou repercussão e críticas ao prefeito de Salvador.
O governador Jerônimo Rodrigues também comentou o caso, criticando o posicionamento de Bruno Reis sobre os investimentos na área da saúde. "Caro é a pessoa não ter atendimento quando mais precisa", completou.
A pastora, conhecida como Dina, era asmática e apresentava dificuldades para respirar. As imagens divulgadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) chegam após a família da paciente alegar demora na assistência médica do equipamento hospitalar. Reveja o vídeo:
? VÍDEO: Vídeo mostra cronologia de atendimento recebido por pastora que morreu em UPA de Salvador
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) March 13, 2025
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Na sexta-feira (14), o governador Jerônimo Rodrigues entregou a ampliação do Hospital de Base de Itabuna, que atende mais de 120 municípios do Sul, Extremo Sul, Baixo Sul e Sudoeste da Bahia.
Após se reunir nesta quarta-feira (12) inicialmente com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e depois com a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, o senador Angelo Coronel (PSD-BA) fechou com o governo um acordo para o remanejamento de verbas do Orçamento de modo a garantir recursos para o vale gás e o programa Pé-de-Meia. Segundo disse o senador, que é o relator do Orçamento da União de 2025, serão alocados os R$ 3 bilhões necessários para garantir o vale gás em 2025, e também foi equacionada a questão do Pé-de-Meia, que tem R$ 1 bilhão e ainda precisa de R$ 11 bilhões.
No encontro do senador Coronel com a ministra Gleisi, também participaram da conversa o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP). De acordo com o senador baiano, ainda foram definidos outros ajustes e cortes que serão feitos no Orçamento antes de sua votação.
“Foram reuniões muito boas. Chegamos a algumas conclusões, de algumas rubricas, como na questão do vale gás, onde vamos alocar os R$ 3 bilhões necessários para fazer frente ao pagamento em 2025, porque só temos R$ 600 milhões no Orçamento. Também equacionamos a questão do Pé-de-Meia, que já tem R$ 1 bilhão no Orçamento, e precisa ainda de R$ 11 bi. O TCU já facultou ao governo inserir esses valores no Orçamento durante 120 dias, então depois o governo irá mandar PLNs cada hora que for necessário para fazer frente ao pagamento do programa”, declarou o senador Angelo Coronel.
Segundo o relator do Orçamento, os outros itens negociados com o governo foram meras formalidades. Coronel afirmou que a equipe econômica do governo Lula também mandou sugestões de cortes em algumas rubricas, que serão agora analisadas por ele antes da apresentação do relatório final, que deve acontecer no próximo domingo (16).
“Provavelmente vamos seguir essas diretrizes do Executivo onde a gente pode fazer o corte. O orçamento não é do Congresso, o Orçamento é do Poder Executivo, então nada como o Poder Executivo informar ou os indicar aonde deveremos cortar. Portanto, qualquer corte que vamos fazer será de comum acordo com o governo, para que não haja problema de descontinuidade em alguma rubrica. Mas não vejo maiores problemas, e devemos ajustar e levar a voto na semana que vem”, garantiu o senador.
O cronograma apresentado pelo presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Julio Arcoverde (PP-PI), prevê que após a apresentação do relatório pelo senador Angelo Coronel, no domingo, será aberto o prazo para os destaques feitos por parlamentares. Na terça (18) deve ser lido e votado o relatório, e se for aprovado, será necessário o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), marcar uma sessão conjunta para a conclusão da votação da lei orçamentária.
O senador Angelo Coronel (PSD-BA) afirmou que se reunirá nesta quarta-feira (12) com a nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para debater ajustes no projeto do Orçamento da União 2025, que ele relata na Comissão Mista de Orçamento. Coronel teve encontro nesta terça (11) com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e disse que espera entregar o seu relatório até o próximo domingo (16).
"Na próxima segunda-feira será aberto o prazo para destaques, e deveremos votar o projeto na CMO na terça-feira, e se der, ainda encaminharemos para votação no Congresso. Mas o mais razoável é que no Congresso Nacional, seja votado na quarta-feira, em virtude de ser uma peça polêmica, e podemos ter muitos destaques, e se tivermos muitos destaques, pode levar mais tempo para que a gente chegue a voto na CMO", disse o senador.
Coronel disse nesta tarde que o governo federal fez algumas reivindicações, que devem ser conversadas na reunião desta quarta com Rui Costa e Gleisi Hoffmann. O senador disse que tem que avaliar como inserir esses pedidos no Orçamento, porque os valores não podem ser mudados.
"O que podemos fazer é cortar de um lado para colocar de um outro lado. Esperamos que até o domingo estejamos com isso tudo organizado e a gente possa apresentar a peça orçamentária para análise", disse o senador baiano.
A intenção do governo é a de encaixar o programa Pé-de-Meia no projeto do orçamento. O senador Angelo Coronel disse que também está em negociação uma solução para os recursos do Auxílio Gás.
"Se for entrar o Pé-de-Meia e entrar o vale gás, o valor pode chegar até mais de R$ 20 bilhões. Estamos falando só de vale gás e de Pé-de-Meia aproximadamente R$ 15 bilhões de custo, então já é um valor elevado com mais R$ 11,5 bilhões das emendas de comissão, só aí já estamos falando de R$ 20 ou 25 bilhões", disse Coronel.
"Estamos trabalhando para que reduza ao máximo essa cifra e também que o governo indique onde serão feitos os cortes", acrescentou o senador.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), mencionou, nesta quinta-feira (27), a tentativa de golpe do 8 de janeiro e foi interrompido pela plateia com gritos de "Sem anistia". Discurso do Ministro ocorreu durante evento de publicação do edital de licitação do Túnel Santos-Guarujá, contando com a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Às vezes só valorizamos as coisas quando perdemos. [...] E, com todo esse processo que estamos acompanhando, de tentativa de aniquilar e encerrar a democracia no Brasil com a tentativa de golpe, a gente se lembra quando a democracia foi interrompida em nosso país”, disse Rui, quando foi interrompido por gritos de "Sem anistia".
Durante o mesmo evento, o Ministro também criticou o governo dos ex-presidentes, Jair Bolsonaro (PL) e Michel Temer (MDB), dizendo que por 7 anos, governadores do estado de oposição não eram chamados para dividir palco com os ex-presidentes para eventos políticos.
“Eu vi hoje pela manhã [na imprensa] que os dois estarão ocupando o mesmo palco do anúncio de obras. Isso não era pra ter destaque na imprensa, isso deveria ser uma coisa corriqueira da democracia. [...] É porque, durante sete anos, não houve esse tipo de evento”, falou o ministro do PT.
O governador de São Paulo e o presidente da República ouviram as falas do ministro da Casa Civil sem demonstrar reação.
Sem consenso consolidado dentro do governo e enfrentando resistência de parte dos governadores, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança deve ser encaminhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos próximos dias. A informação foi confirmada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), em entrevista concedida nesta quinta-feira (20).
De acordo com o ministro, o texto está em fase final de elaboração. “Desde que ela foi apresentada, nós fizemos um roteiro, pactuado em reuniões de ministros com o presidente, que primeiro nós iríamos apresentar ao Congresso, apresentar aos governadores e aguardar um tempo para os governadores oferecerem sugestões. Essas sugestões chegaram”, afirmou Costa.
O ministro explicou ainda que, além de coletar as contribuições dos estados, o governo também avaliou os projetos em tramitação que tratam de mudanças constitucionais e legais na área de segurança pública. “Estamos sistematizando isso para, nos próximos dias, ter uma reunião de apresentação dos textos finais ao presidente da República, para que ele possa, vamos dizer assim, homologar a versão final, tanto da PEC, como eventuais sugestões que a gente pode incorporar em projetos que estão tramitando na Câmara e no Senado”, completou.
Segundo Rui Costa, a cautela do governo tem o objetivo de minimizar conflitos e garantir “o menor nível de ruído possível”, facilitando a tramitação da proposta no Congresso Nacional.
As declarações foram feitas em entrevista ao Metrópoles.
O secretário de Relações Institucionais (Serin), Adolpho Loyola, venceu uma disputa com “gigantes” pela indicação para a presidência da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) com a confirmação da permanência de Gildeone Almeida como presidente da estatal. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, o cargo também era visado por dois ex-governadores: o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), e o senador Jaques Wagner (PT).
Nesta sexta (14), o Bahia Notícias indicou que a permanência de Gildeone Almeida poderia ser posta “em cheque” para a adequação do espaço dos partidos aliados na gestão de Jerônimo Rodrigues (PT). Contudo, após a reportagem receber novas informações sobre a participação de Loyola nas conversas, a manutenção do novo presidente da Embasa no cargo ganhou força, afastando a possibilidade de indicação de outros partidos.
Sobre a “disputa de gigantes”, Rui Costa estaria articulando o remanejamento de Rita de Cássia Sarmento Bonfim para a presidência da Embasa. Até o início desta semana, ela ocupava o cargo de diretora de Empreendimento da estatal, chegando ao posto em 2015. Na quinta-feira (13), a gestora foi afastada da cadeira pelo Conselho de istração (Consad) por ter “expirado” seu prazo no comando da diretoria.
Conforme Regimento da Embasa, os gestores só podem ocupar o comando das diretorias por um período máximo de seis anos, sendo três reconduções de gestões de dois anos.
No caso de Wagner, o senador buscava encaixar seu ex-secretário da Casa Civil, Carlos Mello, que também possui forte relação com o ministro Rui Costa. Atualmente, ele é presidente do Conselho de istração da Embasa e é aliado de longa data do ex-governador. Mello chegou a despontar como favorito para assumir a presidência interina da estatal após a saída de Leonardo Góes.
Conforme informações obtidas pelo BN, apesar de não ser nada “sério”, Loyola e Wagner teriam tido uma “indisposição” por conta das divergências pela indicação à presidência da Embasa. O titular da Serin é “pupilo” político do senador e é cogitado como candidato a deputado federal em 2026 dentro da “cota” de Jaques Wagner.
Em artigo recente, o editor-chefe do Bahia Notícias, Fernando Duarte, revelou que nos bastidores da política da Bahia e em Brasília, há uma forte articulação do governo federal para montagem de chapas fortes ao Senado com vistas à renovação de dois terços das cadeiras a partir de 2027. A antecipação do planejamento por parte do governo e do PT teria como objetivo fazer frente à mesma intenção já tornada pública pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e lideranças do PL, de eleger o maior número possível de senadores em outubro do ano que vem.
Nas eleições de 2026, estarão em disputa 54 cadeiras do Senado, duas por estado. Na eleição de 2022, o bolsonarismo elegeu, das 27 cadeiras em disputa, 8 senadores pelo PL, além de aliados pelo Republicanos, PP e União Brasil. A bancada atual do PL é composta por 13 senadores, a segunda maior atrás apenas do PSD, com 15.
A estratégia do ex-presidente é de concentrar forças para o Senado para poder comandar a pauta da Casa e poder levar à frente as demandas da oposição. Entre elas estaria colocar em votação pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal, com Alexandre de Moraes sendo o principal alvo.
Como é o Senado que, de acordo com a Constituição, pode julgar e até aprovar o impeachment de ministros do STF, a disposição das lideranças é conquistar a maioria das cadeiras naquela Casa do Congresso. Jair Bolsonaro inclusive já disse em entrevistas que quer ver seus filhos Flávio e Eduardo competindo por uma vaga no Senado, além de sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que se lançaria candidata pelo Distrito Federal.
Segundo análise divulgada no BN, e também explicada em detalhes no podcast Terceiro Turno (“Em busca de viabilizar chapa puro-sangue em 2026, PT se articula e tenta diminuir baixas entre aliados”), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já teria dado uma recomendação expressa ao seu grupo político para que trabalhe candidaturas que impeçam que o Senado, a partir de 2027, tenha maioria de representantes da direita ou da extrema-direita. É o caso da montagem da “chapa puro-sangue” da política baiana, que antecipa uma contraofensiva para impedir que o grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro eleja o maior número de senadores possível.
Dentro dessa estratégia do Palácio do Planalto e do PT, uma das primeiras montagens de chapas fortes estaria sendo construída na Bahia. As articulações no Estado envolvem uma aliança para que Jaques Wagner e o ministro Rui Costa saiam juntos como candidatos ao Senado, enquanto Jerônimo Rodrigues deve ser candidato à reeleição ao Palácio de Ondina.
Dentro dessa montagem, ficaria de fora o senador Angelo Coronel (PSD), que é aliado do governo federal, mas não é visto como nome que poderia dar e ao projeto nacional de conquista de mais cadeiras para o PT. Como afirma o artigo “Coronel poderá dar lugar a Rui na chapa de 2026 como contraofensiva de Lula ao bolsonarismo”, o senador do PSD é visto como “fiel apenas até certo ponto”, e, inclusive, desagradou a equipe econômica do governo no final do ano ado ao se recusar a apresentar o relatório final do Orçamento de 2025 a tempo de ser votado ainda na última semana de trabalhos do Congresso no mês de dezembro.
Dentro do bolsonarismo, a estratégia de escalar os seus principais nomes para a disputa pelo Senado é uma novidade, já que em 2022 o Partido Liberal priorizou a eleição da maior bancada na Câmara dos Deputados, que permite à sigla ser dona da maior fatia do fundo partidário.
“Com o PL e outros partidos, podemos eleger mais de 40 senadores de um total de 54 vagas. Uma maioria de ‘centro à direita’ garantiria o equilíbrio entre os Poderes e a volta da democracia em 2027”, declarou recentemente o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a estratégia do seu partido em 2026.
No PT, essa ofensiva rumo à conquista de mais cadeiras no Senado não é nova. A mesma estratégia para reduzir a bancada oposicionista foi aplicada nas eleições de 2010, e naquela época mirou principalmente os senadores do PSDB e do Democratas (ex-PFL).
Na época da campanha para eleger Dilma Rousseff como presidente, Lula e o PT lançaram diversas candidaturas fortes, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. A intenção era a de impedir a eleição de senadores que estiveram entre os mais combatidos durante o segundo mandato do presidente Lula.
Em um comício na cidade de Curitiba, em agosto de 2010, o presidente Lula disse por que queria reforçar o time petista no Senado para o primeiro mandato de Dilma Rousseff.
“Peço a Deus que a nossa companheira Dilma não tenha o Senado que eu tive. Não tenha um Senado que ofenda o governo como eu fui ofendido”, disse o presidente Lula no comício.
Naquele período, antes da eleição de 2010, senadores de oposição disseram que a estratégia do presidente Lula seria motivada por rancor pela derrota que sofreu em 2007, com a extinção da MF. Segundo o senador Alvaro Dias, na época no PSDB e um dos principais líderes da oposição, Lula jamais perdoou o Senado por não ter mantido a MF.
“Lula gostaria de ter um Senado submisso, acocorado diante da sua vontade autoritária. Lula sempre se refere ao fato do Senado ter sepultado a MF”, disse o senador Alvaro Dias, repercutindo a fala do presidente no comício em Curitiba.
Na mesma linha, logo após a eleição de outubro de 2010 que levou o PT a derrotar diversos candidatos da oposição, o então senador Antônio Carlos Magalhães Jr., na época líder do DEM, acusou o presidente Lula de ter se utilizado da máquina pública a serviço das candidaturas do partido.
O senador baiano disse que o governo promoveu um “processo absurdo de utilização da máquina pública e de pressão sobre os meios de comunicação para impor a vitória da presidente Dilma e de seus candidatos ao Senado”.
O resultado das urnas de 2010 mostrou amplo sucesso da estratégia petista, que beneficiou também o principal partido aliado, o PMDB, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. No Amazonas, por exemplo, com amplo apoio do governo, foram eleitos Eduardo Braga (PMDB), aliado de Lula, e Vanessa Grazziotin (PCdoB), e ficou de fora o senador Arthur Virgílio (PSDB), uma das vozes mais estridentes e combativas na oposição ao presidente da República.
No Amapá, foram eleitos Randolfe Rodrigues, na época no PSOL, e Gilvan Borges (PMDB). O governo conseguiu derrotar no estado o senador Papaléo Paes, do PSDB. Em Roraima, foram eleitos Romero Jucá (PMDB) e Angela Portela (PT), deixando de fora a candidata tucana Marluce Pinto.
Já na região Nordeste, a Bahia foi um dos estados em que a estratégia foi aplicada com sucesso. Naquele ano de 2010, Walter Pinheiro, do PT, e Lídice da Mata, do PSB, derrotaram, com apoio de Lula e do governo, os oposicionistas José Ronaldo (DEM) e José Carlos Aleluia (DEM) e um ex-governador carlista, Cesar Borges (PR).
No Ceará, com a eleição de Eunício Oliveira (PMDB) e José Pimentel (PT), o governo conseguiu deixar de fora do Senado um dos principais nomes da oposição, o senador Tasso Jereissati, do PSDB. Já na Paraíba, a dupla do PMDB Vital do Rego e Wilson Santiago, com apoio do Palácio do Planalto, derrotou o senador Efraim Morais, do DEM.
Em Pernambuco, Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT) derrotaram o ex-presidente e na época senador, Marco Maciel (DEM), além do ex-ministro do governo FHC, Raul Jungmann (PPS). No Piauí, Wellington Moraes (PT), hoje ministro do governo Lula, e Ciro Nogueira (PP), que depois virou ministro de Bolsonaro, tiraram do Senado os ferrenhos oposicionistas Heráclito Fortes (DEM) e Mão Santa (PSC).
No estado de Sergipe, outro forte líder de oposição a Lula, o ex-governador Albano Franco (PSDB), foi derrotado por dois senadores aliados do governo: Eduardo Amorim (PSC) e Antonio Carlos Valadares (PSB). Já no Rio Grande do Norte, a estratégia petista não conseguiu tirar do Senado um dos principais expoentes da oposição na época, José Agripino (DEM), assim como em Goiás, Demóstenes Torres, outro aguerrido oposicionista, obteve sua vitória.
Nas outras regiões do país, outros nomes fortes da oposição acabaram perdendo a eleição para o Senado por conta da união de forças entre PT, PMDB e alguns outros partidos, para aumentar a bancada pró-Dilma. Foi o caso do Rio de Janeiro, onde o ex-governador Cesar Maia (DEM) perdeu a eleição, e também no Paraná, onde Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) impediram a vitória do então deputado Gustavo Fruet (PSDB), que havia se destacado na I do Mensalão.
Apesar da forte ofensiva do PT contra a oposição, o ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), acabou vencendo a eleição no Senado contra Fernando Pimental, e ainda ajudou a eleger o ex-presidente Itamar Franco (PPS). Em São Paulo, o PT não conseguiu barrar a vitória do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB).
Graças à estratégia idealizada pelo então presidente Lula, Dilma Rousseff iniciou seu mandato no ano de 2011 em sintonia com um Senado de maioria favorável à sua gestão. Naquele ano, o PMDB, aliado do PT, era a maior bancada, com 21 senadores, e os petistas vinham em segundo lugar, com 14 parlamentares.
Mesmo com toda a ofensiva da dupla PMDB-PT nas eleições, o PSDB ainda ficou com a terceira maior bancada, com 10 senadores. Depois apareciam o Democratas e o PTB (também aliado do governo) com seis senadores cada. Os demais partidos somavam 24 parlamentares, mas todos, a princípio, faziam parte da coalização governista.
No final das contas, a estratégia pensada por Lula deu certo, e Dilma Rousseff praticamente não sofreu derrotas no Senado em seu primeiro mandato. Sucesso que não se repetiu após ter sido reeleita em 2014, já que sofreu o impeachment por ter cometido crime de responsabilidade.
Rui Costa, ministro da Casa Civil, reafirmou a possibilidade de ser senador nas eleições de 2026, em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (31), durante a entrega da primeira unidade hospitalar de cuidados paliativos do país, o Hospital Estadual Mont Serrat, em Salvador.
“Ainda está longe, temos mais de um ano e meio pela frente, mas meu nome está disponível para ser senador”, revelou o parlamentar, que ainda cutucou o senador Ciro Nogueira (PP), que declarou, nesta semana, que nenhum ministro gosta do Rui Costa. “Desejo boa sorte a ele nas eleições do ano que vem”, afirmou. Rui é um dos auxiliares diretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ocupa a função que, durante o governo de Jair Bolsonaro, fora ocupada por Nogueira.
O ministro também aproveitou para negar uma possível candidatura a presidente da República. “O presidente será Lula. Estou trabalhando para fazer as entregas do governo. Felizmente, se você comparar qualquer área da gestão, os números são muito superiores aos governos anteriores. Isso inclui: estradas, agricultura, indústria, tecnologia e, principalmente, na saúde tivemos mais de R$ 80 bilhões do que no período anterior”, pontuou.
Membros da ala mais pragmática do Partido dos Trabalhadores têm conversado com líderes do chamado ‘centrão’ nos últimos dias, por acreditarem que os desafios econômicos, alinhados a uma política enfraquecida, podem se agravar este ano a ponte de tornar inviável a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Os líderes dos principais partidos do Congresso têm alertado a estes petistas que uma simples reforma ministerial não seria o bastante para reverter a situação e recuperar a credibilidade do governo. Para eles, apenas uma grande reforma, com gestos concretos, tanto para o mercado quanto para a política, seria suficiente.
Na visão do ‘centrão’, uma troca que colocasse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad na Casa Civil e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, na Fazenda, poderia surtir os efeitos desejados. A mudança representaria uma renovação do compromisso de Lula com o ‘centrão’, trazendo um político que simbolizou a ala em 2022.
O vice-presidente, segundo estes líderes, tem uma visão não expansionista de gastos e mantém bom diálogo com o mercado. Haddad, para eles, possui prestígio com empresários e o mercado, mas a sua relação conturbada com o ministro da Rui Costa tem contribuído na piora da resistência à sua agenda econômica.
Segundo o G1, para os líderes do ‘centrão’, caso o presidente deseje blindar e proteger o ministro da Fazenda, visto como o seu sucessor natural, e que o substituiu quando foi impedido de concorrer à presidência nas eleições de 2018, a troca de Rui Costa por Haddad pode ser positiva.
Para interlocutores dentro do PT, o maior empecilho para a troca parece ser, justamente, convencer o presidente Lula, que tem o seu próprio ritmo para definir mudanças dentro do governo, e é um grande apreciador do trabalho de Rui Costa, não parecendo cogitar a sua substituição em um futuro próximo.
A deputada federal e presidente do PSB na Bahia, Lídice da Mata, avaliou a possibilidade da composição de chapa ao Senado em 2026 contar com dois ex-governadores, com o senador Jaques Wagner (PT) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa. A parlamentar, que também é ex-senadora, afirmou que a formação “puro-sangue” do PT é a “mais forte” entre as possibilidades.
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No entanto, em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (27), Lídice também defendeu que o “segundo nome” na chapa, deveria contar com uma presença feminina. Questionada sobre a composição com Rui e Wagner, ela ressaltou que “falta uma mulher” para integrar a disputa ao Senado e disse que a representação feminina é uma das pautas de seu mandato.
“É impossível dizer que uma chapa com Wagner e Rui é fraca. Não posso dizer uma coisa dessa. Pelo contrário, eu acho que é a mais forte chapa que vamos poder ter. Talvez seja necessário ar por isso para ter uma maior representação de mulheres e negros em uma próxima oportunidade. Mas falta uma mulher”, defendeu Lídice.
Confira o trecho da entrevista:
A última semana do mês de janeiro em Brasília começa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promovendo reuniões e conversas em torno de três temas prioritários: o aumento dos preços dos alimentos e a busca por soluções para barateá-los, o início da nova política de deportações em massa do governo Donald Trump nos Estados Unidos, e a realização da reforma ministerial, com a mudança de ministros para dar mais espaço aos partidos da base aliada no Congresso Nacional.
Lula inicia sua agenda nesta segunda às 10hs30, em reunião no Palácio do Planalto com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para avaliar a posição do Brasil em relação às futuras deportações de brasileiros que estão sendo expulsos dos EUA. NO último sábado (25), o presidente ficou preocupado com a forma que os deportados foram tratados pelo governo norte-americano, ao chegarem no aeroporto de Manaus algemados e com as pernas acorrentadas.
Os brasileiros relataram ter sofrido agressões dos agentes de segurança do governo dos Estados Unidos. Em meio às denúncias, o Ministério das Relações Exteriores pediu explicações ao governo dos Estados Unidos sobre o que classificou de “tratamento degradante” dado aos 88 cidadãos brasileiros deportados na última semana.
A agenda do presidente Lula para esta segunda possui ainda uma reunião às 14h40 com o secretário especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza. Já às 15h, será a vez do presidente se reunir com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, acompanhado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.
O último compromisso do presidente Lula em sua agenda nesta segunda está marcado para as 16h, no Palácio do Planalto, na ocasião, Lula se reunirá com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
Ainda nesta semana, o presidente Lula pretende realizar encontros com atacadistas e produtores de alimentos para discutir os preços no setor de alimentação no Brasil. O presidente também deve continuar se reunindo com a equipe econômica, com ministros como Carlos Fávaro, da Agricultura, e Rui Costa, da Casa Civil, em busca de encontrar soluções para, como ele disse em vídeo gravado neste fim de semana na Granja do Torto, “que a comida chegue mais barata à população, de acordo com o seu poder de compra”.
Também nesta semana, é possível que o presidente Lula participe de alguma forma da reunião de emergência convocada pela presidente de Honduras, Xiomara Castro, da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). A reunião será no próximo dia 30 de janeiro, para discutir temas como migração, em meio a polêmicas envolvendo a deportação de imigrantes ilegais pelos Estados Unidos. Lula deve definir com o ministro Mauro Vieira como se dará a participação brasileira no encontro.
No Congresso Nacional, deputados e senadores finalizam o recesso parlamentar para eleger no próximo sábado (1º de fevereiro) a nova composição das mesas da Câmara e do Senado, para o biênio 2025-2027. Na Câmara, a tendência é que seja eleito o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que costurou uma ampla aliança de partidos em torno de sua candidatura.
Motta deve suceder o atual presidente, Arthur Lira (PP-AL). O início da sessão para votação está previsto para 16h. Depois da eleição do novo presidente, serão realizadas as escolhas para os demais cargos da Mesa Diretora.
No Senado, o favorito para assumir o lugar de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) é o senador Davi Alcolumbre (União-AP). A sessão no Senado está prevista para começar às 10h. Alcolumbre disputa a presidência contra os candidatos Eduardo Girão (Novo-CE), Marcos Pontes (PL-SP) e Marcos do Val (Podemos-ES).
No Judiciário, essa será a última semana de recesso. A partir do dia 3 de fevereiro, serão iniciados os trabalhos no Supremo Tribunal Federal e nos demais tribunais superiores.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, chamou a atenção de jornalistas e ouvintes, nesta sexta-feira (24), ao falar sobre as dificuldades em diminuir o preço de alguns produtos, a exemplo da laranja. Em pronunciamento público, o representante do Governo chegou a sugerir que brasileiros “mudassem a fruta que vão consumir”.
“O preço internacional está tão caro quanto aqui. O que se pode fazer? Mudar a fruta que a gente vai consumir. Em vez da laranja, outra fruta”, afirmou o ministro. Nas imagens gravadas pelo jornalista Samuel Pancher e divulgado pelo jornal Metrópoles, ele explica ainda que esse cenário específico se dá devido a infestações nas safras.
“A laranja, vários jornalistas econômicos já fizeram uma tese reportando a diminuição drástica de produção nos Estados Unidos, que é um dos maiores produtores do mundo em função de doenças na plantação. Nós tivemos também redução aqui no Brasil e em São Paulo, que é um dos maiores produtores do Brasil, também em função de doenças”, contextualiza.
Ao definir a diminuição do preço dos alimentos como prioridade, o Governo Lula tem estudado as possibilidades de reduzir impostos e fazer negociações de mercado para diminuir o valor pago pelos brasileiros na conta final.
O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou, nesta quarta-feira (22), que o governo precisa trabalhar mais para que a verdade chegue à população antes das mentiras. “Se a gente não comunicar antes, a mentira chega, se instala, e você tem que lutar muito para desmentir aquilo”, afirmou o ministro.
A declaração foi dada ao programa “Bom dia, Ministro”, uma coprodução entre a Secretaria de Comunicação Social (Secom) e a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). Durante a conversa, o ministro ainda declarou que até mesmo veículos oficiais estão sem credibilidade, porque as pessoas já não conseguem distinguir o que é verdade do que é mentira.
O ministro afirmou que atualmente as redes sociais têm contribuído para a disseminação da desinformação: “Infelizmente, não só o Brasil, mas o mundo inteiro, se vê diante de um grande problema com o crescimento e o fortalecimento dessas redes digitais e o pouco compromisso que elas têm com a verdade”.
Como exemplo, Rui usou a polêmica acerca do monitoramento do PIX. Em um vídeo, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) especula uma possível taxação das transações feitas através da ferramenta. Ferreira não chegou a afirmar que haveria taxação, mas citou situações em que o governo taxou algo após prometer não taxar.
Na mesma entrevista, o ministro afirmou que “o Brasil hoje se divide entre pessoas que querem trabalhar para melhorar a vida das pessoas e outras pessoas que se colocam na política apenas com um celular na mão com a intenção de ‘lacrar’, sem nenhum compromisso”.
A chegada do baiano Sidônio Palmeira à Secretaria de Comunicação Social do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) consolida o recente domínio nordestino, e principalmente baiano, nas esferas mais altas do governo. Com a chegada de Palmeira, o Nordeste a a ser a região de origem de 14 dos 39 ministros do governo.
Empossado nesta terça-feira (14), o comunicador baiano tinha ao seu lado três políticos importantes do estado e do governo Lula, o governador Jerônimo Rodrigues, o ministro-chefe da Casa Civil e ex-governador Rui Costa e o líder do governo no Senado, o também ex-governador Jaques Wagner. Sidônio foi o responsável pela campanha nas eleições dos três governadores e do presidente Lula em 2022.
RIVALIDADES DENTRO DO PT
No Partido dos Trabalhadores há uma rivalidade entre os petistas do Sul-Sudeste, que aram por derrotas eleitorais recentes e possuem resistência a alianças com partidos do Centrão, e a ala do Nordeste, que tem ganhado espaço nos últimos anos após vitórias eleitorais significativas. O partido comanda 3 dos 5 estados mais ricos da região: Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte.
Com isso, a partir desta terça-feira, apenas um dos ministros palacianos não será nordestino: Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais, natural de São Paulo. Além de Rui na Casa Civil e Sidônio na Secom, o Nordeste ainda conta com Márcio Macedo, de Sergipe, como secretário-geral da Presidência.
O fortalecimento da ala nordestina pode refletir na eleição para a presidência do partido, marcada para ocorrer em julho. O prefeito de Araraquara (São Paulo), Edinho Silva, era visto como o favorito na disputa. Agora, entretanto, uma ala do partido defende que o líder do governo na Câmara, José Guimarães, do Ceará, seja o próximo presidente da sigla.
Ao todo, nordestinos estão a frente de 15 das 39 pastas do governo. Veja a lista:
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Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: Luciana Santos (Pernambuco)
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Ministério das Comunicações: Juscelino Filho (Maranhão)
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Ministério da Cultura: Margareth Menezes (Bahia)
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Ministério da Defesa: José Mucio Monteiro (Pernambuco)
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Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: Wellington Dias (Piauí)
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Ministério da Educação: Camilo Santana (Ceará)
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Ministério do Esporte: André Fufuca (Maranhão)
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Ministério da Pesca e Agricultura: André de Paula (Pernambuco)
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Ministério dos Portos e Aeroportos: Silvio Costa Filho (Pernambuco)
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Ministério dos Povos Indígenas: Sonia Guajajara (Maranhão)
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Ministério dos Transportes: Renan Filho (Alagoas)
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Advocacia Geral da União: Jorge Messias (Pernambuco)
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Casa Civil: Rui Costa (Bahia)
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Secretaria-Geral da Presidência: Márcio Macedo (Sergipe)
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Secretaria de Comunicação Social: Sidônio Palmeira (Bahia)
Apesar de ainda estar distante, a próxima eleição parece já movimentar os quadros políticos que desejam disputar cargos eletivos mais uma vez em 2026. Em meio a tensionamentos por parte do PT baiano nos bastidores, que deseja garantir as três principais vagas da chapa majoritária, o senador Angelo Coronel (PSD) segue mandando recados aos aliados.
Desta vez, usou as redes sociais em tom descontraído para compartilhar seu exercício diário ao lado esposa, Eleusa Coronel. Na gravação, o senador não cita nomes, mas diz que estão tentando dar uma rasteira nele.
"Chegou o Coronel fitness, estou me preparando. Tem gente querendo me ar rasteira, tenho que estar em forma fisicamente e mentalmente. Vem me proteger gente, ligeiro pelo amor de Deus", comenta Coronel enquanto aparece correndo e é filmado por Eleusa.
Ao longo dos últimos meses, o senador deu declarações deixando clara a sua intenção de disputar a reeleição em 2026. Em paralelo a isso, o PT - que comanda a Bahia há 18 anos - já indicou que deseja ocupar os três principais postos da chapa majoritária em 2026.
Na equação petista, a composição seria feita da seguinte forma: Jerônimo Rodrigues candidato a reeleição para o governo, tendo Jaques Wagner e Rui Costa como candidatos ao Senado ao seu lado.
Se o desenho for confirmado, o PSD de Coronel, que hoje possui dois senadores pela Bahia, ficaria de fora da chapa. Publicamente, o presidente da sigla na Bahia, o senador Otto Alencar, já defendeu a reeleição de Angelo Coronel.
Durante agem pela Bahia, nesta segunda-feira (2), o ministro da Casa Civil, Rui Costa confirmou o início da tramitação da PEC dos ajustes fiscais propostos pela ala econômica do Governo Federal. Conforme declaração, o ministro teria afirmado que o projeto “seria enviado ainda hoje”. A proposta de emenda à Constituição vai alterar regras referentes ao abono salarial, ao Fundo Nacional da Educação Básica (Fundeb) e à Desvinculação de Receitas da União (DRU).
A mesma informação também foi confirmada pelo ministro Fernando Haddad à jornalista Andreza Matais, do UOL, nesta segunda. Em entrevista, o ministro afirmou que “A gente imaginou que podia ser encaminhada da Casa Civil, mas não pode. Então, está saindo daqui [Fazenda] hoje para a Casa Civil despachar [para o Congresso] até a noite", detalhou.
Com a chegada do recesso do Congresso Nacional, a partir de 22 de dezembro, o Executivo espera que as pautas possam avançar antes disso, na tentativa de controlar as reações do mercado às propostas.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já escolheu os nomes dos novos diretores do Banco Central. Em conversa com jornalistas realizada nesta quinta-feira (29), o ex-governador da Bahia informou que a lista da nova direção deve ser enviada para apreciação do Senado Federal até semana que vem.
"O presidente já definiu, deve ser enviado no máximo no início da próxima semana. [...] Eu não tenho os nomes aqui, senão podia até revelar. Não há segredo nisso, mas o presidente já decidiu", afirmou o ministro a jornalistas após evento no Palácio do Planalto.
Segundo Rui, Lula discutiu a realização de uma solenidade para nomeação simbólica do futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, no início da próxima semana, e o chefe do Executivo pode aproveitar a ocasião para anunciar os outros escolhidos.
Para poder assumir o posto no início de 2025, os novos diretores do BC precisam ser sabatinados na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e ar por votação no plenário do Senado, que é responsável por avaliar e aprovar os nomes das autoridades. A etapa final na Casa está prevista para 11 de dezembro.
Galípolo foi aprovado pelo Senado como sucessor de Roberto Campos Neto –alvo de críticas do governo Lula– no dia 8 de outubro e assumirá o posto oficialmente em 1º de janeiro de 2025. Será a primeira troca de comando desde que a autonomia da autoridade monetária entrou em vigor, em 2021.
A jornalistas, Rui Costa também disparou contra Campos Neto, dizendo que o governo está em contagem regressiva para ter o BC "dirigido por quem mora no Brasil e não mora em Miami". Desde 21 de novembro, o atual chefe da autoridade monetária está nos Estados Unidos, conforme agenda pública divulgada pela instituição.
De acordo com a Folha de São Paulo, nos últimos dias, circularam no mercado financeiro os nomes de Juliana Pereira, hoje na Controladoria-Geral da União (CGU), de Richard Back, da Secretaria de Relações Institucionais, e de Emmanuel Sousa de Abreu, que atua na Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda.
Para a área de Regulação, um dos candidatos citados há mais tempo na "bolsa de apostas" é Gilneu Vivan, atual chefe do departamento de Regulação do Sistema Financeiro do BC.
Para a diretoria de Relacionamento, o nome de Juliana Mozachi (chefe do departamento de Supervisão de Conduta) já esteve entre os cotados. Isabela Damaso (chefe da gerência de Sustentabilidade) e Izabela Correa, servidora do BC cedida para a CGU, também já foram mencionadas.
Segundo relatos de membros do governo, não está descartada uma "dança das cadeiras" no momento da nomeação dos novos diretores do BC, com a movimentação de Rodrigo Teixeira –hoje na diretoria de istração– para outro posto.
A cúpula do BC pode se tornar 100% masculina em 2025 se Lula não indicar ao menos uma mulher para as vagas abertas na instituição. A escolha para as três diretorias da autoridade monetária será um novo teste para o governo na questão da diversidade de gênero.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta sexta-feira (29), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “não se abala um milímetro”, em frente às informações sobre o suposto plano para seu assassinato em 2022.
O ex-governador falou sobre o caso, investigado pela Polícia Federal (PF), durante uma cerimônia no Palácio do Planalto com a presença do próprio Lula, do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Tarcísio foi ministro da Infraestrutura durante o governo de Bolsonaro, um dos indiciados pela tentativa de golpe de Estado, que, entre outros objetivos, visava o assassinato do presidente Lula. Já Nunes foi reeleito prefeito da capital paulista este ano com um apoio discreto do ex-presidente e um candidato a vice indicado pelo ex-chefe de Estado.
“O senhor mostra, mais do que nunca, a figura de um estadista, que não se abala um milímetro, mesmo com todas as informações e notícias que vieram à tona daqueles que tramaram um golpe de Estado”, afirmou Rui Costa, durante a cerimônia.
“Chegaram a tramar algo que ninguém neste salão ou no país imaginava que poderia acontecer neste país, que alguém teria coragem de tramar a captura, o sequestro, a morte de um ministro do Supremo Tribunal Federal, de um presidente da República e de um vice-presidente da República eleitos”, afirmou o ex-governador da Bahia. Lula, por sua vez, não discursou na cerimônia.
O ministro da Casa Civil Rui Costa (PT) afastou qualquer rumor de briga com o senador Jaques Wagner (PT) por interferências no governo do estado, durante o encontro estadual com prefeitos, prefeitas e vice eleitos pelo PSB em 2024, nesta sexta-feira (22), em Salvador.
“Não há crise com Jaques Wagner por questões de indicação. Até porque não estou indicando ninguém para o governo do estado, isso não procede. Só existe isso na imprensa. Eu não pedi ao governador nenhuma secretaria, tampouco órgão, assim como Wagner não me pediu na época. E acho que essa receita é a mais eficaz, pois quem governa é quem foi eleito”, afirmou o ex-governador da Bahia.
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Rui comentou qual é a sua participação no governo de Jerônimo Rodrigues (PT). “A única coisa que faço é emitir opinião, dialogar. Minha relação com Wagner é antiga, tem 40 anos, e não tem nenhum atrito. Não disputo com ele indicação. Eu tive liberdade para governar, portanto não vou privar Jerônimo disso”, garantiu.
O ministro da Casa Civil de Lula também falou sobre a possibilidade disputar uma vaga no senado em 2026. “Botei o meu nome a disposição para concorrer uma vaga no Senado. Muitos falavam que eu poderia me candidatar no último pleito em 2022, mas preferi continuar no governo. Entretanto, será uma situação que vamos resolver lá na frente, chegando a um consenso com os partidos”, explicou Rui Costa.
O senador Jaques Wagner (PT) negou, nesta sexta-feira (22), que está enfrentando um embate com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, na reforma istrativa do Governo da Bahia, para indicar nomes de aliados no secretariado estadual. A declaração do petista chega em meio a especulações e informações de que os dois antigos gestores estaduais estariam em uma briga “acirrada” para que seus pupilos assumissem postos na estrutura do estado.
Durante entrevista a imprensa, Wagner afastou a possibilidade de uma “guerra” com o atual gestor e com Costa.
“Olha, eu acho que a maior das especulações, e eu sugiro que não entrem nessa canoa de uma guerra eu com o Rui ou com o Jerônimo. Não existe essa possibilidade. Eu acho que são três lideranças maduras. É bom que cada um tenha a sua coloração, a sua característica, mas isso não quer dizer adversidade”, observou.
O líder do governo no Senado ainda reforçou que não está em pé de guerra com as lideranças petistas baianas. No entanto, o senador indicou que existem diálogos internos com Rodrigues e com Rui para a escolha de novos quadros.
“Não tem disputa nenhuma, não estou disputando nenhum cargo dentro do governo de Jerônimo. E imagino que o Rui também não. Aí cabe ao governador fazer as mudanças que ele acha conveniente para dar mais dinâmica, eventualmente, nas áreas que ele considerar que estão precisando dessa alavancagem. É um critério dele. Posso ter conversas com ele, com o Rui, mas são conversas de consulta interna. A decisão é de quem tem a caneta, quem tem a caneta é Jerônimo”, contou.
DEBATES
O início das especulações de enfrentamentos de Rui e Wagner teve início após rumores de que Costa estaria tentando emplacar seu aliado Marcus Cavalcanti para a Casa Civil. Marcus atualmente é secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil
Já Wagner estava com o desejo de colocar em destaque Lucas Reis, seu principal “pupilo”. Apurações do Bahia Notícias mostraram que a estratégia de Rui a pela colocação de dois nomes para uma possível escolha de Jerônimo. Entre eles, um ex-executivo do setor privado, com atuação na área de saneamento e o ex-secretário de istração Penitenciaria da Bahia (Seap), Nestor Duarte, que atuou na gestão de Rui. Anteriormente, o ex-governador já tinha tentando emplacar o nome de Nestor no posto, porém sem sucesso.
Outro nome avaliado por Rui ainda é o de Rita de Cássia Sarmento Bonfim, diretora-executiva de empreendimento da Embasa.
Já Wagner, que possui relação com Góes não descartaria uma troca no nome para manter a ascendência na empresa. A “disputa” remontaria tempos mais antigos da relação entre Wagner e Rui, que, segundo aliados próximos, indicam que a preferência por indicar um nome é disputada desde a gestão do atual senador. O posto é visto como “foco maior de disputa”, apesar de não ser uma das indicações mais desejadas por lideranças políticas do governo.
Desde a ascensão do PT ao governo da Bahia, em 2007, a Embasa esteve sob influência de figuras como o ex-deputado Marcelo Nilo, ainda que os nomes mais longevos no comando da empresa sejam nomes como Abelardo de Oliveira Filho, ainda na gestão de Wagner, e Rogério Cedraz, já no mandato de Rui no Palácio de Ondina. Cedraz foi sucedido por Góes, que permanece no posto até hoje.
A indicação tem sido tratada como “prioritária” para Rui e para Wagner, que ainda seguem em busca do espaço. Através do Avante, com o atual presidente estadual Ronaldo Carletto, Rui Costa já teria externado o desejo indicar um novo nome, substituindo Leonardo Góes, atual presidente, que, apesar de ter atuação bem avaliada pelo governador, tem sua saída dada como certa nos bastidores governistas.
O Governo Federal divulgou, nesta quinta-feira (21), uma série de revisões nos contratos de concessão em todo Brasil, prevendo um investimento de R$110 bilhões em um plano de otimização das rodovias federais. Além das revisões, a portaria do Planalto inclui a prorrogação de 15 anos nos contratos de 10 empresas, sendo uma delas a Via Bahia.
Atualmente a Via Bahia é responsável pela gestão e manutenção de duas das principais rodovias federais no estado: a BR-324 e a BR-116. Em ambos os casos, a concessionária foi alvo de críticas de gestores municipais, estaduais e federais, incluindo membros do governo, como é o caso do ministro da Casa Civil, Rui Costa.
O ex-governador baiano declarou, em entrevista divulgada em setembro deste ano, que, conforme análise a ser confirmada pelo Tribunal de Contas da União, “a ViaBahia sai no dia 31 de dezembro, vai embora sem deixar saudades ao povo da Bahia”, ou seja, que o contrato da empresa seria suspenso até o final de 2024.
Conforme apuração do Bahia Notícias, a assessoria do ministro afirmou que “nada mudou” e a informação divulgada pelo Plenário nesta terça-feira diz respeito a uma Portaria aberta desde 2023, a nº 848 de 25 de agosto de 2023, a qual a Via Bahia teria aderido antes mesmo da negativa do Governo Federal à sua última proposta de revisão de contrato. Na própria portaria, foi divulgada a fragilidade da prorrogação do contrato da Via Bahia, que não seria relicitada e aguarda apreciação pelo Plenário do TCU
Até o momento, o Tribunal de Contas da União ainda não confirmou a rescisão do contrato de concessão da Via Bahia, sendo este o último recurso para o fim do imbróglio. Procurado pelo BN, o Tribunal não se manifestou até o momento desta publicação. O Ministério dos Transportes, por sua vez, confirmou ao Bahia Notícias que o pedido de otimização do contrato da empresa segue em avaliação, sob sigilo, no TCU
Confira a nota do Ministério dos Transportes na íntegra:
“A Via Bahia solicitou a otimização do contrato de concessão, de acordo com os termos da Portaria 848/2023, do Ministério dos Transportes.
Atualmente, o pedido está aguardando apreciação pelo Plenário do Tribunal de Contas da União (TCU). Destaca-se que o processo tramita em sigilo até que ocorra a avaliação final, no âmbito do Tribunal.”
O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Quinho de Belo Campo (PSD), e outros prefeitos baianos discutiram ações do Novo PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] com o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). O objetivo tem como meta acelerar obras de infraestrutura nas cidades. O encontro ocorreu nesta terça-feira (19) em Brasília (DF).
Na reunião, os prefeitos também pediram apoio do Governo Lula para a aprovação da PEC 66. O projeto, que tramita na Câmara dos Deputados, prevê um refinanciamento da dívida previdenciária e uma nova regra para pagamento de precatórios.
A medida é prioridade do Movimento Municipalista para o encerramento dos atuais mandatos em conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Estiveram presentes os prefeitos Léo de Neco, de Gandu, no Baixo-sul; Luciano, de Euclides da Cunha, no Nordeste Baiano; Júlio Pinheiro, de Amargosa, no Vale do Jiquiriçá; e o prefeito Quinho, que além da UPB representa também a região Sudoeste.
Pastas mais robustas, desejos mais amplos e discussões sobre a acomodação de forças partidárias. Essa tem sido a busca e a tônica do debate no governo Jerônimo Rodrigues (PT) após as eleições municipais deste ano. Com “alas” querendo ampliar a atuação na gestão, dois grupos têm feito um “duelo”, que não é antigo, para deter o comando de um dos espaços: o do senador Jaques Wagner e o ministro da Casa Civil Rui Costa.
Já é sabido que o espaço é disputado por ambos há algum tempo. Apesar disso, neste período de reformulação o assunto volta com toda força nos bastidores, focado desta vez na Embasa, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento, segundo interlocutores do governo.
A indicação tem sido tratada como “prioritária” para Rui e para Wagner, que ainda seguem em busca do espaço. Através do Avante, com o atual presidente estadual Ronaldo Carletto, Rui Costa já teria externado o desejo indicar um novo nome, substituindo Leonardo Góes, atual presidente, que, apesar de ter atuação bem avaliada pelo governador, tem sua saída dada como certa nos bastidores governistas.
A estratégia de Rui a pela colocação de dois nomes para uma possível escolha de Jerônimo. Entre eles, um ex-executivo do setor privado, com atuação na área de saneamento e o ex-secretário de istração Penitenciaria da Bahia (Seap), Nestor Duarte, que atuou na gestão de Rui. Anteriormente, o ex-governador já tinha tentando emplacar o nome de Nestor no posto, porém sem sucesso. Outro nome avaliado por Rui ainda é o de Rita de Cássia Sarmento Bonfim, diretora-executiva de empreendimento da Embasa.
Já Wagner, que possui relação com Góes não descartaria uma troca no nome para manter a ascendência na empresa. A “disputa” remontaria tempos mais antigos da relação entre Wagner e Rui, que, segundo aliados próximos, indicam que a preferência por indicar um nome é disputada desde a gestão do atual senador. O posto é visto como “foco maior de disputa”, apesar de não ser uma das indicações mais desejadas por lideranças políticas do governo.
Desde a ascensão do PT ao governo da Bahia, em 2007, a Embasa esteve sob influência de figuras como o ex-deputado Marcelo Nilo, ainda que os nomes mais longevos no comando da empresa sejam nomes como Abelardo de Oliveira Filho, ainda na gestão de Wagner, e Rogério Cedraz, já no mandato de Rui no Palácio de Ondina. Cedraz foi sucedido por Góes, que permanece no posto até hoje.
O Desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), José Edivaldo Rocha Rotondano, celebrou mais um ciclo de vida em festa realizada na última sexta-feira (8). Amigos e familiares do magistrado se reuniram para comemorar a data no Salão de Festas do Edifício Alto da Enseada, localizado no Rio Vermelho, em Salvador.
Diversos convidados ilustres estiveram presentes, entre eles o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, também marcou presença, além da a Daniela Peres, apresentadora do podcast BN Autos Cast, e o padre Luís Simões, da Paróquia Nossa Senhora da Vitória.
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As movimentações pós-eleições municipais agora seguem voltadas para o pleito de 2026, quando a formação da chapa majoritária no grupo governista será acirrada. Com isso, algumas alternativas para acomodar os interesses do grupo am a ser ventiladas, incluindo o debate sobre a troca de partido de algum dos “figurões” da política baiana.
O BN apurou com fontes do PT e do Avante, entre lideranças e interlocutores de ambos, que uma saída do PT para a filiação ao Avante, por parte do ministro da Casa Civil, Rui Costa, estaria descartada, sendo tratada como “improvável”. A ideia do movimento seria “atenuar” o impacto do PT na chapa, já que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) deve buscar a reeleição, além do senador Jaques Wagner (PT) que também irá para disputa por mais um mandato. “Tiraria o argumento de tudo para o PT”, indicou um apoiador da tese de filiação ao Avante.
Mesmo assim, o Avante estaria inserido em outro projeto, já que o nome de Ronaldo Carletto, presidente estadual do partido, poderia ocupar a primeira suplência de Rui. O movimento faria parte de uma conta com a eleição nacional, já que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderia ter êxito no pleito nacional, viabilizando mais uma vez a chegada de Rui Costa a um ministério. O movimento beneficiaria Carletto que ocuparia o cargo durante a atuação de Rui no Palácio do Planalto.
Em entrevista ao BN, Carletto despistou sobre o tema, indicando que ainda não existe definição sobre seu futuro político, ficando dividido em “disputar” ou “não disputar” um cargo eletivo. "Eu, sinceramente, falo do fundo do coração, já disse que meu nome está à disposição. Mas, fico no centro, fico no meio-termo em ser candidato a uma chapa, de ser candidato a federal ou não. Eu não tenho nenhuma ambição com isso, quem decidirá isso é o nosso governador, nossos senadores, Wagner, Rui Costa, sendo ministro hoje que decidirá o caminho”, apontou.
Além disso, a formação das “peças” restantes da chapa majoritária devem ser “resolvidas no diálogo”, segundo Carletto. Mesmo assim, o presidente do Avante indicou ao Bahia Notícias que o ministro da Casa Civil Rui Costa tem total direito de pleitear um espaço para disputar o Senado Federal.
“Automaticamente você vê a posição de cada um, é o peso. O cacife político. Será decidido por aí. É válido o [Angelo] Coronel querer sua reeleição, como é válido o ex-governador, duas vezes governador e hoje ministro, também pleitear uma vaga no Senado. Sem sombra de dúvidas, é um dos grandes nomes da Bahia e do Brasil e, com certeza, irá representar muito bem a nossa Bahia e o nosso Brasil, no Senado Federal, se for o caso”, disse.
ARRUMAÇÃO DA CHAPA
O Bahia Notícias já havia noticiado a possibilidade de Carletto em disputar um espaço na majoritária. Além de ser o novo integrante do “tripé governista”, pode colocar à prova o espaço do partido. De acordo com informações obtidas pelo BN com integrantes da legenda, Carletto tem o desejo da disputa ao Senado.
Após a saída do PP da base, o posto de “uma das pernas” do tripé ficou aberto, porém, com alguns concorrentes. Com o crescimento do Avante, o partido deve figurar entre o PT e o PSD, outros sustentadores do tripé, e tentar o espaço no pleito de 2026.
O prefeito reeleito de Jequié, Zé Cocá (PP), comentou sobre sua relação com o governo do estado e relembrou o mandato do atual ministro da Casa Civil e ex-governador, Rui Costa. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (28), o gestor afirmou que Rui foi o “melhor governador da geração” e elogiou as obras realizadas durante o mandato.
“Sempre respeitei o governo, desde o dia que saí da base. O governador Rui Costa, para mim, foi o maior governador da minha geração, nunca escondi isso, independente se eu estou com ele ou não. Quando eu era candidato eu falava ‘eu não sei o que seria e Jequié e você tirasse as obras do governo do estado’. Mas graças a Deus isso mudou, hoje eu digo a vocês o que seria de Jequié se não fossem as obras da gestão Zé Cocá”, disse o prefeito.
Questionado sobre o estremecimento entre sua relação com Rui, após o rompimento do PP com o governo em 2022, Zé Cocá afirmou que não conversou com o ministro, mas destacou que “respeita” o ex-governador do estado. O pepista também ressaltou sua relação próxima com o deputado federal e ex-presidente estadual do PP, João Leão, e com o ex-deputado e Cacá Leão.
“Hoje não, eu nunca estive com Rui, estive em eventos, coisas rápidas, pontuais. Respeito muito ele, mas naquele momento eu tive que tomar uma posição. Cacá e [João] Leão é uma questão de irmandade. São pessoas que eu devo, então, em uma divisão com o governador, que eu respeito muito e gosto muito, mas há uma relação com Leão e Cacá de amigo e de irmão. Não tinha outra forma, optei por ficar ao lado de quem sempre estive”, explicou Cocá.
Veja o trecho:
Presente na comemoração da eleição de Luiz Caetano (PT) no segundo turno das eleições em Camaçari, neste domingo (27), o governador Jerônimo Rodrigues celebrou o resultado e atribuiu a vitória a um “projeto de grupo” liderado pelo presidente Lula. O governador, que também esteve presente na votação, ao lado de Caetano, durante a manhã afirmou que “Camaçari está liberta”.
“Quero registrar aqui a minha alegria, a alegria de estar celebrando a vitória de um projeto da Bahia. O projeto de Lula é um projeto nacional, nós temos um modelo de governar, modelo de cuidar das pessoas. Aqui não tem nenhum [integrante] desse grupo tem interesse com projetos pessoais, empresariais. Em todo momento da campanha o debate foi esse e isso machucou bastante eles. A democracia venceu, Camaçari hoje se encontra liberta”, definiu o gestor estadual, em entrevista coletiva.
Com relação aos ataques entre os grupos durante a campanha, Jerônimo ressaltou o aumento da margem de vitória entre o primeiro e o segundo turno. “Nós vimos uma máquina operando o tempo inteiro contra um projeto que é esse, vitorioso no primeiro turno com 596 votos e hoje com 2.902 votos. Então nós quadruplicamos os votos [de vantagem] mesmo tendo uma máquina contrária, agora é hora de celebrar”, conclui.
Também ao lado de Caetano, o ministro da Casa Civil, Rui Costa compareceu a festa na Avenida Comercial, em Camaçari e ressaltou que a vitória seria um presente ao presidente Lula, que compareceu no município durante a campanha eleitoral e comemora 79 anos neste domingo.
“Antes de mais nada, é o presente do dia do aniversário do presidente Lula. Segundo, é um grito de liberdade de Camaçari, Camaçari gritou em alta emoção. Essa cidade não é o quintal de Salvador. Não adianta centenas e centenas de ônibus de carros timbrados de Salvador, toda a máquina pública e o dinheiro público aplicado para tentar continuar dominando a política em Camaçari. O povo de Camaçari gritou liberdade e independência”, defende.
O ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Rui Costa, realizou um balanço das eleições de 2024, comentando sobre o desempenho da base governista na disputa por prefeituras. Em entrevista nesta sexta-feira (11), Rui afirmou que não houve “mudanças significativas” no cenário.
“Não tem alteração expressiva. No país não tem nenhuma alteração do cenário. A eleição já disse isso outras vezes, a eleição não é determinante para a eleição futura. No balanço geral, você perde uma e ganhas outras, não vi mudanças significativas em relação ao perfil de municípios”, disse Rui.
Sobre a Bahia especificamente, o ex-governador destacou as vitórias da base de Jerônimo Rodrigues (PT) em Juazeiro e em Itaberaba, mas voltou a afirmar que não houve grandes mudanças no número de prefeituras da base governista.
“Perdemos Lauro, de Freitas, ganhamos Juazeiro, são equivalentes. Ganhamos Itaberaba que é uma cidade importante, ganhamos Seabra. Você ganha umas, perde outras. No balanço, está no mesmo padrão, não tem alteração não”, avaliou Rui.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, acompanhou neste domingo (6) a votação do candidato a prefeito de Salvador, Geraldo Jr. (MDB), no Colégio São Paulo, no bairro do Itaigara. Questionado em conversa com a imprensa sobre a ausência física na campanha da chapa majoritária do seu grupo na capital baiana, o ex-governador fez uma brincadeira sobre a situação e indicou não ter participado de todo o processo eleitoral na Bahia como gostaria.
“Se o presidente Lula tivesse liberado minhas férias talvez eu tivesse participado de mais, mas ele não liberou minhas férias, então eu só pude participar de no máximo dez municípios presencialmente e em cada um eu fui uma vez”, brincou.
Na lista dada por Rui Costa estão Salvador, Ilhéus, Juazeiro, Vitória da Conquista, Porto Seguro, Eunápolis, Barreiras, Ipiaú, Maracás, Lauro de Freitas e Jaguaquara.
No entanto, o ministro diz que a falta na presença física foi compensada pela gravação de quase 300 vídeos para os candidatos do PT e partidos aliados, como o MDB de Geraldo. “Dez, 11 municípios que eu consegui ir aí de 417. Então foi o máximo que consegui participar, mas nós conseguimos levar em todos os cantos, através de vídeos, a mensagem do presidente Lula e do governador Jerônimo, do senador Jaques Wagner e do nosso grupo aos quatro cantos da Bahia”, falou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma reunião nesta quinta-feira (3) para discutir a situação das empresas de apostas esportivas online, as chamadas bets. O encontro foi marcado por um embate entre os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Fazenda, Fernando Haddad.
Segundo informações do site Metrópoles, Haddad teria defendido na reunião que as bets sejam reguladas e que o governo e a arrecadar com as plataformas. Rui, contudo, preferiu adotar postura mais firme ao citar que os problemas sociais que essas empresas trazem são maiores que a arrecadação.
Rui e Haddad já protagonizaram divergências em outros temas do governo. Durante a reunião, o ex-governador da Bahia teria criticado as empresas de apostas esportivas online e alegou que “não há como ter noção do impacto das bets” na economia das famílias.
A ViaBahia anunciou que irá rescindir o contrato de concessão das BR 116 e 324 após chegar em um acordo com o Ministério dos Transportes, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Tribunal de Contas da União (TCU). A medida foi publicada nesta segunda-feira (23) por meio de Fato Relevante enviado aos investidores da companhia.
No documento, a ViaBahia afirma que a rescisão ocorre em consenso com o governo federal. Além disso, a empresa disse que ainda aguarda pela homologação do distrato pelo TCU.
“A solução consensual continua em processo final de redação e deverá ar pelas últimas instâncias de deliberação aplicáveis, bem como as respectivas governanças da Companhia e das demais entidades envolvidas, para que possa ser submetida à homologação final pelo Plenário do TCU”, disse a ViaBahia.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou a rescisão da concessão durante agenda no interior da Bahia durante o final de semana. Ao Blog Marcos Frahm, parceiro do Bahia Notícias, o ex-governador do estado detalhou a saída da ViaBahia e afirmou que a empresa deixaria as BRs “sem deixar saudades”.
“A ViaBahia sai no dia 31 de dezembro, vai embora sem deixar saudades ao povo da Bahia. Já estamos, com o ministro Renan, iniciando os projetos e a licitação, para que em janeiro a gente comece a fazer obras de recuperação emergencial, principalmente na BRs 324 e 116”, disse Rui.
Rui Costa nega possibilidade de mudar de partido para concorrer ao Senado em 2026: "Não existe isso"
Em entrevista coletiva com jornalistas, nesta segunda-feira (23), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, negou a possibilidade de mudar de partido para disputar a campanha ao Senado em 2026. Em declarações recentes, o representante baiano e líder do governo no Senado, Jaques Wagner, também do PT, reafirmou o desejo de se reeleger ao cargo em 2026, o que dificultaria a formação de uma chapa majoritária formada integralmente por petistas.
Acompanhado do governador Jerônimo Rodrigues, o ministro foi questionado sobre uma possível concorrência contra o correligionário Jaques Wagner.
Em resposta, Rui Costa definiu que “não existe” a chance de migrar para o Avante neste cenário. “Não existe isso. Nós estamos conversando, não existe mudar de partido. Nós estamos conversando, um jornalista me perguntou, e eu diria que, evidentemente, como ministro da Casa Civil, vou ter que conversar com o presidente”, afirmou.
Ele define ainda que, após o exercício do cargo de ministro, “o único cargo que eu me coloco, a priori, para disponibilizar meu nome é o Senado da Bahia, portanto, é isso que está colocado hoje”, disse o ex-governador.
Presente em duas agendas em Salvador nesta segunda-feira (23), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, respondeu aos questionamentos sobre sua “ausência” nas campanhas municipais do PT, especialmente a de Geraldo Jr. na capital baiana. Rui esteve ao lado do governador Jerônimo Rodrigues durante um ato no terminal portuário da cidade e na inauguração da ampliação do Hospital da Mulher, que leva o nome da mãe dele, Maria Luzia Costa dos Santos.
Para o ex-governador, a agenda institucional em Brasília foi o maior empecilho dos últimos meses. “Então, fui uma vez em cada uma, é o que consigo fazer no próximo final de semana. Devo conseguir no máximo mais quatro [cidades], ou seja, eu vou finalizar o período de campanha indo no máximo a 12, 13 municípios de 417. Infelizmente trabalho de segunda a sexta, não posso estar no cotidiano aqui, e pelo menos 12, 13 municípios é o que eu vou conseguir. Sinto até orgulho de minha presença estar sendo desejada, mas eu não conseguia mais”, aponta o gestor.
Especialmente com relação à capital baiana, Rui afirma que sempre deu e para a campanha do emedebista, Geraldo Jr., a exemplo da sua presença no lançamento da campanha, em julho. “Não vai dar pra atender, infelizmente, a maioria [dos pedidos de presença], mas eu estive aqui na convenção de Geraldinho, lá na Fonte Nova, e gravei dois, três, quatro programas de televisão pra ele”, respondeu.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Rui Costa
"Eu vim aqui falar que quero valorizar o leitor e o ouvinte que acompanha os sites e os jornais de vocês. Eu acho que o leitor jovem está querendo saber o seguinte: o país vai investir em tecnologia? Se eu for fazer engenharia, se eu for fazer ciência, eu vou ter oportunidade? Quem está desempregado quer saber se vai ter concurso público, se vai gerar emprego".
Disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) ao evitar comentar o suspeito vazamento do áudio da primeira-dama Janja Lula da Silva mencionando o TikTok, tema que tem gerado burburinho nos bastidores políticos e nas redes sociais.